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História Universidade Fairy Tail - Lucy


Escrita por: katharynnye

Notas do Autor


Oieee
Eu Estou amando os comentários de vocês...
Muito obrigada pelos favoritos...

Capítulo 5 - Lucy


Fanfic / Fanfiction Universidade Fairy Tail - Lucy

CAPITULO 5

Lucy

Olhei novamente para os papéis em minhas mãos e suspirei, eu não sei se deveria fazer algo assim mas, a ideia dele sofrendo ao ser obrigado a se casar me corria por dentro e também não é como se eu fosse me apaixonar por outro até por que não tinha como eu amar alguém mais do que o que eu o amava.

No começo eram só bom dia e obrigadas agora é mais do que isso, eu estou mais do que apaixonada por ele, eu o amo mais do que qualquer coisa e fazer isso por ele não me parece um sacrifício muito grande por sua felicidade.

Mesmo que isso vá destruir a minha, mas, eu já passo por isso todos os dias principalmente quando ele se despede alegando ir dormir com alguma outra garota, eu espero ele sair e depois vou para o meu quarto chorar até cair no sono, mas o seu sorriso no outro dia me ilumina outra vez então eu faria qualquer coisa por aquele sorriso até mesmo me casar com ele, indo contra todas as normas da faculdade.

Guardei os papéis em uma pasta e deitei novamente na cama eu daria eles de presente de aniversário para ele, acho que ele iria gostar.

-Sabe eu ainda não consigo acreditar que cortou seu cabelo.- Levy me comentou se referindo ao fato de que eu cortara meu cabelo para que franja antes no queixo ficasse discretamente sobre as minha pálpebras, ri da sua atitude me virando na cama e olhando a mesma que se encontrava secando seus cabelos longos.

-Baixinha eu não cortei tanto assim, foi só a franja, deixa de drama.- disse me levantando e indo até sua cama.

-Acho eles tão charmosos, sinto pena quando os corta.- ela disse me estendendo um pente.

-Vai por mim se eu tivesse os cabelos que você tem nunca os cortaria....- Disse ajudando ela a pentear os cabelos.

-Mas mudando de assunto, como vai você e o Natsu?- ela me perguntou olhando no espelho.

-Então eu comprei esmaltes novos você quer ver?- perguntei tentando mudar de assunto.

-Nem tente, você sempre compra esmaltes novos afinal passa três mãos de esmalte em cada unha e Tem unhas enormes como não gastar eles em uma velocidade absurda.- ela comentou meio irritado pela minha relutância.

- Não são tão grandes assim, mas desculpe é que… A cada dia que passa em tô mais apaixonada por ele.- eu disse suspirando no final.

- Eu acho que ele gosta de você!- ela disse sorridente.

-Ah Levy você ainda espera que o papai Noel exista.- respondi rindo dela, sempre tão positiva.

- Não me julgue por ser Nalu!- ela disse quando eu terminei de pentear seus cabelos.

Ri do que ela disse e coloque minhas botas de salto.

- Só você mesmo Levy! Bom eu vou pra aula já que não quero me atrasar!- disse mandando um beijo pra ela e colocando minha capa.

-Tem aula aonde hoje?- ela me perguntou terminando de se vestir.

-Hoje é manuseio!- respondi, eu estava realmente animada para começar essa aula, iríamos aprender mais sobre o que podíamos fazer.

-Então sua aula é na academia? Fica no andar inferior, soube que é encantado para que ninguém morra ou sinta muita dor lá dentro.- ela disse animada, concordei com a cabeça e corri para a minha aula afinal já estava atrasada.

Entrei no prédio principal e fui em direção a uma escada pequena em um dos cantos da faculdade, desci a mesma me deparando com uma academia enorme, diversas armas dispostas em uma das paredes, assim como manequins, sacos de pancadas e alvos, no meio de tudo se tinha um grande palco para que os alunos lutassem entre si.

- Bom Dia Crianças, hoje vamos começar com o manuseio da foice, por favor todos vocês retirem suas foices das costas!- o professor Gildarts disse com um sorriso contido.

Levei minhas mãos até minhas costas, assim como os outros e senti o cabo da minha foice, nós nunca tínhamos retirado as mesmas, no primeiro dia de aula fomos proibidos de retira-las a todo custo, fechei minha mão em torno do cabo frio e o senti vibrar, fechei minha mão em torno do mesmo e puxei a foice para cima sentindo ela deslizar suavemente pelas minhas costas, olhei para a mesma com um sorriso.

Ela era linda, tinha uma pedra do tamanho do meu punho no final do cabo, era transparente e parecia um diamante, isso se não fosse um, seu cabo era dum material desconhecido por mim mas, que tinha as mesmas cores de quando se olha para a parte inferior de um CD, e assim como um formava um arco-íris em meio ao prateado, seu cabo era mais alto do que eu e ao fim pude ver uma rosa amarela, também de pedra e do tamanho do meu punho, essa tinha alguns fios em verde saindo da mesma e ornamentado a foice como se segurassem a lâmina da desma no lugar, sua laminina grande e com o formato tradicional de começar afunilando e se curvar na ponta também era da mesma pedra da parte inferior da foice, mas mesmo assim pareceu afiada quando passei meus dedos pelo corte da laminina transparente.

-Legal!- disse baixinho, não demorou até que todos nós estivéssemos com as foices em mãos, cada uma com um designer diferente de acordo com o seu dono.

-Vamos lá, então..- o professor disse nos olhando e começando com sua explicação.

-A foice irá ajudar vocês a chegarem em uma maior velocidade ao local pleiteado, com um simples passar dela no ar e caso você tenha essa intenção, você pode romper a membrana do espaço e tempo e atravessar para outro local em uma velocidade absurda, mas lembrem-se vocês devem saber para onde quer ir ou irão ficar perdido entre a membrana do tempo e espaço.- disse passando a foice pelo ar, logo um corte surgiu e por ele era possível ver somente escuridão, ele simplesmente jogou seu corpo para dentro da fresta que se fechou assim que seu corpo atravessou a mesma e então no mesmo segundo ele reapareceu saindo de outra fresta no outro lado da sala.

-Agora é a vez de vocês, pensem que querem atravessar e para onde querem atravessar e então atravessem!- ele disse sorridente.

Fiz o que ele disse e nada aconteceu, com os outros também não dava certo.

-Vocês tem que querer, visualizem para onde querem ir e vão!- ele dizia com calma.

Inspirei fundo e visualizei uma fenda se abrindo ao me lado e me levando até ao lado do professor, expirei e deixei a foice descer abrindo uma fenda no ar, me aproximei da mesma e coloquei o pé para dentro mas do contrário do que eu esperava eu senti um chão em meus pés e assim que passei pela fenda, automaticamente já estava ao lado do professor que sorriu me dando os parabéns.

Quando todos os outros tinham conseguido efetuar a atividade ele voltou com as explicações.

-A Foice, nunca encosta no chão por vontade própria, isso serve para que não ocorra nenhuma catástrofe já que quando a mesma bate no chão com força ela é capaz de criar o que se é popularmente chamado de zumbis.- ele disse pegando sua foice e batendo no chão e então lentamente um zumbi levantou do mesmo, fiz uma careta e balancei a cabeça, não se deve brincar com isso, se alguém morreu deixe que descanse até o juízo final e não o perturbe.

-Os zumbis são uma das linhas de defesas criadas pela UFT para proteger as pessoas, os mesmos nunca atacam nenhum de nós e tendem a nos obedecer com facilidade, mas voltando as foices elas estão sempre levitando e são capazes de sustentar pessos absurdos sem transferi-los para o seu portador, sendo assim uma garota.pequena com a Lucy é capaz de suportar o peso do Orga entenderam?- ele perguntou apontando de mim para o Orga um garoto grande da nossa turma, eu tenho certeza que ele pesa mais de cem quilos.

- Bom é o principal é… devem saber lutar com elas afinal, pessoas podem tentar matar vocês, por isso vamos todos para os manequins, vou ensinar vocês a lutarem.- ele disse se encaminhando a um manequim, fizemos o mesmo e deferiamos golpes nos mesmos de acordo com o que ele demonstrava, quando terminamos já era quase noite e só tivemos duas pausas para comer, eu ia andando até o meu dormitório mas estava cansada então decidi que iria utilizar minha foice para isso, dito e feito quando dei por mim já estava no meu dormitório, tomei banho e me joguei na cama, eu estava com sono, não iria na biblioteca hoje.

Os dias foram passando e logo já era 26 de setembro, me levantei mais animada do que o normal, amanhã era o aniversário do Natsu, olhei para o meu presente, espero que ele goste.

O dia correu normalmente quando anoiteceu, eu iria para a biblioteca, tomei banho e me vesti, coloquei a capa mas quando ia sair ouvi um estrondo.

Senti todo meu corpo congelar ao mesmo tempo em que os pingos da chuva se faziam ser ouvidos, busquei pelo ar e não encontrei, fechei novamente a porta com o corpo trêmulo e corri em direção a minha cama, no caminho em meio ao desespero torci meu pé, mas não dei atenção para isso afinal o barulho dos pingos de chuva no telhado era mais aterrador.

Subi na cama que ficava na junção de duas paredes e me sentei o mais próxima o possível desta junção, retirei meus sapatos e apoiei minhas costas em uma das paredes e a lateral do meu corpo na outra de modo que eu estava de frente para a porta do quarto, encolhi meus pés no colchão e abracei meus joelhos colocando a cabeça entre eles em busca de um ar que não vinha.

Então vi o clarão de um raio e logo depois o barulho de mais um trovão ainda mais estrondoso do que o primeiro, senti lágrimas grossas descerem pelos meus olhos e me deixei chorar como se não houvesse amanhã.

Não sei quanto tempo fiquei ali chorando encolhida em um canto da cama quando finalmente ouvi a porta se abrir, olhei para a mesma aos prantos e vi o Natsu entrar por ela ofegante e molhado, ele tinha corrido até aqui.

-Lucy?- ele chamou por mim.

Levantei a cabeça e corri em sua direção desesperada, me jogando em seus braços, ele me abraçou e murmurou no meu ouvido que tudo ficaria bem, concordei com a cabeça me lembrando da primeira vez que ele me tocou. Eu estava com o Natsu na biblioteca e esse reclamava do quão irritante era ter que estudar matérias fora do seu sentimento.

FLASHBACK ON

-Então se acha tão chato porque escolheu ser professor da Universidade é não uma outra profissão?- perguntei divertida bebendo meu chocolate.

-Oras por que Luce, assim eu demoro mais pra casar! Sem falar que gosto de ensinar.- respondeu sorrindo pra mim.

-Sei… isso é só pra não casar isso sim!- respondi divertida.

- Só caso se for com você!- ele flertou comigo na brincadeira, ele vinha fazendo isso muito ultimamente e me deixava com vergonha e esperança.

-Quem disse que eu quero casar com você?- perguntei divertida apontando para ele com a mão que segurava o copo, vi ele me olhar e sorrir levando sua mão até meu copo.

-Se não vai casar comigo me dá chocolate!- pediu fazendo cara de coitadinho e pegando o copo das minhas mãos, nesse momento, nossos dedos se tocaram e o frio que eu sinto durante todo tempo se foi por completo, como se tivessem me incendiado por dentro, olhei nos olhos dele e ele me encarava assustado então balançou a cabeça tirando rapidamente sua mão da minha.

-Desculpe!- pedi me levantando em direção a uma das prateleiras afastadas, pensando em como eu sou burra, eu não deveria me sentir bem com o toque de sua pele na minha, ele nunca olharia para mim, até porque ele só me vê como um esqueleto.

-Luce!- Ouvi a voz dele próxima a mim.

-Oi?- Perguntei fingindo procurar por um livro aleatório.

-Acho que isso é seu!- ele disse me entregando meu copo.

- Obrigada!- respondi pegando o copo com cuidado para não encostar nele outra vez.

- Eu não ligo de encostar em você, só me surpreendi, não esperava que sua pele fosse tão fria entende!- perguntou enquanto segurava minhas mãos entre as suas, concordei com a cabeça enquanto observava sua mão em um tom suave de moreno cotrastando com as minhas esqueléticas.

-Lamento, mas só para me defender você também é mais quente que o normal!- disse ainda de cabeça baixa.

-Por isso devíamos ficar juntos afinal, você eu tenho certeza que apagaria o meu fogo!- ele disse com um sorriso sacana me olhando sedutor, senti meu coração disparar mas o ignorei, rolando os olhos e encarando ele.

-Sério Natsu? Cria tipo garoto!- respondi dando um tapinha no braço dele e rindo enquanto voltava para a mesa.

-Me espera anjo!- Ele disse vindo até mim e passando o braço pelos meus ombros.

FLASHBACK OFF

- Tudo bem, não precisa ficar com medo!- ele repetia sem parar, ele se sentou na cama ao meu lado e começou a conversar comigo sobre assuntos aleatórios.

Recebi uma mensagem e quando fui ver de quem era percebi que já era dia 27, aniversário dele e eu o fazendo passar aqui comigo.

-Já é seu aniversário, desculpe te fazer ficar aqui!- disse com pesar.

-Não á outro lugar melhor do que estar você Lucy!- ele disse sorrindo.

-Pode me chamar de Luce!- disse sorrindo para ele.

-Luce? Você não gosta que eu te chame de Luce- ele disse curioso.

-Sim mas você gosta, e eu vou te contar qual é meu nome mas deve me prometer nunca falar para ninguém!- eu disse apreensiva.

-Claro Luce.- ele disse sorrindo contente, ele era louco pra saber meu nome desde que começamos a conversar.

-Tenho um presente pra você!- Disse indo até o criado mudo e pegando o envelope de papel.

Vi ele pegar o mesmo curioso e o abrir, então seus olhos se aregalaram e ele sorriu.

-Sério mesmo Luce? Fez isso por mim, você é a melhor amiga do mundo!- ele disse quando percebeu do que se tratava os papéis.

-Mas agora me diz, sério mesmo que seu nome é esse?- Perguntou com uma cara estranha, concordei com a cabeça.

-Me Deus é tenebroso!- ele disse olhando pra mim com uma cara engraçada, ri da sua atitude e concordei.

-Nunca comente com ninguém, por favor.- Pedi em súplica.

-Jamais faria isso com você! Mas como conseguiu?- ele perguntou terminando de assinar a certidão de casamento.

Nossas certidões de casamento funcionavam como Os diplomas, você se casava e depois os dois assinavam a certidão e então pronto.

-Tenho meus contatos!- disse sorrindo.

-Mas você não tem dezoito ainda e se a UFT descobrir e…- ele falava tudo de uma vez.

-Natsu, fica tranqüilo, a faculdade não vai descobrir, se você não comentar com ninguém eu tbm não comento e pedi pra uma amiga minha dar um jeito de invadir o sistema do estado e casar a gente.- disse olhando nos olhos dele, vi ele abrir a boca pra fazer outra pergunta e o interrompi.

- Ela também interceptou todos os e-mails que avisavam a UFT que nós casamos e mandou uma mensagem para estado pelo email da faculdade informando o conhecimento da atitude.- disse sem nenhuma animação na voz.

-Uau, agradeça a ela por mim! Queria ter amigos assim tão gentis. - Ele disse distraído.

-Claro!- respondi me lembrando da cara da Erza quando pedi isso, ela vai me ferrar, gemi só de pensar na minha melhor amiga e no quanto ela pode ser cruel.

-Que bom que gostou do presente, saiba que pode continuar com sua vida do modo que achar melhor!- disse sentindo meu coração se apertar.

-Muito obrigada Luce, você é realmente meu anjo!- ele disse sorrindo, não demorou até que outra mensagem chegasse mas dessa vez no telefone dele.

Ele visualizou a mensagem e sorriu sacana para só então se virar pra mim e se despedir, pelo jeito tinha ganhado outro presente bem mais interessante que o meu.

-Posso ir?- Ele perguntou se referindo a mim e ao meu pavor de chuvas.

-Sim a chuva parou!- respondi olhando em seus olhos, por dentro eu só queria me agarrar a ele não soltar nunca mais.

-Tá bom, até amanhã anjo! Obrigada pelo presente!- ele disse beijando minha bochecha e saindo pela porta logo depois.

Me joguei na cama pensando em seus lábios e como eu me sentia aconchegada quando estava perto dele, senti lágrimas grossas rolaram pelo meu rosto, mas também o que eu queria? Que ele me amasse? Quem amaria alguém sem nunca ter visto? Tudo bem que eu amava desde a primeira vez que o vi mas ele só se interessava por garotas bonitas e eu não era uma dessas.


Notas Finais


Bom é isso....
Espero que gostem...
Me avisem caso tenha algum erro...
Me perdoem pelos erros gramáticais...
Até a próxima...
Tenham um dia feliz🌸❤


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