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História Unidos Pelo Caos - Enfim Separados


Escrita por: Monique_Dixon

Notas do Autor


Olá minha lindas, lindas, lindas leitoras
Me desculpem a demoraaaaa
Sei que faz 2 meses que não posto, mas aconteceram tantas coisas....
Mas é como eu disse eu não vou abandonar a fic. mesmo com toda essa demora e falta de criatividade, não deixei de escrever um pouquinho por vez e depois juntar tudo nesse capitulo que espero que voces gostem
Agradeço a todas as leitoras que ainda acompanham a fic e as nossas que acabaram de chegar aqui *--*
Vamos dedicar este capitulo a que favoritaram:

DoritosItsMe // ~Analui2002 //~Wal_Machado//~ssjxxl// ~DoritosItsMe //
~Analui2002//~Wal_Machado//~ssjxxl//audreybelly//~audreybelly//~Rafs_Dixon/
/~Lu_diAngelo//Cr4zySn0w//~mrsjneuer//~candles//~leixwell//~playtime//
~MarcellaSSouza//~gomezhoran_loly//~twofingers_//~M1K43l4//~CleoReedus//
~RafaRiggs//~Mailany1D//~Caroline_S//~RafaaManni//~seaside//~Carol_Salvatore//~
SraStylinson//~Camaleao_PM//~SraStylinson//~Winniz////~charlotte_dixon

Obrigada a todas, espero que gostem do capitulo e prometo não sumir mais desse jeito
Boa leitura:

Capítulo 39 - Enfim Separados


Aquele era o nosso quarto dia dentro da floresta. Sempre odiei matas, pois continham muitos animais asquerosos e insetos nojentos. Quantas vezes eu recusara os convites de meu pai para acampar a luz do luar... lembrar dele agora me fez sentir um nó na garganta. “Se eu tivesse aceitado pelo menos uma das tantas vezes em que me chamou...”.

O que ele diria de mim se me visse fazendo exatamente aquilo da qual eu sempre fugira? Ri comigo mesma ao imaginar sua reação, mas logo meu sorriso se desfez, pois outra lembrança voltou a minha mente. Papai transformado em um zumbie... seus grunhidos...

Fechei meus olhos com força.

Usei toda minha força de vontade para afastar aqueles terríveis fantasmas para bem longe. Já bem desperta, sentei-me.

Daryl não estava ali, nem sua besta. Conclui que tivesse ido caçar ou então examinar o local. Virei à cabeça em direção ao corpo inerte próximo ao meu. Beth ainda dormia. Senti vontade de deixa-la ali repousado. Depois do que ocorreu era o mínimo que podíamos fazer. “Mas não podemos parar.” Pensei com amargura.

-Beth, querida. –eu disse após me levantar balançando-a levemente pelo ombro. –Acorde.

Beth abriu os olhos esbugalhados e levantou-se de súbito. Em dois segundos já estava de pé recolhendo nossas coisas na mochila e a levando as costas.

-Cadê o Daryl? –ela perguntou não demostrando nenhum sinal de sono. –Temos que partir logo ou então a chance de encontrarmos alguém vivo será quase nula.

A força que Beth emanava me surpreendeu. Como ela conseguia? Passou por terríveis provações e já está de pé como uma guerreira pronta para mais uma batalha. Como amadurecera tão rápido? Eu poderia estar surpresa, mas também estava orgulhosa.

-Aconteceu alguma coisa, Emi? –ela me perguntou olhando-me desconfiada. –Tem lagrimas nos seus olhos.

-Oh! Não é... quero dizer, - eu virei de costas para ela rapidamente enquanto secava meus olhos com o dorso da mão. Deviam ter caído quando pensava no meu pai. - nada com que se preocupar. É só uns pensamentos que vieram a minha mente.

Eu e Beth nos encaramos e um silêncio constrangedor se fez entre nós. Beth parecia querer dizer algo para me consolar, mas por sorte, Daryl apareceu, vindo de algum lugar, trazendo sua besta na mão.

-Tudo limpo. –ele disse depois de lançar um olhar rápido a nós duas. –Já arrumou as coisas, podemos ir, então?

Eu assenti com a cabeça um pouco insegura. Beth deu um passo à frente mostrando sua disposição.

-Sim. Vamos. – e saiu na frente sem pestanejar.

Eu e Daryl nos encaramos surpresos e um sorriso discreto brincou nos lábios dele. Não pude deixar de imitá-lo. Daryl meneou com a cabeça me dando passagem para seguir atrás de Beth. Quando passei por ele, senti meu braço ser pego por sua mão calejada e forte. Parei e o encarei.

Daryl aproximou seu rosto e me beijou na boca. Leve e calma.

-Você está bem? –ele perguntou bruscamente.

-Sim. –assenti.

Ele confirmou com a cabeça e me deu passagem. Eu avancei pesarosa. Quando finalmente alcancei o dentro da mata, Beth já nos esperava impaciente.

A noite caiu fria e chuvosa. Não tínhamos abrigo. As gotículas geladas da chuva infiltravam pela folhagem das arvores nos molhando. Com os galhos úmidos e a garoa a cair sem sessar fazer uma fogueira estava fora de cogitação. Também não podíamos deitar no chão encharcado e barroso para dormir. Beth se enrolou no cobertor encostada ao tronco de uma arvore particularmente grossa. Daryl me deu novamente sua jaqueta que em poucos minutos estava tão ensopada quanto eu.

-Vem aqui. –Daryl resmungou puxando-me para perto dele sob a mesma arvore que Beth estava. Eu me aconcheguei de modo a ficarmos de frente um para o outro, nossos corpos colados. Ele levou sua mão a minha nuca pressionando-a de leve para que eu encostasse-me a seu ombro.

-Você se lembra da nossa primeira vez? –Daryl sussurrou de modo que somente eu pudesse ouvi-lo enquanto fechava mais o abraço em torno de mim. –Estava chovendo também…

Como eu poderia esquecer aquele dia? Tudo havia acontecido na fazenda de Hershel, logo após eu perder minha barraca para as formigas e o fogo e Daryl de má vontade me deixar dormir na sua junto dele. Havíamos provocado um ao outro e a discussão havia terminado quando ele me tomou em seus braços e me beijou. Mas parecia ser a tanto, tanto tempo…

Ergui meus olhos para Daryl. Seu rosto era visível apenas pela luz lunar que tentava a todo custo transpassar a grossa camada de nuvens cinza e tristes.

-Você se lembra? –perguntei emocionada. –Mas faz tanto tempo…

Ele baixou seu rosto para me olhar.

-E daí? –disse ele ainda num sussurro. –Como poderia esquecer o melhor dia da minha vida.

Eu não respondi, mas uma lagrima quente escorreu de meus olhos e se fundiu a chuva que salpicava meu rosto.

Beth então começou a cantar uma musica em voz baixa na tentativa de se manter acordada e de pé, mas logo parou: ouvimos um farfalhar vindo de algum lugar ao nosso redor. Era muito difícil distinguir o que poderia ser – a chuva estava ficando cada vez mais forte – impossibilitando-nos de ouvir os sons mais nitidamente.

Não demorou muito e logo descobrimos a fonte; um zumbie saia da mata a poucos metros de distancia, mas graças à escuridão não nos viu. Beth tampou a boca na tentativa de abafar um gritinho de susto. Daryl segurou minha mão e pegou  o braço de Beth nos fazendo caminhar em direção oposta ao zumbie. Por sorte, a chuva encobriu nossos passos.

         Eu arrisquei uma olhadela por cima do ombro. Agora não era só um, mas dezenas deles.  Aceleramos o passo e saímos do interior da mata, Daryl ainda segurando a mim e Beth pelo braço, enquanto nos conduzia a um carro depenado que estava parado no acostamento de uma estrada.

-Entrem ai. Rápido. Vão! –Daryl nos apressou em tom de urgência abrindo o capô espaçoso do carro.

Beth foi à primeira. Apesar da altura, pulou com a agilidade de um gato fazendo com que os pneus afundassem um pouco e rangesse. Eu respirei fundo e me preparei para imitá-la, mas antes que eu pudesse tomar impulso fui erguida por Daryl com delicadeza. Ele me pousou com cuidado ao lado de Beth que se encolhera a um canto.

-Não saiam daqui por nada! –pediu Daryl num sussurro.

A escuridão prevaleceu. Por alguns segundos pudemos ouvir os passos dele passarem ao lado do carro.

-Onde ele está indo?! –Beth me questionou assustada.

Eu não respondi, mas fiz-na se calar. Eu sabia que Daryl não era nenhum insano e de qualquer forma não caberíamos nós três ali dentro. “ele foi procurar outro lugar seguro”.

Não demorou muito e logo ouvimos os galhos das arvores chaqualharem violentamente. Em seguida, muitos passos e grunidos se fizeram ouvir através da chuva. Pelo barulho, deduzi que havia pelo menos uns trinta deles. A agua da chuva começou a infiltrar pelas brechas. Não sei dizer se foi o ruído de nossa respiração ou apenas nosso cheiro, mas deu-me a impressão de que, eles sabiam de nossa presença ali. Eles rodearam o carro, eu e Beth ficamos em alerta com as facas em mãos. Não conseguiríamos vencer todos eles, mas não poderíamos desistir.

Passaram-se vários minutos até que o bando desiste-se das tentativas de abrir o carro ou então algo ou alguém desviou a sua atenção, mas de qualquer forma não poderíamos ariscar uma espiada lá fora. Poderia haver, mas deles a solta na floresta e estava muito escuro na para se aventurar pela estrada  com aquela chuva.

Eu sentia dores. Cada parte do meu corpo parecia ter recebido um choque elétrico. Minhas pernas que há horas estavam muito juntas ao corpo por falta de espaço estavam câimbrosas.

Abri meus olhos de súbito quando um clarão ameaçou chegamos. Quando minha visão estrou em foco pôde ver através da claridade do novo dia que Daryl nos que fitava do alto do capô aberto com uma expressão séria.

Ele estendeu a mão para Beth que a pegou. Ela foi guindada para cima e depois para fora dos porta-malas. Quando ela estava segura no chão, Daryl estendeu sua mão para mim. Ele me pousou no chão suavemente.

-Como se sente? – me perguntou.

- Muito mal. – respondi fazendo cara de dor enquanto me espreguiçava. – Minhas pernas permaneceram encolhidas a noite toda. É um alivio poder estica-las novamente.

Daryl sorriu com deboche, talvez achando que minha reclamação não passasse de frescura, mas estranhamente não fez nenhum comentário maldoso.

-E você?  – perguntei quando ele me deu as costas e começou a caminhar.  – Dormiu aonde?

Daryl parou para me encarar.

-No carro, no banco de traz. – disse ele banalmente.

- Daryl... – eu suspirei – Mas porque não entrou no porta-malas conosco? Eu sei que era apertado, mas cabíamos nós três!

-E como eu ia te proteger?! - perguntou ele fixando seus olhos azuis nos meus com tanta intensidade que me senti vulnerável.

-Eu sei me proteger sozinha! – eu disse arqueando a sobrancelha, desafiadora.

-Sabe sim – ele respondeu deixando bem claro com seu tom de voz que pensava exatamente o contrário.  - Nos últimos tempos tenho salvado sua vida mais vezes do que você possa agradecer.

-Ah eh?! Isso só porque você não me da à oportunidade de fazer as coisas, sozinha? - eu respondi exasperada.

-Para de papo e vamos embora. – Daryl se aproximou de mim e segurou meu braço firmemente me forçando a caminhar.

-Daryl, me solta! – eu exclamei. –Você está me machucando, seu cretino caipira!

-Fica quieta!

-Agora sim se parecem com Emi e Daryl que eu conheço. –riu-se Beth. –Já estava entediada com a melação dos dois.

-Vê se cala a boca, baixinha. Ninguém te chamou na conversa. – Daryl respondeu rispidamente.

Ainda presa ao aperto de Daryl eu ergui a cabeça e o encarei irônica:

-E quem disse que estamos conversando?! Pelo que eu sei só estou ouvindo você grunhir.

Implicávamos um com o outro, mas sempre de maneira brincalhona: Daryl conseguia me fazer a esquecer, mesmo que apenas por um momento, a situação na qual encontramos.

Beth também parecia se divertir com nossas intrigas, dizia ela, que a fazia se sentir como se tivéssemos novamente na fazenda.

Mas quando a noite chegou já não riamos mais. Estávamos exaustos e famintos. A alegria se evaporara e dera lugar um imenso vazio. Caminhamos em silencio por alguns quilômetros. Estava tudo tão quieto e o silencio só era quebrado pelo ruído de nossos passos e pela nossa respiração entrecortada.

Eu andava um pouco distraída quando me choquei com as costas largas de Daryl. Ergui meu olhar para ele que era mais alto do que eu pronta para despejar inúmeros insultos, quando vi que ele olhava fixamente um ponto à frente. Seguindo seu olhar me virei também.

Uma sombra desforme e solida indicava que havíamos acabado de encontrada uma casa de aparência abandonada.

-Poderíamos passar a noite ai. –disse Beth soando animada. Olhou para nós. –O que acham?

Daryl não respondeu. Continuou a fitar a casa, desconfiado. Seus olhos mais estreitos do que nunca.

-Acha que nós deveríamos nos arriscar? –Eu sussurrei encarando Daryl.

Mas uma vez ele não respondeu. Olhou para os dois lados da estrada e depois atrás para o caminho de onde nos tínhamos vindo.

-Se tiver algum deles lá dentro acham que dão conta? –ele perguntou descrente correndo os olhos de mim para Beth.

-Que outra escolha temos? Sinceramente não me importo de dormi em uma cama quente para variar. –disse Beth, tirando a mochila da costa, posou-a no chão e começou remexer no seu conteúdo. De dentro da bolsa tirou duas lanternas entregando uma a mim.

-Toma, vai ajudar se tiver algum zumbi lá dentro.

Daryl parecia muito hesitante. Como se algo o perturbasse. Mas se algo o incomodava ele não demonstrou.

Em questão de meia hora revistamos a casa. Não toda, mas tomamos precaução de manter certas portas bem trancadas. A casa ainda apresentava um ar imponente, mostrando que os donos sucumbiram cedo ou a abandonaram no inicio da epidemia: dentro das dispensas havia muita comida (embora a maioria já tivesse sido tomada por fungos) e varias bebias alcoólicas que logo foram usadas para manter vivas as chamas para a fogueira improvisada que fizemos na varanda.

Eu e Daryl aquecíamo-nos com o calor emanado pela fogueira. Cada um encostado em um lado do batente da porta. O silencio era quebrado apenas pelo crepitar do fogo e dos roncos suaves de Beth estirada no sofá. Depois de entornar uma garrafa de vodca, a garota dissera muita besteira e depois caiu sobre o sofá e não acordou mais.

Daryl estava muito mais calado que o normal, eu queria dizer algo para animá-lo mas não encontrava palavras suficientemente apropriadas para a situação. Eu abria a boca na tentativa de dizer algo que pudesse reconforta-lo, mas ele foi, mas rápido, virando a garrafa Martini em uma golada. Depois se arrastou para mais próximo de mim e apoiou a cabeça sobre minhas pernas. Eu, involuntariamente comecei a alisar seu cabelo, até que em um instante, Daryl adormeceu. A primeira vez que fazia aquilo depois de dois dias consecutivos, acordado.

Naquela noite, eu faria a vigília. A noite passou bem rápida, por sinal. Acordamos no dia seguinte um pouco melhor que nos dias anteriores, afinal há muito tempo não dormíamos em cima de uma cama. Apesar do pó, o mau cheiro de mofo, deitar-me do com Daryl e me aquecer ao seu calor compensou enormemente.

O café da manha consistiu em pêssegos em calda e alguns goles de vinho para aquecer o frio. Eu caminhei até a janela e espiei o céu lá fora através da cortina de renda, estava nublado com o tempo frio, muito frio.

-Sabe, -disse Daryl que saíra da cozinha e caminhava para junto de mim. –Até que esse lugar não é nada mal. Da para da uma arrumada e agente se virar por um tempo. O que acha?

-Bem, -respondi cautelosa. –Poderia ser se forcemos nos três, mas... tem os outros, num é? Precisamos achar eles primeiros e provavelmente precisamos procurar um lugar maior e, mas seguro.

Daryl fez uma expressão com que estava desconfortável com a situação. Desviei o olhar da janela e encarei. Algo no meu olhar fez prever que o pior veio por vim. Daryl passou a mão nos seus cabelos para aliviar da frustação e ganhar tempo. Quando não pôde, mas fingir ele disse:

-Emi, Emily, –disse ele mansamente e de maneira controlada como se pesasse suas palavras antes dirigi-las a mim. –Você acha mesmo que temos alguma esperança de encontrar alguém vivo?

-Acho. Respondi convicta.

Daryl me olhou como se tivesse sido esbofeteado.

-Emi... você ainda acredita que eles estão vivos? Você viu o estado da prisão, você ouviu o que a Beth contou sobre o Hershel como é que você pode continuar tão... tão...

Ele aparecia atordoado. Era como se tivesse despejando coisas que a muito tempo ele queria dizer. Beth adentrou a sala e ao nos ver “conversar” (Pois Daryl estava aumentando o Tom de voz consideravelmente), Parou de chofre atenta.

-Tão o quê Daryl? Tão burra era isso que você ia dizer? –Eu o cortei.

Ele apareceu um pouco confuso, mas logo ele se recuperou e sua expressão avia amargura.

-Tão ingênua Emily! Entenda de uma vez por todas: Eles estão mortos! Todos eles! Merle, Rick, Glenn, Carol e até mesmo seu amiguinho Leander!

Não esperei que ele termina-se de enumerar todos nossos amigos desaparecidos.

-Seu idiota! –Dei-lhe as costas antes de bater a porta antes que atravessa-la.

Eu estava tão furiosa. Como Daryl podia insinuar que nossos amigos poderiam estar mortos? Falar de Leander daquela forma? Como aquele homem se matara procurando por Sophia se torna tão desesperançoso?

Sente-me no degrau da escada e respirei fundo. Precisávamos ficar juntos e precisávamos manter a calma ou então a chance de encontrar alguém vivo ficaria menor e mas distante.

Em meio ao silencio pensei ter ouvido um barulho semelhante ao motor de carro. Enguei meus olhos para todas as direções, mas não vi anormal. Acreditando que o barulho fosse fruto da minha imaginação tentei ignora-lo, mas não pude deixar de me sentir como se tivesse observada.

Levantei-me na intenção de alertar Daryl e Beth da minha impressão, mas antes que eu pudesse a maçaneta vi que um zumbi saia dentro da mata. Ao me ver, veio se arrastando em minha direção. Tirei a maçaneta e puxei a minha faca que vinha pressa ao cinto –Agora eu sabia enfrentar o zumbie, sozinha –Caminhei até ele que aparecia empenhado em me alcançar. Eu o segurei pelo pescoço e mantive certa distancia segura e enfie a faca no seu crânio e altura já estava maleável por conta da decomposição.

O zumbie caiu no chão com baque surdo que nem mesmo Daryl e Beth poderia ter ouvido. Limpei a faca na roupa do cadáver e em seguida aprendi de volta no meu cinto quando uma mão descomunal tampou minha boca abafando meu grito enquanto outra mão puxava faca do meu cinto com violência. Não pude ver meu agressor, mas sentir que ele estava atrás de mim. Nós lutamos por alguns segundos, mas logo fui dominada. Pelo que pude perceber não havia apenas um, mas vários deles.

Impossibilitada de me soltar, fui arrastada em direção a um carro. Fui largada de qualquer maneira na porta mala do carro e em uma fração de segundo conseguir visualizar quem era meu raptor. Era baixo, atarracado, cabelos e cavanhaque grisalhos. Aproveitando a momentânea liberdade que durariam dois segundos gritei:

- DARYL...!

Não sei se ele ou a Beth me ouvirão, mas não me deram outra oportunidade para tentar novamente, pois o capo do carro foi fechado e a escuridão se formou a minha volta. Logo o carro ganhou velocidade e com ele se foi minha esperança de ser salva.

Quando Daryl e Beth descem por minha falta eu já estaria longe ou talvez até morta.


Notas Finais


Obrigada a vc querida (o) que leu este capitulo ate o fim.
Logo logo postarei mais
Bjos se cuidem!


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