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História Uma vida real - O amor é colorido


Escrita por: HimerkDark

Notas do Autor


YaaaY
Boa tarde!!!
Aaain pessoal, eu to muito feliz!!!
Por que??
Porque eu to com meu boyyy!
Eu to tão feliz gente!
Vai fazer dois anos, que estamos nesse rolo de se gostar.
E na minha life real, ele é o Viktor e.e
Ksksksksksksks
Chegamos a namorar uma vez, mas vxs já devem saber pq terminamos...
Esses últimos dias, eu tenho visto bastante ele, pois estou passando alguns dias aqui na minha cidadezinha amada!

Quero agradecer pelos comentários gentis que vcs têm mandado ultimamente, fico muito FELIZ em responder 'u'

Sei que costumo postar à noite, mas hoje dei uma variada.
Nos vemos lá em baixo!
Kiss!

Capítulo 15 - O amor é colorido


Fanfic / Fanfiction Uma vida real - O amor é colorido

(26/08/2016)


Amanhã eu e o Castiel iriamos fazer uma semana de namoro. Ele disse que ia preparar algo. Apenas estou ansiosa. Por que? Porque nunca imaginei que o Castiel fosse desse tipo.

Acordei com o despertador, e me levantei e arrumei minha mochila.


Tomei um banho, logo colocando qualquer roupa que acharia no roupeiro. Desci as escadas e caminhei até o balcão de mármore, liguei a cafeteira, e peguei a toalha preparando a mesa para o café.


- Bom dia.- Ouço minha tia descendo as escadas, enquanto, eu estava colocando os pães na mesa.


- Bom dia.- Falei animada e ela depositou um beijo em minha bochecha.


Tomamos o café em silêncio e escovei os dentes, logo depois, colocando minha mochila.


Sai de casa, mandando uma mensagem para o Castiel, avisando que estaria esperando ele na frente da lanchonete.



(...)



Assim que cheguei na lanchonete, vi um ruivo escorado na parede de madeira, tomando refrigerante, logo de manhã. Me aproximei, o mesmo me olhou dos pés à cabeça e voltou seu olhar sério para os portões da escola.


- Demorou.- Disse ele e sorri fraco.


- Juro que tentei vir mais rápido possível.- Digo sorrindo e passando minhas mãos por volta do pescoço dele.


O mesmo me deu um selinho e me abraçou.


- Vamos?- Disse ele pegando na minha mão.


Assenti entrelaçando nossas mãos. Tocar as mãos de Castiel, me dava a impressão de que, eu estava tocando algo sensível dele, sempre que toco suas mãos, meu corpo treme, como se quisesse mais contato. Suas mãos eram grandes e macias. Caminhamos até a escola.



(POV'S Alexy)


- Não! Eu não vou aceitar isso!- Digo apontando para o Kentin, e logo ele me prendeu na parede.


- Ou você aceita... Ou nunca mais irá acontecer nada entre nós dois.- Disse ele com um ar frio.


Olhei em seus olhos e o empurrei, e apontei meu dedo para ele.


- Quero que você se foda. Sozinho. Até aquela garota descobrir o quão babaca você é!- Digo com a voz firme. Ele me olhou e riu.


- Você está falando da boca para fora. Já até estou vendo você vindo chorando para mim. Como sempre fez.- Disse ele e lhe dei um tapa na cara.


- CALA ESSA BOCA! EU TE ODEIO GAROTO!- Digo e dou as costas.


- Você ainda vai se arrepender.- Ouço ele gritar com a voz sarcástica. E saio da estufa.



(POV'S Rosalya)


Sai de dentro da escola à procura de Alexy, que a um tempo atrás, estava comigo, e logo sumiu.

Vi o mesmo saindo da estufa, com uma das mãos sobre o rosto, e seus passos eram apresados e pesados.


- Alexy... Está tudo bem?- Perguntei me aproximando dele, e logo ele me abraçou forte.


- Ain Rosa, eu fui um idiota! Acreditei nele! Me entreguei para ele!- Dizia Alexy chorando e logo vejo Castiel e Raquel entrarem na escola. Raquel nos olha e fala algo para Castiel e logo ela vem até nossa direção sozinha.


- Calma Alexy. Mantenha a calma... Do que está falando?- Digo e olho para Raquel, que fez uma cara de quem queria saber do que estava acontecendo, e respondi com a mesma feição.


- O Kentin.... Ele é um idiota! Eu confiei nele! Ele me usou!- Disse Alexy apertando o abraço.


- Alexy... Sinto muito por você. Sei o que está passando... Me dói ver você assim. Por favor não fique cabisbaixo por isso. Eu te imploro!- Disse Raquel e lentamente Alexy olhou para ela surpreso.


- Acha que é fácil?? Porque não é você que ta sofrendo por alguém que ama! Não é você que foi usada!- Disse Alexy e me soltou ficando de frente para Raquel.


- Você está certo... Agora não estou passando pelo que você está passando...- Disse ela de cabeça baixa e logo levantou, com um olhar de determinação, com os olhos lacrimejados.-... Mas sei a dor que sente! Sei o que você ta pensando! Alexy, não adianta chorar, por alguém que não derrama uma lágrima por você! Não se desanime por dentro... Isso é contagioso! Você e seus sorrisos são contagiosos! Assim como sua dor também é!- Disse ela e ja estávamos com os olhos arregalados, e Alexy se segurando para não chorar. Alguns alunos já estavam em nossa volta, e logo vejo Castiel e Lysandre aparecerem na multidão.


- Raquel!- Exclamou Alexy manhoso, e abraçou a morena, e logo ambos estavam chorando.



(...)

(POV'S Raquel)


- Está melhor?- Perguntei para Alexy que logo havia adentrado a sala.


- Sim, sim... Bem melhor. Se não fosse pelo seu choque de realidade.- Disse ele sorrindo fraco e me abraçou.


- Guardem o afeto para a hora do intervalo. Quero todos prestando atenção.- Disse a professora Delanay, nos olhando séria e logo nos largamos.


A aula de Física-química, foi normal, nada de muito interessante. Quando notei já havia dado o sinal.


- Podem ir na frente. Logo alcanço vocês...- Digo pegando o dinheiro na mochila, e ambos deram as costas.


Sai da sala, me dirigindo ao banheiro. Logo que entrei, empurrando a porta com o ombro. Caminhei até a pia, e lavei um pouco meu rosto e arrumei o cabelo. Logo ouvi o barulho da porta do banheiro e algumas vozes.


- Ela não sabe com quem se meteu!- Era a voz da Ambre.- Ela acha que é amada, só pode. Ela não conhece o Castiel de verdade! Ela não sabe quem ele é! Fica se achando só porque namora ele.- Contínuo ela.


- Eu aposto que ele está usando ela. Ele nunca amou, nem a si mesmo... Não dou uma semana, para isso acabar logo e ela tomar um pé na bunda.- Era Li dessa vez.


- E você Charlotte, não vai dizer nada?- Ouço Ambre e logo um suspiro.


- Ambre... Você não pode falar nada... Quantas vezes já deitou com o Castiel, só para satisfaze-lo? É óbvio que Castiel está aproveitando a "carne" que tem. Ela é só mais um brinquedinho de sacanagem dele.- Ao ouvir aquilo... Meus olhos estavam marejados.


Era realmente verdade... Castiel já dormiu com a Ambre, apenas para se satisfazer...? Será que... Que ele está fazendo isso comigo também... Eu não posso acreditar.


- Vamos meninas... Falar sobre esse assunto, me da nojo.- Disse Ambre e logo escutei o barulho da porta.


Ao escutar aquilo que Ambre disse, senti meu coração apertar levemente. Me sentei sobre o chão e suspirei.



(...)



Assim que sai de dentro da cabine, lavei minhas mãos, respirei fundo e caminhei até o refeitório, e resolvi comprar um lanche leve, já que havia perdido a fome. Logo me sentei em uma mesa, e percebi que Alexy e Rosa se sentaram à minha frente, suas faces demonstravam preocupação.


- O que foi?- Perguntei abrindo a caixinha de suco.


- O que foi? Nós que temos que perguntar isso. O que aconteceu? Você está estranha.- Disse Alexy e logo mordeu seu salgado. Somente olhei para os dois, tirei o canudo da boca e fui bem direta.


- No passado... Houve algo entre Castiel... E Ambre?- Perguntei e Rosa me olhou entendendo a situação.


- O que Ambre disse?- Perguntou Rosa séria. Apenas suspirei e tirei o sanduíche do plástico, expliquei para ambos o que ouvi.


(...)


- Uau, nem eu sabia que tinha rolado, algo sério entre seu boy e a Barbie.- Disse Alexy e Rosa me olhou atenta.


- Não rolou algo sério. É o que o seu ruivo fala pelo menos. Ambre fica se gabando que teve uma noite com ele, mas ninguém sabe a verdade. Castiel diz que não dormiu com ela.- Disse Rosa e respirei fundo.


- E se realmente rolou algo Rosa... Sei que não deveria estar encomodada mas... Está me perturbando isso tudo.- Digo colocando as mãos nos cabelos, e colocando os cotovelos sobre a mesa. Aquele sentimento de insegurança me invadiu novamente, como se estivesse queimando por dentro. Sinto mãos pegando delicamente nas minhas.


- Ei, para com isso. Ele está com você agora amiga. Não pense no passado.- Disse Alexy e Rosa sorriu de lado.


- Verdade. Castiel gosta de você.- Disse Rosa e sorri para os dois.



(...)



Após terminamos de comer, fomos para o pátio e sentamos em um banco qualquer, debaixo de uma árvore. Rosa havia saido, deixando apenas eu e Alexy.


- Ele não me merece né?- Disse Alexy, e sorriu fraco.


- Não. Ele não te merece.- Falei sorrindo e abracei ele, colocando seu rosto, sobre minha clavícula e comecei a acariciar seus cabelos. Cada fio azul deles, sedosos e exalando um perfume que só pertencia à Alexy.


- Eu apenas queria alguém que me amasse... E se importasse como me importo. É pedir demais?- Disse ele e suspirou. Alexy estava chateado, triste e desacreditado. E mesmo assim pode me aconselhar com meu problema de insegurança. É meu papel de amiga, ajudar ele.


- Alexy... Você ficaria desconfortável, se eu te apresentasse uma pessoa próxima à mim, com todos os requisitos que você deseja?- Perguntei sorrindo e ele me olhou e logo continuei.- Lembra na viagem até a casa dos pais de Lysandre? Então, lhe comentei de meu tio. O nome dele é Leon. E gostaria de apresenta-lo à você. Somente um café, hoje mesmo.- Digo sorrindo e ele se distância com um sorriso nos lábios.


- Está me jogando para cima do seu tio?- Disse ele segurando o riso.


- Er... Estou.- Falei e rimos.- Mas ele não qualquer um. Ele está frequentando faculdade para ser ator. Ele é super gentil.- Falei e vi um sorriso brotar no rosto do meu azulzinho.


- Obrigada Raquel. Eu topo. Pode até marcar.- Disse ele e me levantei pegando o celular.


(...)


Entramos na sala e me sentei ao lado de Alexy.


- Como será que ele é?- Perguntou Alexy sorrindo para mim.


- Ele é alto, cabelo castanh- Digo e Alexy me interrompe.


- Não fisicamente. Interiormente. Como será que ele é por dentro...?- Continuou ele.


- Gentil.- Falei e sorrimos. Senti alguém me abraçar por trás, aquele perfume, e alguns fios ruivos. Castiel.


- Falando de mim.- Disse ele e pude sentir seu sorriso se formando, pois seu rosto estava perto do meu ouvido, sua voz ecoando sobre meu ouvido.


Olhei para Alexy, que encarava Castiel e logo me olhou, sorriu largamente, e seu sorriso sumiu, mais rápido que se formou. Vi ele dar as costas, me deixando ali, na mesa com Castiel.Me virei olhando para ele, sem sair de seu abraço. Após me encontrar com suas orbes, todo aquele pensamento e sentimento me invadiu novamente.


- Não consegui ver você no intervalo hoje. Estava tudo bem?- Perguntou ele sorrindo e sorri fraco.


- Estava sim... Eu só me atrasei para comer.- Digo e ele se aproximou, me beijando... Meu corpo queimou, e por impulso empurrei ele devagar, afastando nossos lábios.


- O que foi?- Perguntei ele sorrindo ainda, sem entender minha ação.


- É só que... Estamos na sala.- Falei e olhei em volta. Ninguém nos olhava.- O professor pode chegar à qualquer momento.- Menti. Por alguma razão, toda aquela informação sobre o Castiel do passado, ainda rodeava minha mente, me causando até dor de cabeça.


- Falou certo, "Ele pode chegar", quer dizer que não chegou ainda.- Disse ele risonho, e me puxou. Antes de selar nossos lábios, coloquei a mão sobre seu peito, impedindo tal ato. Ele me olhou, seu olhar não exalava mais aquele ar risonho, de alguns segundos atrás. O ruivo se encontrava sério, me olhavando com certa "indiferença".


- Entendi.- Ele me largou, seu tom de voz exalava um "tanto faz". Seguido desse ato, ele me largou sem hesitar e deu as costas. E claro, que senti um aperto no coração vendo ele se distanciar.



(...)



- Então é assim que funciona. Quero que pintem, ou melhor, criem a primeira coisa que vem na cabeça de vocês quando pensam em Arte.- Disse Patrick se sentando na ponta da mesa e olhando para cada um.


A sala era mais espaçosa que o normal. A parede era bege, deixando a sala ser um pouco mais clara do que de costume, as cortinas estavam fechadas, folhas com pinturas e rasuras pinduradas na parede. Ao lado de sua mesa. Havia uma cadeira, com um rádio simples em cima, tocando apenas uma música instrumental, o que eu deduzi ser Beethoven, e ao lado do rádio um not. A sala não era com classes, no canto esquerdo havia uma grande mesa, e no canto direito também, e no centro da sala, eram apenas algumas cadeiras espalhadas. No fundo se encontrava três estantes de ferro, com algumas tralhas, potes de pintura, pinceis, e alguns trabalhos já expostos. No cantinho da estante, havia as telas de pintura, na qual não foram usadas ainda, e ao lado, os apoiadores de madeira.


- Mas professor, o que é a Arte?- Perguntou Armin, e pude ver um sorriso se formar no rosto do Sr. Patrick.


- A Arte é tudo que você quer que seja, meu jovem. Não sei se vocês já notaram mas. Tudo que fazem é Arte. Quando pequenos vocês faziam suas travessuras e as mães diziam que vocês faziam Arte. Todos nós fazemos Arte. Pintar é Arte, o modo como você se veste expressa a Arte, a simulação e imaginação enquanto você joga é Arte, e como você canta também é Arte, o modo como se expressa em pequenos versos.- Disse Patrick, com seu ar de confiança. Esse professor é demais. Ele sabe do que fala.- Castiel Lysandre... Poderiam pegar os quadros para começarmos o trabalho, por favor.- Disse ele sorrindo, escondendo um pouco o sorriso e logo arrumou os óculos.


Ambos foram pegando os quadros, e cada um se pôs na frente de seu quadro. Patrick aumentou um pouco o volume da música, se sentou em sua cadeira, fechou os olhos, e começou a mexer a mão de acordo com o ritmo da música, parecendo um maestro. Alguns alunos, começaram a pintar, alguns estavam trocando conselhos e outros encarando o quadro branco.


Sem perceber, meus olhos, se encontraram com umas orbes cinzentas e ali me mantive intacta. Era o ruivo me encarando. Só pude sair do transe, quando o ruivo virou o rosto. Pude ver Rosa me olhar e dei um sorriso forçado.


Peguei a aquerela, e por incrível que pareça, somente fiz alguns rasbicos, como se eu estivesse desenhando, mas ao contrário. Meu objetivo era pintar, e minhas mãos estavam sendo guiadas pelo extinto.


Logo que os traços foram tomando forma, que pude ver o que estava à desenhar. Uma garota, despida, de costas e com asas... E algumas notas de violão soltas pela tela.


- Que lindo!- Praticamente gritou Peggy e me assutei. Assim que Peggy falou aquilo, alguns alunos vieram ver minha obra, e começaram à me elogiar.


- Ei, ei! Que furdunço é esse?- Ouço a voz do professor Patrick, se levantando e colocando seus óculos novamente e vindo até minha direção.


- Venha ver o trabalho da Raquel professor, está muito lindo...- Disse uma garota.


Patrick se aproximou, sem olhar a obra, tirou seus óculos e direcionou as orbes para meu quadro, aos poucos seus olhos foram se arregalando, e assim que colocou os óculos, voltou à sua postura e me encarou.


- Já teve aulas de artes antes... Srt.Raquel?- Perguntou-me à me encarar. Apenas balanço a cabeça em negação.- Tens muito talento. Pode me explicar o que significas?- Perguntou apontando para a pintura.


- Creio que significa um pouco de mim. As asas, significam que um dia já fui livre, e que agora perdi esse dom. E as notas, significam que o dom que tenho hoje é para cantar.- Digo, e à essa altura podia sentir muitos olhares sobre mim.


- Então quer dizer... Que tens o dom de cantar? Se não for atrapalhar, poderia me mostrar o que sabe?- Perguntou ele e se sentou em uma mesa


Apenas vaguei os olhos pelos alunos, até chegar em Castiel, que estava encostado na parede, de olhos fechados. Suspirei.



Feeling used (Sinto- me usada)


But I'm still missing you (Mas eu ainda estou sentindo sua falta)


And I can't (E eu não consigo)


See the end of this (Ver o final disto)


Just wanna feel your kiss (Só quero sentir seu beijo) 


Againstmy lips (Nos meus lábios)



Dei uma pausa e olhei para o Castiel, ele me olhava surpreso e virou o rosto, com uma cara de decepção.


- Você canta muito bem... Parece que tem realmente tal dom.- Disse Patrick e se levantou, da mesa, que alguns minutos atrás havia se sentado.- Poderia vir à minha sala, depois das aulas?- Disse ele, e antes de se virar me olhou.


- S-sim...- Falei um pouco nervosa.


Voltei minha atenção para o quadro, e alguns alunos foram para o seus lugares, e por extinto, parei minhas orbes sobre o ruivo, e logo escutei um barulho atrás de mim, que chamou minha atenção.


- O que rolou?- Escutei Rosa e segui seu olhar até o ruivo. O mesmo estava encarando seu quadro e pintando alguma coisa, que parecia ser de qualquer jeito.


-Eu acho que vacilei... Nem conversei com ele direito e já fiz besteira. Mas não tem como eu esconder isso Rosa. Estou decepcionada.- Olhei para ela, logo após ter largado o pincel.


- Nessas circunstâncias não vai rolar. Conhece o Castiel, sabe como ele é.- Disse ela e suspirei.- Quando ele tiver seguro, irá te chamar.- Disse ela.- E també...- Rosa foi interrompida.


- Está muito bom o papo, Srt.Rosalya?- Perguntou Patrick, dê sua mesa.


- Capaz fsor!! Apenas trocando umas idéias sobre o trabalho com a Raquel. Nem precisa se incomodar.- Disse Rosa e sorriu, se afastando de mim. Apenas pude ouvir um resmungo do professor.



(...)



-Vou passar na sala do professor, Alexy. Você pode ir na frente. Te encontro, antes de chegarmos ao centro. E qualquer coisa ligo para você, prometo não me atrasar.- Falei e dei as costas, indo correndo até a escola novamente.



(POV'S Castiel)


- Ok... Valeu.- Falei pegando as chaves do porão, da mão do Nathaniel. O mesmo rapidamente, pegou as chaves da minha mão, e sorriu de lado.- O que você quer?- Perguntei sério sem expressão no rosto, e apenas fui muito grosso.


- Percebi um clima estranha entre você e a Raquel. O que você aprontou?- Perguntou ele encostando-se no batente da porta do Grêmio.


- Eu não fiz nada!- Me alterem e dei um passo em sua direção.


- Ser quer saber algo, Rosa, deve saber o que ta rolando. Por que não pergunta para ela?- Disse ele sorrindo e jogando as chaves pelo ar, em minha direção.


- Não, sei. Talvez. Quem sabe.- Falei e dei as costas, mas antes de virar no corredor olhei para ele.-Obrigada.- Digo e continuei a andar, apenas escutei seu riso seco e a porta fechando.


Eu ainda não consigo entender... O que se passa na cabeça daquela baixinha. Até o hoje de manhã, estava tudo bem. Ela só ficou assim na hora do intervalo.... É isso!


Sai correndo e encontrei Rosa se despedindo de Lysandre, assim que ele se virou caminhei até a platinada, e peguei em seu braço.


- Precisamos conversar.- Olhei para ela sério.


- Se for do que estou pensando. Precisamos mesmo.- Disse ela e à larguei. Caminhamos até a estufa, ela sentou em uma banco, e me escorei em uma parede à frente dela.


- Pode ir contando... Estou escutando tudo.- Digo curto e grosso. Rosalya me olha e suspira.



(POV'S Raquel)


- Sinto muito professor... Tenho que recusar tal oferta.-Digo me inclinando para frente, em um ato de respeito.


Ela se levanta da mesa, onde estava escorado e vai até a janela.


- Imaginei que não fosse aceitar. Mas saiba que esse tipo de trabalho, ajuda muitas pessoas... Tanto fisicamente, quando psicologicamente.- Disse ele e franzi o cenho.- A Arte, ajuda as pessoas a se entenderem. Você sabia o que ia pintar lá na sala?- Perguntou ele, e balancei a cabeça indicando que não.- Pois então. É isso que a Arte faz. Durante a vida toda, nos traçamos um tal caminho. Mesmo não sabendo onde isso irá nos levar. E no final, de todo caminho percorrido, percebemos o porque tivemos que passar por ele. Para no final ver, de que todo nosso esforço foi capaz de fazer.- Disse ele, e olhou diretamente para mim. Eu não sabia o que fazer. Ele estava completamente certo.- Se você hoje, não aceita minha proposta, é porque, sabe o que acha que quer. Mesmo não sabendo onde isso irá leva-la.- Disse ele por final e sorri.


- Você está certo. Completamente certo. Admiro muito o senhor sabe. Sabe expressar bem o que sente.- Digo e ele ri. Nunca havia visto o Patrick rir antes.


- Sei sim. Mas você também sabe expressar, porém pela música.- Disse ele e franzi novamente o cenho.- Percebi o significado da sua música. Entendi para quem foi. Não sei o que aconteceu. Mas não se deixe levar pelo passado.- Disse ele e me olhou nos olhos. Sorri e assenti.


Logo depois de me retirar, avistei Alexy no portão da escola.


- Me desculpe pela demora.- Falei e parei ao seu lado, o mesmo me olhou e piscou.- Não se preocupe. Ainda temos tempo até chegar no Centro.- Falei e peguei na mão do Alexy que riu.


- Não tem problema. Apenas vamos.- Disse Alexy e apontou para o primeiro ônibus que estava vindo, que por coincidência, era o nosso.



(...)



- Que lugar é esse?- Perguntou Alexy, assim que atravessamos a rua.


- Le Comptoir du Commerce. Meu café favorito.- Falei adentrando o local junto de Alexy e comprimentei a balconista. De longe avistei uma mesa de quatro lugares, ao lado da janela. Me sentei ao lado de Alexy de costas para a porta.


- Espero que ele chegue logo.- Comentei e uma garçonete nos serviu, com duas xícaras pequenas. Ela sorriu e saiu. Alexy me olhou sem entender.- É por conta da casa.- Explico apontando para a xícara.



(POV'S Castiel)


Eu não estava acreditando... Raquel, havia ficado chateada com algo tão... Sem cabimento. Passou o dia chateada comigo, por causa de algo do passado.


Parei de andar, olhei para o meu celular, e estava sem bateria. Dei meia volta, e voltei para a direção oposta, a qual eu estava caminhando. E meu objetivo era ir até a casa de Rosalya.



(POV'S Raquel)

(14:23)


Estávamos conversando, Alexy, já estava no sexto bolinho de chocolate.


- Meu Deusoo! Que delícia de bolinho!- Disse ele, segurando um bolinho, e com outra mão, comendo outro.


- Er... Sim, sim. Os bolinhos daqui são os melhores.- Falei observando ele, parecia um morto de fome.


- Com certeza são.- Ouço uma voz, muito grossa, e ao mesmo tempo, gentil atrás de mim, em um piscar de olhos, vejo um rapaz, se sentar à nossa frente, sorrindo, deixando covinhas amostra.


- Leon!- Me alterei alegre, ao ve-lo. Antes de abraça-lo, pude ver Alexy se engasgando, e fui socorre-lo.


- Meu Deus... Raquel, esse é seu tio.- Ouço Alexy falar, em meio a tosses.


- Sim...- Falei baixinho, enquanto fingia bater nas costas dele devagar.


- Ele está bem?- Perguntou Leon, após olhar o cardápio.


- Está ótimo. Só um pouco nervoso, por termos esse encontro, por causa dele.- Após dizer isso, senti os olhos de Alexy me matarem.


- Raquel me falou muito bem de você...- Disse Leon, sorrindo galanteador, e olhando fixamente nos olhos do Alexy e pegou um pedaço do bolinho do mesmo.


Alexy ficou surpreso, de acordo com seu olhar. Abaixou a cabeça, olhou para janela e olhou para Leon.


- Espero que ela tenha falado coisas boas.- Disse Alexy, pegando o pedaço de bolinho de volta.


Leon sorriu, e chamou a garçonete.



(...)



- E foi isso. No dia seguinte, eles me chamaram, para tentarmos uma última vez a cena. Ai eu fui, e ganhei o papel.- Disse Leon e bebericou seu café.


- De onde veio esse... Dom para atuar?- Perguntou Alexy, que a essa altura do campeonato, já estava encantado com Leon.


- Desde criança eu acho. Eu chorava para tudo, quando não ganhava as coisas... Ai minha família começou a dizer, que eu era um ator. Ai isso ficou na minha cabeça.- Disse ele.- E você, o que pretende fazer?- Perguntou Leon e olhou diretamente para Alexy.


- Gosto bastante da moda. Adoro ajudar os outros a acharem seu próprio estilo.- Disse Alexy e sorrimos os três.


Enquanto eles ainda conversavam, senti meu celular vibrar, e quando olho para a tela, era uma mensagem de Rosa, avisando que precisa de mim urgentemente. Meu coração disparou.


- Pessoal... Preciso ir agora... Leon, você poderia levar Alexy sã e salvo para casa?- Perguntei, pegando minha mochila.


- Com toda certeza. Mas está tudo bem?- Perguntou ele e assenti.- Se cuida e manda um beijo para Agatha!- Dou um sorriso como resposta e um beijo na testa de Alexy. Saio de lá correndo, pegando o primeiro ônibus que vi. Indo de encontro, onde Rosa marcou na mensagem.



(...)



Sai do ônibus correndo, indo até o portão do parque. Logo vi que não havia ninguém ali. Olhei para os lados, e me escorei na parede, suspirando.


- Me perdoe.- Ouço uma voz atrás de mim. Me virei assustada e era o ruivo... Seu olhar era baixo, decepcionado.


- Do que... Está falando?- Me faço de louca, ele me olhou sério, se aproximou de mim, pegando nas minhas mãos.


- Não se faça Raquel. Sabe do que estou falando. Nunca... Jamais transei com ela...- Ele disse e continuou.- Teve um noite... Em que eu estava mau. Porque uma certa garota não havia me notado na escola. Eu tava muito irritado naquele dia. E fui em uma festa, nessa festa estava Ambre. Ela me deu várias para beber, e me levou para o quarto. Mas no momento de fazer tal ato... N rolou. Quando Ambre estava preparada eu larguei ela. E comecei a... Chorar de raiva, por amar uma garota. Desde aquele dia, mandei Ambre não falar nada à ninguém. Desde então, nas festas, que eu ia, quando eu estava mau, eu ia para o quarto com Ambre, mas nunca fazíamos nada demais. Ela apenas me ouvia reclamar da vida, nem dava a opinião dela. Mas logo isso acabou. Quando Ambre começou a gostar de mim, mandei ela vazar, ela se irritou e me ameaçou contar sobre minhas fraquezas. Mas você sabe como ela é... Nunca deu um piu sobre isso.- Disse ele, e só então, eu comecei a entender... Abracei ele muito forte.


- Me desculpe. Fui uma idiota, não confiei em você.- Falava rapidamente e senti ele sorrir.- Mas como soube que era ess... - Paro de falar e penso um pouco.- Rosa.- Falei e ele sorriu 


-Vem... Temos algo à fazer

- Disse ele pegando na minha mão, atravessou a rua comigo, e quando me dei conta, ele estava abrindo o portão da escola.


- O que vamos fazer aqui?- Perguntei com receio de ser pega.- Por que tem a chave?-


- A banda ensaia aqui também. Nath, apenas me da a chave, sem ninguém saber. E vamos resolver uma certa pintura sem vida.- Disse ele correndo até a sala de Artes e o segui.


- Quer dar as honras?- Perguntou ele assim que entrei na sala. Peguei o pincel e tinta azul, pintei o céu.


Começamos a pintar nossas telas. E senti Castiel passar o dedo no meu nariz e testa, assim que olhei pelo vidro da janela, havia me passado tinta. Fiz o mesmo com ele, pintando ele de azul, e sem querer pegou na jaqueta dele. Ele me olhou friamente. Larguei tudo e corri até a porta, em um piscar de olhos, ele estava na frente da porta, trancando a mesma, e rindo da minha cara, dei meia volta e corri pela sala. E logo senti os braços dele me envolverem, apertando meu corpo contra o seu.


- Castiel!- Repreendi ele, assim que o mesmo me botou na mesa do professor. Se encaixou entre minhas pernas e me beijou intensamente.


Respondi o beijo, e puxei seu quadril, para o meio de minhas pernas, e ali mantive as mãos, enquanto as mãos dele vinham e desciam nas minhas coxas, e ali ele apertou. Passou a língua sobre meu lábio rosado, me deitou na mesa, beijando meu pescoço.


- Admita... Esse era o plano... desde os começo...- Falei baixinho, e com uma das mãos puxei seu cabelo, ele estava vidrado em sugar minha pele.


- Para que estragar a surpresa né...- Ele sorriu sapeca, e passou as mãos por baixo da minha blusa, e por impulso a tirei, ele me olhou e sorriu.- Me desculpe.- Disse ele beijando minha testa.


E ali ficamos, nos beijando, e conversando. Assim que o Sol se pôs, ele me levou para casa, e confirmou, que me buscaria amanhã, para comemorarmos uma semana de namoro.


       Continua...


Notas Finais


O que acharam? e.e
Espero que tenham gostado!
Vou mendigar comentário e.e

Obrigada por estarem acompanhando a Fanfic, obrigada por estarem shippando, obrigada pelos comentários.
Compartilhem ela com seus amigos, famílias, conhecidos, desconhecidos e.e
Amo vcs seus deusos '^'
Se cuidem, até o próximo cap, que vai ser um Amorzinho *-*


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