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História Universo Medieval - Timus (Capítulo I)


Escrita por: SenjuSpirit

Notas do Autor


Capítulo 1 da história narrada com foco no personagem Timus.

Capítulo 2 - Timus (Capítulo I)


Timus é filho de Torak, um mago extremamente habilidoso, o único mago vivo da linhagem de Ferumbras que não seguiu as tradições, e Myrla, a guerreira humana que foi treinada pelos Elfos e foi a única humana aceita na religião dos Elfos. Casando-se fundaram um pequeno reino, Frigitt, que em um episódio fatal foi invadido e tomado por Demoners, que massacraram a população lá existente, sobrando apenas aqueles que conseguiram fugir. Dentre os que fugiram havia um grupo selecionado da guarda real que fugiu com o príncipe que na época tinha 8 meses e hoje completa seus 19 anos...
Ao acordar percebeu que a cortesã já havia partido, resolveu levantar, lavou o rosto e colocou-se em direção a porta. Buscava uma maçã na árvore pouco distante de sua casa. Com um chute não muito forte, mas preciso, acerta a árvore e estende a mão esperando a queda da fruta, nesse momento ele ouve um sussurro, imediatamente puxa sua adaga se prepara esperando o pior. Surpreso ao virar e não encontrar ninguém, visualizando friamente para o bosque, diz:
- Quem está aí?
Sem resposta, o jovem senta nas raízes da macieira e prova da sua maçã.
Segundos depois um homem velho trajado de roupas pútridas disse-lhe as seguintes palavras:
- Você, jovem, é esperança daquele jaz esquecido, é corpo e alma do próprio poder. Faça-os lembrar de quem ele realmente foi.
Terminou de proferir suas palavras e deu a Timus um Medalhão pertencente a Ferumbras, mas o jovem não sabia seu real dono.
Ficou tão fascinado com o medalhão, que não se deu conta que o velho já havia partido:
-Espera! - diz o jovem - Quem é você?
Mas foram palavras em vão, pois o misterioso velho já havia sumido.
Timus apesar de pensativo, ignorou as palavras do ser putrefado e continuou seus afazeres no vilarejo.
Durante a tarde caçara para que a noite tivesse com o que se alimentar. Já era noite quando sua carne ficou pronta. Comia tão distraído e focado em seus pensamentos que assustou-se quando seu amigo Joel entrou pela porta:
- Oh, está com medo de mim agora? - ironicamente pergunta - Porque ontem não se assustou ao quase quebrar meu braço, seu bastardo!
- Sente-se logo, antes que resolva quebrá-lo de uma vez seu gordo estúpido. - os dois se abraçam afetivamente.
Ceiam e Joel já meio embriagado se despede de forma calorosa, e o jovem responde igualmente empolgado, e escondeu que já estava cansado de ouvir as histórias de guerra do pai de Joel.
Aquela noite era especial, Timus não se esqueceu do que havia ganhado, o medalhão lhe despertava um interesse anormal, talvez pelo motivo oculto que a velha lhe deu o artefato ou pela característica do objeto não ser nada reveladora, por conter escrituras em símbolos jamais vistos pelo jovem.
No dia seguinte, durante seu treinamento diário, Joel já se sentindo cansado diz:
- Tá legal moleque, acho que já me superou a semanas - rindo de maneira discreta - Acho que está na hora de você saber do seu verdadeiro passado e...
Fora interrompido pelo jovem que com tom de surpresa e dúvida exclamou:
- Como assim passado verdadeiro? Que porra é essa Joel? Você esconde isso a quanto tempo? - Timus confuso fixa um olhar de ódio momentâneo em Joel, que calmo, o responde:
- Tenha calma Timus, não foi escolha minha omitir isso, meus pais tomaram a decisão, e disseram que no tempo certo nós deveríamos dizer-lhe a verdade.
- E qual é a verdade?
Joel respira fundo e inspira com o mesmo ar de seriedade, e começa a falar:
- Timus, você é filho de um dos maiores magos que esse mundo já viu, além de ser da linhagem de Ferumbras, e sua mãe foi uma guerreira extraordinária, mas não pelos humanos, sua mãe foi a única humana que pôde ser chamada de elfa.
- Você só pode estar de brincadeira comigo! Mas espera, onde eles estão? Já que meus verdadeiros pais não são falecidos aldeões.
- Sinto muito...
- Sente o que? Não me diz que... ?
- Sim...
- Como?
- Dizem que foi da maneira mais leal possível, lutando.
- Entendo - o jovem levanta e de costas profere - então vocês inventam uma vida pra mim e atuam até que eu "esteja pronto"? Inferno! Quem lhes deu o direito?
- Foi o certo e melhor a ser feito e também...
- Melhor? O melhor é você fechar essa sua boca suja antes que eu a rasgue.
Falou isso já se afastando.
Ao chegar em casa, furioso, destruiu a mesa e as cadeiras, os móveis e o que os seus olhos alcançavam ele ou fatiava ou arremessava. Ao acabar o alvoroço sentou no chão, levou as mãos a cabeça e começou a pensar consigo mesmo o que deveria fazer. Tão profundo tais pensamentos foram que Timus adormeceu.
Como se seu sono tivesse durado instantes, Timus acorda desesperado e em um movimento rápido levanta e empunha sua espada, mas a aponta para o vento:
- Um maldito sonho - respirou fundo - quanto tempo será que eu dormi?
O jovem então olha-se no espelho e enfim tem uma ideia do que fazer: sairia em busca de verdades! Arrumou umas tralhas e colocou-se a andar. Ainda imerso em pensamentos, questionou-se se não deveria avisar Joel sobre sua partida, mas um mar de fúria o tomou e ele resolveu fazer o mesmo que o amigo, deixar-lhe de contar algo importante...
Um dia depois:
- Timus? Timus? - Chama Joel com ar de quem reconhece que errou - Vamos, eu sei que está aí!
- Me desculpe por isso, Eu só... Eu só não sabia se era o certo lhe dizer, porque pelo que meus pais dizem, mesmo depois de anos ainda o procuram... Olha, eu não sou bom com palavras, certamente você já sabe disso, mas preciso dizer isso olhando nos seus olhos, então, Eu vou entrar, tudo bem?
Ao entrar Joel vê aquela "destruição" e se assusta, questionando-se o que havia acontecido.
- Timus, cadê você? - caminhando lentamente, com a mão no punhal de sua espada - Timus, não brinque desse jeito.
Revirou a casa e não havia, sua consciência tomou-se de culpa, e Joel então decidiu que iria corrigir seu erro, indo atrás de Timus.


Notas Finais


Se leu até o final, Agradeço o tempo que dispôs para ler.


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