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História Uncontrollable Desire – Jikook - Tell me what you want


Escrita por: kimgbss

Notas do Autor


Preparadas?

Boa Leitura...

Capítulo 10 - Tell me what you want


Jungkook estava com um ótimo humor a dias, na verdade desde o ocorrido na sala, o que fez Jimin estranhar bastante.

Estava o tratando bem, sem respostas grosseiras ou se comportando de uma maneira fria.

Mas Jimin não iria reclamar, estava gostando de conhecer aquele lado do seu hyung.

Após suas aulas, percebeu que Jungkook não havia ido buscá-lo como tinha prometido. Tentou não ficar irritado com aquilo e seguiu seu caminho a pé.

Nem pareceu que havia ficado quase meia hora andando, a música em seu fone de ouvido o deixou distraído o bastante para que não notasse a distância.

Assim que chegou em casa, viu que o carro de Jungkook não estava estacionado do lado de fora da casa.

Deixou seu tênis na porta, a mochila atirada sob o sofá e saiu andando pela casa em busca de Hana.

–Noona, você sabe quando meu hyung vai chegar?–perguntou a abraçando por trás.

–Bom, ele saiu a um tempo deve estar chegando.

–Ok, vou tomar um banho quer que eu te ajude com o almoço? –perguntou gentil recebendo um sim da mais velha.

Não era como se Jimin gostasse de cozinhar mas... Ele gostava de ajudar Hana então para ele estava ótimo.

[...]

Jungkook já estava quase acabando de preencher aqueles papéis, se lembrava bem de quando Park havia o feito preencher uma pilha daquelas merdas. Não era como se estivesse reclamando.

Era completamente grato a ele, por absolutamente tudo.

FlashBack

–Você tem certeza disso?– Jeon perguntou encarando seriamente o Park que estava deitado naquela cama de hospital.

–Sim, você é a pessoa que mais confio. Sei que você não tem mais ninguém da sua família, e Jimin também não irá ter daqui a um tempo– tossiu–Acho que vocês se daram bem.

–Pare de dizer isso, tenho certeza que você vai melhorar–disse sentindo um nó se formar em sua garganta.

–Seu apoio fraterno me deixa bastante emocionado, mas... Você sabe que eu nunca o quis certo?–Park riu fraco segurando a mão de Jungkook que se afastou.

–Eu vou fazer isso,mas... E se ele descobrir?–questionou o mais velho.

–Você é bonito, inteligente e muito esperto... Ninguém nunca irá suspeitar, além de que eu tenho muitos amigos, você só será mais um que Jimin nunca conheceu. Cuide bem dele.

Aquelas palavras nunca desapareceriam da memória de Jungkook, por um lado não se arrependia nem um pouco de ter aceitado ser tutor de Jimin, mas por outro se sentia agoniado em ter que mentir.

Por mais que ele o deixasse um pouco estranho as vezes...Jungkook estava começando a gostar daquele garoto mais do que dele mesmo e isso era um problema.

Deixou um recado para a secretária, pedindo para que ela acabasse aquilo para ele, queria chegar em casa e por algum motivo abraçar Jimin. Estava com uma sensação ruim no peito e aquilo o assustava.

Quando saiu da sala Jihae o observou de longe, apenas para ter certeza de que o moreno não iria voltar.

Abriu a porta do escritório  devagar não se importando em tranca-la por dentro, e foi em direção ao cofre que ficava escondido atrás de alguns livros.

–Ótimo, vamos ver aonde aquele infeliz enfiou meu dinheiro–sorriu para si mesma, começando a digitar a senha que sabia ser o horário que Jimin nasceu–Sempre com senhas óbvias –revirou os olhos ao se lembrar do pai de Jimin.

Assim que abriu a porta do cofre sua feição alegre morreu ao ver que só haviam papéis ali, contratos importantes e uma pasta preta.

–Filho da ....–bufou estapeando a parede,percebeu um papel diferente saindo da pasta preta e percebeu ser uma foto.

Puxou de uma vez sem se importar se aquilo iria rasgar ou não e arregalou os olhos assim que viu a foto em suas mãos.

Não havia nada demais naquela imagem, porém o local aonde havia sido tirada Jihae conhecia, o que a fez abrir  sorriso enorme nos lábios.

–Hum... Acho que você  quer que ninguém descubra sobre isso não é Jungkook?–Gargalhou–Quem diria não é mesmo.

Pegou a pasta com cuidado para que nada mais caísse dela e riu sozinha novamente ao ler o que estava escrito atrás da foto.

–Que merda Park! Você me causa ânsia com suas palavras–Balançou a cabeca rindo enquanto via o resto do conteúdo da pasta.

Jungkook no térreo do edifício, apalpava freneticamente os bolsos de sua calça em busca de seu celular, saiu correndo até o elevador como se tivesse acabado de perder um filho.

Estava impaciente com aquela demora para o elevador descer então foi pelas escadas, precisava mesmo se mover um pouco. Suspirou aliviado ao ver sua sala e sorriu para si mesmo, porém, seu sorriso morreu quando entrou em sua sala e deu de cara com Jihae ao abrir a porta.

–O que você está fazendo na minha sala?–Perguntou sério.

–Eu ...É...

–RESPONDE–gritou a empurrando para dentro da sala–Que você está fazendo dentro da minha sala? É melhor você falar a verdade.

–Se eu fosse você não começava com ameaças rapaz...–sorriu sarcástica e quando Jungkook desceu seu olhar para as mãos da mulher seu coração pareceu parar  por um instante.

–O-onde você pegou isso?–engoliu em seco a encarando tentando se manter sério.

Enquanto na verdade estava em pânico por dentro.

–Por acaso eu achei isso... Você conheci?–disse batendo as unhas sobre a pasta–Acho que conhece já que tem uma foto sua aqui dentro–levantou a foto em suas mãos e Jungkook a encarou, nem lembrava mais daquela maldita foto.

Suas pernas estavam bambas e nunca havia se sentido tão trêmulo em toda a sua vida.

–M–me devolve, e diz o que você quer–disse tentando pegar a pasta da mão da mulher que se afastou

–Awn você está chorando?– acariciou o rosto dele que se afastou, nem havia percebido que estava chorando. Que porra estava acontecendo?

Talvez aquele assunto fosse o único que o deixava abalado de alguma forma.

–Eu quero muitas coisas, aliás me dói muito ter que esconder algo tão sério como isso  do meu filhinho.

Jungkook você é um completo imbecil.

–VOCÊ NUNCA SE PREOCUPOU COM O JIMIN, EU SOU UM IDIOTA EM TER ACREDITADO EM VOCÊ–gritou quase partindo para cima dela.

Aish Jungkook, bem que sua avó dizia que esse seu coração fraco iria te foder em algum momento e este momento chegou.

–Ai que dramático, não é como se eu fosse uma mãe tão ruim assim, eu iria abortar aquele garoto eu fui muito amável em deixá-lo nascer–disse indignada–Agora parece que quem está nas minhas mãos  é você Jeon... Pelo que vejo você está quase no mesmo nível que eu–gargalhou encarando Jungkook que parecia estar com os olhos em chamas–Acho melhor você fazer tudo o que eu disser, o Jimin não ia gostar nem um pouco de saber que o tutor dele mentiu e que na verdade era uma puta, que tinha o pai dele como cliente.

[...]

Jimin

Já era quase três da tarde e eu ainda estava esperando Jungkook para almoçar.

Onde será que ele se meteu?

Olhei no relógio novamente roendo a unha, e quando ouvi a porta sendo destrancada quase soltei um grito.

–Hyung eu estava te esperando para almoçar, por que demorou tanto? Já estou quase desmaiando de fome–falei indo até ele que tirava o casaco.

Estava estranho...

–Desculpa, o meu carro quebrou–disse seco passando direto por mim, indo até a sala de jantar.

Ótimo, ele estava de mau humor!

–Está tudo bem?–perguntei para ele esperando uma resposta grossa e totalmente mal educada da sua parte, já que ele me encarava sério.

Me virei para chamar Hana para colocar a mesa, não ia questiona-lo era melhor. Antes que eu pudesse andar, sua voz me chamou e fez com que eu me virasse rapidamente.

–Jimin...–suspirou olhando para mim

–O que foi hyung?

Senti seus braços me envolverem de uma vez me assustando um pouco. Quando senti o calor de seu corpo contra o meu, pude entender o que estava acontecendo.

Ele estava me abraçando?

Sim, ele estava me abraçando tão forte mas ao mesmo tempo de uma maneira tão aconchegante, que nem pensei em questionar sobre aquilo, apenas envolvi meus braços em  seu pescoço inalando seu cheiro que me fez sentir uma sensação boa, até então desconhecida para mim.

–Tudo o que eu faço é pelo seu bem ok?

–Eu sei Jungkook-ah–sorri contra o seu pescoço.

–Se um dia algo acontecer não quero nunca que duvide disso–sussurrou me deixando um pouco confuso– Vamos almoçar não quero que fique com fome.



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