1. Spirit Fanfics >
  2. Unforgettable Third >
  3. Capítulo 2 A Festa Parte 1

História Unforgettable Third - Capítulo 2 A Festa Parte 1


Escrita por: leletsv

Notas do Autor


Oi gente! Atenção nas notas finais!

Capítulo 2 - Capítulo 2 A Festa Parte 1


Alícia Gusman.

 

Olhei para o meu celular, o relógio marcava 21h00, o que indicava que logo deveríamos estar a caminho da casa de Maria Joaquina. Terminei de passar o batom vermelho nos lábios, encarando meu reflexo no espelho do quarto de Marcelina. Surpreendentemente, eu estava gostando do que via.

“Caralho, Ali. Tu tá gata demais.” Marcelina elogiou, parando ao meu lado e também conferindo o seu visual.

Eu usava um vestido preto justinho, que acentuava bem minha cintura e meu quadril, e possuía uma fenda na coxa direita. Nos pés, um all star preto. Embora tenha crescido, não consegui me adaptar a saltos. Preferia o confortável ao elegante. Virei-me para minha melhor amiga, avaliando-a de cima a baixo e, em seguida, batendo palmas para a mesma.

“Que espetáculo de mulher! O Mário realmente é um cara de sorte.” comentei, fazendo-a rir. “E com mais sorte ainda sabendo que terá esses peitões só pra ele quando a noite acabar.”

Marcelina usava um vestido rosa, também justo ao corpo. Seu diferencial era o decote no busto, que deixava seus peitos mais visíveis. Diferentemente de mim, ela optou por uma sandália de salto. A baixinha gargalhou alto ao ouvir meu segundo comentário, dando um tapa na minha bunda, fazendo-me rir também. Nossa amizade era repleta de provocações, mas também de conselhos, segredos e amor. Eu não a trocaria por nada no mundo.

“Vamos logo, os meninos já devem estar putos da cara com a nossa demora.” a Guerra falou, enquanto pegávamos os itens essenciais para a noite: celular, identidade e dinheiro, e saíamos do quarto.

“Está na hora do showzinho, Marce.” avisei, parando no topo da escada. Olhamos uma para a outra e assentimos. Estávamos prontas.

Lentamente, descemos as escadas lentamente, encarando nossos respectivos namorados que nos aguardavam no andar inferior. Na metade da escada, paramos e fizemos uma pose. Marcelina passou as mãos pelo cabelo, jogando delicadamente o tronco para frente. Já eu, empinei a bunda e dobrei a perna direita, deslizando a mão pela coxa. Não pude deixar de sorrir ao ver Paulo mordendo o lábio inferior. Amava provocá-lo.

Descemos o restante da escada, satisfeitas com a performance. Quando chegamos ao térreo, fomos recepcionadas com um beijo caloroso de nossos meninos.

“Mário, vou te falar um negócio… Minha vontade era de nem ir pra essa festa e só ficar aqui aproveitando a noite com essa mulher maravilhosa que está me minha frente.” Paulo confessou ao pararmos de nos beijar. Olhei nos fundos de seus olhos e sorri.

“Meu amigo, eu não reclamaria nada disso.” admitiu o Ayala, recebendo um leve tapinha da caçula do grupo.

“Muito engraçadinhos vocês, mas agora precisamos ir. Pegaram as bebidas?” perguntei, antes que nós realmente desistíssemos da festa.

Os meninos buscaram as sacolas na cozinha, enquanto eu e Marcelina chamávamos o uber. Pegamos as mochilas que estavam no sofá da sala, onde guardamos tudo que seria necessário no dia seguinte, já que dormiríamos na casa de Majo.

Em questão de minutos o carro já parava em frente a casa dos Guerras. Nos despedimos de Lilian e Roberto e fomos em direção à primeira parte das comemorações.

 

Maria Joaquina.

Olhei-me no espelho uma última vez antes de descer para conferir o final da organização. Meu cabelo, agora mais loiro do que há alguns anos, caia em grandes cachos pelas minhas costas. Ademais, com toda certeza, havia acertado no look. O vestido dourado que comprei há algumas semanas, acompanhado da sandália de salto da mesma cor, fez com que eu me sentisse poderosíssima. E era exatamente assim que eu queria me sentir nesta noite.

Desci as escadas e vi que tudo já estava pronto para recepcionar meus amigos. Meus pais foram passar o final de semana em nossa casa da praia, portanto tínhamos a mansão só para nós. Agradeci Joana pelo seu trabalho e a dispensei, como era o combinado.

“Obrigada, Majo. E juízo, hein mocinha? Só quero ter boas notícias quando retornar segunda-feira.” a empregada aconselhou, me dando um beijinho na testa.

“Pode deixar, Jojo. Aproveitaremos como nunca, faremos merda como sempre e prometo te contar tudo depois.” respondi rindo, enquanto ela se dirigia para a porta.

Alguns minutos após Joana sair, ouvi a campainha tocar, indicando que os primeiros convidados haviam chegado. Corri até a porta e me deparei com Jorge e Cirilo ao abri-la.

“Olá, meninos. Fiquem a vontade!” cumprimentei cada um com um beijinho no rosto.

“Caprichou hein, Majo?” comentou Jorge, indo em direção a geladeira para guardar a bebida que trouxe.

“Tenho meus truques.” pisquei para os dois meninos, que riram.

Jorge e Cirilo eram meus vizinhos desde o terceiro ano do fundamental e, portanto, já era como se fossem de casa. A quantidade de almoços e jantares que nossas famílias já fizeram juntas era tão grande que nenhum dos dois sentia o mínimo de vergonha ao entrar na mansão Medsen.

Pouco a pouco o restante da turma foi chegando, não pude deixar de ficar feliz ao ouvir os elogios, tanto direcionados para mim quanto direcionados ao local.

Fui até a cozinha e preparei um copo para mim mesma, colocando gelo, vodka e suco. Dei um longo gole logo de cara, ouvindo uma risada atrás de mim.

“Vá com calma, princesa. Não queremos ninguém adormecida antes da hora certa.” virei-me e encontrei Cirilo, encostado na bancada.

“E o que você tem a ver com isso, Cirilo?” perguntei, dando um passo em sua direção.

“Eu não gosto muito daquele clichê de beijar princesas desacordadas.” respondeu, aproximando-se mais de mim.

“Pois pode ficar tranquilo, então. A princesa aqui não precisa de ninguém para salvá-la.” disse isso com um sorriso no rosto, virando de costas e saindo dali.

“Cuidado para não beijar sapos, Maria Joaquina.” ouvi-o gritar enquanto me aproximava da sala. Revirei os olhos e balancei a cabeça. Aquele menino não perde por esperar.

 

Paulo Guerra

 

Chegamos na casa de Maria Joaquina e começamos a preparar nossas bebidas. Ainda tínhamos algumas horas até irmos à balada onde ocorreria a festa de verdade, porém a grande maioria queria se animar rapidamente.

Fui até a cozinha com Mario, onde cada um preparou dois copos.

“Sinceramente, a Alícia e a Marcelina estão muito abusadas hoje.” falou, enquanto terminava de fazer seu segundo copo.

“Pois é, cunhadinho. Mas o que elas não pedem sorrindo que a gente não faz chorando?” ri, pegando meus dois copos e indo de volta para a sala.

Alícia estava sentada no sofá, de pernas cruzadas, fazendo com que seu vestido ficasse ainda mais curto e suas coxas ainda mais atrativas. Era engraçado como só de olhar para aquela garota tudo em mim parecia se ligar, como se uma forte onda de energia se espalhasse pelo meu corpo. Depois de tanto lutar contra aquele sentimento, agora, vendo-a me encarar com um olhar provocativo e sorrir da maneira mais linda desse mundo, eu me sentia o cara mais feliz e sortudo dessa vida.

“Então, quais os planos para hoje, gata?” questionei, entregando o copo da mesma.

“Beber pra caralho. Dançar até o chão. Juntos, porque não quero nenhuma piranha se esfregando em ti e no paulinho. Nenhuma piranha além de mim, é claro.” ela fez uma pausa, enquanto tomava um gole da bebida. “E depois a gente pode ver o que faz…” concluiu, deslizando a mão pelo meu peito. Aquela menina tinha total controle sobre mim.

“Gostei da ideia, mas o que tu acha da gente dar uma incrementada?” segurei no seu queixo, levantando-o e fazendo com que nossos olhos se encontrassem “Quem beber mais, ganha. Não pode dar pt.”

“E qual é o prêmio dessa aposta, Guerra?” perguntou, enquanto mordia o lábio inferior.

“Quem perder, deixa o outro fazer o quiser. Na hora que quiser. Você sabe onde.” sussurrei a resposta em seu ouvido. Senti a morena se arrepiar e aproveitei para dar um beijo em seu pescoço, fazendo-a estremecer.

A morena estendeu a mão para mim. Repeti o gesto, apertando-as e selando assim o nosso acordo da noite.

 

Carmen Carrilho

 

Eu e Daniel apenas ríamos de tudo o que nos cercava. Bebemos alguns copos durante o aquece na casa de Maria Joaquina, mas, sem dúvida alguma, éramos os mais conscientes do local. A turma estava reunida em frente a casa noturna em que seria a festa, alguns terminando de secar seus copos antes de entrarmos na fila. A casa da Majo ficava há apenas algumas quadras da festa e, como estávamos num grupo grande e alterado, optamos por ir caminhando mesmo.

“Ok, pessoal! Agora, vamos entrar. Meninas, já estão com suas identidades em mãos?” me aproximei das garotas, tentando controlar o riso. Aquilo realmente estava muito divertido. Dei uma olhadinha para Daniel, que fazia o mesmo com os meninos.

“Carmen, menina esperta, inteligente e responsável, porém muito quietinha. Vamos mudar isso! Vai lá, abre a boquinha!” Gritou Alícia, se aproximando de mim com uma garrafa de vodka.

“Vira! Vira! Vira!” incentivavam Valéria e Margarida, que já estavam completamente fora de si.

Sabendo que não tinha escolha e querendo acabar com aquilo logo, virei minha cabeça e abri a boca, esperando a Gusman despejar o líquido. Fiz uma careta ao engolir a bebida, sentindo todo o meu interior queimar.

“É isso que eu me refiro! Estou orgulhosa, amiga. Agora é minha vez!” Alícia entregou a garrafa para Margarida, pedindo para a caipira repetir o gesto que fora feito comigo segundos antes. A morena virou o resto da garrafa, surpreendo a todos. Com certeza ela era uma das mais bêbadas ali, assim como o seu namorado.

“Eita que a Alicinha é mesmo um opala!” berrou Valéria, chamando a atenção de Paulo, que roubou uma garrafa da mão de Davi, secando-a assim como sua parceira. Balancei a cabeça negativamente, sabendo que aquilo só poderia vir de alguma aposta dos dois.

“Ótimo. Bebidas terminadas, agora vamos entrar!” anunciei, ajudando as mais alteradas a se posicionarem na fila.

Em alguns minutos já estávamos todos lá dentro, graças aos céus. Assim que entrei e vi as luzes piscando, senti o efeito da vodka bater sobre mim.

Uma mão se aproximou da minha cintura, fazendo-me virar rapidamente. Sorri ao perceber que o dono daquela mão era também o dono dos meus sorrisos há mais de três anos.

“Como você está, meu amor?” Daniel perguntou, aproximando seus lábios dos meus antes que eu pudesse responder.

“Estou ótima. E você? Conseguiu controlar os meninos?” disse ao nos afastarmos, observando suas covinhas aparecerem enquanto ele ria.

“Na medida do possível, sim. Pelo menos todos entraram, mas o que eles vão fazer aqui dentro… ai não me responsabilizo mais.” ele ergueu os braços em sinal de rendição, fazendo-me rir.

Deixamos a preocupação de lado e voltamos a nos beijar. Daqui a pouco daríamos uma volta para conferir se todos estavam vivos, mas, naquele momento, só queríamos aproveitar.

 

Margarida Garcia

 

Eu já tinha perdido a conta de quanto álcool havia ingerido. Minha cabeça girava, mas estava me sentindo muito feliz.

Havia me perdido das meninas há alguns minutos, mas continua dançando alegremente. Um funk agitava o ambiente, enquanto eu rebolava até o chão, percebendo alguns olhares sobre mim. Senti uma mão passear pela minha cintura e, ao me virar, me deparei com um menino muito bonito, mas que nunca tinha visto na vida. Bom, azar né?

Ele se aproximou, grudando seus lábios nos meus e iniciando um beijo. Não era o melhor cara que eu já tinha ficado na vida ou naquela noite, mas também não era o pior… Quando nos afastamos, dei um sorriso e virei de costas, jogando meus longos cabelos negros.

Dei apenas alguns passos até ser puxada e ouvir uma voz conhecida falando em meus ouvidos.

“Então a caipira resolveu passar o rodo?”

“E no que isso te interessa, Cavalieri?” virei-me de frente para o loiro, encarando-o.

“Bom, eu poderia te mostrar coisas muito mais interessantes do que esses outros meninos…” provocou, falando novamente em meu ouvido e dando uma leve mordida no mesmo.

“Ah, é mesmo? Então prove…”

Mal tive tempo de concluir a frase e os lábios de Jorge já estavam sobre os meus, começando um beijo lento, mas que fora ficando mais intenso. Puta que pariu. O pior de tudo é que ele estava certo: aquele beijo, aquelas mãos passando sobre o meu corpo… tudo aquilo era muito mais interessante. E humilhava todos os beijos anteriores que eu tivera naquela noite.

Antes que eu me desse por mim, nos direcionamos a uma área mais afastada, onde havia pouquíssimas pessoas e, as que haviam, não pareciam ligar muito para o que estava acontecendo ao redor. Jorge me pressionou na parede, distribuindo beijos em meu pescoço, fazendo-me suspirar. Enquanto isso, eu arranhava sua nuca na tentativa de retribuir a provocação.

Voltamos a nos beijar e senti sua mão passar pelas minhas coxas, até chegar ao meio das mesmas. Sua mão encontrou minha calcinha, passeando por ali. Soltei um gemido baixinho e olhei para Jorge, que tinha um sorriso aliciante no rosto.

“Você está jogando comigo, Cavalieri.” falei, olhando no fundo dos seus olhos.

“E você está gostando de jogar, Garcia.”

“É, mas fique sabendo que eu sou competitiva. E odeio perder.” dito isso, fiquei na ponta dos pés e me aproximei do pescoço do loiro, deixando ali um chupão que o fez soltar um leve gemido, enquanto eu sorria para mim mesma.


Notas Finais


Espero que estejam gostando da história até o momento!
Gostaria de pedir pra vocês divulgarem para seus amigos, leitores e conhecidos, pois eu ficaria muito feliz. Amanhã tentarei dar uma antecipada na escrita para poder postar os capítulos com uma frequência maior.
Inclusive, uma pergunta importante: vocês gostariam de ter capítulos bônus dos casais? Para saber da história deles até o momento e etc.
Obrigada!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...