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História Unlikely Husbands - Eu Não Erro Meu Caro


Escrita por: SheenTennant

Notas do Autor


Olá meus queridos! Depois de um tempinho fora, eis aqui novamente Blum e Jodell em um dia importante.

Só uma pequena observação, talvez eu tenha deixado a Kathyn um pouco mais b*tch do que ela realmente é, mas é pelo bem da história.

Espero que gostei e boa leitura!

Capítulo 4 - Eu Não Erro Meu Caro


Fanfic / Fanfiction Unlikely Husbands - Eu Não Erro Meu Caro

Finalmente era quinta-feira, o grande dia, dia de assinar os papéis do divórcio e por um fim no caso dos Jodell.

Como o divórcio não foi amigável, mas graças à agilidade da firma de Roland, rápido, os papéis deviam ser assinados perante um juiz. Para sorte deles, a juíza Ruiz era colega de Roland em um clube exclusivo para pessoas influentes (era tudo que se sabia sobre esse grupo).

No momento, Blum estava acalmando seu cliente pelo telefone:

_Relaxe Walt, eu não precisaria, mas vou estar lá junto com você, a Ruiz é minha velha conhecida, ela vai fazer com que isso tudo passe o mais rápido possível. – Disse o advogado enquanto terminava de colocar as abotoaduras.

_Eu não consigo ficar calmo Roland! Não dá... Você ainda não viu de que a Kathyn é capaz, e se ela souber e eu a troquei por outra pessoa, ainda por cima um homem, você, embora eu não tenha literalmente me separado dela por você, ela vai dar um espetáculo naquele lugar. – Respondeu Walt com um misto de insegurança e ansiedade na voz.

_Walt... – Roland colocou uma seriedade fora do comum antes de continuar – Você está certo, eu não conheço aquela vaca, desculpe. A Kathyn. Mas eu alguma vez errei quando disse que tudo daria certo? Eu não erro meu caro, não é atoa que sou o advogado renomado que sou. Acredite nas palavras de Roland Blum.

Aquilo havia mesmo acalmado Jodell, era uma sensação tão boa ser apoiado por alguém que acreditava de verdade nele.

_Tá certo meu bem, eu confio em você, ainda não sei por que, mas eu confio. – Walt deu um leve riso de alívio. – Eu vou terminar de me vestir, a gente se vê em meia hora?

_Viu? Bem melhor. Como assim não sabe por que confia em mim? Eu sou extremamente confiável! – Dava pra sentir o ego de Blum inflando a cada palavra, ele era orgulhoso, mas nada prejudicial. – Eu também vou me vestir, te vejo em meia hora bonitão, um beijo e mantenha a porra da calma.

Se não finalizasse a frase com um palavrão, não era o Roland que ele conhecia, pensou Walt colocando seus óculos e indo em direção à porta de saída do flat onde ele estava temporariamente instalado.

Nos últimos três dias, depois do encontro na boate diária noturna, Blum e Walt haviam estabelecido um relacionamento. Não havia um rótulo ainda, eles não eram ficantes, não eram namorados, não eram nada específico, mas também não eram mais colegas ou amigos. Eles estavam se permitindo estarem juntos, sem receio ou julgamento.

Foram poucos dias, porém foram dias ótimos. Eles jantaram juntos na segunda, mesmo dia da boate. Pegaram um cinema na terça e depois tiveram um tempinho romântico no flat de Walt, onde discutiam como suas vidas seriam depois das grandes mudanças em suas vidas, no caso de Roland literalmente uma mudança de estado e a criação de uma firma própria e no caso de Walt o divórcio e o seu desejo de mudar de emprego já que estava de licença no momento. Ele queria fazer algo calmo, trabalhar com ilustrações talvez, era um hobby.

Claro que os dois também não deixaram de terem momentos mais íntimos, sentiam-se livres para se beijarem quanto desse vontade agora. Consumiram um ou dois pirulitos de fenetilina juntos. Roland andava bem mais sóbrio nesses últimos três dias, obviamente ele não havia parado com seus pacotes suspeitos e as bebidas fortes, mas essas coisas não eram mais tão interessantes quanto estar junto do seu amado.

Na quarta, Blum achou que Jodell precisava relaxar e então o levou numa festa com decoração esquisita, pessoas peladas servindo os convidados, música alta e os dois até dançaram um pouco, mas fingiram que nunca havia acontecido já que ambos eram um desastre nisso. Não ficaram muito já que o dia seguinte seria longo e embora eles quisessem ir para casa juntos, alguém de quem você nunca esperaria esse conselho, sugeriu que eles deviam dormir separados. Blum quem sugeriu a ideia.

Todos já estavam sentados à mesa, a juíza na ponta, Walt, Smith e Roland, estavam do lado esquerdo e Kathyn e seu advogado do lado direito. Blum estava distraído olhando para Walt que estava diferente hoje, tão elegante, nem parecia o mesmo maltrapilho que ele havia encontrado no elevador. Não que ele achasse que o outro se vestia mal, na realidade o agradava, mas ele estava por alguma razão mais elegante hoje usando aquele blazer azul escuro e a camisa social um tom mais claro, estava lindo.

Kathyn não parava de reclamar um segundo, falava com o advogado dela, dizia que ficar sentada naquela cadeira estava acabando com suas costas e culpava Walt por cada dor nova que sentia.

_Podemos começar? – Perguntou a juíza Ruiz.

_Por favor, Ruiz... – Disse alguém com um tom de deboche.

_Mas quem é você afinal de contas? Está com pressa? – Perguntou Kathyn alterada.

_Blum. Roland Blum, advogado e dono da firma que representa seu ex. – Disse ele com toda arrogância possível depositava em sua voz grave e firme.

_Vejam, ele trouxe um cão de guarda... – Retrucou a mulher com desprezo na voz.

O sangue de Roland ferveu naquele instante, ele poderia facilmente mandar aquelazinha se foder sem nenhum arrependimento, mas manteve o decoro em respeito ao Walt e a juíza. Ao se sentar, lançou um olhar de ódio, seus olhos claros ficaram fixados com raiva na mulher.

A burocracia toda era um porre pra qualquer um, Blum nutriu raiva o tempo todo da reunião, sua vontade de por Kathryn em seu devido lugar aumentava a cada vez que ela chamava Walt de inútil, imprestável, irresponsável ou traiçoeiro, estava ficando complicado se segurar. Dava pra ouvir o advogado quase literalmente rosnar em resposta aos comentários.

Walt estava levando tudo com elegância, estava confiante com seu homem ali, só a presença de Blum o encorajava a não se deixar humilhar. Levou certa de 2 horas, mas tudo foi resolvido e agora oficialmente eles não eram mais Sr. e Sra. Jodell.

A primeira coisa que Jodell fez após ter a confirmação de que estava tudo encerrado, foi abraçar Blum. Os dois se abraçaram apertado, felizes com a notícia. Depois do abraço, Blum deu uma palmada disfarçada na bunda de Walt dizendo em voz alta para toda a sala ouvir:

_Parabéns Sr. Jodell. Agora o senhor está livre.

_Obrigado sr. Blum. – Respondeu ele tentando fazer cara de nada após a palmada.

Kathyn se aproximou dos dois sorrateiramente, observou bem e começou a destilar seu veneno:

_Bela dupla, vocês... O “oprimido” e seu protetor. Dariam até um bom casal... Se não fosse ridículo!

Walt abriu a boca na intenção de responder, mas Roland o impediu colocando a mão no seu peito, o parando. Blum abriu um sorriso malicioso, olhou fixamente por uns segundos nos olhos de Kathyn, chegou bem perto do ouvido dela e começou a falar com fúria, mas num tom linear:

_Olha aqui sua imbecil, eu te suportei a reunião toda. Suportei você me ofender, reclamar pra caralho, fazer a porra do seu showzinho e infernizar todo mundo. Eu suportei até você ofender o único cara realmente digno e decente dessa sala, mas agora acabou e eu posso dizer o que segurei até agora. Eu quero que você e todas suas dores vão para puta que pariu e parem de infernizar a porra do meu saco e a vida do Walt.

Kathyn ouvia tudo atônita, olhos saltados, reafirmando como ela não acreditava no que estava ouvindo. Walt só observava a cena com um sorriso no canto da boca, era uma delícia ver alguém deixando a megera sem palavras. Blum continuou:

_Agora cala a merda da boca e pare de achar que é mais importante que alguém e principalmente, ridícula é você sua porra louca. Caralho! Nem eu sou tão descompensado assim!

Roland só se afastou dela ao terminar. Tirou algo do bolso da calça e jogou na boca e se virou indo em direção à porta de saída, deixando a mulher absorvendo as informações.

_Te vejo lá em baixo Walt. E a propósito, você acertou em uma coisa, a gente dá sim um casal, um casal bom pra cacete!

Walt corou ao ouvir Blum referir-se aos dois como um casal. Não ficou envergonhado, mas sim embaraçado já que tinha sentido orgulho do discurso do seu amado e não esperava que ele admitisse que eles formavam um casal.

Kathyn estava tentando se recompor e formular uma frase, desesperada ela perguntou:

_Você vai deixar esse maluco me tratar assim Walt? Um casal?! Esse seu amigo é completamente insano!

_Ah Kat, a gente foi feliz no começo, até o Orvis nascer e tudo mais, então sua paranoia com doenças e segurança só cresceu e você começou a me rebaixar, sempre foi dominadora, mas era possível viver assim já que existia amor da minha parte, mas agora não tem como continuar, eu queria mesmo era ter dito tudo isso pra você ao inves do Roland, com menos palavrões, mas o mesmo conteúdo. Eu não sou mais o mesmo homem e devo isso ao Blum e a mim mesmo que tive coragem de por um fim nisso. Ele não é insano, ele sabe o que diz e você ouviu, eu e ele somos um casal bom pra cacete! Adeus Kat e passo sábado pra buscar o Orvis.

Kathyn não entendeu nada e ficou lá parada olhando seu ex-marido sair correndo em direção à saída. Era muita informação.

_Finalmente, achei que você não fosse sair nunca mais de lá! – Disse Roland com os braços abertos no ar e uma voz receptiva.

Jodell foi correndo até ele, colocou as duas mãos no rosto do advogado e o beijou ali mesmo no meio da rua, um beijo cheio de vontade.

_Obrigado! Ah! Obrigado! – Completou ele, dando selinhos durante as pausas das palavras.

_Oh, uau! Calma bonitão. – Falou o advogado dando risada, cheio de felicidade por ter sido beijado. – Eu disse que ia dar certo e foi um prazer colocar aquela vadia no lugar.

_Eu estou livre dela, finalmente! Eu nem acredito. Você foi brilhante Roland, exagerou um pouco nos xingamentos pro meu gosto, mas foi maravilhoso. Eu fui bem, confiante com você lá comigo!

_Agora terminou, você tem os finais de semana com seu menino, está livre daquela maluca e eu não pretendo parar de te estragar tão cedo meu caro.

_Você é uma boa influência meu bem. – Disse Walt cheio de ternura na voz.

_A propósito, você está tão lindo hoje, elegante, não tive a oportunidade de te elogiar antes, está irresistível! – Blum disse isso com um olhar malicioso, típico, porém bem aplicado.

_Ah você notou? Bom, eu estou cada vez andando mais por ai com você, um homem todo extravagante e com ternos maravilhosos, o de hoje por mais exemplo é adorável, então achei que devia me arrumar um pouco mais... Pra você...

_Você está lindo, você é lindo! E eu tenho uma surpresa pra você, hoje à noite, na minha casa, pra gente comemorar essa conquista.

_Te vejo a noite então, estou curioso. – Walt terminou a frase olhando com carinho nos olhos do advogado.

Cada um pegou um transporte de volta pra casa. Dentro do táxi Walt estava pensando nas palavras recém-ditas pra ele por Blum, “Você é lindo”. Aquilo foi muito gostoso de ouvir, fazia tempo que ele não ouvia um elogio desses.

A tarde toda tinha sido cheia de fúria e romantismo. Agora a noite seria repleta de quê?

Já são 8 da noite, Walt acabou de chegar à casa de Blum. Estava na porta, com um champanhe nas mãos, seu cabelo estava bem arrumado, seus óculos bem alinhados, ele vestia um jeans escuro, sapatos sociais e uma camisa social cinza clara. Ele estava nervoso e curioso, tocou a campainha uma vez e já ouviu os passos de Roland vindo em direção à porta.

Era só uma questão de segundos agora para saber qual era a tal surpresa...


Notas Finais


Curiosos? Eu também!
A cusan i chi e até a próxima! <3


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