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História Universidade Fairy Tail - Me chamo Natsu


Escrita por: katharynnye

Notas do Autor


Oieee
Espero que gostem...
Comentem e favoritem...

Capítulo 2 - Me chamo Natsu


Fanfic / Fanfiction Universidade Fairy Tail - Me chamo Natsu

P.V:  Natsu

Acordei com uma luz forte no meu rosto, passei as mãos pela cama sentindo um outro corpo na mesma, suspirei me levantando e indo em direção ao banheiro, fiz minha higiene matinal e me olhei no espelho, penteado meus cabelos róseos, os deixando bagunçados.
Sai do banheiro vestindo uma calça jeans, coturnos e uma camisa, coloquei meu colar e minha pulseira UFT, todos os alunos da Universidade eram obrigados a andar com elas, a muito tempo eu tinha alterado a minha para um bracelete de couro com uma grande pedra de rubi no meio do mesmo.
Olhei para a garota na minha cama, uma caloura gostosinha de cabelos loiros, bufei chamando ela para que a mesma levantasse.
-Garota! Levanta vai tenho que ir pra aula vou me atrasar!- chamei a garota que não me lembro o nome, a mesma acordou e me lançou um olhar, acho que ela estava tentando ser sexy, putz… que tanto eu bebi ontem pra ficar com uma garota assim? Perguntei para mim mesmo enquanto pegava o material da minha aula.
-Bom dia, gatão!- ela disse se levantando e engatinhando na cama em minha direção.
-Nem vem, eu te avisei, uma noite nada mais, pega suas coisas e sai!- Eu disse pegando minhas chaves e esperando ela se vestir para poder trancar meu dormitório.
-Podíamos nos encontrar outra vez não? A noite foi maravilhosa!- ela disse terminando de calçar os sapatos e vindo em minha direção rebolando exageradamente.
- Não e eu não descreveria como maravilhosa foi normal! Agora por favor anda logo tenho que ir pra aula!- eu disse abrindo a porta para ela.
-Nossa Natsu você é tão canalha!- ela disse batendo o pé ao sair porta a fora. Segurei seu braço levemente para que ela parasse de andar e me olhasse.
- Eu não sou um canalha, disse pra você que era só uma noite e você aceitou, agora se achou que ia me fazer apaixonar por você é que ficaríamos juntos, você mesma é quem tá se iludindo! Tchau….- Terminei a frase esperando que ela me dissesse o nome, pois eu não lembrava.
-Miliana!- ela disse irritada.
-Isso, Roberta, tenha um bom dia!- respondi terminando de trancar a porta e saindo pelo corredor em direção a minha sala, eu provavelmente chegaria atrasado mas era aula da professora Araña e ela era de boa.
Entrei na sala atrasado e me sentei em uma carteira no fundo e apoiei minha cabeça na mesa.
-Atrasado Natsu!- A professora disse me olhando com seus olhos negros.
-Não foi minha culpa, meu estágio ocupa muito tempo e energia!- eu disse sorrindo para ela.
-Estágio?- ela perguntou sem entender.
-Claro, eu estou fazendo com que o maior número de garotas possíveis se apaixone por mim só pra treinar!- respondi divertido para ela, que  meneou a cabeça sorrindo descrente.
-Se quiser eu posso te mostrar como!- disse olhando em seus olhos com um sorriso sacana.
-Ah! Natsu, sabe o que me agrada?- ela perguntou me olhando séria e respondeu antes que dissesse qualquer coisa.
-Me agrada a certeza de que nessa mesma data no próximo ano você vai estar completamente apaixonado.- ela disse com um sorriso prepotente no rosto.
Olhei para ela rindo, eu nunca iria me apaixonar, prefiro ter todas as que eu quiser a ficar só com uma.
-Está enganada professora!- eu disse a olhando.
-Será? Eu não sou intuição a toa!- ela disse me olhando como quem sabe o que diz.
Nossa universidade era voltada para o ensino de pessoas a manipular emoções e alguns acontecimentos que não podiam ser controlados por pessoas normais.
Todos os alunos da UFT são seres humanos normais, que de acordo com suas características são selecionadas por um sistema mundial que seleciona todas as pessoas que podem ser aptas para cada sensação assim, a universidade se torna responsável por todas as sensações e a maioria de outros acontecimentos que não podem ser controlados.
Como a universidade consegue isso? Utilizando de itens mágicos, cada vez que um aluno ingressa na UFT ele e automaticamente equipado com alguma arma para que assim ele possa manipular a emoção que esse representa.
Por exemplo, eu represento a paixão, então tenho com modo de cumprir o meu trabalho, um arco com flechas mágicas que permitem que as pessoas se apaixonem quando flechadas, muitas das armas são representações clássicas das lendas de tais sentimentos, também tenho algo como um celular completamente de vidro no qual eu recebo as notificações dos meus trabalhos diários, com nomes e como encontrar essas pessoas, assim fazer nosso trabalho fica fácil.
Um curso na UFT leva em média cinco anos para ser concluído, com excessão nos de acontecimentos incontroláveis, que inclui a morte e doenças assim como também acidentes, esses são os cursos mais mal vistos em toda a universidade e a maioria das pessoas não chega perto desses alunos.
Durante o curso aprendemos tudo sobre a sua determinada sensação e chegamos até mesmo a nos nomear com elas, dizendo que somos tal sentimento.
Olhei para professora com deboche, mas não disse nada, onde eu Natsu iria me apaixonar, as vezes as pessoas têm ideias idiotas.
A aula passou rápida depois disso e fui em direção a minha próxima aula, andei por um corredor até a outra sala e sem querer trombei com uma garota.
-Me desculpe!- pedi pegando seu material e entregando para a mesma, fazendo uma leve careta ao perceber quem era.
-Pode me recompensar com uma noite o que acha?- ela era de uma beleza mediana e de longos cabelos negros e sorria para mim provocante, desde o dia em que dormi com ela a quase um ano ela corre atrás de mim, mas eu nunca fico com uma garota mais de uma vez!
-Não vai dar, eu… tenho que ir, tenha um bom dia!- dei um sorriso de canto e sai de perto dela a ouvindo suspirar, rolei os olhos com sua atitude e fui até minha aula.
Minhas aulas passaram depressa e assim que terminaram fui para o dormitório pegar minhas coisas, passaria o fim de semana com meus pais já que segundo eles eu não os via a muito tempo.
UFT ficava em uma ilha totalmente cercada por árvores, além da Universidade também havia uma pequena cidade ao redor desta mas para sair da ilha erra necessário pegar um barco.
-Vamos!- escutei meu irmão que era dois anos mais novo que eu me chamou da porta.
-Claro!- disse pegando minha mala e saindo com ele em direção a barca, assim que entramos a mesma partiu para a próxima cidade litorânea que para nossa sorte era a nossa cidade.
Na minha casa somos em quatro irmãos, sendo que sou o segundo deles.
Meu irmão mais velho se chama Laxus e tem 25 anos, ele se casou a alguns meses com a Mirajane, e estão esperando o seu primeiro filho e então depois dele temos eu, mas logo atrás vem o Gajeel, meu irmão que divide o dormitório comigo, ele tem 19 anos e namora um garota chamada Levy, mas nunca a vimos e por fim temos minha irmã Wendy com seus 17 anos e sua paixão por dança.
Chegamos na cidade e nossa irmã nos esperava em frente ao porto, para nós levar para casa.
-Que saudades!- ela disse se pendurando em meu pescoço, ri  a soltando de mim e lhe dei um abraço, logo o Ítalo fez o mesmo.
-Também estava, pirralha!- respondi bagunçado os cabelos dela e a deixando irritada.
-Para com isso, e aí me contém as novidades!- ela disse quando todos estávamos no carro a caminho de casa.
-Acredito que ano que vem vocês conheçam a Levy, ela recebeu o convite da UFT!-O Gajeel disse animado.
-Nossa então vamos conhecer a tão famosa Levy?- minha irmã perguntou sorridente.
-Sim! Vocês dois vão gostar dela, mas quanto ao resto da família eu já não sei!- ele disse chateado se referindo aos nossos pais e irmão mais velho.
-Por que? Ela foi convidada para ser algum incontrolável?- perguntei temeroso, por mais que eu não tivesse preconceito para com os alunos dos cursos de acontecimentos incontroláveis, nossos pais tinham e se ela fosse um, provavelmente eles iriam fazer com que os dois terminassem.
-Não ela é esperança!- ele disse de cabeça baixa.
-Então o que pode ser para eles não gostarem dela?- perguntei sem entender.
-Então ela só pode ser duas coisas, ou pobre ou de outra etnia!- minha irmã disse prestando atenção na estrada.
Nossos pais eram extremamente racistas e preconceituosos, sem dizer em como eles só pensavam em dinheiro, eles acreditavam que se fosse para casar deveria ser com alguém rico e de preferência caucasiano, eu não entendia, eles eram uns hipócritas, mas como já sabíamos o que eles eram então simplesmente dançávamos conforme a música.
Vi ele abaixar os olhos assentindo.
-E o que ela é?- minha irmã perguntou com um sorriso.
-Bolsista mas, só basta saber que ela é perfeita!- ele disse sorrindo.
-Ta apaixonadooo!- eu e Wendy dissemos juntos.
Ele nos olhou irritado mas logo sorriu.
-Cara se ela te faz feliz eu não ligo se tem três cabeças ou se é verde.- disse o olhando e a Wendy concordou comigo.
Continuamos o caminho em meio a brincadeiras, eu me sentia muito bem perto deles, eu podia ser eu mesmo.
Chegamos em nossa casa que era um pouco afastada do centro, os portões se abriram e entramos no terreno da casa, ela era grande com um grande jardim na entrada, entramos na casa e logo meu avô veio nos receber junto a minha mãe.
-Meninos, vocês estão magros venham vamos comer um lanche e depois vocês contam como está indo a faculdade.- ela disse animada nos arrastando pela entrada até a copa onde ela pediu para que a Bisca, a moça que trabalhava na casa trouxesse comida para todos.
Depois de um tempo conversando com minha mãe e meu avô descido subir para o meu quarto e descansar, tomei um banho, coloquei uma calça de moletom e me joguei na cama, adormecendo em seguida.
Acordei com uma batida na porta, me levantei indo abrir a mesma e dando de cara com a minha encantadora irmãzinha.
-O que foi?- perguntei irritado por ela ter me acordado.
-Levanta! Já são mais de nove horas da manhã, vai dormir todo o fim de semana?- ela perguntou me encarando, fechei a porta na cara dela indo em direção ao banheiro do quarto, fiz minha higiene matinal e coloquei uma calça jeans e uma camiseta qualquer e desci as escadas até a cozinha.
-Cadê todo mundo?- perguntei a Bisca que levava a loça do café.
-Sua mãe foi até a casa do seu irmão, seu pai está com o senhor que compra pedras da mina e seu irmão está na sala com sua irmã, vendo seu avô apanhar no xadrez!- ela disse concentrada no que fazia, peguei uma maçã e fui até eles, como assim meu avô apanhando no xadrez, nunca vi ninguém jogar melhor do que ele.
E foi então que eu a vi, ali sentada jogando xadrez com meu avô, subi meus olhos por todo o seu corpo, pelas sandálias de salto alto caramelo, o short do mesmo tom, uma blusa absurdamente colada, toda estampada por girassóis e deixando seus ombros a mostra, sua pela branca, subi meus olhos para o seu rosto fino de traços delicados, sua boca carnuda e bem desenhada, com uma suspeita tonalidade de vermelho, seus olhos grande e inocentes tinham a cor de chocolates, seu cabelo loiro e liso, parecia fios de ouro, assim como os fios que sustentavam as esmeraldas em seu pescoço, ela era absurdamente bonita e delicada.
-Xeque-mate!- Ela disse empurrando o rei do meu avô com a unha comprida pintada de azul e olhando nos olhos do meu avô. Sua voz era baixa e calma e por algum motivo, fez os pelos da minha nuca se arrepiarem.
-Como?- meu avô perguntou sem acreditar em sua derrota.
-Só aceita vovô!- minha irmã disse sorrindo.
Escutei uma movimentação na entrada e logo meu pai chegou acompanhado de um homem de no máximo uns 40 anos, ele tinha os mesmos cabelos loiros e lisos da garota assim como a pele era quase tão clara quanto a dela.
-Princesa! Espero que tenha se comportado.- ele disse a olhando e falando como se ela tivesse dez anos.
-Claro que me comportei papai! Estava jogando xadrez com esse senhor gentil!- ela disse sorrindo para o meu avô, ela ficava ainda mais linda sorrindo.
-Não, o senhor não caiu nessa caiu? Apostou?- o Homem perguntou olhando para o meu avô.
-O se caiu!- meu irmão disse olhando para o homem.
-A jovenzinha me enganou com esses olhos…- meu avô resmungou olhando para ela que sorria inocente.
- Ela faz muito isso, princesa…- ele disse olhando para a garota que sorriu de canto e se virou novamente para meu avô.
-Me desculpe por ter enganado o senhor, me sinto honrada por ter disputado xadrez com o senhor, foi um adversário de grande estima.- ela disse se curvando levemente ao meu avô e o olhando com aqueles grandes olhos castanhos, pedindo desculpas, por um momento quase fui até ela e perguntei o que ela queria.
-Meu Deus é impossível ficar bravo com você?- meu avô perguntou a olhando, ela sorriu se indireitando e se virando para o Pai.
-Vamos?- ela perguntou animada.
-Claro se despediu de todos?- ele perguntou novamente.
-Foi Um prazer conhecer vocês!- ela disse depositando um beijo na bochecha do meu irmão e um na da minha irmã.
-Realmente gostei de jogar com você!- ela disse abraçando meu avô e depositando um beijo no rosto dele que sorriu a observando.
Ela olhou pela sala e sorriu acenando para mim, acenei de volta e vi meu pai parar o Pai dela antes que eles saíssem.
-Se decidir casar sua filha saiba que ainda tenho dois rapagoes fortes e solteiros!- meu pai disse mostrando a mim e ao meu irmão para o homem.
-Se vier com esse tipo de proposta novamente, juro que nunca mais ninguém compra uma única pedra das suas minas.- o Homem disse passando os braços pelos ombros da garota e a rebocando até o carro.
Observei eles irem, até que não seria mal me casar com ela, mas uma garota como ela não merece um cara como eu, ela parece uma boneca de porcelana toda delicada eu com toda certeza a quebraria.


Notas Finais


Me avisem no caso de algum erro...
Me perdoem pelos erros gramáticas...
Nos vemos na próxima
Tenham um dia feliz


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