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História Under The Curtains - (bakudeku) - Capitulo 10


Escrita por: alface_gay

Notas do Autor


Eu demoro mas entrego kkkkk

Queria poder postar com mais frequência, mas a rotina da escola tá muito puxada, então me perdoem.

Boa leitura

Capítulo 11 - Capitulo 10


Os dias se seguiram numa mesma rotina, Izuku e Katsuki evitavam qualquer contato além do necessário durante o dia, para que em nenhum momento deixassem transparecer qualquer sentimento. Quando a noite caía, e Uraraka se retirava para seus aposentos, era quando costumavam se encontrar.

Izuku surrupiava-se para o quarto de Katsuki, ambos se jogavam na cama e ficavam diversas horas conversando sobre diversos assuntos e trocando carícias, Midorya gostava de contar as histórias que havia lido recentemente, por vezes até mesmo se pegava falando sobre botânica, um assunto que sempre gostou. Bakugou contava sobre suas caçadas, pequenos acontecimentos de sua vida, e inclusive chegava a desabafar sobre os problemas econômicos que tinha que lidar.

A cada madrugada se conheciam mais, e podiam sentir seu amor crescendo um pelo outro, como uma imensa árvore de baobá que só aumentava e tomava conta do espaço em seus corações, e no fim, o leve cansaço no dia seguinte sempre valia a pena.

Foi em uma dessas noites, em que Katsuki começou a falar sobre a coroação do príncepe Shoto, que ocorreria em breve.

"Vou ter que ficar uns três dias no palácio, mais o dia anterior e seguinte a festa."

"Sem contar o tempo da viagem." Izuku acrescentou.

"Sim, será uma semana inteira no total." Suspirou cansado. "Não queria ter que te deixar sozinho todo esse tempo."

"Eu vou ficar bem Kacchan! Não temos culpa da sua família decidir morar tão afastada da civilização."

"Eu sei disso, acho que não poderei fazer nada. Te levar comigo seria como arrastar um rato para o ninho de cobras, não podemos arriscar."

"Você está certo, mas ainda poderemos trocar algumas mensagens." Comentou sorridente.

"Sim, podemos sim."

Um silêncio confortável se instaurou entre eles. A leve brisa noturna entrava pelas janelas meio abertas do quarto, um vento mais forte apagou a única vela que iluminava o ambiente com clareza, restando apenas a lua como lâmpada deste cenário.

Nenhum dos dois demonstrou incômodo com o escuro, estavam ocupados demais admirando um ao outro, Katsuki se via perdido na face tranquila de Izuku, dedilhou as sardas de seu rosto com a ponta dos dedos, enquanto fitava as esmeraldas grandes e verdes que compunham seus olhos, o comparando internamente com o céu estrelado mais belo que já vira.

Levou a outra mão a sua face, o segurando com cuidado, como se Midorya fosse para si, uma jóia preciosa, aproximou os rostos e fechou os olhos, Katsuki gostava de sentir a respiração alheia bater em seu rosto, amava essa proximidade, com calma selou seus lábios sentindo ser retribuído de imediato.

Izuku envolveu os braços ao redor da cintura de seu amado, o trazendo mais para perto durante o ósculo, iam explorando cada canto da boca um do outro num gesto que se tornara seu vício. Sem se separarem, deitou o loiro nos lençóis brancos da cama, sentiu-o adentrar os dedos longos e fino em seus cabelos e os puxar levemente, ao passo de que o toque se aprofundava.

Quando enfim o beijo rompeu, juntaram as testas recuperando o fôlego, o aperto nos cabelos de Izuku se tornara um cafuné carinhoso, assim como os olhares que trocavam, fazendo-os sorrir bobos, apaixonados, duas pessoas vivendo seu primeiro, e proibido, amor, que mal saberiam descrever, mas sentiam com intensidade. Katsuki lhe lançava um olhar conhecido para si, a forma como aqueles rubis o fitavam indicavam algo que se tornou mais um elemento dessa rotina turbulenta, Izuku entedeu o recado, e não tinha intenção de descumprir, "Fique aqui esta noite."

Midorya afundou o rosto na curvatura do pescoço de Bakugou, sentindo seu cheiro.

"Vai ser tão ruim essa semana sem você." Comentou sem sair da posição, deixando a voz abafada.

"Para mim também, mas você não pode ir comigo." Falou entristecido, mas voltou a sorrir quando sentiu um selar ser dado em seu pescoço.





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"Você precisa ir comigo!" Katsuki falou apressado enquanto empurrava Midorya para dentro de seu escritório com certa brutalidade.

"O quê?!" Respondeu tentando evitar gritar. Havia sido arrastado até alí num momento de distração de Uraraka, e não poderia estar mais confuso. "Kacchan isso é suicídio!"

"Será pior se você ficar." Disse enquanto remexia os papéis espalhados na mesa, procurando alguma coisa.

"O que pode ser pior do que me levar para o palácio de quem me quer morto?" Bradou irritado pela falta de clareza da situação.

"Recebi uma carta da guarda real." Explicou finalmente achando o papel, o jogando em cima de Midorya, estava claramente nervoso. "Eles estão sem outras pistas de onde você possa estar, e receberam um mantado de vasculhar toda a região que o rio percorre, na esperança de acharem pelo menos o seu corpo."

Izuku olhou confuso para a carta, e depois para Katsuki, que andava de um lado para o outro na sala agitado.

"Mas como me achariam dentro da mansão?"

"Acha mesmo que não vão tentar investigar aqui dentro também? Ainda mais quando vou estar fora? Estão oferecendo uma recompensa muito boa para quem te capturar! Vão procurar em todos os cantos."

"O que faremos então? Como vai me levar para o palácio sem que ninguém descubra?" Indagou, entendendo o desespero de Bakugou.

"Não sei exatamente, talvez se eu subornar algum funcionário ele nos ajude, mas teria que ser um valor maior que o da recompensa, mas a carta não disse o valor exato, e se levarmos menos e te entregarem..." Murmurava apressadamente nervoso, mania que pegara de Izuku.

"Um funcionário...?" Sussurrou para si mesmo, tentando lembrar de algo. "Kacchan eu sei quem pode nos ajudar!"

"Quem?" Perguntou parando de andar pela sala.

"Conheço um dos mordomos do castelo, seu nome é Iida Tenya."

"E como vamos saber se ele é confiável? Vocês não devem se falar a muito tempo."

"Ele é uma boa pessoa, anos atrás mamãe salvou a vida de e de seu irmão mais velho, dando alguns de seus remédios de graça para eles os curando de uma gripe que os mataria. Iida desde então prometeu que se precisássemos poderíamos pedir qualquer favor para ele." Explicou, a expressão de Bakugou ainda estava desconfiada. "Não temos muita escolha Kacchan."

Katsuki suspirou pensativo, ainda temia que isso não desse certo, mas já era menos arriscado do que qualquer outra coisa que poderiam fazer.

"Certo, envie uma carta a esse seu amigo, rápido." Izuku se apressou em pegar um papel e uma pena para escrever, tentando não tremer com o nervosismo.

"Iida Tenya,

Faz tempo que não nos falamos, é verdade, mas vou precisar daquele favor que deve...."

"Uraraka vai partir amanhã," Bakugou falou atrás de si enquanto escrevia o resto da carta. "Nós devemos sair no começo da tarde do mesmo dia, pelos meus cálculos vamos chegar no palácio de madrugada, o horário perfeito para não sermos vistos."

Midorya concordou com a cabeça, logo terminando a carta, explicava a situação e pedia por ajuda para se esconder, esperava que Tenya ainda fosse grato pela ajuda de anos atrás.

"Certo, acho melhor fazermos nossas malas logo então." Comentou se levantandou, entregou a carta a Katsuki para que ele enviasse, e saiu da sala o dando um selinho.

"Parece que vem muitos problemas por aí." Bakugou falou para si mesmo, saindo do escritório.



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