História Unicórnio ou alienígena? - Ele é um alienígena?

— Jimin, temos uma missão para você, queremos que se disfarce e traga o humano Jeon Jeongguk para cá, faça isso o mais rápido o possível, não podemos esperar por muito tempo.

— Certo, chefe Y, pode ter certeza que eu o trarei aqui o mais rápido o possível.

— Assim espero, agora vá, e não volte até que esteja com o humano.

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— Hyung, vai, acredita em mim, eu tenho certeza que vi uma nave alienígena parada no meu quintal — falo, tentando convencer Taehyung hyung de que realmente tinha uma nave alienígena no meu quintal, eu sei, é meio difícil acreditar nisso, principalmente por eu não ter provas, mas não custa nada tentar.

— E onde ela está agora, Jeongguk? — perguntou Tae.

— Eu não sei… — falo olhando para o chão, tenho certeza de que ele não vai acreditar em mim, afinal, ninguém nunca acredita mesmo.

— Então, da próxima vez que for dizer que tem algo no seu quintal, tenha certeza de que tem algo realmente lá, não fique inventando coisas, Jeongguk — diz Taehyung saindo do meu quarto, me deixando aqui, sozinho, triste por ninguém ter acreditado em mim, mas, quem acreditaria naquilo mesmo?

— Eu devo estar vendo coisas, só pode, do jeito que eu sou doido não dá pra duvidar — falo para mim mesmo, me sento na cama, pego o controle e coloco em Winx, tinha que arranjar algum jeito de me distrair, quero tirar aquilo da minha cabeça.

Fico assistindo o desenho — aliás, Winx é o meu desenho favorito —, até que escuto um barulho no andar de baixo, parecia que alguém tinha arrombado a porta… Pera… Meu Deus! Alguém arrombou a porta!

Corro para dentro do armário, parece até que eu estou naqueles filmes onde o protagonista é perseguido pelo do mal, que entra na casa dele, e onde o burro vai se esconder? Dentro do armário! Antes eu julgava as pessoas que faziam isso, mas agora percebi que quando você está desesperado, não consegue pensar direito e faz a primeira coisa que vem na cabeça, e foi exatamente isso que aconteceu comigo. Mas eu não deixo de achar essas pessoas burras, enfim, eu sou burro.

Ouço o som da porta sendo aberta, sabe, aquele rangido de filme de terror. Presumo que provavelmente a pessoa que arrombou a porta agora entrou no meu quarto. Respiro fundo, é muito difícil controlar a minha respiração em um momento desses, parece que eu vou morrer, talvez se a pessoa me achar isso aconteça, mas eu espero que não, nem vi um unicórnio ainda, sou muito jovem para morrer.

— Eu. vou. morrer — fala baixinho ao ver que a porta do guarda roupa, onde eu estava, havia sido aberta e que, tinha um homem me observando, um detalhe que eu ainda não comentei, ele é super gato, se a situação fosse favorável eu já teria dado uns pegas nele. Jeongguk, deixa de ser safado.

Sem dizer nada o homem me puxa para fora do armário e me joga na cama com certa força, se for pra me pegar agora eu deixo.

— Então você é Jeon Jeongguk? — pergunta o homem.

— Você invade a casa de uma pessoa, joga ela na cama e nem sabe o nome dela?

— Pelo visto vou passar muita raiva — diz ele, pegando algumas coisas minhas e colocando em uma mochila toda verde que ele trouxe.

— Ei! Não fala assim de mim! Eu sou muito legal — falo ofendido com o que ele havia dito.

— Claro — diz em um tom sarcástico.

— É… posso te fazer uma pergunta? 

— Já fez — diz ele, olhando para mim.

— Porque você invadiu a minha casa? — pergunto ignorando a resposta que ele havia dado antes.

— Não posso dizer o motivo, só que, você vai ter que vir comigo — diz ele pegando um tipo de telefone verde na mochila, que por acaso também era verde, é impressão minha ou esse cara só tem coisas verdes? Tirando a roupa tudo nele é verde, será que... ele é um alienígena?

— Pra onde? 

— Para um lugar muito distante, agora vamos, não posso perder tempo — diz ele pegando em meu pulso e me puxando para fora da casa.

— Você não pode simplesmente me levar a um lugar sem nem ao menos me dizer para onde vamos! — falo tentando fazer com que ele solte o meu pulso.

— Posso e vou — diz, apertando no botão do relógio que ele tinha, o que de acordo com o meu raciocínio (que não é dos melhores), fez com que uma nave alienígena ou algo parecido aparecesse na nossa frente. Meu deus ele é um alienígena! Tem até uma nave! — Eu não sou um alienígena.

— Tem uma nave alienígena bem na nossa frente e vo- Pera, você pode ler os meus pensamentos? — pergunto.

— Posso — Então ele sabe que eu acho ele gato e que- Jeongguk! Para de pensar nisso! Ele sabe o que você pensa! — Não vou mais ler o seus pensamentos, Jeongguk, pode ficar tranquilo.

— Que bom — depois de eu ter falado isso, ele simplesmente me puxou para dentro da nave, me colocou em um banco e me prendeu lá. Que falta de educação.

— Ei, qual teu nome? — pergunto, vendo ele se sentar em uma cadeira ao lado da minha.

— Park Jimin, agora dá pra ficar calado? — respondeu o Park, não falo mais nada depois disso.

Ele não me parece ser um alienígena, mas ele pode estar disfarçado para que eu pense exatamente isso, talvez ele não queira que eu descubra sua verdadeira identidade e por isso negou ser um alienígena, por isso não posso tirar conclusões precipitadas nesse momento. Vou até tirar uma foto dessa nave, vai que ele deixa eu voltar pra casa, aí eu vou poder mostrar pra todo mundo que eu, Jeon Jeongguk, andei em uma nave alienígena, aliás, tenho que comentar uma coisa, essa nave alienígena é muito diferente das dos filmes, é toda… colorida e cheia de desenhos de unicórnios, parece até que foi feita para uma criancinha.

Pensando bem, se a nave dele é toda cheia de desenhos de unicórnios, será que no planeta onde eles vivem tem unicórnios e eles governam lá? Se tiver eu quero ver um. Para de viajar no pudim, Jeongguk, parece e até um louco pensando assim. Quer dizer, parece mais louco ainda, porque louco eu já sou desde meus 3 anos, se não me engano.

— Garoto, garoto — ouço Jimin dizer, rapidamente olho para ele e percebo que seus olhos estão da cor rosa, que louco.

— Que foi? — pergunto ainda olhando em seus olhos, parece que de algum modo eles me atraem, sei lá, isso é meio estranho.

— A partir de agora você vai dormir e só vai acordar quando eu fizer que pode — depois dele ter dito isso meus olhos começam a ficar pesados, quanto mais eu os fecho mais a vontade de dormir vem, será que ele é um vampiro?, penso por último, logo caindo no sono.