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História Uma serial killer perdida - Senpai


Escrita por: Wei_Juju

Notas do Autor


Espero que gostem.

Capítulo 5 - Senpai


Fanfic / Fanfiction Uma serial killer perdida - Senpai

- Preciso ir!- falo assim que vejo que iria dar o horário pra mim pegar as coisas, eu levanto com a bolsa no meu ombro e os meninos levantam juntos.

- Eu vou com você.- o Semi fala e eu apenas o olho - Preciso falar com você.

- Okay!- eu abraço o Watari, que retribui na mesma intensidade- Vejo vocês outra hora. Tchau.

Eu saio com o Semi e começamos a andar até minha casa, que não era tão longe. Eu olho pro Semi e ele me olha devolta.

- O que queria falar?- falo olhando pra frente

- Quando você foi na Shiratorizawa, você perguntou se a gente estávamos sendo perseguidos, mas os meninos chegaram antes de eu te responder, e....sim, estamos sendo perseguidos- Eu o olho e o mesmo estava com a cabeça baixa.

- Sabe por quem?- o mesmo nega com a cabeça, eu dou um tapa em suas costas e ele me olha indignado- Vai ficar tudo bem.

- Espero...

- Chegamos.- abro a porta de casa e a Sra e o Sr. Mori que estavam na sala nos olham sorrindo.

- Bem-vinda de volta- fala o Sr. Mori e depois ambos olham para Semi ao meu lado- Oh... Fique a vontade.

- Vamos subir, se a campainha tocar deixa que eu atendo.- Vejo apenas os mais velhos fazerem um "Ok" com as mãos e subi sendo seguida pelo Semi- Bem-vindo a meu humilde quarto bagunçado.

Semi sorri e começa a andar pelo quarto observando tudo com cuidado e por fim, ele para na frente das minhas anotações.- Você realmente o odeia né?- fala ao perceber que não tinha um post-it com a escola em específico.

- Você sabe que sim, e eu ainda vou ferrar com aquele rostinho bonito- eu falo e o Semi me olha com as sobrancelhas arqueadas- Que foi? Ele é bonitinho, mas não por muito tempo.

- As vezes você consegue ser  malvadamente malvada- ele fala e logo em seguida o som da campainha soa pela casa, eu olho pro Semi e falo pra ele vir comigo. A gente desce pra sala e eu abro a porta dando de cara com um homem de preto com duas malas de mãos gigantescas no chão, ele me da um papel e eu assino o devolvendo- Obrigada.

O homem vai embora, cada um pegou uma mala e subimos. Colocamos elas no chão ao lado da minha cama, eu fecho a janela, por que vizinhos fofoqueiros é o que não falta nesse bairro, e abro as malas vendo a quantidade de armas e facas dentro.

- Por que tem um arco e flecha aqui?- Semi fala com o objeto em mãos me olhando confuso.

- Por que tem uma pessoa que usa e eu vou precisar pedir ajuda a ele- falo e o olhar confuso de Semi fica mais notável.- Você vai ver depois.

Colocamos as armas uma no lado da outra na minha cama e começo a fazer uma lista do que tínhamos, só para precaução. Eu e Semi sentamos no chão olhando um pro outro, quem visse pensaria que estaríamos loucos.

- É isso- falo e continuamos a nos olhar.

- Hum.... okay. Eu concordo, faça isso.- ele fala e depois tomba a cabeça pro lado.- Mas você sabe que ele também é bom em luta.

- Eu sei, por isso quero fazer isso.

- Okay- ele suspira - Quem vai com você?

- O Shin-senpai.

- Por que você só chama ele de senpai?

- Por que eu quero.- falo e sorrio de lado- Tá com ciúmes?- falo em um tom provocador.

- Não, só acho estranho que você só chama ele de senpai.- fala e desvia o olhar- E mesmo que eu seja o mais velho da nossa equipe, você nunca me chamou de senpai.

- Oh- falo surpresa- me desculpe, Semi-senpai.

O garoto me olha surpreso e eu sorrio, eu percebo suas bochechas tomarem um tom rosado e eu acabo rindo com isso. Mas fomos interrompidos com uma batida na porta.

- A comida tá pronta- a Sra. Mori fala do outro lado da porta- Chama seu amigo também.

- Já vamos- falo e ouço os passos da mais velha se afastando- Vamos?

Eu estico minha mão o ajudando a levantar, guardamos as armas devolta nas malas e a colocamos embaixo da minha cama. Saímos do quarto e fomos pra cozinha, sentamos na mesa de frente aos mais velhos.

- Podem se servirem- o Sr. Mori fala e eu olho para o Semi com um ar questionável.

- Eu sei colocar sozinho- foi a única coisa que ele falou e eu concordo com a cabeça. Colocamos nossas comidas e começamos a comer.

- Você é amigo da S/N?- a Sra. Mori pergunta olhando para o Semi, o mesmo me olha.

- Me desculpe, não me apresentei- ele fala e percebi a ponta de suas orelhas vermelhas- Sou o Eita Semi e, sim, amigo da S/N.

- São da mesma equipe?- o Semi me olha um pouco surpreso e eu concordo com a cabeça ainda comendo.

- Sim sim.

-  Oh, que bom. - Fala sorrindo- Mas tenta tirar ela um pouco do trabalho, as vezes ela esquece de comer e só come a noite.

- Aé?- ele me olha cúmplice e congelo no lugar já sabendo o que ele faria- Bom saber que a senhorita S/N Não está comendo, se isso acontecer denovo podem me chamar.

- Pode deixar- eu olho para a Sra. Mori e a mesma ri, desde quando parecemos uma família?

- Ohhh, isso é ruim. - Falo alto e todos me olham, eu olho pro Semi e o mesmo me olhava com um olhar assustador- Q-quer dizer... é ótimo. Isso. Maravilhoso.

- Bom mesmo.- ele fala e eu quase solto uma risada por ele parecer uma mãe naquele momento, eu coloco a mão na boca e ele volta a me olhar mas agora com a aura também assustadora.- Me desculpe- eu falo mas começo a rir fazendo o mais velho ficar com o rosto vermelho.

A Sra e o Sr. Mori me olhavam sorrindo, eu bebo um pouco do suco que estava no copo e volto a comer, mas sentia o Semi me olhar.

- Obrigada pela comida- eu e Semi falamos ao mesmo tempo.

- Vai dormir aqui querido?- A Sra Mori pergunta para Semi sorrindo.- Já está tarde.

- Se não for incômodo- ele fala coçando a nuca envergonhado.

- Já passou o horário né?- falo sussurrando e ele fala um "Sim" no mesmo tom.- Ele dorme comigo.

Oh Merda

E lá estava.... Eu.... encarando os pés do mais velho.... sim, isso mesmo, o pé. Estávamos deitados na minha cama mas em lados opostos, quando falo oposto é praticamente isso mesmo. Eu estava deitada ao lado do pé de Semi, e ele estava deitado com meu pé em sua cabeça, Não praticamente já que eu era menor.

- Semi? Tá acordado?- (silêncio)- Dormiu?

Eu sento na cama encontrando ele com os olhos fechados dormindo plenamente. Eu faço um bico e pego meu celular, três da manhã. Eu viro ficando no mesmo lado que Semi e deito ao seu lado agora encarando seu rosto. Eu sorrio e apoio minha cabeça em seu peito, mas me surpreendo quando sinto ele me abraçar pela cintura.

- Você estava acordado?- falo o olhando e vejo o mesmo sorrir de lado.- Por que não me respondeu?

- Desculpa- ele fala e coloca sua mão em meu cabelo fazendo eu voltar a deitar e ele começa a mexer no meu cabelo- Mas eu sabia que vinha, agora descansa.

- Hum.- eu fecho meus olhos e me deixo levar pelo sono. Quando eu estava no clímax do meu sonho, eu acordo com meu despertador, abro os olhos devagar por causa do luz e olho pro Semi, que já me olhava.- Bom dia.

- Bom dia- ele sorri de lado- Agora posso sair?- eu o olho confusa mas logo noto que eu praticamente estava deitada em cima dele, mas tipo, literalmente em cima dele.

- Desculpa- falo e sento na cama, ele senta ao meu lado e deito em sua perna.- Que sono.

- Você precisa ir para sua escola e eu também preciso ir- ele fala e levanta, ele segura meus ombros para me manter levantada e eu abro os olhos.

- Malditas escolas- falo com desdém e Semi ri da minha cara, fomos para o banheiro juntos e ecovamos os dentes nos olhando no espelho. Voltamos pro quarto, ele vai para a cozinha e eu coloco meu uniforme, logo indo para a cozinha também.- Bom dia.

- Bom dia querida.- fala Sra. Mori animada.

- Quanta animação Sra. Mori, queria acordar assim.- falo com tédio e sento ao lado de Semi e começamos a comer.

- Nunca se sabe o que pode acontecer hoje, cada dia é um dia diferente.

- É, hoje realmente é um dia diferente.- falo e os dois me olham.- Só esquece isso, vamos comer, antes que eu chegue atrasada no colégio.

Voltamos a comer em um clima agradável no ar, a Sra. Mori falou que sempre quis ter uma filha e um netinho, mas ela descobriu que tinha distúrbio na  hipófise, uma doença que a impede de engravidar, tinha tratamento mas alguém souber fazer eram mínimas. E que quando a empresa pediu pra ela "cuidar" de mim, concordou na hora.

- Tchau Sra. Mori, hoje eu volto mais tarde.- Falo e beijo sua bochecha. Eu caminho pela rua sozinha, o Semi? Bem, ele foi para a escola dele mais cedo, mas disse que o Shin-senpai falou que passaria na escola para me pegar.

Quando chego na Karasuno, vou pra minha sala e senta na minha mesa ficando por ali mesmo, eu pego meu celular e começo a jogar.

- Achei você.- eu olho na direção da voz e era Ennoshita, ele senta ao meu lado e eu quarto meu celular para apresentar atenção nele.- Os meninos me falaram que você vai ver o Atsumu.

- É...- falo e bufo no final- Mas acho que não quero mais.

- Nada disso- negou- Você precisa ir e resolver esse negócio logo, ai vocês podem voltar a ser uma equipe, como antes.

- Não vai ser a mesma coisa- eu olho pra ele- Podemos até voltar a ser uma equipe, mas eu acho que não vai ser o mesmo clima e animação de antes.

- Quem disse?- ele fala confuso- É só você se esforçar, eu sei que vocês tem um desentendido muito grande mas... Eu acho que se vocês mesmo de libertarem para voltar a ser o mesmos de antes, vocês conseguem.

- Você tem razão.

Depois de alguns minutos o Ennoshita volta a sua sala e a aula começa. No fim das aulas eu vou até a quadra acompanhada do treinador Ukai e fico ao seu lado quando os meninos vem até a gente, por pedido dele.

- Eu os apresento a nossa nova assistente.- fala apontandobpra mim e eu dou um passo pra frente.

- Olá, sou a S/N Nikolaev, estou no segundo do ensino médio. Espero que nos deem bem.- falo e me curvo, os meninos fazem os mesmos e gritam um "Seja bem-vinda". Eu sorrio e senta no banco com Ukai.

- Okay, vamos começar.- Ukai grita- Dez voltas na quadra.

Quando O treino acabou, eu sentei junto com os meninos em uma rota para tentar me aproximar deles, mesmo que eu não queira,Mas eles são legais, então vamos deixar isso de lado.

- S/N, os meninos chegaram- o Ennoshita fala e me olha- Eu vou lá buscar eles, você espera aqui?

- Sim- Quando o Ennoshita sai da quadra eu me levanto rápido e os meninos me olham confusos- Não fala pra eles onde eu estou, Okay? Eu compro um Gyoza pra vocês mais tarde.

Os meninos acenam concordando e eu me escondo na salinha que estava as coisas do vôlei. Uns dois minutos depois eu ouço a porta da quadra abrir.

- Cadê a S/N?- Ouço o Ennoshita perguntar para os meninos e depois um silêncio absoluto.

- Olá meninos- Ouço o Shin-senpai e Kenma falarem.

Kenma-senpai?

- Ué? Cadê ela?

Semi- senpai? O que eles fazem aqui?

- S/N SAI DAÍ, ONDE QUER QUE SEJA ONDE SE METEU E APAREÇA.- Semi grita e eu encolho os ombros.

- S/N-CHAN VOCÊ PROMETEU- Nessa hora eu relaxo os ombros e quando eu ia sair do meu "esconderijo" o Kenma aparece na minha frente. Eu dou um pulinho de susto e ele sorri de lado.

- Vamos.- ele pega no meu pulso e me arrasta pra fora, eu tentava me soltar mas, minha gente, quando o Kenma ficou tão forte?- Achei ela.- Ele fala e os meninos vem até em mim, eu sento no chão.

- Não quero ver aquele babaca.

- Mas precisa.- Fala Semi-senpai.

- Não preciso, ele é um inútil.- falo encolho para os meninos a minha frente- Tentem entender, ele é um babaca inútil na minha vida, por que preciso falar com ele?

- Por que você precisa da ajuda desse "babaca inútil".- Fala Ennoshita e percebo o Semi se aproximar de mim, eu corro até os meninos do vôlei e abraço o Sugawara pelas costas.

- Não deixa eles me levarem, por favor.- falo e ele ri do meu desespero.

- O que vocês vão fazer?- Suga pergunta e Kenma agacha ao seu lado me olhando.

- Encontrar um velho amigo.

- Amigo teu cu, aonde que ele é meu amigo? - falo brava e abraço o mais velho mais forte.

- Vamos logo S/N-chan, eu quero ver treta, quero sangue, fogo no parquinho.- Shin-senpai fala me olhando animado.

- Mas senpai... Eu não quero falar com ele.- Viro o rosto o olhando, ele se agacha no meu lado e me olha.

- Você lembra da nossa promessa?

- Você me obrigou a prometer.

- Mesmo assim você prometeu, agora vamos logo que eu quero ver ele se ferrar.- ele fala e derrepende alguém me puxa por trás fazendo eu me soltar de Sugawara. Ele me coloca em seu ombro e eu o olho.

- Tudo menos isso. Semi, me bota no chão.- Eu o olho e os meninos saem da quadra, me levando até o carro do mesmo, ele me coloca dentro do carro e os meninos entram também, logo Semi da a partida.- Eu juro que eu arregaço vocês também.

- Você ama a gente isso sim- fala Shin-senpai e eu solto uma risada- Kenma, como sabia que eu estava lá?- falo me girando para o olhar.

- Sua mochila ainda estava na quadra e o único lugar que dava pra se esconder era naquela sala.- fala me olhando e eu bufo.

- S/N-chan, você ia quebrar sua promessa- fala me olhando e eu cruzo meus braços.

Você praticamente me obrigou.- eu pensei mas deixei isso de lado.

- Me desculpa, mas vocês sabem que eu não quero me encontrar com o Miya.

- Vai demorar um pouco, essa escola é longe.- todos concordam e Semi liga o rádio colocando uma música aleatória que passava.- S/N Você sente falta dele,né?- pergunta quando percebe os meninos dormindo no banco de trás, eu apoio minha cabeça na janela e olho pra rua.

- Um pouco, mas saber que ele pode fazer aquilo denovo estraga essa pouca saudades que sobrou.

- Entendo- fala e ficamos em silêncio. Depois de meia hora ele para o carro em frente em uma escola grande até.- É aqui.

- Meninos chegamos- falo gritando e eles levantam em um pulo, saímos do carro nos espreguiçando e fomos para a secretaria.- Com licença- a mulher me olha e depois olha para os meninos atrás de mim, mas volta seu olhar pra mim pensando que era a melhor opção.

- Em que posso ajudá-los?- fala com a voz e um sorriso doce, eu sorrio devolta e apoio meus braços no murinho nos separava.

- Faz pouco tempo que voltei pro Japão e - comecei a jogar a conversa fora- Tenho um amigo que estuda aqui, ele faz treino de vôlei e queria fazer uma surpresa pra ele.

- Oh que legal- fala sorrindo mais ainda- Qual o nome dele?

- Miya Atsumu- Nessa hora a mulher me olha um pouco espantada e eu a olho confusa- Aconteceu alguma coisa?

- Não não, me desculpe.- fala balançando as mãos de leve- Podem ir reto por aqui, vire a direita e anda mais um pouco, a quadra vai estar em sua frente.

- Obrigada.- Eu agradeço e saio com os meninos, seguimos o caminho que ela falou e paramos em frente da porta de metal.- Como eu quero fuder com aquele rostinho bonito.

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Notas Finais


Espero que tenham gostado.


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