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História Unbreakable Vow - Capítulo 9


Escrita por: fercarol03

Capítulo 9 - Capítulo 9


Dias haviam se passado desde o episódio na cabana de Dumbledore. Embora o tempo passasse e Hermione se encontrasse soterrada de trabalho, ela não conseguia esquecer o pequeno retrato que haviam encontrado. A imagem das três figuras parecia assombrá-la durante seus dias e também em seu sono. Por vezes havia sonhado com o antigo mestre, fazia perguntas e o questionava sobre sua família, do porquê de ele ter mantido segredo, o porquê de ele não lhe ter contado a verdade.

O Conselheiro Malfoy havia guardado o pequeno retrato no bolso de seu casaco e havia prometido fazer uma pesquisa sobre o assunto. Ele tentaria descobrir a verdadeira ligação entre a Rainha Ariana e Alvo Dumbledore e também a identidade do outro homem que permanecia desconhecido.

Diariamente Hermione vasculhava seu cérebro em busca de algo em suas memórias. Talvez tivesse algo que Dumbledore tivesse falado e não tivesse compreendido na época, talvez houvesse alguma pista em uma das muitas conversas que tiveram durante a vida. Porém, quanto mais pensava, mais frustrada se sentia. Dumbledore nunca havia lhe contado a verdade e certamente ele jamais teve a intenção de o fazer e Hermione não sabia explicar o motivo.

Teria ele sido ameaçado por Robert III? Talvez o antigo rei tivesse descoberto o segredo da mãe e, quando Hermione nasceu, ameaçou o homem para que cuidasse da menina com habilidades indesejadas. Tantas perguntas que queria fazer, tantas coisas que queria descobrir e todas as pessoas que carregavam as chaves para esses enigmas estavam mortas.

Hermione foi tirada de seu devaneio por uma batida discreta na porta. Estava novamente em seu escritório, debruçada sobre uma pilha de documentos que tinha que ler para a próxima reunião do parlamento e a garota não tinha avançado nem uma linha sequer. Sacudindo a cabeça e limpando os olhos com os dedos, Hermione pediu que a pessoa à porta entrasse.

-Com licença, Majestade. -Sra. McGonagall abriu a porta de forma lenta e deu um passo adiante. -Chegaram algumas caixas dos Países Nórticos. Eu achei melhor chamá-la.

-Caixas você disse? -Hermione perguntou confusa. -O que é?

-O conselheiro e os homens da guarda estão verificando a segurança das mercadorias. Junto com elas, chegou uma carta para vossa majestade. -A mulher caminhou até a mesa e estendeu o envelope em direção a soberana. Hermione reconheceu imediatamente o lacre com o símbolo do Príncipe Viktor Krum.

 

“Para Vossa Digníssima Majestade Real Hermione Granger, Rainha dos Países de Absius 

 

Majestade, fico imensamente grato por saber que aceitou meu humilde pedido de desculpas. Em forma de agradecimento, envio-lhe alguns simples presentes como forma de gratidão. Espero, em breve, ter a honra de conhecer a bondade de vossa majestade pessoalmente. 

 

Honradamente, 

Seu mais fiel e obediente servo

Sua Alteza Real, Príncipe Viktor Krum”

 

Hermione deixou a carta sobre a mesa e entrelaçou os dedos sobre a mesa, piscando os olhos rapidamente. A Sra. McGonagall a olhava esperando por uma ordem.

-Você disse caixas? -Hermione perguntou novamente erguendo as sobrancelhas.

-Sim, Majestade. Três delas. -A velha senhora confirmou com um aceno de cabeça. Hermione assentiu uma vez.

-Três caixas. -Hermione espalmou as mãos sobre a mesa e ficou em pé em um salto. -Muito bem, não vamos deixar o príncipe esperar por uma resposta. Vamos ver o que tem nesse tal presente de agradecimento.

-Perdão, Majestade? -McGonagall franziu a testa, confusa.

-Me acompanhe, Sra. McGonagall.

Hermione saiu em disparada pelos corredores do castelo, com a governanta lutando para acompanhá-la. A garota simplesmente seguiu a movimentação das criadas, chegando à área dos criados e então à entrada dos fundos do castelo. Em meio ao pátio usado para descarga de mercadorias e suprimento, estava o Comandante Potter e o Conselheiro Malfoy. Ambos os homens pareciam muito concentrados analisando algo em uma grande caixa de madeira.

-Imagino que esses sejam meus presentes? -Hermione perguntou colocando-se ao lado dos dois homens, McGonagall logo atrás. Comandante Potter arregalou os olhos verdes, surpreso por ter sido surpreendido.

-Majestade -O homem fez uma reverência. -Nós estávamos nos preparando para levar as mercadorias para você. Perdoe nossa demora.

-Vocês não demoraram, eu apenas fiquei curiosa. -Hermione acenou com a cabeça para o Conselheiro que apertou os lábios em uma linha rígida em resposta. -O que temos aqui?

-Nesta primeira caixa há todo tipo de peixes e frutos do mar conservados em sal. -Comandante Potter explicou apontando para grandes latas que haviam sido tiradas da caixa.

-Peixe seco? -Hermione ergueu as sobrancelhas. -Não estava esperando por isso.

-Segundo o Conselheiro, é um tipo de comida típica do norte. -O comandante explicou apontando o outro homem com o polegar. Malfoy parecia sério e não voltou a olhar Hermione. -Além disso, na segunda caixa há algumas garrafas deste líquido. Parece água, mas tem grande concentração de álcool. O conselheiro irá levá-lo para seus aposentos e testar se é seguro. -O comandante falou pegando uma garrafa grande e larga. O líquido lá dentro era completamente cristalino.

-Algum tipo de vinho ou licor local? -Hermione perguntou curiosa observando o estranho líquido transparente rodar dentro da garrafa. 

-Parece uma bebida destilada. Não há qualquer cheiro ou cor, mas seu sabor é forte. -O Comandante pareceu dar de ombros. Ao seu lado, o conselheiro olhava desconfiado para a garrafa.

-E como vocês sabem disso tudo? O Conselheiro…

-Um soldado resolveu beber um gole antes que eu pudesse fazer o teste. Foi o que ele relatou antes de despencar desmaiado e ser ajudado por seus colegas. -O conselheiro falou tentando disfarçar um sorriso de canto. O comandante fez uma careta contrariada.

-Ele será punido adequadamente, Majestade.

-Ah, não estou preocupada com isso. -Hermione sacudiu a mão. -Ele está bem?

-Ficará depois de dormir e de beber algumas doses de café. -Malfoy assegurou ainda tentando suprimir um sorriso divertido.

-Muito bem. -Hermione suspirou aliviada. -E a outra caixa?

-Na última caixa veio este baú. Já conferimos seu conteúdo e é seguro. Talvez você queira ver com seus próprios olhos. -O comandante assentiu uma vez incentivando a rainha a seguir em frente. Hermione lançou um olhar de relance ao conselheiro e percebeu que o homem havia cruzado os braços e parecia contrariado.

Hermione caminhou até o grande baú que havia sido tirado da última caixa. Toda a madeira havia sido entalhada com belíssimos padrões que ela nunca tinha visto antes. Seu nome havia sido escrito com tinta de ouro sobre a tampa. A garota correu o dedo indicador pela marca na madeira.

A rainha deu um passo para trás ao abrir o baú. O conteúdo a confundiu por algum tempo, até que a garota percebeu se tratar da pele felpuda de um grande animal. Hermione ergueu as sobrancelhas, surpresa, e deixou seus dedos encostarem nos pêlos brancos e macios. Com cuidado, ela tirou a pele de dentro da caixa, percebendo que se tratava de uma capa para inverno.

-É feita com pele de urso. -O conselheiro explicou com a voz sombria.

-Eu nunca vi soube que existiam ursos brancos. -Hermione murmurou passando os dedos pelos pêlos longos.

-Eles não existem no nosso país. Esses animais são típicos de lugares gelados como… Os Países do Norte. -Malfoy sacudiu uma mão no ar. -Ainda assim, dizem que é um animal muito raro.

-De fato, é muito bonito. -Hermione deu uma última olhada para a capa antes de passá-la para McGonagall que já estava ao seu lado. -Tem mais alguma coisa aqui.

-Esse é o último presente, Majestade.

Hermione colocou a mão no fundo do baú, tirando uma pequena caixa menor. Esta também era bem trabalhada e decorada, como a caixa maior. Hermione tirou a tampa e seus olhos se arregalaram no mesmo instante.

Havia um colar feito com grandes pedras negras translúcidas lapidadas em um formato oval. Tiras de ouro branco haviam sido curvadas, formando elos delicados entre uma pedra e outra. Diamantes menores e mais delicados haviam sido posicionados em volta das pedras maiores. As pedras negras brilharam à luz do sol refletindo no rosto de Hermione.

-É vidro vulcânico ou, como chamamos aqui, obsidiana. -O conselheiro explicou novamente. -Como deve saber, o nome de nosso país teve origem no nome desta pedra.

-O príncipe parece ser um homem muito atencioso. -Sra. McGonagall murmurou com os olhos arregalados de espanto. Ao perceber que havia falado alto demais, ela sacudiu a cabeça, como se condenasse a si própria pelo comentário.

Hermione voltou a fechar a tampa da caixa, sentindo-se um tanto tonta e enjoada de repente.  A menina passou a caixa de madeira para a mulher mais velha, sem saber ao certo o que fazer. Deveria pedir que todas aquelas coisas fossem colocadas de volta nas caixas e devolvidas imediatamente? Poderia aceitar presentes como aqueles de um homem desconhecido? Hermione ponderou.

-Majestade, talvez seja de bom tom escrever uma carta de agradecimento. -Malfoy disse percebendo a agitação da menina.

-Não deveríamos mandá-los de volta? -Hermione franziu a testa em dúvida. O Conselheiro deixou um sorriso de canto escapar. 

-Tenho certeza que o Príncipe consideraria isso um insulto.

-Vou escrever para ele imediatamente. -Hermione levou a mão aos lábios. -Sra. McGonagall, poderia se juntar a mim no escritório por um minuto?

-Claro, majestade. -A mulher fez uma reverência ainda segurando a capa de pele de urso e a caixa com o colar.

-Por favor, leve esses presentes para um lugar seguro primeiro. -Hermione fez uma careta. Ela tinha todo tipo de jóias e roupas, era verdade. Entretanto, tinha certeza que jamais havia recebido presentes como aqueles de ninguém. 

-Sim, senhora.

(...)

Hermione apressou-se em direção ao escritório real. Queria perguntar à mulher sobre o príncipe dos países do norte. Claro, poderia perguntar diretamente ao conselheiro e teria uma resposta clara e objetiva baseada em fatos, mas sentia que agora precisava de outro tipo de conversa.

O conselheiro, devido ao voto perpétuo que haviam feito, iria lhe dar conselhos baseados no que acreditava ser o melhor para o país e para Hermione como soberana do reino. Ele daria conselhos sobre alianças e estratégias políticas. Hermione, no entanto, não queria nada disso. Queria falar com alguém real, queria saber o que uma pessoa comum pensava sobre presentes como aqueles. Queria saber qual era a opinião pública sobre o príncipe, quais eram as fofocas e boatos que corriam na boca do povo. Queria saber mais do que deveria saber como rainha e mais como uma pessoa comum. O conselheiro Malfoy não lhe diria nada daquilo.

Apressou o passo para chegar ao escritório mais rápido. A movimentação do lado de fora começava a se dissipar e os criados começavam a voltar à vida normal do lado de dentro do castelo. Hermione, ao virar em um corredor, teve a impressão de ouvir duas criadas falarem seu nome e o do Príncipe Viktor, mas ambas fizeram silêncio ao notar-la.

Dos retratos das paredes, seus antepassados pareciam analisar e julgar a menina. Os homens, com suas expressões graves e sérias, pareciam a condenar como se estivesse entregando o reino a outro homem. As mulheres, com expressões mais suaves e leves, pareciam esperar por algo.

A garota diminuiu o passo. Percebeu que havia parado no fim do corredor, pouco antes do retrato de seus pais ao final da parede. Gellert II parecia observar o fundo de sua alma, como se entendesse o que se passava em sua cabeça e se divertia com a confusão que encontrava ali. Ao seu lado, o retrato da Rainha Ariana tinha um ar quase angelical.

Hermione analisou com cuidado a figura da mulher ali retratada. O cabelo tinha um tom claro de castanho, quase da mesma cor de mel e havia sido trançado de uma forma sofisticada em volta da cabeça. Fitas envolviam as mechas de cabelo e as prendiam em um coque atrás da cabeça. Seus olhos pareciam escuros e ferozes, como duas piscinas de piche. Ela tinha um sorriso solene em seus lábios, como uma criança que tenta guardar um segredo dos pais, mas é incapaz de segurar o riso. Suas roupas eram de um tom muito claro de azul e jóias pendiam de suas orelhas e pescoço.

-Majestade, há algo de errado? -A voz de McGonagall era doce, porém alerta. A mulher se aproximou da rainha e olhou de relance para o quadro, buscando o que chamava a atenção da menina.

-Sra. McGonagall, você falou que está neste castelo há mais de quarenta anos, certo? -Hermione perguntou em um fio de voz.

-Sim, majestade.

-Por acaso você a conheceu? -Hermione fez um movimento com a cabeça, apontando para o retrato. 

-A Rainha Ariana? -A mais velha lançou um olhar curioso para a mais nova. -Quando eu comecei a trabalhar no castelo, Vossa Majestade Real Gellert II já estava no fim da vida. Seu pai, Vossa…

-McGonagall, essa gente está toda morta. Deixe os títulos para lá. -Hermione fez uma careta. Estava cansada de tantos protocolos e formalidades com pessoas que nem sequer estavam mais vivas para se importar. -É uma ordem.

-Muito bem. -McGonagall pensou por um instante, seu olhar demonstrando o claro horror e desconforto que sentia com a ordem da garota. -Eu comecei a trabalhar no castelo quando vossa… o Rei Robert III estava se preparando para assumir o trono. A Rainha Ariana era uma mulher de idade avançada na época.

-Como ela era?

-Ela era uma mulher bonita para sua idade. -A mulher desviou o olhar para o retrato novamente. -Ela raramente deixava seus aposentos. Era difícil vê-la, a não ser quando levava suas refeições.

-Ela estava doente? -Hermione franziu a testa, confusa.

-Não fisicamente. -A voz da mulher havia ficado mais grave. Hermione percebeu que a governanta estava perdida em algum lugar em suas memórias. -Eu diria que ela tinha uma vida solitária.

Hermione apertou os lábios e assentiu uma vez. Aquilo não era nenhuma surpresa, de fato. Hermione estava há quase dois meses naquele castelo e sentia-se sozinha constantemente, embora tivesse criados e aias o tempo todo a sua volta. O suposto poder que Ariana tinha era apenas fictício, sua figura era apenas para uma boa aparência. Ela era apenas uma figurante que vivia às sombras de Gellert II, que vivia sob os holofotes.

-Você disse que ela não parecia doente fisicamente. O que quer dizer com isso? -Hermione olhou a outra com o canto dos olhos, muito atenta. McGonagall encolheu os ombros.

-Como eu disse, Majestade, eu era só uma criada jovem e inexperiente. Eu não tinha permissão para vê-la a não ser quando era solicitado que levasse sua comida. Nas poucas ocasiões que a vi, ela estava sempre em sua cama, recusava-se a deixá-la dia após dia. Eu não tinha permissão para falar diretamente com ela, mas tão pouco acredito que ela teria me dito alguma coisa. Sei que ela não falava com as outras criadas da época e falava pouco com o marido ou com os filhos. Com o tempo, os familiares pararam de visitá-la. O Rei Gellert II foi o primeiro a deixar de vê-la. Ele parecia ter assumido o papel de viúvo, embora a esposa estivesse viva em um dos quartos. Pouco depois, os filhos seguiram o exemplo do pai. Todos os dias eu levava bandejas de comida e horas mais tarde as recolhia intocadas. O dia em que Gellert II morreu foi a primeira vez que a vi fora da cama. Foi ela quem descobriu seu corpo. Ela parecia transtornada e, por esse motivo, ela não participou do funeral. Os filhos disseram que ela estava doente demais para aguentar os dias de vigília e decidiram deixá-la enfrentar o luto em seu quarto. Enquanto toda a família estava fora, eu mantive meus deveres levando alimentos para ela. Ela chorava copiosamente, desesperadamente. Todo o seu corpo tremia enquanto urros de dor deixavam sua garganta. Eu tentei acalmá-la e fazê-la comer alguma coisa, mas foi inútil. Embora eu não tivesse permissão para tal, eu tentei trazer algum conforto para aquela mulher atormentada. Ela nunca me respondeu, ela jamais aceitou a minha ajuda. Era como se ela vivesse em um mundo completamente diferente do nosso. 

-Eu sinto muito. -Hermione murmurou em tom baixo. De alguma forma sentia como se as memórias trouxessem dor à mulher. Seus olhos estavam molhados e brilhantes, sua expressão parecia sombria.

-Eu que sinto, majestade. Sou eu que sinto muito por não ter conseguido fazer mais por ela. -A mulher baixou a cabeça, fungando.

-O que aconteceu depois?

-A Rainha Ariana morreu poucos meses depois. -Os dedos da mulher torciam o tecido da saia. -Ela estava muito fraca por não se alimentar direito, havia perdido muito peso depois do funeral do marido. O médico acredita que ela, que já estava muito fragilizada, tenha desmaiado na banheira por conta da água muito quente.

-Entendi. -Hermione assentiu. Um peso havia se instalado em seu peito ao ouvir a história da avó. -Eu fiquei tanto tempo fora que sinto que nada sei sobre minha família. Tem tantas coisas que eu não sei que…

-É por isso que vossa majestade estava no depósito com o conselheiro no outro dia? -A mulher perguntou com doçura. Hermione assentiu lentamente.

-Tudo o que sei sobre meus antepassados é o que está escrito nos registros oficiais, mas nenhum deles cita o sofrimento de Ariana ou sua trágica morte.

-Algumas verdades não ficam bem em livros, Majestade.

-Acho que você está certa. -Hermione deu à mulher um sorriso sutil. -Ela era estrangeira, não é? Como chegou até aqui e acabou se casando com meu avô?

-Isso foi muitos anos antes de eu trabalhar aqui. -A mulher murmurou erguendo as sobrancelhas. Hermione deu um passo para o lado, colocando-se em movimento em direção ao escritório. -Eu não sei os detalhes, mas aparentemente Gellert II a conheceu durante uma viagem e ambos se apaixonaram perdidamente. Foi na mesma viagem que o navio imperial naufragou. Por algum tempo acreditaram que ele estava morto, mas, ao retornar, ele estava acompanhado. Pelo menos é a história que corria na boca do povo.

-Estranho. -Hermione franziu a testa. -Ela era de uma família real?

-Não, Majestade. Ela era uma menina comum. Dizem que ela salvou a vida do rei Gellert II e foi assim que eles se conheceram.

-Salvou sua vida? -Hermione franziu a testa. -Como uma jovem menina poderia salvar a vida de um príncipe? Ela o salvou do naufrágio? 

-Segundo a história, o jovem príncipe foi atacado por dois homens e a jovem Ariana foi quem o salvou.

-Ela deveria ser uma menina corajosa.

-Muito, majestade. Sua coragem e inteligência salvou não apenas sua própria vida naquele dia, mas também a vida do príncipe. Imagine você que uma simples menina plebéia, para salvar a vida de um desconhecido, enfrentou dois cruéis usuários de magia.

 


Notas Finais


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