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História Unidos Pelo Caos - All The Right Friends


Escrita por: Monique_Dixon

Notas do Autor


Olá minhas leitoras do coração sentiram falta da fic?
Eu tmb senti mas precisava me dedicar mais em outras coisas, me desculpem essa demora que foi muito mais longa.
Quero agradecer a essa porrada de meninada que favoritou a fic : Pimi *** Megumichann *** ~NayaraDragneel *** ~AllForNothing *** ~BruVieira
*** ~louismouse *** ~Claire_Uchiha: *** ~BeazusGuedes *** ~anna100belly ***
~taruira13 *** ~rafa45wild *** ~Gracyee *** ~wellfuckall *** ~MrsHaner *** ~maetheh *** ~twdfuckinglove *** ~natsani-chan *** ~PianoBar ***~~D1V4H ***~juhcalder
OBRIGADA LINDAS E MAIS UMA VEZ desculpem a demora
Boa leitura

Capítulo 38 - All The Right Friends


Fanfic / Fanfiction Unidos Pelo Caos - All The Right Friends

Devia ser umas quatro horas da tarde naquele momento. O sol já estava em marcha avançada seguindo direção oeste onde se poria.  O vento castigava os galhos das árvores fazendo as folhas caírem sobre nossas cabeças. Eu estava sentada em cima de um dos trilhos laterais e Beth estava ao meu lado. Ela chorava muito, deitada com a cabeça em meu colo. Eu alisava os seus cabelos na esperança de reconforta-la. Daryl se mantinha de pé, atento aos ruídos vindos de dentro da mata ao nosso redor.

Era um pouco irônico dizer que eu estava tentando consolar a Beth quando na verdade, eu mesmo estava prestes a fraquejar.

-Vai ficar tudo bem... –eu dizia para ela em um filete de voz que saiu tremida.

Então eu ergui meus olhos lacrimosos para Daryl na esperança de que ele dissesse alguma palavra de conforto a nós duas. De que dissesse “está tudo bem... nós vamos encontra-los”, mas ele não disse nada. Acho que não tinha forças para falar. Mas também quem teria depois de ouvir o que Beth nos contou...

 

 

Momentos antes...

Após saber que a prisão fora atacada pelo Governador e seus comparsas, eu e Daryl nos vimos sozinhos no meio do caos tendo de fugir para salvar nossas vidas. Por não estarmos no local na hora do ataque, não sabíamos o que tinha realmente acontecido ou até mesmo se alguém tinha sobrevivido. Depois de passar uma noite fria e desconfortável dentro de um carro sem gasolina ou comida, andarmos por horas dentro da mata fechada.

Estávamos usando as nossas ultimas reservas de energia. Eu não sabia por quanto tempo mais eu aguentaria andar. Meus pés cheios de calos e bolhas estavam gritando por ar fresco, minha cabeça palpitava por conta do sol a queimar-nos. Eu sabia que seria questão de tempo para que eu e Daryl sucumbíssemos também. Até que deparamos com uma linha de trem a muito abandonada. As urzes e o mato haviam-na coberto quase que completamente, mas seus carris enferrujados ainda podiam ser vistos entre a folhagem rasteira. Mal decidimos seguir a direção dos trilhos quando ouvimos um ruído parecia ser um choro feminino.

Era Beth, sentada sozinha em um dos carris. Ela soluçava com o rosto escondido entre as pernas fazendo seu choro sair abafado. Quando nos viu ela correu em nossa direção e me abraçou. Eu fiquei muito feliz em vê-la e saber que estava bem e sem nenhum ferimento grave.

“Eu não consegui salva-lo.” Foi o que me disse. Aquelas palavras me fizeram sentir um calafrio da ponta do dedo do pé até a nuca. Quem ela não conseguiu salvar? Eu e Daryl a fizemos sentar em um dos trilhos. Eu me abaixei na sua frente e perguntei a ela o que aconteceu. Depois de mais calma ela relatou.

-P-pouco d-depois de que o Rick fazer aquele dis-discurso sobre o Governador querer a Michonne percebemos que você tinha sumido, Emi. –ela disse erguendo os olhos lacrimosos para mim. - Nós procuramos por você e não encontramos. Rick ia mandar o Glenn e a Maggie atrás, mas não houve tempo... –ela começou a chorar de novo. Eu passei a mão por sua cabeça para acalma-la. Estava ansiosa para saber o que aconteceu, mas não queria pressioná-la. -...O Governador chegou com um bando, todos de carros e tanques de guerra. Ele pediu a prisão. Disse que era para irmos embora, mas o Rick disse que não, que poderíamos dividir a prisão com todos. O governador ficava com o bloco A e a gente com o C. Ele não aceitou e colocou a prisão abaixo. Nós lutamos... tivemos que matar pessoas... mas ele pegou o papai e... ele... ele cortou a garganta do papai.

Beth entrou novamente em uma crise de choro e eu não a culpei. Hershel... morto...? Aquilo era terrível demais para ser verdade. Mas a testemunha estava ali na minha frente, me contando tudo.

-Eu estava com a Maggie, mas nos perdemos uma da outra quando ela foi procurar pelo Glenn...

-Beth –eu fitei-a nos olhos. –Você viu mais alguém escapar da prisão?

-N-não.

Eu me sentei ao seu lado e Beth apoiou a cabeça nas minhas pernas.

-Eu não vi mais ninguém. O Glenn, a Maggie, Rick... ninguém... Foi uma sorte você não estar lá. Se não... quem sabe o que poderia ter te acontecido também?

 

 

Daryl então nos fez levantar. Disse que precisávamos ser fortes para aguentar tudo o que passou. Era fácil dizer, mas de onde tirar forças para aguentar tudo aquilo? Era como se tivéssemos conseguido a muito custo subir em uma montanha penosamente alta e quando chegasse ao topo uma enorme avalanche nos empurrássemos de volta ao ponto de partida. Pois era assim que eu me sentia.

Tinha que recomeçar de novo... quantos recomeços eu precisei viver até aquele momento...

 Tive que recomeçar minha vida depois da morte do Sam... Quando encontrei meus pais em Atlanta achei que fosse superar, mas então os perdi também e fiquei sozinha naquele apartamento... Recomecei novamente ao encontrar Rick e aquele pequeno grupo no qual se incluía Daryl a procura de Merle... Então perdemos a fazenda e tivemos de recomeçar de novo na prisão... Eu não estava mais aguentando tantos recomeços e tantas perdas. Quantas mais seriam necessárias para que tudo aquilo acabasse? Ou melhor, será que iria acabar algum dia?

Meus pés caminhavam devagar enquanto eu, ainda abraçada a Beth, seguíamos pelos trilhos enferrujados. Daryl ia à frente com a besta sempre em posição de luta.

-Acho melhor não ficarmos nos trilhos ao anoitecer... pode aparecer zumbies e outras coisas... vamos acampar dentro da floresta esta noite. –disse ele um pouco sério.

Eu concordei com um olhar vago. Eu e Beth sentamos no chão e fizemos uma fogueira. Daryl fez menção de se afastar.

-Aonde vai? –perguntei com a voz um pouco tremida pela falta de seu uso.

-Não se preocupe. Vou procurar algo para comermos aqui por perto. Você e a Beth precisam se alimentar. –ele respondeu.

Eu assenti com a cabeça e voltei a tomar conta da garota. Eu tinha medo que ela tentasse fazer alguma loucura que nem quando sua mãe zumbie foi morta dentro do celeiro.

-Beth, você está bem? –perguntei me sentando ao seu lado e pondo a mão em ombro.

–Bem? Você quer saber se estou bem? –ela me respondeu um pouco ríspida se pondo de pé. –Eu perdi minha mãe, depois meu namorado Jimmy e agora meu pai e nem sei por onde anda a Maggie. Como acha que estou?

-Beth eu sei como se sente... –eu respondi olhando-a um pouco penalizada. Eu não a culpava por seu comportamento agressivo na verdade eu a entendia perfeitamente.

-Não! Você não sabe! Você tem o Daryl ao seu lado que te...

-Beth –eu a cortei um pouco energética, mas sem aumentar meu tom de voz. –Eu sei qual é a sensação de perder pessoas. Sente aqui, por favor...

Eu que ainda estava sentada no chão bati de leve com a mão no solo ao meu lado. Beth respirou fundo tentando por as ideias no lugar e depois sentou-se aonde eu indicara e me encarou com seus olhos azuis e grandes malejados de lagrimas cristalinas.

-Sabe... vou te contar uma historia que nunca contei a ninguém, nem mesmo ao Daryl. –eu comecei. Fiz uma pausa esperando que Beth entendesse o quão difícil era para eu falar sobre o que eu estava prestes a lhe contar. –Antes de todo esse caos começar, eu era auxiliar de enfermagem na Florida. Podia-se dizer que eu tinha uma vida perfeita. Tinha pais amorosos que eu via em todas as datas especiais: páscoa, natal, dia das mães, dos pais e fim de ano; estava prestes a me casar com o cara mais gentil e amável que já conheci. O nome dele era Sam, era três anos mais velho que eu... Sabe, eu fui uma das primeiras pessoas, a saber, dos zumbies... Eu trabalhava no hospital então você entende. Perder pessoas todos os dias... ver seus amigos te procurarem desesperados perguntando o que estava acontecendo. “é uma epidemia, Emily?” “Tem vacina pra isso?” eles me perguntavam, eu não tinha resposta. Eu vi muitos amigos meus saírem dos leitos do hospital para os caixões. Fui a muitos enterros até finalmente entender o que realmente estava acontecendo. Então eu e Sam largamos tudo... Pegamos todo o dinheiro que guardávamos para o casamento e a lua de mel e viajamos para Atlanta. Sam então foi infectado e tive que...

Eu sequei uma lagrima que involuntariamente rolou por minha face. Era muito difícil falar de meu passado, mas eu queria que Beth entendesse.

 –Eu tive que mata-lo. Eu ia me casar com ele e mata-lo foi a coisa mais difícil que tive que fazer na vida! Quando em fim cheguei a Atlanta, agora sozinha... achei que um dia eu fosse superar tudo isso, mas eu estava enganada: meu pai também foi infectado e eu vi ele se transformar e em seguida matar a minha mãe na minha frente, Beth. E eu... eu não queria fazer aquilo de novo... Não queria matar... Eu podia ter salvado minha mãe, mas não tive coragem suficiente. Quando eu vi o Rick em Atlanta, eu podia ter o deixado ir embora e continuar a me martirizar ali sozinha... mas minha força de vontade me fez descer aquelas escadas e correr até ele. E hoje eu estou aqui. Quero dizer... vale a pena mesmo abandonar todas as esperanças e desistir da vida só por que perdemos pessoas que fizeram de tudo para continuarmos vivas?

Beth olhou para as cicatrizes em seus pulsos e depois olhou para mim.

-Me desculpe Emi, eu não sabia disso. Você também perdeu pessoas importantes para você assim como eu perdi para mim, e nem por isso você tentou se suicidar... me sinto uma fraca agora...

-Não Beth, você ainda não entendeu... quero dizer... Nós tivemos varias chances de desistir e por que não fizemos isso até agora? Por que somos humanos e temos sentimentos. Não se culpe. Não vale a pena. E se nós quisermos continuar a sobreviver temos que parar com isso. Somos uma família e a gente vai precisar de forças para encontrar os outros.

Beth me abraçou e começou a chorar.

-Você acha que algum deles sobreviveu? –ela me perguntou.

-Não. –respondi e a vi arregalar os olhos assustada. –Eu tenho certeza que estão vivos e que vamos encontrar eles. Todos eles.

Beth sorriu e se afastou sacando os olhos. Parecia mas forte agora. Determinada e consciente.

Eu ouvi um ruído de galhos se partindo e ergui meu rosto assustada em direção ao barulho. Era Daryl que saiu detrás de uma arvore e se aproximou. Além da besta trazia consigo algo cumprido e mole. Eu olhei com nojo para a coisa pendurada em sua mão. Ele ergueu-a diante de nossos olhos. Era uma cobra morta.

-V-voce vai comer isso? –eu perguntei sentindo meu estomago embrulhar.

-Não. –ele respondeu se aproximando, em seguida se sentou de frente para mim e começou a rasgar a cobra tirando sua pele. –Nós vamos comer. Beth não comeu nada o dia inteiro e você não é feita de ferro. Uma hora vai cair dura se não se alimentar.

Eu e Beth observamos por um momento aquela cena horrível. Daryl então pegou um graveto e enfiou dentro da boca da cobra indo até o fim de seu corpo e cravou a ponta de pé no solo perto do fogo para que assasse. Assistimos a cobra assar em silencio como se fosse uma tv passando um programa interessante. Depois Daryl dividiu-a em três partes e nos distribui.

-Tem razão Emi. –Beth me disse pegando o seu pedaço e o mordendo com gosto como se comer cobra assada sem tempero algum fosse o seu prato predileto. –Temos que ter forças para achar os outros.

Daryl também começou a comer o seu pedaço tão voraz quanto Beth. Eu olhei os dois se alimentando e a cada mordida que davam me fazia ficar mais enjoada.

Beth limpou as mãos gordurosas na blusa e deitou no chão dormindo logo em seguida. Eu peguei o cobertor na minha mochila e entreguei a ela. Quase que instantaneamente adormeceu.  Eu a observei por alguns, penalizada. Beth era uma garota muito jovem a quem coisas ruins aconteceram. Ver o próprio pai morrer de forma tão trágica como era uma coisa que não desejava para ninguém.

Era muita coisa para a pequena Beth suportar. Eu mesma que essa altura do campeonato já devia estar acostumada a perder pessoas ainda sofria muito por todos aqueles que não pude salvar.

Eu queria consolá-la, dizer que tudo ia ficar bem que as coisas voltariam aos seus lugares, mas como poderia dizer algo assim se eu mesma ansiava por consolo também?

Eu e Daryl, agora os únicos acordados, nos olhamos. Ele sorriu pelo canto da boca e apontou para o terceiro pedaço da cobra que ainda estava preso no galho.

-Você tem que comer. –disse ele.

-Não quero... –eu respondi dando de ombros. –pode comer você.

Daryl então se ergueu, passou por cima da fogueira e se sentou do meu lado. Arrancou o galho com a cobra do chão e puxou sua faca. Eu observei em silencio ele cortar um pedacinho pequeno da carne e cravar a ponta da faca nele como se fosse um garfo.

-Abre a boca. –disse ele em voz baixa.

Eu sem saber o que dizer, obedeci: abri minha boca. Ele levou a ponta da faca contendo o pedaço de cobra até a minha boca me fazendo comer.

-Agora mastiga. –disse ele de novo parecendo achar graça na careta que eu fiz ao sentir a carne tocar a minha língua.

Eu mastiguei de má vontade e engoli. Daryl já estava com outro pedaço pronto na ponta da faca para eu comer. Não demorou muito e ele me fez comer a cobra inteira me dando pedaço por pedaço. Apesar de inusitado, me senti feliz por ver, Daryl preocupado comigo a ponto de me dar comida na boca (se é que podemos chamar uma cobra de comida).

Quando engoli o ultimo pedaço ele se afastou e voltou para o seu lugar e começou a cutucar a fogueira improvisada com o galho.

Daryl que estava calado desde que obrigara a comer a cobra fitou-me de maneira interrogativa. Antes que eu pudesse perguntar o motivo de me olhar daquele jeito, Daryl me chamou com um movimento brusco.

-Vem, senta aqui. – disse ele indicando o interior de suas pernas.

-Eu estou bem aqui, Daryl. –eu murmurei.

-Deixa disso. –disse ele se encostando a uma árvore e abrindo as pernas para que eu sentasse entre elas.

Ei hesitei por um instante antes de me levantar. Passei por cima da fogueira e sentei-me onde ele indicara.  Com as minhas costas voltadas para ele. Daryl passou seus braços por sobre meus ombros e encostou seu rosto no meu fazendo como que seus lábios ficassem muito próximos do meu pescoço.

A mata estava em total silencio. Não se ouvia som de pássaros, nem corujas, esquilos e até mesmo o vento parecia ter nos abandonados. O único som era o crepitar do fogo a queimar os galhos secos e a respiração profunda de Daryl.

-Você nunca me contou sobre ele... – Daryl comentou.

Eu ergui meu rosto sem entender.

-Sobre o seu noivo. Sam, não é?

-Você nos ouviu? –eu perguntei temendo a resposta.

-Sim. Ele parecia ser um cara legal pelo jeito como você contou...

-Sim... o Sam era uma ótima pessoa. Do tipo que sempre via o lado bom das coisas... mas isso faz muito tempo. –eu respondi virando meu rosto para o outro lado.

Daryl parou de mexer na fogueira e jogou o galho longe. Eu senti sua mão sob meu queixo fazendo-me virar para ele de novo.

-Sei que vocês tiveram uma historia especial e que quase se casaram e tudo mais... Sei também que não sou o cara perfeito que você merece, no entanto eu quero que saiba que... eu tô tentando, tentando fazer de tudo para mantê-la a salvo como eu prometi e tentando fazê-la sorrir de novo e ...

-Daryl... –eu o cortei ao perceber seu embaraço. -apesar de ainda doer muito falar sobre esse assunto, Sam não está mais aqui. Agora é só você e eu. É você que está do meu lado agora. E apesar de tudo que aconteceu... estou feliz de ter conhecido você...

-Eu também... –ele respondeu aproximando seu rosto do meu. Então nos beijamos. Ele passou a mão por trás de minha nuca puxando levemente minha cabeça para mais próximo da sua fazendo com que nossos lábios se comprimissem mais. Após alguns minutos nos soltamos.  –Deite aqui. Você precisa dormir.

Eu apoiei minha cabeça na sua perna e fechei os olhos. Senti suas mãos alisando meus cabeços com suavidade.

-When your day is long (Quando seu dia é longo)

 “And the night, the night is yours alone (E a noite, a noite é solitária)”

 

Eu abri meus olhos e ergui meu rosto. Daryl estava cantando para mim. Eu não conhecia aquela musica e sua voz grave e baixa não ajudava muito, mas vê-lo cantando para que eu pudesse dormir era algo que nunca aconteceu na vida e eu acreditava que nunca fosse acontecer. Fechei meus olhos e me deixei levar pelo fluxo de emoções que me invadiu.


When you're sure you've had enough of this life

Quando você tiver certeza de que já teve o suficiente desta vida

Hang on

Aguente firme

              Don't let yourself go

Não desista de si mesmo

'Cause everybody cries

Pois todo mundo chora

And everybody hurts, sometimes
E todo mundo se magoa, às vezes

Sometimes everything is wrong

 Às vezes tudo está errado

Now it's time to sing along

Agora é hora de cantar junto

When your day is night alone (hold on, hold on)

Quando seu dia é uma noite solitária (aguente firme, aguente firme)
If you feel like letting go (hold on)

Se você tiver vontade de desistir (aguente firme)

If you think you've had too much of this life

Se você achar que teve demais desta vida
To hang on

 Para prosseguir

'Cause everybody hurts

 Pois todo mundo se magoa
Take comfort in your friends

Consiga conforto em seus amigos
Everybody hurts

Todo mundo se magoa
Don't throw your hand, oh, no

 Não se resigne, oh, não

Don't throw your hand

Não se resigne
 

Eu não cheguei a ouvir a musica até o fim, Daryl alisava meus cabelos de maneira suave. Eu senti que ele tirava sua jaqueta e a pousava sobre mim. Eu senti-me aquecida na mesma hora. Meus olhos foram fechando, fechando até que o sono me dominou.


Notas Finais


Essa é a introdução para o proximo capitulo gente linda

obs: a musica cantada por Daryl é All The Right Friends do R.E.M


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