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História Unlikely Husbands - Meu Bem


Escrita por: SheenTennant

Notas do Autor


Como diria uma música "Truth or lies, Things are hoting up here"
E eu realmente espero que vocês gostem e deixem seu amor pelos Unlikely Husbands crescer junto comigo. <3

Capítulo 3 - Meu Bem


Fanfic / Fanfiction Unlikely Husbands - Meu Bem

Roland levou Walt para um cômodo nos fundos da boate, ele parecia conhecer muito bem o local e sabia onde poderia ir para não ser incomodado por ninguém. O cômodo abafava todo o som externo, dava só para ouvir os ruídos como se estivessem bem distantes. O lugar tinha apenas um sofá grande, um mini bar, uma mesa com duas cadeiras no canto, parecia uma sala de descanso para funcionários ou um espaço mal aproveitado.

Os dois se sentaram no sofá, ainda um, pouco afastados um do outro. Era visível a ansiedade instalada nas faces de ambos, só que Blum era bem melhor em disfarçar. Literalmente qualquer coisa poderia acontecer ali, Blum não havia planejado nada mais depois do “vamos para um local mais calmo”. Walt então sabia muito menos, não tinha ideia de como agir, ainda estava extasiado com a sensação de o seu corpo arrepiar por inteiro ao ouvir a voz grave e viril de Roland no seu ouvido, ele ainda não tinha saído do transe.

_Então eu não era o único que não conseguia parar de pensar naquele beijo? - Perguntou Roland, mostrando certa insegurança na voz pela primeira vez.

_Não... – Disse o outro ainda meio inebriado.

Roland arrastou seu corpo pra frente, diminuindo a distância entre eles no sofá.

_Por que você me evitou a semana toda? Eu te via no escritório, mas você não passou na minha sala nem uma vez, nem pra dar um oi. – Respondeu o advogado com o olhar levemente desapontado.

_Você é tão bem resolvido Roland, tudo é simples e natural pra você. Mas eu não sou assim, minha vida era um pesadelo antes de eu te encontrar naquele elevador há uma semana. Agora é uma confusão, mas uma confusão boa... Você não imagina o inferno que a Kat...

Antes de conseguir continuar, Roland o interrompeu colocando o dedo indicador nos lábios de Walt, com leveza, dizendo:

_Não vamos falar dela agora.

Walt estava imóvel, sentindo o dedo de Walt nos seus lábios, sem pensar muito, ele apenas deu um leve beijo, pegou a mesma mão que o silenciava, beijou as costas dela, segurando de leve, sentindo a mão de Blum levemente soada, mas quente. Então soltou a mão do outro e levou a sua própria até o rosto do advogado, sentindo com as costas da sua mão a barba farta dele, e a pele macia.

Roland agora era quem havia ficado sem reação, ele só havia sentido cada movimento de Walt, calado, aproveitando cada sensação, sentindo seu coração acelerar a cada vez que sentia os lábios de Walt pela sua mão e a mão dele acariciando seu rosto. Roland tentou chegar ainda mais perto de Jodell, seus corpos estavam se encostando, se atraindo sozinhos um para o outro.

Ele então retribuiu a caricia, deslizou os dedos pelo rosto liso e suave de Walt, que fechou os olhos para poder sentir melhor. Roland então retirou delicadamente os óculos de Walt do rosto dele e colocou no braço do sofá atrás de si.

_Eu... Eu não tenho a mínima ideia do que está acontecendo comigo, entre nós dois, mas... – Disse Walt com a voz baixa, quase ofegante, olhando nos olhos claros e lindos de Roland. – Mas só tem uma coisa que eu quero fazer agora...

Walt se apoiou com um joelho sobre o sofá e o outro pé no chão, erguendo assim seu corpo para cima de Roland, que permanecia sentado no sofá. Neste movimento, ele conseguia olhar os olhos de Roland por cima, já que ele é mais alto. Blum não desviava os olhos dos olhos castanhos de Jodell e mesmo que não fosse necessário, soltou uma pergunta junto com um suspiro:

_O quê?

A resposta foi imediata, mas não em palavras, Walt beijou Roland e beijou com uma certa voracidade. Ele gostava de sentir os lábios macios de Roland em atrito com os seus, a sensação de suas línguas buscando espaço entre seus lábios, explorando suas bocas, era extremamente excitante.

Blum então inverteu a situação, deitou Walt no sofá, ficando assim com seu corpo por cima do dele e continuou a beija-lo. Os beijos iam ficando cada vez mais longos e intensos, Walt apertava o ombro de Roland conforme a intensidade e excitação aumentavam. Roland se ajoelhou com o corpo de Walt entre as suas pernas e tirou o paletó e o colete, ficando apenas de camisa social, o calor não parava de aumentar, era impossível não querer se livrar das roupas. Jordell puxou Blum de volta pra si antes mesmo que o outro conseguisse terminar de se livrar das roupas, dessa vez ele beijava o pescoço do advogado, que se arrepiava inteiro e não conseguia conter os palavrões que escorregavam da sua boca direto no ouvido de Walt entre suspiros e gemidos e ao mesmo tempo com a mão esquerda, desabotoava os botões da camisa de flanela azul dele.

O clima só esquentava, a excitação naquele cômodo era grande demais para se medir. Ambos estavam se descobrindo, em cada toque, em cada beijo molhado, em cada suspiro, em cada palavrão sussurrado por Roland, em cada vez que Walt puxava Roland pela camisa pra mais perto, como se fosse impossível ficar sem o calor do corpo dele por 1 segundo que fosse.

Walt já estava com o peitoral exposto, deitado no sofá ainda com Roland encima dele. Roland também já tinha conseguido se livrar de sua camisa e estava ficando cada vez mais excitado conforme sentia a mão de Walt escorrer por seu corpo quando ele se erguia um pouco para recuperar o folego. Ele já conseguia sentir um certo volume marcando o jeans de Jodell e a calça social que ele usava também não era boa em esconder isso, com toda a certeza Walt já devia ter notado sua excitação também, muito provavelmente sentido.

O advogado estava experimentando tantas novas sensações quanto Jodell, embora ele já tivesse beijado homens antes, nunca havia passado disso, beijos e algumas mãos bobas. Mas certas coisas não precisam de manual de instruções para acontecer. Os dois estavam se explorando as cegas, conhecendo pelo toque os corpos um do outro, explorando cada centímetro possível, apalpando, arranhando, acariciando e aquilo deixava tudo mais empolgante ainda, a vontade de continuar a descobrir o que vinha depois só crescia. Era um mistério tão cheio de tesão, era maravilhoso.

Mas quando Walt se sentiu pronto para sair de baixo de Roland e assumir o controle, o celular dele tocou. Era só ignorar, foi o que ele fez na realidade, enquanto continuava a agarrar o advogado no sofá. Mas a pessoa era insistente, o celular voltou a tocar.

_Eu tenho que atender. – Disse Walt colocando a mão no bolso da calça para pegar o celular e ver quem era.

_Deixa tocar... Quem pode ser o imbecil que liga pra você numa hora dessas? – Respondeu Roland revoltado com a inconveniência.

_Você sabe que não deve passar das 2 da tarde... Ah porra! – Completou Walt extremamente exaltado. – É a Kathryn.

Walt levantou do sofá abotoando a camisa, olhando para a tela do celular.

_Mas que caralhos essa vaca quer agora? – Mesmo sem ainda ter conhecido Kathryn, Blum passou a odiá-la muito mais agora e perguntou isso agitando as mãos no ar.

_Ah... Bom, eu... Eu não faço ideia, mas eu preciso atender, pode ser algo com meu filho...

_Vai em frente meu caro...

Roland saiu do sofá e foi até o mini bar pra ver se tinha algo bem forte, ele já sentia que eles iriam precisar, ele principalmente.

Walt finalmente tomou coragem e atendeu a chamada, que já era terceira seguida.

_Alô...

_Mas que demora é essa Walt? Você quer me matar do coração? Oh Deus, eu já estou hiperventilando aqui, meu coração palpitando, pensando “será que o inútil do meu marido foi sequestrado, morto, sofreu um acidente?” – Kathryn fazia sua cena aos gritos do outro lado do telefone.

_Ex marido.

_O que?

_Ex marido. Eu sou seu ex marido. – Respondeu Walt seguro de si enquanto Roland fazia um sinal de aprovação pra ele da mesa no canto do cômodo que estavam.

_Eu aqui morta de preocupação com você, mesmo com meus diversos problemas de saúde e dores e você preocupado com nomenclaturas Walt? – Problemas os quais eram 90% paranoia, pensou Walt ao ouvir.

_Aconteceu algo com o Orvis ou com você? Porque do contrario não vejo razão nenhuma pra você me ligar e me interromper. – A ultima palavra saiu sem querer, Walt imediatamente colocou a mão no rosto desaprovando a si mesmo.

_Ele está bem, eu sei protege-lo dos perigos da vida, eu só te liguei para confirmar o dia que vamos assinar os... Espera ai. Você disse interromper? O que de tão importante o sr. Ocupado está fazendo?

Walt ficou em completo silêncio, sua coragem acabou naquele instante, a insegurança voltou toda de uma vez só. Ele apenas ficou calado, movendo os lábios sem sair nenhum som.

_O que ela quer? Perguntou Blum quase que sussurrando para não ser ouvido na chamada.

Walt tampou a saída de som do celular e respondeu todo travado para o advogado:

_Hã... É... Ela queria saber que dia vamos assinar os papeis do divorcio... Mas... Mas depois ela perguntou o que ela interrompeu.

Roland riu. Que merda de situação era aquela, mas ele estava disposto a salvar seu cliente agora.

_Passa esse celular pra cá.

_De jeito nenhum!

_Passa ele pra cá, eu resolvo.

Walt olhou para Blum muito desconfiado, sentindo que aquilo estava prestes a virar um completo desastre. O advogado acenou no ar pedindo novamente pelo celular, Jordell estava tão sem opções que achou que não tinha como ser pior do que as respostas que ele próprio daria e entregou o celular na mão dele.

_Tenha fé homem! – Disse Blum dando uma piscadela.

Walt só havia esquecido que Blum é o filho da mãe mais charmoso e conquistador que ele já havia conhecido. Então Blum não teve dificuldades em despachar Kathryn se apresentando como advogado do Sr. Jodell, reafirmando a data da assinatura dos papeis e dizendo que ela havia interrompido uma reunião importante entre os dois. Falando isso numa convicção e velocidade que mal deixou a esposa dele disser se quer uma frase completa em resposta.

_Pronto... O que seria de você sem mim meu caro? – Disse Roland dando um selinho em Walt e colocando o celular nas mãos dele.

E honestamente o que seria dele sem Blum? E pior ainda, o que seria de Blum sem o Walt agora? Os dois estavam completamente interligados, na vida, nos sentimentos e no trabalho. Era um caminho sem volta. Mas que m disse que algum deles queria voltar?

_Por mais triste que isso me deixe, a gente tem que ir embora bonitão. – Disse Roland terminando de por seu colete e paletó de volta e ajeitando seus cachos com as mãos.

– Vê se não esquece seus óculos.

_Tá bom, meu bem. – Aquilo saiu tão natural e suavemente da boca de Walt.

_Hum... “Meu bem”? – Roland deu uma risada gostosa. – Eu gostei disso.

Walt nem se tocou que tinha chamado o advogado de “meu bem”, mas não porque não era importante, mas porque era algo que ele falou com a intenção, tão natural que nem fazia diferença pra ele, foi do coração. Ele jamais havia chamado sua ex assim por exemplo.

Ambos saíram do cômodo e foram em direção a saída, se despedindo antes de abrir a porta que dava na rua, com um beijo.

Eles sabiam que o próximo encontro seria daqui a 3 dias na assinatura dos papéis.


Notas Finais


Então? Fiquem a vontade em odiar a Kathyn ;)
Espero que tenham gostado, cusan i chi e vejo vocês na próxima.


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