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História Undisclosed Desires - Drarry - Obsessões e Quartos de Criança


Escrita por: nyymeria

Notas do Autor


Hello :)

Capítulo 10 - Obsessões e Quartos de Criança


Era setembro e já estava começando a esfriar.

Draco envolveu os braços ao redor do próprio corpo, ele era sempre friorento e nunca esquecia seu casaco, exceto por hoje. Havia se tornado tão costumeiro Harry e seu corpo quente esquentá-lo, que foi fácil sair de casa usando apenas um suéter cinza.

Infelizmente Harry e seus braços confortáveis não estavam perto de Draco para lhe salvar dos fortes arrepios de frio que ele estava sentido. O rapaz observava o outro brincar com um grupo de crianças no vasto parque verde. Ele havia se esquecido que o moreno trabalhava no orfanato trouxa próximo ao apartamento que eles dividiam.

Havia um bilhete ao lado da cama explicando aonde ele estava, por isso que o rapaz depois de despertar completamente foi até seu Herói estava.

Draco se sentou em um dos bancos a uma distância considerável, ele até mesmo conseguiu comprar um café e estava apreciando a vista de seu marido correr de um lado pro outro, enquanto as crianças subiam em suas costas, escalando seu colo.

Observar Harry era sua especialidade. Poderia ficar horas o olhando sem se cansar e sem ser percebido. Muitos anos de pratica, podemos dizer.

Harry beijou demoradamente a bochecha de uma garotinha segurando um coelho de pelúcia, Draco sentiu um ciúmes o morder bem no coração, os beijos de seu herói eram destinados apenas para ele, não para qualquer criança remelenta. Um suspiro o traiu, a cena era adorável demais para se zangar.

Suas costas se esticaram em um estralo, seu café havia ficado gelado e ele não havia percebido o tanto de tempo que ficou olhando seu rapaz entreter as crianças. Agora eles estavam em um grande círculo, a menininha do coelho no meio das suas pernas, e Merlin, Harry estava lendo uma história para eles. Potter estava extrapolando todos os limites de fofura.

Uma freira, que Draco achou assustadora, chegou fazendo as crianças se despedirem de Harry e após partirem em fila indiana, não tão organizado assim. Agora era hora de parar de observar e se fazer presente.

Ele desceu a pequena colina que os distanciavam e por trás, onde Harry estava arrumando algumas coisas em sua mochila, sentado em um dos bancos, Draco chegou tampando seus olhos com a mão.

Harry riu ao sentir os dedos absurdamente gelados em sua pele. Ele tateou as mãos cheias de anéis que tampavam seu rosto.

- Hummm, eu tenho um palpite de quem é... – Respondeu mordendo o lábio, tentando sentir mais da mão de Draco. O rapaz permaneceu em silêncio.

- É alguém loiro, alto, bastante bonito... e era alguém que eu estava esperando essa manhã. – Harry sabia que a essa altura, Malfoy estaria com o ego inflado, então ele resolveu brincar um pouco. – E o nome dele é... Bernard? É você?

- O QUE?! – Draco soltou o rosto de Harry rapidamente, o rapaz ria.

- Draaaay! – Ria, tentando alcançar Draco agora que se afastava de suas mãos. – Eu sabia que era você, estava brincando!

- Muito boa essa sua brincadeira, Potter. Muito engraçada. Quem é Bernard?! – Draco tinha os braços cruzados na frente do corpo. Sacudindo a perna nervosamente. Harry ria com a mão na barriga, era tão incrivelmente fácil tirar Malfoy do sério. – Não tem graça!

Harry pressionou os lábios, a risada tentando escapar. Se aproximou. Draco deu um passo para trás. Ele esticou o braço para puxa-lo. O outro desviou, mas Potter era muito mais rápido e o prendeu em um abraço.

- Você está congelando. – Murmurou.

- Talvez Bernard também esteja. – Seu rosto estava virado contra o vento, as bochechas vermelhas de irritação e frio.

- Não existe nenhum Bernard, eu inventei esse nome. – Agora Draco estava olhando para ele. – Eu sabia que era você.

Draco levantou a sobrancelha, intrigado, Harry em resposta apenas deu de ombros, sorrindo. Talvez o rapaz não fosse o único especializado em observar sem ser notado.

- Não sorria desse jeito!

- Por que? – Riu.

- Porque eu estou tentando ficar bravo com você é isso dificulta o processo. – Disse, Harry se afastou balançando a cabeça.

- E posso saber o porque de eu merecer você bravo comigo? – Perguntou, colocando sua mochila às costas.

- Você está me traindo! – Respondeu, seus dedos entrelaçando nos de Harry quando esse o ofereceu.

- Te traindo com a alguém que não existe. Certo Malfoy, você é a pessoa mais paranóica que existe. Ai! – Exclamou quando Draco apertou sua mão com força.

- Estou com fome. – Disse, mudando de assunto e de humor como a noite muda para o dia. Eles começaram a caminhar para fora do parque.

- Então vamos ter que parar em algum lugar, não tem nada em casa.

- Para variar, quando eu vou ter um casamento decente? – Reclamou, Harry revirou os olhos. Tudo que Draco sabia fazer era reclamar.

- Talvez se casando com outra pessoa, ela tenha a geladeira sempre cheia para você, príncipe.

- Isso não está nos meus planos. – Suspirou. – Enfim, não podemos comer fora, preciso visitar minha mãe.

- Tudo bem, vou com você. – Disse, chutando uma pedrinha. Draco parou de repente e Harry sentiu o peso de ter se convidado para algo que deveria ser íntimo para o loiro. – Quer dizer, se você quiser que eu vá.

Draco olhou para os lados da rua vazia.

- Podemos aparatar daqui? – Harry deu uma segunda olhada, ninguém por perto.

- Acho que não tem perigo.

- Segure firme em mim, então. – Disse em um sorriso.

Harry colocou os braços ao redor do pescoço de Draco e fechou os olhos com força. Não importava quanto tempo fosse, sempre ficava enjoado com aparatação.

E ele odiava.

-x-

Draco estava observando Harry mais uma vez.

Dessa vez por detrás do vidro do quarto de sua mãe, ele havia acabado de conversar com Medibruxo responsável por ela, e esse diferente do último disse que ele poderia levá-la para casa. Ele questionou se seu pai tinha algo a ver com isso, mas o homem apenas disse que as circunstâncias eram outras. Draco pensou em escrever uma coruja para seu pai, porque ele parecia estar brincando com o bem estar de sua mãe é dele próprio. Mas todo aquele drama era tão cansativo.

Além do que, agora, vendo Harry conversar com sua mãe como se ela fosse sua melhor amiga de anos, o fazia pensar que por enquanto poderia deixar as coisas desse jeito, sem mais espaço para estresses maiores.

O moreno a ajudou arrumar suas coisas e prendeu os fios soltos de seu coque com um grampo. Ela explicou pacientemente a ele como fazia. A única coisa que estava fora do contexto era que sua mãe achava que Harry era um dos assistentes do Ministro, porque Harry Potter não teria menos que 7 anos, assim como aquele que explicava a ela que o rapaz era Potter, não poderia ser seu filho pequeno. E pediu para que Lucius parasse de confundi-la.

Sim, sua mãe hoje achava que ele era seu pai.

Depois de decidirem ser quem Narcissa achava que eles eram, os três viajaram até a Malfoy Manor pela chave do portal. Uma vez na casa, a mulher parou de perguntar sobre o filho pequeno, já o reconhecendo no jovem que segurava seu braço. Parecia que a nuvem cobrindo suas memórias se dissipara, ordenando no minuto seguinte que os elfos domésticos a fizesse um chá e levasse até a biblioteca. Harry e Draco a deixaram sozinha, avisando que estariam por perto se precisasse deles. Um sorriso amoroso e afagos nas bochechas foram as respostas antes de saírem do local.

-x-

- É muito mais... simples do que eu imaginava. – Disse Harry com cuidado.

Draco estava parado na porta, enquanto Harry observava seu quarto atentamente. Era o lugar onde ele dormia desde criança, com apenas algumas modificações conforme crescia mas Harry não sabia como reagir. Era enorme, facilmente duas vezes maior que todo o apartamento dele. Com três paredes brancas e apenas uma cinza atrás da cama.

Grandes janelas voltadas para fora no gramado, deixavam entrar bastante luz e eram emolduradas por cortinas em um correspondente tom de azul, embora Harry estivesse certo de que Draco ficaria horrorizado ao ouvi-lo referir-se à cor com um termo tão pobre. Não, provavelmente era marinho, um azul mais acizentado, ou aquela cor de mar em dia de tempestade que Draco gostava tanto, não que Harry pudesse perceber a diferença. Mas complementava com a mobília também minimalista que decorava a sala: um belo armário de mogno; Uma mesa cara e intimidante; Uma cômoda, e uma grande cama com postes de madeira, esculpida em desenhos complicados.

- Acredito que você esperava um pouco mais de verde, hum? – Disse, fechando a porta atras de si e entrando para dentro do quarto. A sobrancelha levantada.

- No mínimo. – Riu - Dizendo assim, você faz soar ridículo.

- E é ridículo. Mas quando eu visitei seu apartamento pela primeira vez também achei que era vermelho e dourado com leões por todo canto. Então, estamos quites.

Draco deitou de costas cautelosamente na rica colcha azul e cinza, recostando-se a cabeça em seus braços enquanto Harry continuava a andar pelo quarto. Ele estava definitivamente impressionado mas tudo parecia tão frio..

- Sempre foi desse jeito? - Harry perguntou, juntando Draco na beira da cama.

- Mais ou menos, havia mais alguns livros e penas, e eu geralmente tinha uma equipamentos de quadribol por aí, tirei o papel de parede de nuvens, mas tudo o resto é o mesmo.

Ele não pôde deixar de imaginar um mini Draco sentado sozinho neste quarto grande é perfeito demais. Harry estremeceu, o pensamento enchendo-o de um desejo estranho, triste, que era um pouco aterrorizante se pensasse demais.

Quando eram apenas os dois enrolados no minúsculo apartamento de Harry ou rindo suavemente enquanto comiam em um restaurante trouxa simples, era fácil sentir o quão bem se encaixavam, como suas bordas irregulares pareciam se alinhar tão perfeitamente. Harry não podia negar que Draco estava se tornando tão importante na sua vida.

Mas cercado pela pressão que aquela casa lhe causava, era difícil ignorar quanto eles era diferentes nesses aspectos. Talvez seja pela tensão com Narcisa e como da última vez que ela olhou para Harry fosse como se quisesse dizer que ele nunca entenderia realmente seu mundo. De qualquer forma ele sentiu uma necessidade de aliviar o humor, foi quando algo na cabeceira da cama bem acima da cabeça de Draco lhe chamou a atenção. Ele chegou seu rosto mais perto, o loiro achou que seria beijado.

- Porque tem um HP talhado na madeira da sua cama? – Perguntou cuidadosamente. O pulo que Malfoy deu se levantando para tampar as iniciais foi inacreditável. Harry gargalhou – Porque tem minhas iniciais na sua cama, Malfoy?

- Não e nada, nada, de-demais... Foi há anos, tá bom? E eu estava com muita raiva de você.

Harry concordava com a cabeça, a feição inacreditável. Ele podia sentir o nervosismo de longe vindo do rapaz. Se levantou da cama, andando ao redor como se procurasse algo.

- O que você está fazendo aí? Não mexa no que não te pertence Potter!

Harry tinha acabado de pegar uma caixa de madeira simples que ficava em cima da cômoda de Draco. O rapaz começou a suar frio e rir de completo nervosos.

- Coloca aonde você encontrou. Agora. – Harry gargalhou, ignorando completamente. Tentando encontrar o fecho. Draco gritou com a voz esganiçada. – Põe de volta no lugar!!

- Porque você está tão nervoso?! – Harry disse, finalmente escutando o clique que indicava que a caixa havia sido aberta. – Ahá!

A respiração de Draco parou e ele tinha os olhos tão esbugalhados que iam saltar para fora do rosto. Ele não podia enfeitiçar o rapaz porque sua varinha estava longe demais, não tinha escapatória. Harry se sentou de volta no colchão e observou o que tinha dentro da caixa.

Alguma penas especiais. Bottons “Potter Fede” mais ou menos três, alguns estavam quebrados, pergaminhos, um cachecol da grifinória? Isso fez Harry se lembrar uma vez no terceiro que seu cachecol havia desaparecido completamente no meio da aula de Trato de Criaturas Mágicas. Mas o que mais lhe brilhou foi um caderno. Pequeno, preto com capa de couro. As iniciais DLM em dourado no rodapé. Ele sorriu abertamente para Draco que tampou o rosto com as mãos, ele queria morrer.

Não era um diário.

Tão pouco um caderno de escola.

Era um caderno de anotações.

Anotações sobre Harry.

Havia mensagens de raiva, seu nome escrito diversas vezes em uma das folhas mas havia anotações aleatórias como;

“A letra de Potter é um garrancho”

“Potter cheira a um tipo diferente de sabonete que não tem no banheiro da Sonserina. Odeio esse cheiro, Potte fede.”

“Potter não come antes do Quadribol, como ele consegue vencer sempre mesmo estando mau alimentado?”

“Potter estava com alguma alergia no pescoço. Espero que seja alergia e não um chupão.”

“Potter está namorando Chang. Não sei quem eu quero matar primeiro.”

A última vez Harry rir, era engraçado mas não surpreendente que o ciúmes de Draco os acompanhasse desde a escola. Ele fechou o caderno, voltando para dentro da caixa. Ele havia infiltrado demais na intimidade do seu marido. Draco ainda tinha as mãos no rosto.

- Minha letra não é tão feia assim. –

Disse, fazendo o rapaz olhá-lo. – E era realmente uma alergia, não chupão. Alguns mosquitos costumavam me atacar durante a noite.

- Eu não me importo com suas alergias de adolescente e até a letra de um trasgo é mais legível. – Ele estava irritado, Harry tinha lido seus segredos e ainda estava sorrindo daquele jeito descarado.

- Então, - ele começou casualmente, tentando se livrar de qualquer discussão. – Essa cama já viu alguma ação?

Draco lançou-lhe um olhar incrédulo.

- Você está maluco? Com a minha mãe bem no final do corredor.

Harry revirou os olhos.

- Ela não está no corredor, Draco. Você está praticamente em uma ala totalmente diferente!

- Sim, bem, - Draco fungou – Não é como se ela não estivesse fazendo com que os elfos domésticos me vigiassem - Draco fez uma pausa, sua expressão amargurada. - Além disso, quando eu era velho o suficiente para realmente querer fazer alguma coisa, eu estava um pouco ... preocupado em evitar os convidados da nossa casa.

Merda. Era isso que Harry estava tentando evitar. Aproximando mais de Draco, ele murmurou;

- Bom, eu acho isso uma vergonha terrível. Você tem aqui uma cama perfeitamente adorável e sequer não foi propriamente inaugurada ainda.

- Oh? - Respondeu enquanto se virava para encara-lo - E o que você sugere que façamos sobre isso?

Harry tocou o lado direito do rosto do loiro suavemente, passeando pela pele macia das bochechas com o seu polegar. Ele o beijou docemente, antes de se levantar e empurrar Draco de volta para a cama.

- Eu sugiro que você fique deitado aí e faça o seu melhor para não fugir como um garoto na puberdade, enquanto eu chupo o seu pau até que você gozar pela minha garganta.

Draco soltou um gemido estrangulado quando Harry se ajoelhou ao pé da cama. Ele correu as mãos possessivamente até as costas das panturrilhas de Draco, circulando em volta de seus joelhos, pressionando levemente contra o firme músculo de suas coxas, finalmente descansando-as sobre os ossos de seu quadril. Suas mãos passearam pela virilha de Draco e ele podia sentir seu pau se esticar, contra as camadas de tecido para empurrar o polegar de Harry.

- Isso funciona pra você? - Harry perguntou agradavelmente, enquanto ele subia as mãos para o fecho das calças do rapaz.

Draco ergueu a cabeça da cama e olhou para o seu corpo, concentrando-se nos dedos de Harry brincando com seu zíper.

- Eu suponho que sim, se você insiste - Draco respondeu, o calor em seu olhar traindo seu tom de voz.

- Excelente! - Harry imediatamente desfez o botão e deslizou o zíper para baixo, deixando a calça aberta. O pau de Draco já estava duro, sua cueca de seda verde esticada e apertada em torno da carne rígida.

- Parece que você está levando esse comentário de puberdade a sério. Nós mal começamos e você já está duro pra mim.

Harry arrastou seus dedos levemente sobre a protuberância, sorrindo ao ligeiro engasgo na respiração de Draco. Ele tinha planejado remover suas calças rapidamente, mas a visão do pênis duro de Draco, delineado em seda verde, era tentador demais para ignorar. Ele se perguntou como era prova-lo através do pano e se inclinou para baixo para a boca na base, embebendo o tecido enquanto ele chupava ao longo do membro. Draco estava quente sob seus lábios, e embora fosse surpreendentemente erótico, chupá-lo através de suas calças, Harry se viu frustrado pela barreira, querendo sentir a pele lisa de Draco em sua língua.

- Chega de me provocar. Você não disse algo sobre chupar meu pau até eu gozar na sua garganta?

Harry inclinou-se e deu um rápido beijo na barriga de Draco, antes de agarrar o cós das calças abertas e as cuecas de seda, e, com um rápido movimento, arrastando-as até seus pés.

O pênis de Draco estava exposto contra seu estômago. Espesso e longo e corado de sangue contra a pele pálida do rapaz. Pré-gozo já estava começando a cair da ponta e uma gota grossa deslizou lentamente pelo lado do seu abdômen.

Aproximando-se, Harry estendeu a mão e agarrou a ereção de Draco na base, o masturbando algumas vezes lentamente. Ele beijou todo o caminho até a coxa de Draco, enterrando seu nariz no vinco de sua virilha, sugando a pele fina, imediatamente deixando um hematoma. Ele respirou fundo, cheirando os cachos na base do pênis de Draco. Harry adorava o jeito que o loiro cheirava; O cheiro espesso e cheio de excitação nunca deixou de fazer seu coração bater descompassado.

Incapaz de resistir mais, ele mergulhou a cabeça e deu uma lambida firme e larga ao longo da parte inferior da base para a ponta. Draco estremeceu em resposta enquanto ele repetia a ação de cada lado, cobrindo todo o pau em um brilho fino de saliva. Satisfeito, retirou lentamente a pele da cabeça inchada e esfregou-o em sua boca, manchando o líquido perolado em seus lábios. Ele lambeu com um murmúrio feliz, saboreando o sabor salgado, e abriu a boca, descansando a ponta apenas dentro enquanto ele massageava o lado inferior sensível com a língua.

- Merlin Harry, apenas me chupe! - Comandou, sua voz vacilando em frustração.

Isso sempre parecia acontecer quando Harry chupava Draco. Ele normalmente pretendia ir direto ao negócio, mas por algum motivo acabava demorando mais do que pretendia, tocando e provocando Draco e descobrindo todas as coisas diferentes que ele gostava. Ele estava bastante certo de que tinha um certo fascínio pelo pau do rapaz.

Abrindo a boca, ele cuidadosamente tomou o membro em sua boca. Eles sempre faziam isso desde que começaram toda essa história de casados, e embora tivesse definitivamente melhorado, ainda não conseguia pegar o comprimento inteiro de Draco. Isso o incomodava mais do que realmente deveria, e cada vez que ia um pouco mais para baixo em Draco, ele se empurrava um pouco para fora de novo. Nunca teria pensado que um dia iria amar tanto chupar o pau de alguém, mas havia algo tão libertador nisso. Ele amava a maneira que sentia e experimentava Draco: em seus lábios, contra o interior de sua bochecha, na parte de trás de sua garganta. Ele amava o peso grosso e pesado do pênis dele em sua língua, e a fricção gloriosa quando o membro deslizava sobre suas papilas gustativas sensíveis. Ele até gostava da dor leve em sua mandíbula e da ocasional rouquidão em sua voz depois. Tinha chegado ao ponto em que ele muitas vezes tinha fantasias vívidas de se ajoelhar na frente de Draco, a cabeça inclinada para trás, olhando para seus olhos aquecidos enquanto ele fodia grosseiramente sua garganta. Ele gemeu com o pensamento, e os quadris de Draco se sacudiram quando o som vibrou em torno de seu pênis.

Sabendo que Draco gostava de molhado, ele puxou lentamente para, deixando a saliva em sua boca escorrer os lados do membro. Harry bombeou mais algumas vezes para distribuir a umidade e voltou para baixo, balançando a cabeça ritmicamente e acariciando o que não cabia em sua boca. Ele olhou para cima e viu as mãos de Draco apertadas no tecido do edredom, provavelmente em um esforço para não os enrolar pelos cabelos de Harry e puxá-lo mais para baixo em seu pênis. Seus olhos estavam fechados, sua boca aberta em um perfeito ‘O’, e o herói podia dizer que ele estava tentando segurar o orgasmo. Seus quadris tremiam ligeiramente, inconscientemente seguindo o calor da sua boca.

Harry queria arruiná-lo. Queria acabá-lo usando sua boca até que Draco estivesse implorando, e se contorcendo, para ele.

Sua própria ereção se contraiu em suas boxers, lembrando-o de sua excitação negligenciada e da tarefa em mãos. A cortina azul flamejante chamou sua atenção e ele se lembrou onde eles estavam, que ele estava chupando Draco em seu quarto de infância, enquanto sua mãe estava vagando por algum lugar na mansão. Ele tinha provocado Draco por estar em uma ala separada, mas ele não podia negar que ele estava um pouco preocupado que eles pudessem explodir em qualquer momento. Embora uma parte muito pequena dele estivesse viciosamente satisfeita com o pensamento; Pensando no olhar de horror chocado em seu rosto quando virem Harry Potter de joelhos diante do filho, chupando pau como se sua vida dependesse disso. Ele queria que vissem que Draco era dele e que ele era de Draco por sua vez. Que sua todas as diferenças não poderia os separar.

Suprimindo aqueles pensamentos possessivos, ele renovou seus esforços, determinado a chupar Draco o mais rápido possível e esperando que os gemidos de Draco não alcançassem os ouvidos dos moradores da casa. A cabeça do pau de Draco cutucou contra sua garganta e ele lutou contra a vontade de morder por um momento antes de se retirar-lo para respirar algumas vezes. Ele acariciou seus lábios com o membro novamente algumas vezes, fechando os olhos e focalizando no sentimento total de Draco dentro dele.

- P – Porra - Draco gaguejou. - Oh, eu estou perto, porra, eu estou tão perto Harry.

Harry manteve seu ritmo, esvaziando suas bochechas e chupando forte com cada deslize acima de seu pênis, acariciando-o. As coxas de Draco ficaram tensas e aquela era o aviso que ele tinha antes que o loiro gozasse com um gemido alto, o sêmen inundando sua boca. Escorreu para os lados de sua boca quando ele tentou engolir, alguns fios grossos deslizando para baixo do membro quando ele puxou para fora da boca com um pop molhado.

O membro de Draco estava começando a suavizar contra sua coxa, e Harry trouxe sua boca para limpar o resto de gozo; Perseguindo o gosto dele, ainda querendo ter o quanto pudesse do rapaz.

Malfoy ainda estava deitado na cama, olhando distraidamente para o teto, e tremendo com as sobras de seu orgasmo, espasmando um pouco com cada passagem da língua de Harry sobre seu pênis sensível.

- Tudo bem por aí? - Harry perguntou. Gentilmente, ele puxou as calças de Draco de onde estavam juntas ao redor de seus pés. O rapaz levantou seus quadris, e vestiu de volta, sentindo uma onda de afeto pela intimidade.

- Completamente - Draco respondeu com um sorriso genuíno enquanto Harry subia em cima do seu corpo. – Eu... - Ele parou, alcançando ansiosamente o botão dos jeans de Harry, colocando a mão em volta do pênis ainda duro de Harry.

O rapaz gemeu rouco, ele sabia que não duraria muito então apenas ajudou o loiro abrir suas calças e colocar seu pau para fora o masturbando deliciosamente. Seus lábios estavam entre o ouvido de Draco e seu pescoço, arrepiando a pele a cada gemido de Harry conformo a mão em seu pau se acelerava. Seus quadris se moveram para frente conforme o orgasmo chegava, abrindo suas pernas cada vez mais até escorrer pelas mãos de Draco, gemendo manhoso o nome do rapaz.

Passaram um longo tempo se beijando preguiçosos, após Harry conjurar sobre eles um feitiço de limpeza. Draco suspirou, se separando do beijo.

- E você? Como era o seu quarto na infância?

Harry sorriu fraco, o rosto no pescoço de Draco agora, se encolhendo um pouco.

- Digamos que eu não soube o que era um quarto até certa idade.

Draco sabia que o rapaz não tinha o mesmo tratamento que o dele, que havia sido criado com os tios trouxas, mas isso parecia confuso.

- Não entendi, Harry. – Ele sentiu o rapaz apertar a mão em sua camisa, suspirando.

- Meus tios só me deram um quarto quando eu fiz doze anos, até então eu dormia no armário embaixo da escada.

A boca de Draco despencou, ele simplesmente não conseguia deixar de enxergar um Harry indefeso em uma armário empoeirado e sem ventilação. O rapaz riu.

- Tudo bem, Draco. Já foi há muito tempo, eu tenho um quarto agora. – Sorriu.

- Mas não é justo. Você era uma criança, eu teria construído um castelo inteiro só para você!

Harry levantou as sobrancelhas para declaração. Beijou delicadamente os lábios de Draco.

- Obrigado, amor. – Sussurrou. Sua cabeça de volta ao peito de Draco, que o abraçou de forma protetora.

- Eu vou construir um castelo para você. – Murmurou ainda se sentindo irritado pela forma horrível que Harry foi tratado.

O herói por sua vez, se entregou ao sono que chegava com um sorriso feliz no rosto.


Notas Finais


Estou feliz por esse capítulo??? Estive passando por um bloqueio PAVOROSO com essa história. Espero que vocês tenham gostado como eu gostei.

Vejo vocês por ai!

All the love,

Nyme ❤️


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