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História Uncertain Destiny II - Aika? Yuan?


Escrita por: nahcahtahuh

Notas do Autor


OLÁ GRAMINHOOOOOOOS <33333 (Esse foi o nome de fandom escolhido por uma leitora, é a mistura de graminhas e brotinhos (?) OBRIGADA PELA IDEIA BEE <3 HJEGJHASVJSAVJHSVDH)
ADIVINHEM QUEM ESTÁ FAZENDO 1 ANO HOJE???????? ISSO MEEEEEEEEEEEEEESMO, UNCERTAIN DESTINY AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA OBRIGADA A TODOS QUE JÁ ME PARABENIZARAM EU AMO VOCÊS E A TODOS QUE POSSIVELMENTE VÃO ME PARABENIZAR, EU AMO MUITO TODOS VOCÊS, VOCÊS ME DEIXAM TÃO FELIZ, FELIZ A PONTO DE TRAZER O MAIOR CAP DA TEMP ATÉ O MOMENTO KJSDBSKJDBKJSBKJBDK
Bem, eu quis deixar esse cap bem cara de primeira temporada (Tirando a parte Doil, que é bem segunda, mas enfim, PRECISAVA TER DOIL),e perdão a quem spoilei (?) que iria ter Markhyuck, agora só no proximo cap mesmo hvshdjsdjhjsdv
OBRIGADA MESMO A TODOS OS 458 FAVS DA I E OS 265 DESSA, EU SOU MUITO AGRADECIDA MESMO A TODOS VOCÊS E POR AMAREM ESSA HISTORIA <3333

Boa leitura e até as notas finais <3

Capítulo 25 - Aika? Yuan?


POV – Taeil

 

Acordei sentindo um braço passando por baixo do meu pescoço, eu tive o sonho mais estranho da minha vida nessa noite, sonhei que estava dormindo na casa do Doyoung e que eu tinha o chamado pra tomar banho comigo, dá pra acreditar?

- Oh, eu te acordei? Desculpa. – Enquanto meus olhos tentavam focar no que estava na minha frente, minha mente processava tudo que tinha acontecido, tinha sido tudo um sonho ou eu realmente estava na casa do Doyoung? – Acho melhor a gente levantar e ir comer alguma coisa. – Então como um flashback eu consegui me lembrar de tudo que tinha acontecido na noite anterior, do trabalho, do banho e do momento e que eu o chamei pra tomar banho comigo e tomei uma negada bem linda na minha cara, mas porque ele estava com o braço por baixo do meu pescoço?

- Eu rolei pra cima do seu braço? – A única pergunta que minha cabeça conseguiu produzir naquele momento.

- O que? Nãaao, você teve um pesadelo de madrugada, estava todo tremendo e então eu te abracei pra ver te acalmar, mas não foi nada mais que isso, foi só um abraço ta? E eu não toquei em nada, quero dizer por que tocaria. – Nesse momento o Doyoung era um misto entre desconforto e vergonha, porem enquanto tentava me afasta o sentir me puxando para mais perto, fazendo minha cabeça repousar em seu torax. – Relaxa, ainda são 10 da manhã, a gente pode ficar na cama até mais tarde.

- SÃO DEZ DA MANHA? EU PERDI O HORARIO DO TRABALHO DOYOUNG. – Me levantei rapidamente, eu não poderia abusar da minha sorte com o trabalho, já era difícil achar um trabalho de meio período, um que pagasse bem igual a esse então...

- A Taeil, relaxa o Bobby deu um jeitinho de ajudar a gente, ele levou um atestado pro seu trabalho, lembre amanhã que você estava com dor crônica de estomago e vai dar tudo certo.

- E o trabalho da professora?

- Enviei pro Bobby, ele vai entregar o pen-drive nas mãos da professora, ele não tem aula hoje então ele pode fazer esse favor. – O Bobby era um verdadeiro quebra galho, estava até começando a me sentir culpado de ter achado ele tão insuportável de primeira. O Telefone do Doyoung tocou.

- Jungwoo que foi? – Jungwoo? Esse nome não me era estranho. – Ata, você acha mesmo que eu vou sair daqui da minha casa cedo só pra ajudar você com a mudança do seu namorado? ... A não é hoje? Então tudo bem, só preciso que você me avise uns dias antes pra eu arrumar tudo direitinho, agora vou indo, tenho coisas importantes a fazer hoje... Zeus para, e bem isso mesmo que eu vou fazer... TCHAU JUNGWOO. – Ele tinha ficado vermelho no fim da conversa, o que será que eles estavam falando?

- Jungwoo? Eu conheço esse nome. – Falei tentando puxar o assunto e buscar mais informações ao mesmo tempo.

- Primo do Taeyong, namorado do Irmão da Mintty e amigo de longa data. – O jeito que ele falou amigo de longa data, tinha mais alguma coisa ai.

- AAAAAAAAAAAAAAAA, ele é o namorado do Yukhei. Eu sabia que esse nome me era familiar, mas ele é primo do Taeyong? Que mundo pequeno, ele é mais alguma coisa? – Ser discreto era o meu forte, isso é bem óbvio certo?

- Bem, é uma história complexa. – Ele se sentou na cama, aparentemente aquele assunto o deixava desconfortável. – Mas resumindo, uma festa da família do Taeyong, muita bebida, e a última coisa que eu lembro e de acordar do lado do Jungwoo em uma cama, o Taeyong diz que a gente deu um beijo e sumiu, mas nem dos dois lembra de nada que aconteceu. – Ta eu preferia mexido com essa história, porem a cara do Doyoung ao final me fez rir, ele parecia confuso e perdido.

- O que foi? Ta pensando quem foi o ativo e quem foi o passivo?

- Que? Não eu sou ativo, embora minha bunda tenha acordado naquele dia doendo um pouco, mas pode ter sido quando eu escorreguei e cai de bunda né? Não pera, isso soou muito errado, eu não cai de bunda, eu cai com as nadegas... – Não consegui segurar minha risada, o Doyoung quanto mais tentava melhorar a situação mais ela piorava.

- Ta bom senhor heterossexual.

- Vai por mim, do lado do Jungwoo até você é heterossexual ativo.

- Mas eu sou ativo senhor, so não garanto a parte do hetero. – O Doyoung estava se abrindo comigo, então nada mais justo que eu me abrir pra ele também... PERA NÃO ME ABRIR DESSE JEITO QUE VOCÊS TÃO PENSANDO? Meu Deus, to vendo que andar com o Doyoung não ta me fazendo bem.

- Olha, ele se soltando. – Uma mensagem chegou no celular dele. – Curte comida tailandesa?

- Nunca experimentei, mas sempre a uma primeira vez pra tudo, por quê? Vai pedir pra gente comer?

- Não, a gente vai em um restaurante que o Jungwoo me indicou. - Pera isso era o que eu tava pensando?

- Você tem que pedir direito senhor Doyoung. – Um pouco de charme nunca fez mal a ninguém.

- Pedir o que? A gente vai comer no restaurante mesmo.

- Se vai me levar em um encontro precisa me chamar pra um encontro, não e tão simples assim, além do mais você já me fez perder trabalho hoje então eu acho que eu mereço esse mimo.

- Um encontro? – Ele pareceu pensar na ideia, e então se levantou. – My Lord Moon Taeil – Ele se ajoelhou aos meus pés. – Você me daria à honra ir a um encontro comigo? Se encher de comida tailandesa e sofrer com o quanto a comida é apimentada? – Um sorriso escapou da minha boca, por mais que eu tentasse era essa a sensação que o Doyoung me passava, de felicidade.

- Mas é claro que sim.

 

POV - Johnny

 

- Me diz, como você consegue sempre me convencer a vir comer nesse restaurante? – Não é que eu não goste de comida tailandesa, mas é que toda vez o Ten sempre me traz pra comer aqui, ele sempre pede comida com pimenta extra o que faz minha língua ficar dormente por dias.

- Porque você me ama, e porque sabe que eu amo comida tailandesa. – Era verdade, eu o amava e amava a ver a reação dele comendo o que ele gosta. – Além do mais eu preciso começar meu plano pra reunir o trio terror novamente.

- Você, Taeyong e o garoto da festa?

- Sim, o Doyoung, o Jungwoo me disse que eles voltaram a se falar hoje, e que ele indicou esse restaurante pra ele vir comer, ou seja precisamos fingir surpresa okay? – Ele tinha um plano, isso era obvio, mas ele nunca era iria compartilhar.

- Ta bem, mas só por isso hoje a comida vai vir com menos pimenta. – A cara dele foi de sorridente para totalmente devastado. Mas mesmo assim continuei com minha condição.

- Ele ta chegando, olha ele ta com o Taeil, seja natural. – O problema é que o Ten tentando ser natural era um desastre, e assim que o Doyoung chegou perto da gente ele já foi se levantando e o puxando pra mesa. – DOYOUNG! Você aqui, eu nunca nem imaginaria.  – “Natural como a luz do dia”

- Ten? Nossa, vocês aqui, que coincidência. – Ele falou realmente surpreso. – Oi Johnny. – Ele estendeu a mão pra mim.

- Doyoung e Taeil, que imagem bonita ver vocês juntos. – Senti o pé do Ten descer sobre o meu pé por baixo da mesa, o que me fez dar um leve pulinho, só depois disso notei o quanto o que eu falei foi precipitado, porem nem um dos dois pareceu se importar.

- Vocês querem se sentar com a gente? A gente acabou de chegar também. – O Ten sorriu. – E a mesa é pra 4 pessoas, e bem, somos somente 2 então sobram dois lugares.

- Taeil você se importa? – Enquanto eles conversavam, chamei o Ten para falar algo em seu ouvido.

- Você não acha que a gente ta atrapalhando o encontro dos dois?

- O que vocês dois tão em um encontro? – O Ten precisava urgentemente de umas aulas de como ser discreto e não sair contando as coisas que eram pra ser segredo.

- Na verdade sim, nosso primeiro encontro. – O Taeil respondeu sem jeito.

- Oh! – A ficha do Ten tinha acabado de cair. – Na minha época não tinha isso Doyoung.

- Vai ficar dando uma de ex sofrida? A gente nem namorou Chittaphon. – Agora era a minha ficha que tinha caído.

- Vocês dois já ficaram e foi assim que se conheceram? – Perguntei ao Ten.

- Então, foi isso que eu fiquei de te contar naquele dia da festa, lembra? O Doyoung e eu ficamos há muito tempo atrás. – O Ten estava vermelho, e tentava evitar contato visual.

- Hoje é o dia de reencontrar ex ficantes? Já é o segundo do dia em Doyoung. – O Taeil parecia tão nervoso quanto deixou escapar em sua fala.

- E ainda não são nem meio dia hein. – Não pode deixar de complementar. – Por favor eu faço questão que vocês se sentem com a gente.

 

E assim eles fizeram, preciso deixar claro que eu não ligava de descobrir sobre o passado do Ten, afinal ele não me deve nada de antes de a gente namorar, pois a vida era dele, mas eu prefiro saber certo detalhes antes, tipo quem eu vou ajudar e o porquê, são partes importantes.

- Mas como foi que vocês e o Jungwoo voltaram a se falar? – O Ten perguntou.

- Ah, eu tinha bloqueado ele depois da confusão na casa do Taeyong, acho que pra evitar que o Taeyong tentasse me procurar pelo Jungwoo, mas hoje eu me toquei que ele não tinha nada a ver com a confusão e que tinha sido um erro fazer isso. – Ele parou, como se tivesse tendo um flashback de tudo que aconteceu.

- Assim como você parar de falar com o Taeyong foi um erro também né. – A afirmação do Ten parece ter tocado no ponto fraco do Doyoung.

- Eu sei, eu sempre digo isso pra ele, mas ele nunca me escuta. – Então o Taeil também estava junto na batalha de juntar os dois amigos? Essa turma tava crescendo bastante.

- Ta eu sei, mas agora e tarde eu já fiz isso, eu me arrependo bastante de fazer isso mas é a vida, quem sabe com o tempo eu o Taeyong resolvemos nosso problema.

 

E assim começou o papo entre os dois, o Doyoung e o Ten pareciam duas velhas colocando os papos em dias, e fofocando sobre o quanto o vizinho era barulhento, a comida havia chegado mas mesmo assim os dois não paravam de conversar. Enquanto eles conversavam pude reparar no quanto o Taeil observava o Doyoung, havia ali um sentimento maior que amizade isso era claro afinal eles estavam em um encontro, mas ali também tinha um certo receio da parte do Taeil, isso era claro na maneira em que ele passou a maior parte do tempo em silencio apenas ouvindo a conversa e babando no Doyoung.

- Então Taeil, você é o tio do Haechan certo? – Tentei puxar conversa.

- Sim, e você irmão do Mark, isso faz da gente parentes em potencial. – Ele riu com a ideia, e eu não pude deixar de rir também, até onde eu sei o Mark e o Haechan estavam se dando bem, mas a ideia de ver eles dois juntos “de verdade” no futuro era estranha para nos dois ao visto.

- Isso se o Haechan não matar o Mark antes né? E se o Mark não acabar se casando antes... – Lembrar disso me deixava triste, eu sei o quanto o Mark não quer esse casamento, eu lembro de mim quando tinha a idade dele, fugindo de qualquer casamento arranjado que meus pais jogavam em mim, coisa que só acabou depois que assumi gay.

- Casamento? O Mark e novo demais pra se casar com o Haechan... – Então o Taeil ainda não sabe, mas o Haechan sabe? Bem ainda bem que ele entendeu errado.

- Ah esquece, vamos eu preciso ir no banheiro, você vem comigo?

- Porque você precisa de uma pessoa com você no banheiro? – Por um momento o Ten parou de conversar pra falar comigo. – Vai retocar a maquiagem ou fofocar sobre o quanto tem gente bonita aqui?

- Coisas de homem.

 

Fomos ao banheiro e ficamos nos olhando no espelho.

- Você e o Doyoung estão namorando? Ou apenas... Você sabe, se conhecendo melhor?

- A gente? Bem a gente ta no nosso primeiro encontro, então eu acho meio difícil definir algum parâmetro de como a gente tá, mas eu diria que estamos nos conhecendo apenas, sem o melhor. – Dava pra notar várias coisas que chamavam a atenção no Taeil, como ele ser um poço de fofura, ou pelo fato de ele rir de nervoso por quase qualquer motivo (Não uma risada histérica, mas uma risada simples) ou até a cara de perdido no tempo que ele faz quando ta observando o Doyoung.

- Vocês dois formam um casal lindo, sério, e dá pra ver que ele gosta de você também então vai em frente e investe, agora com cuidado, um passo de cada vez sem se apressar.

- Tipo você e o Ten? – O que ele quis dizer com isso? – Eu sou amigo da irmã do Ten, eu sei como vocês começaram a namorar. – Ele riu, provavelmente porque minha cara estava vermelha ou eu estava com aquela expressão de “really?”. – Mas eu entendi o que você quis dizer... Eu também gosto dele, mas... perto dele e como se minha cabeça não produzisse nada a não ser a imagem dele.

- Eu sei como é isso, por mais que comigo e o Ten tenha sido extremamente rápido eu passei por esses momentos também, isso e normal, apenas aproveite cada segundo e viva sem se arrepender, não se segure por medo. – Tio Johnny atacando de novo, e olha que ele é mais velho que eu hein.

Saímos do banheiro a tempo de ouvir o Ten gritando (sim gritando bem alto) algo com o Doyoung.

- ... AI VOCÊ JOGA ELE NA PAREDE E SE AGARRA LOUCAMENTE COM ELE, NÃO PERDE TEMPO ELE TA TÃO NA SUA E VOCÊ NA DELE QUE SE VOCÊS NÃO SE PEGAREM LOGO EU MATO VOCÊS... Oi amor, oi Taeil. – E ele tinha ficado vermelho.

- Do que vocês estavam falando? – O Taeil perguntou, embora todos já soubéssemos a resposta.

- Ah, de um filme que eu assisti ontem, tava contando da cena pra o Dodo. – Esse era meu namorado, tão discreto como um banner com letra coloridas gigantes.

Depois da conversa no banheiro o Taeil parecia mais alerta, se entrosando na conversa e até mesmo tendo um contato maior com o Doyoung, e aparentemente o Ten também havia falado algo com o Doyoung porque ele também aprecia mais solto, segurando a mão do Taeil e até mesmo puxando a cabeça do mesmo pra ficar em seu ombro.

- Eles dois são muito fofos, eu to shippando muito. – Falei no ouvido do Ten enquanto os dois se distraiam em alguma conversa sobre escorregar e cair de bunda (O Taeil teimava dizendo que era de bunda e o Doyoung falava jurando que era nadegas).

- Sim eu também, mas precisamos ter autocontrole e não gritar isso... Embora seja o que eu mais quero fazer agora. – O Ten era uma pessoa muito escandalosa, mas tenho que confessar que quando ele queria ele sabia muito bem disfarçar.

- Você é muito bobo sabia? – Falei, e era verdade, mas eu amava o fato dele ser bobo, combinava demais comigo.

- Eu sou seu bobo, é diferente amor.

 

POV – Winwin

 

- Mas já vai sair Winwin? – Yuta como sempre reclamando porque eu saio do banho antes dele.

- Vou. – Peguei a toalha pra me enxugar enquanto o escutava bufar

- Você toma banho muito rápido.

- Eu não vejo necessidade de ficar gastando água se eu já acabei.

- Então você pelo menos poderia ficar aqui dentro do banheiro observando o quanto seu namorado é lindo.

- Pra quê ficar constatando o óbvio? – Falei enquanto me olhava no espelho.

- Tá, isso foi fofo.

- Eu sou fofo.

- Você já trocou meu nome nos seus contatos?

- Não, tá bom do jeito que tá.

- E como tá mesmo? – Ele me perguntou já sabendo a resposta, mas mesmo assim eu vou falar.

- “Youtai”, é seu nome em Chinês.

- O seu nome no meu tá “Win, I love You” – Ele falou com uma cara triste e eu sorri. – Porque você tá rindo?

- Porque eu já sabia.

- Então troque o meu pra “Yuta Hyung, I love you”

- Vou pensar no seu caso. – Ele sorriu e eu comecei a secar o cabelo. O secador fazia um barulho tecnicamente alto, mas o Yuta conseguia cobrir e cantar mais alto, talvez porque era uma das suas bandas preferidas. – YUTA PELO AMOR DE DEUS, JÁ É A TERCEIRA VEZ QUE TOCA A MESMA MÚSICA. – Falei desligando o secador.

- EU NÃO TENHO CULPA SE HEARTACHE É TÃO BOA.

- Mas já é terceira vez.

- Reclame com o One ok rock que fez três versões, não comigo.

- A música é muito linda, eu amo, mas...

- Sabia que eu escutava ela bastante quando você disse que não poderíamos ficar juntos? A parte do “O seu sorriso daquele dia se transformou em uma lembrança” era uma facada em meu peito.

- Você é tão emo.

- Eu sei.

- Tá, mas agora você já pode ti... – Ele ignorou totalmente o que eu ia falar e começou a cantar mais alto. – Tá, eu quero ver você não calar a boca agora. – Voltei pra dentro do box, o puxei pra longe do chuveiro e o encostei na parede, dando-lhe um beijo logo em seguida. Era só pra calar a boca dele, mas acabamos nos prolongando e ele tirou minha toalha e jogou em qualquer lugar que na hora eu não fazia a mínima questão de saber, porém, se vocês acompanham minha vida há bastante tempo sabem que algo vai nos atrapalhar agora não é mesmo? E foi exatamente isso que aconteceu, a campainha tocou e eu me afastei.

- Minha nossa, essa pessoa que nos atrapalhou só pode ter feito um curso de inconveniência com minha mãe, porque não é possível. – Yuta falava “com raiva”. – Só ignora. – Ele me puxou e iniciou outro beijo, mas me afastei novamente.

- Não posso, eu fiz umas compras recentemente pela internet e tô esperando chegar, então vai que seja algo importante.

- Não acredito que vou perder meu segundo round da manhã por causa de compras da internet. – Antes dele terminar a frase eu já tinha saído do banheiro e estava vestindo um short. – Veste uma blusa também. – A campainha tocou pela segunda vez.

- JÁ VAI. – Gritei. – Mas pra quê uma blusa?

- Vai que o entregador se apaixona, nunca se sabe não é? – Ele falou, eu revirei os olhos e vesti.

 

            Corri pra abrir e derrubei umas coisas no caminho, mas nada muito importante. Como o portão era meio aberto eu poderia ver quem seria a pessoa, mas não tinha ninguém lá. Será que eu estava ficando louco? Enfim, decidi abrir o portão mesmo assim, se fosse algum entregador eu poderia sair correndo atrás do carro.

 

- SURPRESA! – A Aika e meu pai gritaram e eu realmente tomei um susto, COMO ASSIM?!

- O QUE? MAS...

- Nossa, mas isso são maneiras de receber sua sogra? – A Aika fez a mesma cara que o Yuta faz pra mim quando desaprova algo.

- Isso são maneiras de receber seu pai? – Meu pai imitou a expressão da Aika de uma forma engraçada e eu ri.

- Eu to muito feliz que vocês vieram, mas vocês não avisaram nada, então eu to espantado.

- Eu explico quando entrar. – Aika falou já entrando e meu pai a seguiu, parando apenas pra me dar um beijo na testa e sorriso. Eu ainda demorei um pouco pra raciocinar depois que eles entraram, mas fechei o portão e entrei também pra poder entender o que estava acontecendo. – Cadê o Yuta?

- Tá no banheiro. – Falei e fomos até lá. Eu fui só pra ver a cara do Yuta mesmo. – Yuta, temos visitas. – Falei abrindo a porta do banheiro, ele já tinha terminado o banho, estava vestido, e secando o cabelo.

- Se for o Jaehyun ou o Hansol eu juro que mato. – Ele falou e eu sorri. – Na verdade eu mato qualquer um por ter nos atrapalhado.

- Vai me matar então? – Aika falou entrando no banheiro e o Yuta derrubou o secador no chão com o susto.

- MÃE?! PORQUE VOCÊ TÁ AQUI?!        

- Yuan, vamos voltar, achei que seria mais bem recebida. – Ela falou a meu pai que estava na porta do banheiro sorrindo junto a mim.

- Não mãe, é que tipo... Pera v...

- Eu explico na sala. E eu to orgulhosa que você já tá andando de moleta e sem o gesso, graças a Deus começou a ouvir mais o médico e seguir o que ele disse não é? – Ela saiu e nos fez segui-la novamente.

- Vocês já voltaram pra ficar? – Perguntei assim que nos sentamos.

- Não, só estávamos com saudades e usamos um final de semana pra ver vocês.

- E segunda nós estamos de folga, aí aproveitamos. – Meu pai completou.

- Até porque hoje é o dia de vocês não é? Eu queria poder parabenizar vocês pessoalmente.

- Mas não é nosso aniversario mãe.

- De namoro Yuta.

- Mas a gente não tem nem um ano namorando.

- Vocês não comemoram os meses? – Ela falou e eu olhei pro Yuta prendendo um sorriso, eu realmente não lembrava que hoje completávamos algum mês de namoro (Sim, eu não sei quantos meses temos e não to afim de pensar agora)

- O que importa é que eles estão juntos Aika. – Meu pai respondeu.

- Cadê a Penny? – Ela perguntou mudando drasticamente de assunto... Tão Aika, estava com saudades disso.

- Penny, Penny! – Yuta chamava e depois de algum tempo ela chegou feliz e cheirando as pessoas estranhas da casa.

- Minha nossa! Ela tá enorme e ela é mais linda que nas fotos! – Aika falava sorrindo. – Vai ter filhote por esses dias, com certeza.

- Sim, já tá bem perto. – Respondi sorrindo também, era tão bom ver que eles tinham gostado.

 

            Ficamos mais um tempo falando da Penny e todas as coisas que ela já aprontou e destruiu, das vezes que já fez xixi em minhas coisas, que nos acordou lambendo nossa cara ou “mordendo” nossa mão ou pé e essas coisas. Aika decidiu sair com o Yuta sem dizer pra onde iria (Hansol ficaria sem carro no fim de semana, tadinho) e eu fiquei sozinho com meu pai.

 

- Como nos velhos tempos. – Falei.

- Só que com um cachorro.

- Com a Penny. – O “corrigi”.

- Não se passou nem um ano, mas já aconteceu tanta coisa com a gente que realmente faz sentido falar “como nos velhos tempos”. – Ele falou e sorrimos. – Tem falado com sua mãe?

- Sim, todos os dias, conversamos bastante durante o dia. – Sorri

- Mas pra mim ninguém manda mensagem todo dia, não é Dong Sicheng?

- Eu te tive a vida inteira Dong Yuan, mas vou tentar mandar com mais frequência, prometo.

- E a faculdade como tá?

- Eu tenho vontade de morrer todos os dias por causa disso. As vezes bate um desânimo e eu só quero chorar pra sempre e encho o saco do Yuta dizendo que nunca vou conseguir me formar.

- Então porque você não sai e faz outro curso?

- Porque eu amodeio Cinema. Eu não consigo me imaginar fazendo outro curso.

- Faz o mesmo do Yuta.

- Ah não, eu to muito bem onde eu to. – Dei uma pausa porque lembrei do que falei. – Bem, muito bem não né, mas tá indo, um dia eu me formo... Ou não. – Falei e ele sorriu, eu amava porque meu pai não colocava pressão, já basta os professores. – E o seu trabalho?

- Tá melhor do que pensei. Estamos nos dando muito bem lá, a empresa tá crescendo e eu to até com medo de não nos deixarem voltar.

- Eu vou lá com o Yuta te buscar.

- Que nada, eu sei que vocês querem é ficar sozinhos aqui.

- Nós sentimos a falta de vocês tá? É só que vocês nos pegaram em um momento surpresa e não soubemos como reagir.

- Eu vejo que vocês estão se dando muito bem, vocês realmente se gostam.

- Eu amo o Yuta... – Falei e senti uma vergonha estranha, não era pra eu estar assim na frente do meu pai, mas foi inevitável.

- Vejo que vocês se amam. – Ele se corrigiu.

- As vezes eu tenho vontade de mata-lo porque ele é chato pra caralho, mas eu também sou as vezes, então a vontade do assassinato é recíproca.

- E é isso que é um relacionamento. A gente não mata a pessoa porque primeiro: Seriamos presos. E segundo: Sentiríamos muita falta. – Sorrimos.

- Eu estava pensando em arranjar um emprego pai, pra poder ser mais independentes de vocês.

- Eu sinceramente prefiro que você termine os estudos e depois arranje um emprego. Mas eu também entendo a necessidade que é ter o próprio dinheiro, então só quero que você faça o que você quiser.

- Eu já te disse que você é o melhor pai do mundo?

- Não hoje.

- Você é o melhor pai do mundo. – O abracei quase chorando, porque eu realmente sentia muito a falta dele, e poder abraça-lo naquele momento me deixou mais feliz que o normal.

- Vamos pedir o almoço como nos velhos tempos?

- Aika não vem almoçar?

- Nós combinamos que hoje iriamos passar algumas horas a sós com nossos filhos, e isso inclui o almoço.

 

            Almoçamos e fomos jogar logo depois, realmente parecia que éramos só nós dois de novo, me deu uma nostalgia tão grande... Não que eu quisesse que só fôssemos nós dois, bem, acho que deu pra entender.

            Quando a Aika e o Yuta chegaram já eram umas 18h30min e eu já estava pensando no jantar, porém para minha alegria eles trouxeram comida de seja lá onde estavam.

 

- Desculpa tomar o Yuta justo no dia de vocês Winwin.

- Tudo bem, eu sei que você estava com saudades dele.

- Eu também tô com saudades de você. – Ela apertou minha bochechas e eu sorri. – Mas agora eu vou sair com seu pai e vou deixar vocês aproveitarem a noite. – Ela me deu um sorriso malicioso e durante o abraço cochichou em meu ouvido. – Eu comprei um novo lubrificante pra vocês, é maravilhoso. – Ela se afastou de mim e chamou meu pai. – Vamos Yuan? Não podemos nos atrasar. – Eles saíram e era somente eu e o Yuta novamente (E a Penny).

- Então vamos aproveitar a noite? – Yuta se aproximava já tirando minha roupa com os olhos.

- M-mas já a-assim tão rápido? – Por algum motivo eu fiquei nervoso. Na verdade talvez eu saiba os motivos. Ele estava vindo em minha direção extremamente sexy (Ele estava sem a moleta e mancando, mas conseguia ser sexy, não me perguntem como), e mesmo eu tendo o Yuta 24 horas por dia ele conseguia mexer comigo e deixar as batidas do meu coração irregulares. Quando ele chegou em minha frente seu rosto se transformou totalmente quando ele sorriu.

- É tão legal te ver nervoso assim.

- Eu não tô nervoso, porque eu estaria?

- Eu quero aproveitar esse momento com você, não exatamente dessa forma que você pensou que seria. – Ele continuava sorrindo e me puxou pra deitar no sofá. – Pelo menos não agora.

- O que vamos assistir?

- Adivinha.

- Kimi no nawa? – Era a terceira ou quarta vez que víamos, mas sinceramente eu amo tanto que não me canso de assistir com ele.

- Exato.

- E que horas vamos comer?

- Agora. – Ele se levantou (Agora de moleta hjdvsjvk) e foi pegar os hambúrgueres e eu o ajudei pegando os refrigerantes.

- Sabia que o... – Parei de falar na metade porque na verdade era só pra ser um pensamento.

- O que?

- Nada. – Sorri pra tentar disfarçar. – Vamos comer, Itadakimasu.

- O que você ia falar?

- Ah, você vai ficar com coisa se eu falar.

- Eu vou ficar mais ainda se você não falar.

- Eu só ia falar que o Kun não gosta muito de hambúrguer, só isso.

- Ah.

- Eu disse que você...

- Tá tudo bem. – Ele sorriu. – Agora vamos comer que eu preciso terminar o meu antes da primeira música começar, pois preciso cantar pra você.

 

            E ele conseguiu terminar e cantou pra mim, porque ele sabia que eu amava que ele cantasse todas as músicas tocadas nesse anime, eu as vezes pedia que ele cantasse mesmo quando não estávamos assistindo. Quando o clímax chegou nós já estávamos deitados, e mais uma vez o Yuta chorava, e eu estava quase da mesma forma.

- Você nunca vai superar essa parte não é?

- Nunca, é tão linda. – Ele falava e eu enxugava suas lágrimas.

- Você é tão viril pra umas coisas e tão emotivos pra outras. – Sorri.

- Esse é um segredo nosso, não conte a ninguém. Deixe só pensarem que sou um homem das montanhas. – Sorrimos e continuamos com o filme.

[...]

- EU AMO KIMI NO NAWA. – Gritei quando acabou e me levantei pra aplaudir.

- Me agradeça por ter te mostrado. – Yuta se sentou no sofá, me virou e abraçou minha cintura, eu fiz carinho em seus cabelos por um tempo. – Senta aqui, eu preciso falar algo sério com você. – Me sentei e ele deitou em meu colo.

- O que foi? – Me preocupei um pouco, ele não costumava falar sério desse jeito nunca.

- Eu estive conversando bastante com minha mãe hoje, e ela disse umas verdades.

- Quais?

- Precisamos ter nossa própria casa.

- O que?! Estou sendo pedido em casamento? – Sorri

- Claro que não, eu vou fazer um pedido mais bonitinho. – Sorrimos

- E quem disse que tem que ser você que tem que pedir?

- Você iria me pedir?

- Não.

- Então pronto.

- Tá, mas porque sua mãe falou isso? Não temos tanto tempo juntos Yuta, eu acho que tá muito cedo pra isso e...

- Eu sei. Eu sei que tá cedo, não precisa ser agora. Ela só falou pra gente já ir pensando nesse assunto. Até porque, se saíssemos de casa as chances dos nossos pais se casarem seriam bem maiores.

- É verdade... – Eu nunca tinha pensado por esse lado mesmo.

- Eu sei que podemos não dar certo. Mas se depender de mim nós ficaremos juntos até sei lá, eu morrer. Porque se eu morrer eu quero que você encontre alguém que te faça feliz.

- Para de falar sobre isso Yuta.

- Menos o Kun.

- O que?

- To brincando. – Ele sorria, mas todos sabem que não era uma total brincadeira né?

- Eu também quero que a gente dê certo, é só que foi uma notícia tão repentina que eu só pensei no pouco tempo que temos.

- Vamos fazer o seguinte, se chegarmos até um ano começamos a procurar umas casas. Sei que um ano ainda é pouco também, mas temos um relacionamento diferente da maioria não é? Além da nossa felicidade nós também pensamos em nossos pais...

- E ter uma casa só pra gente não seria nada diferente do que estamos vivendo atualmente.

- Exatamente. – Sorrimos. – Se eu aguentar esses meses com você eu aguento a vida inteira.

- Haha, como se eu fosse o insuportável aqui.

- Você é. – Ele falou e fiz cara de indignação pra ele. – Agora deita aqui comigo. – Deitei novamente no sofá e ficamos em silêncio, só aproveitando aquele momento. Ele me abraçava e voltei a fazer carinho em seus cabelos. Adormecemos ali mesmo.

[...]

- Eu falo pra vocês aproveitarem a noite e vocês aproveitam dormindo no sofá? – Acordei com a Aika me cutucando e falando isso em seguida. – Vão pra cama, amanhã o dia é longo. – Ela sorriu, nos levantamos sonolentos e caímos na cama. Ela nos enrolou e deu um beijo na testa de ambos. – Durmam bem bebês. – Ela saiu fechando a porta.

- Eu te amo Winko. – Yuta falou me abraçando.

- Ué, do nada? – Sorri, mas ele não falou nada. – Eu também te amo meu príncipe de Osaka.

 

            Estendi a mão pra pegar meu celular que estava no criado-mudo sem que o Yuta notasse e acordasse.

 

 

Contato mudado para “Yuta Hyung, I love you”

 

[...]

 

            Acordei ouvindo o choro da Penny ao meu lado e fiquei preocupado.

 

- O que foi meu amor? – Falei e ela se aproximou mais quando estendi minha mão pra fazer carinho nela.

- Que aconteceu? – Yuta acordou e se jogou um pouco mais em cima de mim pra fazer carinho nela também.

- Não sei, eu acordei com ela chorando e to preocupado.

- Ela só devia tá precisando de carinho, relaxa. – Ele se levantou e eu fiz o mesmo. Fomos pra cozinha e a Penny nos seguiu pra lá também.

- Vocês não lavaram nem o rosto pra vir tomar café da manhã? – Aika perguntou.

- Não. – Yuta respondeu e já foi se sentando a mesa e se servindo.

- A Penny não tá estranha? – Falei chamando a atenção de todos e os fazendo olhar pra ela. Ela ainda chorava baixinho e não conseguia ficar parada em um só local, se deitava e levantava a todo instante como se todos os jeitos tivessem ruins pra ela.

- Eu acho que ela vai ter os filhotes hoje. – Aika falou.

- Será? – Yuta falou e ficamos em silencio por um instante, até que voltamos a comer.

            O café da manhã acabou e estávamos conversando normalmente até que meu pai nos lembra de algo muito importante.

 

- Cadê a Penny?

 

            Chegamos ao quintal e ela estava cavando um buraco. Assim que terminou ela se sentou.

 

- Alguém chama ela, só pra eu tirar uma duvida. – Aika falou e o Yuta chamou a Penny, que mesmo sem vontade foi até ele. – O local ta molhando, e não é xixi.

- MEU DEUS A BOLSA ESTOUROU, O QUE A GENTE FAZ?! – Gritei desesperado.

- VAMOS LEVAR AO VETERINARIO, YUAN RAPIDO! PRECISAMOS LEVAR A PENNY! – Yuta gritou tão desesperado quanto eu.

- CALA A BOCA OS DOIS E VÃO PEGAR PANOS LIMPOS. – Aika gritou em resposta.

- Você parteira agora mãe?

- Seu babaca, ela sabe o que fazer e vai fazer tudo sozinha.

- Mas... – Ia começar a questionar, mas a Aika gritou.

- VAI LOGO PEGAR O QUE MANDEI! – E fomos antes que ela jogasse uma pá em nossas cabeças. Procuramos uns panos e trouxemos pra ela. Assim que Aika colocou no chão ela foi pra cima. – Vai ser agora, Yuta, vá pegar a câmera.

- Você vai filmar?

- PARA DE FAZER PERGUNTAS YUTA! VÁ PEGAR A CÂMERA!

- VENHA WINWIN. – Ele me puxou antes que eu pudesse dizer que não queria ir. Procuramos a câmera por alguns minutos até que eu encontrei e voltamos correndo ao quintal (Mentira, eu que voltei correndo, ele tentou ao máximo)

- Aqui. – Entreguei a câmera a Aika.

- Obrigada meu amor. – Ela estava chorando de emoção mas sorriu pra mim e começou a tirar fotos da Penny.

- Pro Winwin você sorri né? Mas pra mim só dá grito. – Yuta reclamou.

- Eu só estava nervosa Yuta, mas olha que coisa mais linda, que momento divino. – Aika respondeu e ela estava certíssima quando disse que a Penny saberia fazer tudo sozinha. Eu não tinha experiência com essas coisas, fico imaginando o que seria de mim e do Yuta se ela não estivesse aqui. – O que seria de vocês e da Penny se eu não estivesse aqui hein?

- Eu estava pensando o mesmo. – Yuta respondeu e eu sorri.

- Com certeza ela teria filhotes no carro e avançaria no Winwin e no Yuta quando fossem tentar dar um de parteiros. – meu pai falou sorrindo.

 

            Depois que todos os filhotes nasceram e estavam limpos pela própria mãe, ela deitou perto pra dar leite a eles, nós apenas ajudamos pra que eles achassem o bico do peito porque eles nascem sem enxergar e ouvir.

 

- Depois eu vou revelar todas essas fotos. – Aika falou sorridente.

- Capaz de fazer um quadro. – Meu pai falou.

- Se você falar demais eu faço um papel de parede e coloco em nosso quarto.

- Grossa.

- Você que começou.

- Então somos assim? – Yuta me perguntou baixinho.

- Provavelmente. – Respondi na mesma altura.

- Ver esse parto me cansou, porém estou feliz. – Aika se encostou na parede e nos sentamos ao seu lado. – To quase tão feliz como o dia que o Yuta nasceu.

- Como foi? – Perguntei.

- Eu cheguei ao hospital morrendo de dor, só que parece que eu cheguei no momento errado, porque todos os médicos estavam ocupados e aí me mandaram pra sala de toque. Aí eu senti vontade de fazer xixi, só que adivinhem o que era?

- A bolsa estourada. – Yuta

- Isso mesmo. As enfermeiras que estavam comigo entraram em desespero, até o pai do Yuta ajudou no parto. – Ela sorriu com a lembrança. – Enfim né, quem fez o parto do Yuta foram pessoas não tão profissionais na área, mas o que importa é que ele nasceu e tá aqui.

- Amém. – Sorri.

- E como foi o seu? – Ela me perguntou.

- Não sei, não lembro. – Falei e caímos na gargalhada.

- Ah engraçadinho. – Aika falou ainda sorrindo.

- O do Winwin foi bem arriscado. – Meu pai respondeu e eu comecei a lembrar do que minha mãe disse sobre eu ter um irmão... – Foi um parto bem complicado, eu não pude ficar na sala. Mas vemos que o Winwin é vencedor desde o nascimento.

- Vencedor no dia que chegou ao útero e no dia que nasceu, duas vezes vencedor. – Yuta falou sorrindo e eles ficaram me parabenizando por isso (?).

 

            Ficamos tendo mais dessa conversa incrível sobre partos e depois mais algumas conversas aleatórias em família até a hora do almoço. Saímos pro restaurante que a Aika quis e matamos quem estava nos matando.

 

- Vamos a N Seoul tower. – Aika falou assim que terminamos o almoço.

- De novo mãe?

- Nós já conhecemos lá Aika. – Meu pai respondeu e eu preferi ficar calado mesmo, porque sei que a gente acabaria indo de qualquer jeito.

- Você já veio pra cá comigo?  

- Não.

- E Yuta, você já veio pra cá com Winwin?

- Não.

- Ótimo, então vamos. – Ela sorriu e saiu mais na frente.

- Não sei por que vocês ainda tentam questionar. – Falei sorrindo e saindo também.

- Você sabe que vamos subir de teleférico né? – Yuta falou um pouco mais alto porque eu já estava um pouco mais a frente e eu travei no mesmo local, fazendo com que a Aika parece e fosse até mim também.

- Não podemos ir caminhando? – Perguntei

- Então né... – Yuta mostrou a moleta.

- É mais de 1km de escadas Winwin. – Aika respondeu preocupada.

- Pai...

- Sério que você quer que eu vá de escadas com você de novo? Eu te abraço e você fica de olhos fechados o caminho todo, vai ser rápido, eu prometo. – Ele falou e eu suspirei, pois é, mais uma vez eu estaria “enfrentando” meu medo.

- Vamos comprar os cadeados agora? – Yuta perguntou

- Eu já comprei. – Ela entregou o da gente juntamente com dois papéis em formato de coração..

 

            Entramos no carro e paramos na entrada. Ficamos na fila por uns 40 minutos porque estava muito cheio, e eu só queria que a fila estivesse maior só pra adiar por mais tempo, mas o momento chegou. Subi e de imediato o Yuta foi me abraçar.

- Se você ficar de brincadeira como na roda gigante e na ponte eu juro que te jogo daqui de cima, sem pena. – Falei.

- Eu só vou te abraçar hoje. – Ele sorriu e no mesmo momento fez um movimento como se estivéssemos caindo e eu fiquei tentando me soltar, porque o Yuta nunca vai deixar de ser uma Yutario mesmo. – Parei, parei, é serio. – Ele ainda sorria, mas realmente parecia ter parado. Algumas pessoas olhavam pra gente, talvez desconfiando de algo, ou talvez só porque eu estava parecendo um idiota, nunca iremos saber.

 

            Paramos na parte mais interessante, segundo a Aika. Eu realmente gostava daquela parte também, eram os locais onde as pessoas colocavam os cadeados e deixavam suas historias lá para sempre.

- Será que achamos o nosso, pai?

- Impossível. – Ele falou sorrindo.

- Eu também escrevi com o Yuta quando vim pra cá, algumas pessoas devem ter achado éramos um casal. – Aika falou sorrindo também. – Estava pensando em procurar...

- Não mãe, iriamos passar o resto da tarde e ainda a noite procurando.

- Tá, então adeus, eu vou escrever com o meu amor agora. – Aika saiu puxando meu pai.

- E eu com o meu. – Yuta respondeu mesmo que ela já tivesse ido e me puxou pro lado contrário.

- O que vamos escrever? – Perguntei me sentando com ele pra pensar.

- “Yuta e Winwin, amor eterno” – Ele falou sorrindo e eu revirei os olhos sorrindo também. – Escreve aí, e eu escrevo aqui.

 

            Parei pra pensar por uns instantes o que eu iria escrever, teria que ser algo resumido e que ao mesmo tempo falasse dos meus sentimentos por ele.

“Principe Yuta, eu vou te amar pra sempre e eu não to acreditando que to escrevendo isso, porque isso é tão você kkkk. Que nossa história possa durar mais que o tempo em que esse cadeado fique preso aqui.”

 

- Terminou? – Ele me perguntou.

- Sim.

- Então leia pra mim.

- Ah não, você lê quando a gente prender.

- Tá bom, vamos colocar então. – Prendemos os papéis no cadeado e fomos prender os cadeado em algum lugar que tivesse espaço.  Quando colocamos juntos, ele foi ler o meu e eu o dele.

 

“Yuta e Winwin, amor eterno KKKKKK. Eu te amo muito Winko e eu sei que o destino é incerto e a vida difícil, mas eu só quero estar com você independente de qualquer coisa, hoje e sempre. Aishiteru.

 

            Eu sorri com o que ele escreveu e por mais que parecesse clichê eu fiquei feliz. Ele também parecia feliz e me abraçou forte.

 

- Wo ai ni. – Falei eu te amo em chinês

- Aishiteru. – Ele respondeu em japonês.

- Saranghae.

- I love you.

- Ti amo.

- Te amo.

- Haha, você falou o mesmo que eu, não sabe falar eu te amo em outra língua.

- Em que língua você falou?

- Italiano.

- Eu falei em português.

- Como vou saber se isso é verdade?

- Você nunca vai saber, mas o que importa mesmo é que eu te amo.

 

            Depois de mais um tempo abraçado e sentindo olhares julgadores sobre nós, fomos procurar a Aika e meu pai. Quando finalmente encontramos, a Aika disse que nós iriamos subir a torre, e assim fomos. Compramos várias coisas nas lojinhas, eu fiquei um pouco agoniado em ver o quanto eu estava no alto, mas estava tudo bem, lá era mais seguro. Quando descemos já era noite, pois tudo naquele lugar era fila e tudo demorava. Jantamos por lá mesmo e voltamos pra casa.

 

- Obrigada mãe, o dia foi maravilhoso. – O Yuta abraçou a Aika quando chegamos em casa.

- Não foi você que ficou reclamando? – Ela falou e nós sorrimos. – Agora vão dormir, tá bem tarde e amanhã é bem cedo, porque infelizmente precisamos voltar.

- Boa noite. – Abracei meu pai e a Aika, o Yuta fez o mesmo e fomos pro quarto. – Vamos tomar banho.

- Vamos.

 

            Tiramos as roupas e entramos no chuveiro, parecia que cada vez que a água caia em mim eu ficava mais cansado. Estava de olhos fechados quando sinto que estou sendo observado até por demais.

 

- Para de me olhar assim. – Sorri

- Eu não tenho culpa se eu você me causa esses pensamentos impuros.

 

            Eu sai antes dele do chuveiro, como sempre, e ele não demorou muito e me acompanhou pra cama.

 

- Boa noite. – Falei e fui dar um selinho no Yuta, mas logo ele transformou em um beijo e pôs em cima dele. – Yuta-ah, eu to morto de cansado, não tenho esse mesmo fogo que você.

- Até parece que não... Pois ontem pela manhã quem deu a iniciativa foi você, eu estava quieto.

- Mas você não acalma nem cansado.

- Eu só to aproveitando por todo esse tempo que minha perna estava ruim e eu não podia fazer tudo que queria.

- Sua perna ainda não está 100% boa.

- Mas eu já te mostrei que estou bem melhor. – Ele fez “aquela carinha” pra mim e eu sorri.

- Nunca duvidei do que você é capaz.

- Mas tá, vamos dormir então. – Eu saí de cima dele, ficamos de conchinha. – Só vou respeitar seu cansaço porque temos a vida inteira juntos. – Ele falou e eu sorri baixinho. – E também porque não quero ser acusado de estupro né. – Isso mesmo pessoal, aprendam com o Yuta e respeitem seus cônjuges. Essa foi a ultima coisa que ouvi, pois logo adormeci rapidamente.

 

POV – Yuta

 

- Ei... – Fui cutucado. – Acorda Yuta, já está na hora. – Era minha mãe me acordando. Peguei meu celular ao lado da cama pra olhar o horário.

- São 4 da manhã.

- Eu sei, eu disse que iriamos cedo.

 

            Ela saiu e eu fui acordar o Winwin, ele não quis cooperar de inicio, mas quando viu que não tinha mais jeito se levantou pra se arrumar junto comigo.

 

- A pior coisa do mundo é acordar cedo. – Winwin falou mal-humorado no carro.

- Eu não vejo problema, é bom que aproveita mais o dia. – Minha mãe respondeu.

- Se aproveita o dia dormindo, comendo e jogando, isso sim. – Ele falou novamente e eu sorri.

- Quando chegar a gente dorme, tá? – Falei pra ele e ele concordou com a cabeça e a apoiou em meu ombro, tirando um breve cochilo até o aeroporto.

 

            Assim que chegamos eles foram fazer o Check-in e depois ficamos esperando o horário do vôo. Estava mais tranquilo que da ultima vez, o fato deles terem que ir já tinha se tornado algo que a mente de todos já tinha aceitado. Mas claro que minha mãe chorou um pouquinho na hora de ir, ela odiava ficar longe de mim, e eu sabia disso.

- Mãe, vai ficar tudo bem, você pode usar outra folga depois.

- Não é tão fácil assim Yuta.

- Logo logo você tá aqui de volta tá? E aí você vai me ver quando quiser.

- Falando assim parece que só eu sinto saudades.

- Claro que eu também sinto saudades, ninguém supera sua loucura e eu amo isso. – Falei sorrindo. – Porque ninguém nunca vai superar a minha mãe, porque ela é a melhor.

- Te amo neném.

- Eu sou um homem já mãe, para.

- Te amo homão da porra.

- Também te amo mãe. – Nos abraçamos e eles foram.

- Eu sempre vou achar que to pronto pra ver meu pai ir, mas eu não to. – Winwin falou.

- Sabemos.

- Hansol vem buscar o carro?

- Sim, seu pai já mandou mensagem pra ele e deve tá a caminho.

- Então vamos dormir enquanto esperamos. – Ele falou, sentamos em um banco e realmente dormimos. Até que o Hansol chegou e mesmo sem querer nos assustar, ele nos assustou.

- Acorda! – Hansol falou e demos um “pulo” no banco.

- Porra Hansol, que susto.

- Vamos que eu também to morrendo de sono.

 

            Fomos pro carro e parecia que todo mundo estava muito morgado pra conversar sobre qualquer coisa. Winwin dormia no banco do fundo e eu decidi falar sobre qualquer coisa antes que o Hansol dormisse no volante.

- Que horas você foi dormir? – Perguntei quando paramos em um sinal, só pra ele não fechar os olhos.

- 4h48min.

- Ou seja, você não dormiu nada.

- Unhum. – Ele voltou a dirigir.

- E por quê?

- Tava assistindo filme com o Kun e depois fomos falar por ligação.

- Ele não trabalha hoje?

- Já tá lá. – Ele deu um sorriso triste.

- Parabéns, fazendo seu namorado ficar cansado no trabalho.

- Não namoramos, só temos uma amizade com benefícios.

- Já tá na hora de assumir isso aí.

- Deixa assim, não quero forçar nada. Se um dia eu gostar de outra pessoa e essa pessoa quiser algo sério comigo, eu comunico a ele.

- Eita que o Hansol tá revoltado.

- Não posso ficar preso a indecisão do Kun pra sempre, uma hora ou outra ou a gente fica junto de vez ou um dos dois arranja outra pessoa.

- Vocês brigaram?

- Estamos bem, eu só tô batendo a real pro meu melhor amigo mesmo. Eu decidi isso depois de pensar muito.

- Faz bem pensar assim. Às vezes as pessoas não valorizam quem tem. – Falei. Quando chegamos em casa o Jaehyun e o Taeyong estavam sentados na calçada. – Que vocês estão fazendo aqui?

- Não podemos mais visitar nossos amigos não? – Jaehyun respondeu sorrindo.

- Winwin, acorda. – Abri a porta do fundo e mexi em sua perna pra ele despertar.

- Chegamos já? – Ele perguntou sonolento.

- Já. – Jaehyun respondeu ao meu lado.

- Que? O que você tá fazendo aqui essa hora?

- Vocês não sabem dizer “Oi” não? – Taeyong perguntou.

- Quer ficar Hansol? Ah, a Penny teve filhotes, você não vai ver?

- Yuta, tudo que eu mais quero agora é minha cama. E o Kun pediu pra vim ver com ele, então eu venho a noite com ele, certo?

- Ah, tá certo então. – Não gostei da ideia, mas beleza, não vou dar um de chato esse horário. Ele se despediu da gente e foi embora.

- Cadê os filhotes? – Taeyong perguntou com um brilho nos olhos tão lindo que o fazia parecer uma criança.

 

            Levei os dois até onde a Penny e os filhotes estavam e ficamos durante muito tempo falando como eles eram fofos e logo arranjamos mais uma pessoa pra adotar mais um neto meu.

 

- Gente, aproveitem a casa, porque eu vou dormir. – Winwin falou.

- Eu não estou surpreso, então vá. – Jaehyun respondeu sorrindo , Winwin saiu e possivelmente se jogou na cama já dormindo.

- Vocês fazem o almoço então né? – Perguntei.

- Visitamos os amigos e somos explorados assim. – Jaehyun respondeu.

- Não é todo dia que eles comem comida boa né amor, então vamos fazer essa boa ação sim.

- Se não fosse verdade eu até que reclamaria, mas eu vou dormir também, então adeus. – Sai e me deitei ao lado do Winwin.

 

[...]

 

- VAI TAEYONG, MATA MATA, AGORA AGORA AGORA, NÃAAAAO! – Acordei com o Jaehyun gritando. Taeyong estava jogando no computador do meu quarto.

- ESSE TIME É MUITO RUIM. – Taeyong gritou.

- Ah claro, a desculpinha é sempre essa. – Winwin falou sentado na cama, sorrindo. Minha nossa, é um milagre eu dormir mais que o Winwin. – Agora eu que vou jogar, vão fazer o almoço. – Ele se levantou e expulsou os dois do trono dele.

- E lá vai não me dar atenção. – Falei

- É sempre assim. – Jaehyun confirmou.

- Mas é claro que eu vou te dar atenção. – Winwin respondeu com a cara mais sínica do mundo e começou a jogar.

 

            E como todos sabíamos, ele foi absorvido pelo lol. Fui pra cozinha ver se alguém queria minha ajuda, mas tudo parecia estar sob controle por lá.

- Tá, o que eu faço?

- Arrume a casa, olha essa bagunça Yuta, eu to sentindo o chão todo cheio de poeira. – Taeyong reclamava.

- Isso são saudades de reclamar com o Doyoung? – Jaehyun perguntou sorrindo.

- Eu não sinto saudades do Doyoung.

- Ata, viu. – Jaehyun falou e eu sabia o que tinha acontecido com eles porque o Ten já tinha falado ao Winwin e ele já tinha me contado.

- Vocês deveriam voltar a se falar. – Falei.

- Tá, tá, agora vá varrer a casa. – Taeyong falou me entregando a vassoura que eu nem sei como foi parar na mão dele.

 

            Comecei a ser uma boa pessoa e arrumar a casa, coisa que eu não fazia com frequência, principalmente nesses últimos meses por causa da bendita perna, porém como ela já estava melhor eu não podia enganar mais ninguém. Quando terminei decidi irritar meu belíssimo namorado... Ops, irritar não, falar.

 

- Winwin, você limpa os móveis tá? Eu já varri a casa. – Porém ele me ignorou e continuou jogando. – Winwin? – Nada. – Winwin? – Coloquei meu rosto do lado da tela do pc e ele me olhou por milésimos de segundos. – Você vai prestar atenção em mim agora? – Ele continuava concentrado e eu fiz a coisa que ele mais odiava que eu fizesse quando ele estava jogando, me aproximei e dei um selinho demorado o suficiente pra que ele morresse na partida.

- PORRA YUTA, VOCÊ ME FEZ ERRAR A JOGADA E MORRER! AGORA O TIME VAI TODO ME XINGAR.

- Poxa, a intenção era que você morresse mesmo. – Sai sorrindo e o Winwin só não jogou a cadeira em mim porque ele precisava estar sentado. Voltei pra cozinha. – Já fiz tudo, querem ajuda?

- Essa água aí já ta fervendo né? – Taeyong me perguntou.

- Está.

- Coloque o macarrão dentro.

- Certo. – Falei. Mas eu sou o Yuta e quando fui pegar o macarrão peguei pelo lado errado e mais da metade caiu no chão.

- YUTA! – Os dois gritaram comigo.

- Mas vocês não me avisaram que estava aberto!

- Eu achei que você enxergaria né?

- Dá pra pegar do chão, o fogo vai matar os micróbios. – Me abaixei pra pegar.

- NÃO! Vou abrir outro. – Taeyong me afastou antes que eu colocasse na panela. – E sai daqui, vá olhar o Winwin jogar.

 

            E eu fui. Peguei uma cadeira e fiquei lá ouvindo o Winwin falar e falar sobre o jogo, eu até gostava de vê-lo jogar, e quando eu falava do jogo nós até tínhamos um diálogo. O almoço ficou pronto e mesmo assim ele não parou de jogar, tive que ficar dando comida pra ele ou a criança não se alimentaria. Jaehyun e Taeyong ficaram sentados na cama almoçando e o olhando jogar também, até que quando terminaram e descansaram um pouco o Jaehyun indiscretamente puxa o Taeyong e eu prefiro não pensar que nesse momento eles estavam fazendo indecências no quarto da minha mãe.

 

- Yuta, me dê uma toalha. – Taeyong voltou depois de um tempo e antes mesmo que eu me levantasse o Jaehyun pegou uma.

- Eu conheço tudo aqui amor.

 

            Eles tomaram banho (Aparentemente foi só banho mesmo, foi até que rápido) e caíram na minha cama, MINHA CAMA.

 

- Mas que ousadia é essa na minha cama?

- É do Winwin também e eu tenho permissão.

- Tem? – Perguntei ao Winwin.

- Tem.

- Af. – Cruzei aos braços fingindo estar com raiva, mas logo minha atenção foi tomada quando Winwin começou a gritar qualquer coisa. Um tempo se passou e eu percebi que o casal tinha adormecido em minha cama. – A gente não vai acordar eles pra ir pra aula?

- Você pretendia ir à aula?

- Então, acho que sim.

- Eu não deveria ter começado a jogar então, por isso só jogo a noite e nos finais de semana. – Ele falou e eu sorri.

- Mas e se eles pretendiam ir à aula?

- Eles estão tão bonitinhos dormindo, deixa aí.

- Você nem tá olhando pra eles.

- Mas eu tenho certeza que estão bonitinhos. Já ta tarde pra ir pra aula também.

- Isso é só por causa do lol né?

- Obviamente que não. – Ele respondeu claramente mentindo. – E é nossa primeira falta na aula de hoje, então tá tudo bem.

- Se tá tudo bem pra você, então tá tudo bem pra mim.


Notas Finais


OPA OLÁ <333333333333
OBRIGADA A MONBEBE1996 E A BEEUNICORN POR TER ME AJUDADO MUITO NA PARTE DA PENNY, VOCÊS SÃO MARAVILHOSAS DEMAIS <333333
E aquele agradecimento de todo cap que vocês já sabem pra quem é, ISSO MESMO, AO MOZÃO <3 TE AMO SEU RIDICULO

127 beijos pra quem leu, EU TO MORTA E SEM ACREDITAR QUE JÁ TEM UM ANO MEU DEUS e até o próximo cap ;*


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