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História Uma Verdadeira Alma Corrompida - Um akumatizado sem akuma?


Escrita por: JanainaReiff

Notas do Autor


Yo minna! ✌
Então... Alguns de vocês já devem me conhecer pelas minhas outras fics de Miraculous mas, esse é meu primeiro Crossover. E primeira fics de Bleach (Meu Anime preferido).
Essa fic será uma Twoshot (Dois caps.)
Espero que gostem. 😘
Boa leitura nos vemos lá em baixo. 👇

Capítulo 1 - Um akumatizado sem akuma?


Fanfic / Fanfiction Uma Verdadeira Alma Corrompida - Um akumatizado sem akuma?


POV. Marinette
 
- Bom dia Tikki. - Eu disse me sentando na cama.
- Bom dia Marinette, acordou cedo hoje.
- Está um lindo dia não acha? - Falei olhando pela janela.
 
O sol estava nascendo, o céu estava limpo de nuvens, o vento soprava uma brisa fraca e fresca. Respirei fundo e ergui os braços alongando meu corpo.
 
- Está mesmo. - Respondeu a kwami.
- O que acha de irmos ao parque depois da aula Tikki?
- Claro, afinal até a Ladybug merece um descanso.
- Nós merecemos! - Corrigi rindo.
 
Com um pulo levantei da cama, tomei meu banho, coloquei minha roupa habitual, peguei minha bolsinha com alguns cookies e a ergui à Tikki, que entendeu o gesto e voou pra dentro. Desci as escadas e fui para a padaria.
 
- Pai, mãe, estou indo! Depois da aula vou ao parque. - Eu disse indo rumo a saída.
- Tudo bem filha. Tenha um bom dia. E volte antes do jantar. - Mamãe disse antes que eu passasse pela porta.
 
O dia passou bem rápido por assim dizer, sai da escola despedindo-me de meus amigos e fui em direção ao parque. Assim que cheguei me sentei em um dos bancos. Alguns minutos depois ouço alguém gritar meu nome. Adivinha quem era?
 
- Adrien! - Sussurrei suspirando.

Ele acenou e veio andando em minha direção. "Ah Não! Droga! E agora? O que eu faço? E se eu começar a gaguejar como sempre? E se eu tropeçar e cair em cima dele e ele quebrar um pé? Ele vai ficar com raiva de mim e nunca mais vai querer me ver ou falar comigo, não poderemos nos casar e ter dois filhos e um cachorro. Não, um gato. Não não, um hamster! Isso! Seria um hamster. Amo hamsters!"
 
- Oi Marinette! - Disse ele Já ao meu lado, interrompendo meus pensamentos.
- Ah! O-Oi A-Adrien - Eu disse com dificuldade.
- Está um lindo entardecer, não acha? - Ele perguntou enquanto se sentava ao meu lado e encarava o por do sol. Eu somente conseguia encarar seu lindos olhos verdes.
- Sim, você é, quer dizer o sol é, quer dizer, não que você não seja lindo, é só que... - Eu atropelava cada palavra à medida que elas iam saindo da minha boca. No fim lá estava eu com aquele sorriso idiota sem saber onde enfiava a cara.
- Hum... Tá! - Ele fez uma breve pausa. Ficamos um tempo conversando, se é que podíamos chamar aquilo diálogo, já que eu gaguejava a cada palavra que vinha de minha boca.
 
Anoiteceu tão rápido, nem percebemos que já estava tão tarde. Então ouvimos o som de uma buzina, por impulso viramos a cabeça na direção onde tinha vindo o barulho. Avistamos a limusine de Adrien na entrada do parque.
 
- Eu tenho que ir! - Ele disse. - Nos vemos amanhã na aula. Até! - Ele acenou de costas enquanto andava até o carro.
- Até ama-amanhã-nhã. - Acenei sorrindo enquanto o via sumir do meu campo de visão.
- Marinette nós temos que ir também. - Disse Tikki colocando apenas a cabeça para fora da bolsinha.
- Verdade. Vamos! - Eu disse.
 
Me virei rumo a saída, foi quando ouvi um grito estridente e agonizante, senti um lever tremor no chão. Olhei em volta rapidamente e parecia que apenas eu senti. Mais um grito roco um pouco mais alto que o primeiro.
 
- Tikki, transformar. - Eu disse.
 
Corri na direção do som, que ficava cada vez mais próximo. Ouvi novamente o urro aterrorizante. Parei no patio de uma escola, um pouco afastada do centro da cidade. Haviam apenas algumas árvores, alguns postes pouco iluminados e o enorme prédio de quatro andares. A medida que a coisa se aproximava, uma espécie de energia negativa tomava conta do local. Cada passo era como um pequeno terremoto. "Seja o que for, é grande, bem grande." Mais um grito, agora bem perto. Peguei meu ioiô rodando-o em minha frente, como um escudo. Aguardei o akumatizado, mas para minha surpresa, por entre as árvores, saiu uma garotinha, de marias chuquinhas uma regata listrada e uma bermuda jeans. A garota veio correndo em minha direção.
 
- Hey! Você está bem? O que houve? Quem está te perseguindo? - Ela ignorou minhas perguntas e rapidamente ficou atrás de mim. Seu olhos eram de pavor, ela encarava o lugar de onde veio instantes atrás.
 
E então ele apareceu. Uma criatura horrenda, parecida com aqueles monstros das histórias de terror de acampamento que são contadas em volta da fogueira. Porém, esse era real, e estava bem na minha frente. Com certeza tinha mais de quatro metros de altura, tinha pés como os de um pato, usava um tipo de máscara branca com algumas linhas vermelhas nas laterais, seu olhos eram amarelos e em seu peito havia um buraco de coloração preta porém, ao mesmo tempo era possível se ver através dele. "Hawk Moth realmente se superou dessa vez!"
Joguei meu ioiô atacando-o porém, com o braço ele me jogou longe antes mesmo que eu pudesse atingi-lo. Antes que meu corpo pudesse colidir com o chão, Chat Noir me pegou, me colocando em terra firme logo em seguida.
 
- Está atrasado Chat! - Resmunguei.
- Desculpe My Lady. Eu estava um pouco ocupado. - Respondeu. - Nossa! Dessa vez Hawk Moth se superou. - Disse ele voltando a atenção à aberração.
- Pensei a mesma coisa. - Eu disse com um sorriso nervoso, enquanto desviava de um soco da criatura.
- Já sabe onde está o akuma? - Perguntou.
- Ainda não, não vi nenhum objeto com ele. A única coisa que ele está usando é aquela máscara.
- Temos que olhar direito. Tem que haver um akuma. Eu posso tentar usar o Cataclismo e...
- Não! - Interrompi. - Se você usar seu Cataclismo, terá pouco tempo antes de se transformar de volta. É muito arriscado.
- Então o que faremos?
- Ainda estou pensando. Mas tem alguma coisa estranha nesse akumatizado. Reparou que até agora ele não mencionou nossos miraculous? A única coisa que ele sabe fazer é gritar.
 
Chat Noir começou a lhe desferir alguns golpes porém, não obtivera sucesso, o akumatizado se desviava de todos. Mais um grito roco e demoniaco saiu de sua enorme boca. Sem muitas alternativas, e sem poder usar meu Talismã, corri em direção ao monstro rodando meu ioiô. Ele me acertou novamente com um dos braços me arremessando no ar, dessa vez Chat não pôde evitar que meu corpo se chocasse contra algumas árvores.
 
- LADYBUG! - Gritou Chat.
 
Cada centímetro do meu corpo doía. Tinha alguns cortes em alguns lugares do corpo mas, principalmente minha cabeça e meu ombro esquerdo estavam queimando. Percebi que havia muito sangue e um pequeno galho de árvore enterrado ali. Meus brincos apitaram. Lembrei-me do que outrora Tikki me disse: "Se o portador do miraculous se ferir brutalmente, a transformação será desfeita."
Chat correu em minha direção porém, a horrível criatura colocou-se em seu caminho, mantendo-se entre nós dois. O herói acertou-lhe alguns golpes com seu bastão, porém não surtiram efeito algum, não causara um arranhão se quer. O monstro pegou o gato com suas enormes mãos, e jogou-o na mesma direção que me jogara segundos atrás. Ele bateu em uma árvore antes de cair no chão com uma perna e um braço fraturado, exfoliações por todo o corpo e um corte profundo acima do olho direito.
 
- Me desculpe, My Lady, eu falhei. - Ele disse pesaroso. - Eu só tenho um arrependimento, não ter lutado mais pelo seu amor. Me perdoe. Queria ter feito diferente, queria ter sabido quem você é atrás dessa bendita máscara.
- Me desculpe Chat se eu pudesse voltar no tempo e mudar algumas coisas... - Sentia meus olhos lacrimejarem.
 
O gigante mascarado andou em minha direção com o punho levantado preparando-se para me esmagar.
- Me perdoe papai, mamãe, eu decepcionei vocês. Tikki, não consegui ser a Ladybug que você esperava. Adrien, me desculpe por não ter coragem de dizer a você o que eu sinto. - Sussurrei para mim mesma. Olhei para Chat que estava desesperado, com a criatura cada vez mais perto de mim. - Chat. - Eu elevei minha voz alto o bastante para que ele me ouvisse. - Me perdoe por não reconhecer e dar valor aos seus sentimentos gatinho.
 
Eu não sei dizer quando a primeira lágrima caiu pela minha face, mas naquele momento eu estava praticamente em prantos, assim como Chat. O mascarado chegou a minha frente, deu seu grito mais pavoroso fazendo com que o chão tremesse e aquelas energia negativa se fizesse presente novamente. Preparou-se para me desferir o golpe final, aquele que acabaria com a minha vida. Fechei meus olhos aguardando o impacto de seu grande pulso sobre mim.
 
- Nããããããããão! - Gritou Chat.
 


Notas Finais


E então. O que acharam?
Comentem... Adoro ler os comentarios de vocês.
Ah! Estou preparando uma fic Ulquihime, que postarei assim que terminar essa.


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