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História Ume — A Paixão De Kakashi - Se Apaixonar, Talvez Fosse Um Risco


Escrita por: Thay-27

Capítulo 10 - Se Apaixonar, Talvez Fosse Um Risco


Fanfic / Fanfiction Ume — A Paixão De Kakashi - Se Apaixonar, Talvez Fosse Um Risco

Mesmo que tudo fosse um sonho ou até mesmo um delírio por causa do vinho que tomamos, eu não me importava, não queria que acabasse.

Meu corpo implorava por ele, era como se tudo e todo o clima conspirasse para que eu me entregasse a ele. Como se fosse um aviso para que não temesse estar em suas mãos, como eu estava fazendo. 

Eu me virei para ele e não tive tempo de olhar em seus olhos, Kakashi se curvou e roubou meus lábios como se nada no mundo mais existisse. Escorados na pia da cozinha, com um calor que jamais senti e presa na tensão que ele me prendeu. Deixei que explorasse minha boca, que reivindicasse cada um dos meus suspiros ansiosos.

Kakashi parecia tão apressado quanto eu, tão certo de que nada podia impedir o desejo que sentíamos naquele momento. Seus suspiros aumentaram enquanto se apertava contra mim me deixando presa naquela armadilha forte, entre seus braços e corpo musculoso. Sendo deliciosamente tocada em cada um dos lugares que eu tinha para oferecer a ele.

Era impossível, por mais que eu tentasse de todas as formas, não gemer. parecia que ele conhecia meu corpo e minha pele como a palma de sua mão e isso fazia com que fosse na medida certa, percorrendo e deslizando em mim como se minha própria pele avisasse a ele o que queria.

Ele me ergueu agarrando minha bunda com tanta facilidade que me restou apenas prender as pernas ao redor da cintura dele e me carregou pela cozinha até a sala derrubando metade das decorações da casa.

— Kakashi! — Resmunguei entre um gemido e outro enquanto ele se demorava sugando a pele fina do meu pescoço. — Vai... vai acabar destruindo a minha casa!

Ele riu fazendo meus pelos eriçarem e devagar me depositou na cama.

— A unica coisa que vou acabar fazendo hoje, Ume. — Ele murmurou puxando a camisa e a máscara do corpo de uma vez. — É me perder dentro de você.

Eu perdi a força dos braços e meu corpo cedeu na cama, a luz não estava acesa, mas o brilho que vinha de Konoha era o suficiente para fazer os olhos daquele homem brilhar.

Kakashi deu um meio sorriso e subiu por cima de mim, se posicionou com os joelhos entre as minhas pernas, meu coração já não tinha espaço mais para bater tranquilo dentro do peito. 

Ele puxou a fita do meu kimono devagar, sem deixar de olhar em meus olhos me deixando tão envergonhada e excitada que eu mal sabia o que sentir. Então ele abriu e deixou que meu corpo ficasse exposto, mostrando toda aquela renda que eu havia me proposto a trocar mais cedo.

Talvez não tenha sido uma má ideia.

Eu tremi sob aquele olhar, meu corpo quase convulsionou com a forma que ele deslisava os olhos pela minha pele. Estava me examinando, conhecendo, olhando para cada um dos meus detalhes e eu quase podia sentir na pele.

Eu posso jurar que o vi sangrar pelo nariz.

— Ah, Kami... — Kakashi limpou o sangue e debruçou sobre mim, cobrindo meu corpo sem deixar qualquer brecha para que eu escapasse de seus avanços. 

Eu apenas me rendi e deixei que os lábios dele percorressem a pele do meu pescoço, descendo devagar me fazendo suspirar e gemer seu nome diversas vezes.

Por mais que não parecesse, Kakashi era um homem de toques e não deixou nenhum minuto minha pele descansar. Suas mãos subiam e desciam pela minha pele livre da lingerie, livre do Kimono. E ele continuou até chegar no inicio da base do sutiã.

Ele parou e devagar passou a língua por cima da renda que ainda guardava meus seios. Eu o senti deslizar a língua pelas frestas da renda e meu corpo se curvou para lhe dar mais acesso. Eu acabaria enlouquecendo antes mesmo que ele sequer tirasse o restante da minha roupa.

— Kakashi! — Gemi segurando em seus cabelos.

Ele sorriu e enganchou os dedos nas alças pronto para puxar pelos meus ombros.

— Parece que se esqueceu do meu título.

Merda.

Meus braços ficaram presos por causa das mangas do Kimono e por causa das alças do sutiã, Kakashi desceu as taças e abocanhou um dos meus mamilos.

Eu já estava excitada e pronta para deixar que ele pulasse todas as etapas para simplesmente entrar em mim sem qualquer tipo de piedade, para que nós dois esquecêssemos da etiqueta e da decência para se afundar em mim por inteiro. Mas ele me torturava, mordiscava levemente e em seguida voltava a sugar entregando tremores ao meu corpo, me fazendo suspirar desesperada por mais.

Só que ele não se demorou ali, passou para o outro mamilo e o sugou levemente para depois descer por minha barriga. 

Decência? Quem tinha isso? Quem nessa posição que eu estava conseguia ter essa tal decência?

— Por favor... — Eu choraminguei quando ele segurou entre os dentes o início da renda da minha calcinha. Eu imploraria se fosse necessário.

Kakashi me deu um meio sorriso perverso dessa vez e largou meu quadril que ele segurava até então, passou a língua por cima do tecido onde meu corpo implorava para que ele tocasse e eu voltei a desabar.

 — Inferno! — Ele grunhiu e arrancou a peça do meu corpo.

Eu não tive tempo de pensar mais, Kakashi elevou meu quadril e encaixou os ombros entre minhas coxas. Aberta e exposta para ele, eu estava totalmente entregue e rendida. Gritei quando os lábios quentes dele envolveram meu clitóris inchado, foi uma explosão de prazer que inundou meu corpo sem piedade.

Meu corpo era um experimento nas mãos dele, na boca dele. Me senti derreter enquanto a língua dele acariciava meu ponto mais sensível, sugando vez ou outra me dando picos intensos de prazer e que irradiavam para meu baixo ventre.

— Kakashi! — Foi um aviso, meu corpo estava tenso. A visão dos olhos dele e toda a sensação de tê-lo ali estava me deixando a beira do orgasmo.

Eu pude ver um sorriso travesso se formar no rosto dele e eu sabia o que isso significava, Kakashi apertou minhas coxas e me abriu ainda mais levando sua língua de um lado para o outro, beijando e sugando meu pobre clitóris. 

Então simplesmente não suportei, estremeci e explodi num orgasmo intenso que fez meu corpo sacudir. Sentindo-o não deixar de me apertar e sugar aquele ponto dolorido, tirando tudo de mim sem piedade.

— Pare! Kakashi, por Kami! — Apoiei nos cotovelos tentando fugir das garras dele, mas ele me prendeu no lugar e fechou os olhos ao me tomar novamente na boca. — Não!

Senti meu corpo perder a força e sacudir, Kakashi não teve piedade de mim e não deixou meu corpo até que amoleci completamente.

— Droga, você é deliciosa. — Ele murmurou subindo lentamente pelo meu corpo já mole. 

Me ajeitei forçando tudo o que eu podia para me mover, queria provar dele também, mesmo fraca pela força que me atingiu, mesmo que eu não pudesse aguentar muito tempo. Mas ele me impediu, prendeu o corpo por cima do meu e esfregou a calça que ele sequer tinha tirado do corpo por cima da minha intimidade. Reclamei alguma coisa que nem mesmo eu pude entender e ele sorriu.

— Agora não, preciso estar dentro de você urgentemente. — Mordeu meu lábio e continuou forçando sua ereção contra mim, me torturando. 

Ele foi rápido e jogou as últimas peças que ainda o cobria, meu coração voltou a bater em meus ouvidos e ele se deitou sobre mim novamente, sem nem mesmo me deixar vê-lo, sem deixar que eu me saciasse apenas pela visão do que me esperava.

— Por favor, não me torture... 

Ele suspirou e se encaixou na minha entrada já encharcada, eu me abri para ele mesmo resmungando que queria primeiro provar dele e me saciar como ele havia se saciado de mim.

— Me segure com força pequena, estou a ponto de perder o juízo e não quero te machucar.

Como eu poderia protestar?

Kakashi se forçou contra mim antes de eu me preparar para ele, antes de eu ter folego. Meu interior o recebeu com dificuldade e ele grunhiu me preenchendo até o fundo, meu corpo arrepiou dolorosamente sentindo-o inteiro em mim.

— Kakashi...

— Apertada... — Ele ofegou saindo lentamente e entrando outra vez enquanto escondia o rosto em meu pescoço. — Apertada demais...

Me segurei nele e não deixei que saísse novamente, eu podia senti-lo pulsar, eu podia sentir minhas paredes internas tentando se acostumar ao volume extra.

Ele voltou a se mover e eu me abri para ele, devagar, entrando e saindo de dentro de mim tão devagar que dessa vez eu estava a ponto de enlouquecer.

— Kakashi... — Resmunguei assim que ele se acomodou uma outra vez dentro de mim. — Mais... eu preciso de mais.

Não era mentira, meu corpo implorava para que ele não tivesse piedade, implorava para que me tomasse com todo o desejo que ele demostrou sentir até o momento.

Kakashi gemeu em meu pescoço e se moveu para arrancar um beijo dos meus lábios.

— Não quero te machucar... Ume você...

Dessa vez não deixei que ele terminasse, eu estava excitada demais para não ter tudo o que ele podia me dar. Prendi os joelhos no quadril dele e nos forcei para o lado, a supressa fez com que ele cedesse e caísse deitado no colchão. 

Eu já não tinha mais decência, meu pudor havia se esvaído junto com a moralidade. O vinho me deu toda a coragem que eu precisava.

Eu montei nele.

Sim, eu consegui estar sobre o corpo do próprio Rokudaime.

Meu interior vibrou com a conquista. 

Não pensei quando o ajeitei novamente na minha entrada e deixei que meu corpo fizesse todo o trabalho, não pensei quando o senti me abrir com mais força. Eu apenas senti.

Meu corpo tremeu e eu gemi alto, então eu olhei para ele.

Minha perdição.

As luzes de Konoha fizeram bem o seu trabalho. Kakashi se agarrou a minha cintura e tensionou os músculos, a visão foi arrebatadora. Os músculos tensos, as cicatrizes de batalha, as mãos ásperas de treinamento na minha pele e o rosto torcido em prazer, os olhos negros e profundos me devorando.

Eu comecei a me movimentar, com pressa, eu precisava disso. Kakashi arregalou os olhos e afundou os dedos no meu quadril, talvez estivesse surpreso pela minha pressa, mas me deu apoio nos movimentos, incentivando, grunhindo em cada uma das vezes que eu o fazia entrar profundamente em mim. 

— Minha vez. — Ele arfou e me derrubou na cama. 

Não tive tempo de arfar, nem mesmo de protestar pelo susto. Eu estava perdida em prazer quando ele me jogou na cama e se afundou em mim novamente, sem medo e sem culpa. Implacável e forte. Eu gritei o nome dele e ele me segurou contra a cama me fazendo perder o fio de sanidade que ainda me restava.

Meu interior reclamava a cada investida e eu me abri para ele ter tudo o que queria de mim, mas foi meu estopim. Ele se aproveitou da minha entrega e deslizou uma das mãos que me apertava para massagear meu clitóris sensível, eu gemi tremendo e ele invadiu minha boca sem parar de me penetrar sem piedade.

Eu explodi em um orgasmo que jamais tinha sentido.

Kakashi se afastou o suficiente para me observar, por pouco tempo. Ele gemeu rouco e eu o senti se preparar para sair de dentro de mim, mas eu o queria por inteiro, precisava disso. O prendi pela cintura com as pernas e ele ofegou.

— Ume! — Ele rosnou entredentes, estava perto de explodir como eu havia feito a pouco tempo.

— Dentro, Kakashi...

Ele não contestou, mas me lançou o sorriso mais sacana que eu já vi. Eu corei, senti meu corpo aquecer novamente e ele voltou a entrar forte em mim. Kakashi se entregou tanto quanto eu e me inundou chamando meu nome, rouco, profundamente...

Arqueei o corpo para ele continuar aquele movimento lento e ele suspirou escondendo o rosto em meu pescoço.

Eu só podia estar sonhando...

— Você vai me acostumar mal. — Ele riu me fazendo cocegas. — Eu não imaginava que você era uma pervertida disfarçada de tímida.

Eu ri, o álcool ainda tinha algum efeito em mim.

— Sou tímida, não uma santa. — Ele riu e girou para o lado me puxando junto para descansar quase em cima do seu corpo. — A propósito, Rokudaime... Não tente ter essa coragem da minha parte sem a ajuda do álcool.

Ele riu alto e me apertou contra os músculos do seu corpo forte.

Eu quase derreti com isso.

— Você é um achado, Ume... — Kakashi suspirou e afundou os dedos nos meus cabelos acariciando-os de leve. — Você é um grande achado...

Talvez nós dois fossemos um achado, jamais imaginei que um dia estaríamos deitados cansados na minha cama... Perdidos depois de nos entregarmos um ao outro dessa maneira.

Talvez, talvez eu estivesse me apaixonando...

Inferno...



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