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História Underworld - Porcelain doll - Capítulo 18


Escrita por: Nyyanmaru

Capítulo 19 - Capítulo 18


Fanfic / Fanfiction Underworld - Porcelain doll - Capítulo 18


Definitivamente essa foi talvez a pior escolha de sua vida. Estava parada em frente a porta de Choi segurando suas malas.


Mesmo depois de G-Dragon tê-la feito aquela proposta se sentiu compelida a não aceitar, de alguma forma mesmo tendo pago sua dívida, achava que ele não poderia comprar uma briga maior do que si, tinha medo da proposta ser apenas uma mentira.


Tocou a campainha e esperou, esperou até Choi abrir a porta com um copo na mão com um líquido marrom, poderia adivinhar ser wisky.


Ele sorriu debochado, como se provasse para você que ele sempre conseguia o que queria, não importasse os meios. Como uma criança mimada que bate os pés birrentos até ganhar o que pede, não se importando se teria que gritar ou rolar apenas para ter suas necessidades atendida.


Mesmo ele não dizendo sequer uma palavra podia ver o deboche estampado em seu rosto enquanto lhe dava passagem para dentro da casa.


- Os sapatos – você o olhou sem entender - tire-os.


Você deixou as malas no chão e retirou o sapato, o colocando no canto junto ao dele.


A casa era tão grande por fora quanto por dentro, podia ver o bom gosto em tudo, simplesmente se sentia deslumbrada, por um momento se esqueceu a quem pertencia ou quem ele realmente é, ou o real motivo pelo qual estava ali.


Podia ver os tons dourados brilhando junto ao marfim, a tapeçaria que gritava o quão cara era, sentia-se ressentida até mesmo em toca-las com os pés.


Os quadros bem pintados com obras abstratas, os móveis que você sequer conseguiria comprar se vendesse todos seus órgãos.


O corrimão lustroso que brilhava e então o lustre que caia em cascatas brilhantes, poderia até mesmo adivinhar com toda certeza ser coberto de brilhantes.


Sim, Choi era o demônio mais rico que conhecia e o de maior bom gosto. Talvez tenha valido a penas ter vendido sua alma para o submundo, talvez Hades o estivesse recompensando bem.


- Vejo que gostou.


Não queria admitir mas estava realmente fascinada, como o homem bruto poderia ter tanta sensibilidade assim.


Fechou os olhos e respirou fundo, ainda sequer acreditava na escolha que tinha feito mesmo com as poucas opções que tinha, repetia a si mesma que era o melhor a se fazer.


- Onde eu posso me acomodar?


Ele estava despojado suas roupas sempre sérias haviam sido trocadas por algo mais cotidiano, ele não parecia mais a mesma pessoa.


- Vou lhe mostrar.


Estava nervosa, as mãos tremiam enquanto pegava as malas, as quais ele sequer se ofereceu a ajudar.


- Como.. como irá funcionar toda essa situação? – tinha nojo apenas a menção de ter algum relacionamento físico com ele, mas sabia que os bebés não eram trazidos pelas cegonhas.


- Quero que tome um banho e se arrume, nós iremos sair.


- Pra onde?


Ele a olhou com desprezo – eu vou leva-la ao médico, um de minha confiança, você fará alguns exames, preciso saber se você é saudável o suficiente.


- Eu já fiz esses exames..


G-Dragon fizera questão de que fosse a um médico e depois de uma costela quase fraturada pelo treinamento, isso fora os hematomas, tivera que ir ao médio. Mas se surpreendeu quando ele pediu para que fizesse uma avaliação completa.


- Eu sei, mas fará de novo e dessa vez com alguém de minha confiança.


- Tudo bem, logo eu desço – a única coisa que podia fazer era aceitar. Depois que fez sua escolha não havia mais volta.



******



Havia tomado um banho considerável e se trocou, indo para o primeiro cômodo, a sala. Choi estava sentado em uma poltrona tomando wisky.


- Eu estou pronta.


Ele a olhou, a ignorando por alguns segundos antes de se levantar e pegar as chaves do carro. Ambos saíram da casa e foram para o carro, você ficou sentada no passageiro, ao lado de Choi enquanto ele ligava o carro.


Escorar a cabeça no vidro do carro enquanto olhava para fora já havia virado um vício, sempre que podia, que tinha aquele pequeno momento enquanto a paisagem passava diante dos seus olhos, aproveitava. Nunca saberia quando poderia fazer isso novamente.


Demorou para chegar, por fora não se parecia em nada com uma clínica, mas por dentro era similar. Sabia que aquilo era clandestino e isso fazia seu estômago se revirar.


Choi foi até a recepção e trocou algumas palavras com a recepcionista que guiou a ambos até uma sala.


- Ele já está os esperando.


- Obrigada – sua voz saiu comum sussurro.


Você e Choi entraram naquela sala e olharam para o homem de jaleco branco com seu nome bordado, mesmo com a ajuda de Namjoon a leitura ainda era difícil.


- Boa tarde – ele se sentou – em que posso ajuda-los?


- Boa tarde – você retibuiu.


- Eu quero que sejam feitos todos os exames necessários para saber se _____, está em condições saudável de ter um filho meu, o mais rápido possível.


As palavras duras de Choi parecia não afetar em nada ao homem que ouvia a tudo sem se espantar ou lhe perguntar se estava de acordo com aquilo, se não estava sendo coagida ou qualquer coisa do gênero.


- Eu providenciarei tudo imediatamente Sr. Choi.


Entendia o porque, tudo ali era clandestino e principalmente Choi era um homem mais que influente. E você era um ninguém.


Não entendia o porque ele estava fazendo isso justamente a si, quando poderia ter um filho com qualquer garota, talvez esse fosse um último ato de manter controle sobre si, de mostrar o quão birrento poderia ser.


Você o odiava mais que toda aquela situação mas odiava ainda mais continuar essa pessoas fraca, que estava se submetendo aos caprichos de quem talvez tivesse tudo na vida. Que nuca tivera que escolher entre um passeio desejado ou um brinquedo favorito.


Você foi guiado a uma sala onde passou por vários exames, aquela camisola hospitalar era apenas para dizer que estava coberta já que foi revirada dos avesso, não havia uma parte de si que não foi vista ou averiguada.


- Prontinho, você será levada a sala de espera junto a Choi.


Queria gritar que não, que podia esperar ali mas a resposta foi outra – tudo bem.


Já não estava se reconhecendo novamente, quantas _______ poderiam existir? Quantas poderiam habitar um mesmo corpo e mente? Quantos lobos podem ser alimentados?


Ainda estava com aquela camisola horrenda com uma fenda enorme na parte de trás quando foi guiada a uma sala aconchegante onde havia apenas Choi, ele estava sentado olhando para o teto, talvez ele fosse ainda mais louco do que imaginara.


Tentava não fazer barulho para que ele não olhasse para si, sabia que ele sabia de sua existência ali no cômodo, mas preferia evitar.


Se sentou quieta o observando sem se mexer por longas horas até uma enfermeira entrar pela porta e anunciar que os exames estavam prontos, que poderiam ir para a sala do médico. Ainda não entendia porque devia ficar com aquele avental, talvez tivessem tara por mulheres de camisola.


Você e Choi foram para a sala do médico e se sentou, o médico mantinha alguns papéis em mãos.


Ele os analisava minuciosamente – estou com os exames de __________ aqui, e está tudo normal. Ela é completamente saudável.


- Eu quero saber se ela tem algum tipo de doença.


Sua pergunta de alguma forma era cruel, como se para te lembrar que era e sempre seria uma puta, alguém que saia com homens diferentes por dinheiro e que principalmente poderia contrair alguma doença.


- Não, ela está completamente bem. Nada que interfira no interesse de ambos em ter um filho. Como está tudo bem com você e não precisará mais de nenhum exame você pode ir se trocar na mesma sala em que se trocou da primeira vez.


- Obrigada – agradeceu e se levantou, indo para o outro cômodo e se trocando.


Quando saiu encontrou Choi escorado na parede do lado de fora.



******



-Como isso vai funcionar? – perguntou já em casa - quero dizer sobre.. sobre..



Ele a pegou desprevenida, a prensando com brutalidade na parede – do jeito tradicional.



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