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História "Unmei" - "Unmei XIII"


Escrita por: AloneMinHae e AloneMinMoon

Notas do Autor


Olá pessoas, espero que estejam bem!!
Me desculpem a demora, mas eu não me sentia bem para postar o capítulo!
Espero que gostem!
Vejo vocês no próximo!!

Capítulo 13 - "Unmei XIII"


                     K •◦⊰◊⊱•◦T

Eu sabia que não havia passado muito tempo desde que cochilei, mas eu já estava acordado, não porque perdi o sono, mas sim porque Shouyou estava chorando ao meu lado, o corpo pequeno tremendo a medida que ele soluçava, eu não sabia direito o que fazer, então decidi fazer o que minha mãe fazia comigo quando pequeno, me aproximei de Hinata, deixando meu peito totalmente colado a suas costas, passei meus braços pelo seu corpo, um em sua cintura, e o outro em seu peito o trazendo para perto.

– Ei, tá tudo bem, eu tô aqui com você.- Acaricio sua cintura, ainda escutando seus soluços.

– Não tá nada bem Tobio.- O ruivinho se vira em minha direção, os olhos inchados e vermelhos, as bochechas molhadas, os lábios trêmulos.

– Mas vai ficar, eu te fiz uma promessa, não foi?- Seco suas bochechas com meu polegar.

– Promete mesmo que eu não vou morrer? Que vai cuidar de mim?- O baixinho pede devagar, me encarando com seus grandes olhos brilhantes.

– Eu prometo meu anjinho, vou cuidar de você.- Sorrindo lhe dou um selinho, este que é prontamente aceito pelo mais novo.

– Eu gostei do apelido.- O menor sussurrou finalmente parando de chorar.

– Vou te chamar assim daqui para frente.- Seguro seu rosto, o trazendo para perto de mim, nossos narizes se encostando suavemente, me permiti olhar no fundo dos seus olhos, procurando por qualquer resquício de negação, mas não havia sequer hesitação em seu olhar, acabando com aquela distancia de fato incomoda, nossos lábios se encontraram timidamente, o gosto doce de sua boca se misturava ao salgado das lágrimas, de todos os beijos que havíamos trocado, este parecia devidamente diferente, porém ainda era um beijo do cara que eu gostava, e não poderia ser melhor.

Quando nos separamos, deixei um demorado beijo na testa de Shouyou, e o puxei novamente para o meu peito, eu prometi que cuidaria do príncipe, e sem sombra de dúvidas cumpriria com a minha palavra, essa maldição era em grande parte minha culpa, eu estava levando a vida de Shouyou, então faria de tudo para acabar com tal problema.

                      Q •◦⊰◊⊱•◦T

A tarde estava em seu auge, e tanto eu quanto Shouyou estávamos ansiosos e nervosos, sentados lado a lado, encarando nossos pais que estavam dispostos sobre as cadeiras da sala de reuniões, pela tarde o rei Satoru nos acordou e nos trouxe para este cômodo, e agora estávamos esperando qual deles tomaria as rédeas da situação e começaria à falar, eu já estava começando a ficar impaciente, quando meu ruivinho tomou o controle da situação.

– Se vocês permanecerem em silêncio não vamos resolver nunca essa situação.- Shouyou encolhe os ombros, colocando suas mãos na mesa.- Papai, o que devemos fazer?

– Particularmente eu não sei.- O rei Daisuke fala calmo, e finalmente nos encarou.- Queriamos que vocês decidissem o que fazer, pois nós tentamos de tudo e não tivemos resultados.

– Se formos atrás dessa mulher, podemos conseguir alguma coisa, só precisamos saber onde ela está.- Me pronuncio recebendo o olhar de todos. 

– E se não conseguirem?- Hana pergunta curiosa.- Voltaram para casa de mãos vazias?

– De um jeito ou de outro encontrarei uma forma de salvar o Shouyou, é por minha culpa que ele está morrendo.- Falo baixo, sentindo o olhar no ruivinho me queimando.

– Tobio não é sua culpa.- Ouço sua voz doce, e apenas seguro sua mão.

– Eu não sei se quero permitir que vocês dois saiam do castelo, podemos apenas mandar guardas no lugar de vocês dois.- Sayuri fala baixo, e eu a encaro.

– Mamãe, não acho que qualquer outra pessoa possa ir no nosso lugar.- A mais velha suspira.

– Eu concordo com Tobio, se tem alguém que deve ir, esse alguém sou eu, e com certeza o príncipe deve ir junto.- Com um pequeno sorriso, observo o ruivinho, ele parece estar um pouco melhor.

– Se já estão decididos, não iremos impedi-los.- Satoru se levanta, caminhando até a mesa no canto da sala, e das gavetas ele retira um pequeno caderno.- Aqui temos todas as informações sobre essa mulher, não sabemos seu nome de verdade, mas em todas as regiões em que ela passava, ficava conhecida como Suzume, ela tem menos de um metro e setenta, á ultima vez que a viram foi no reino de Yochiharu, que por sinal é bastante longe. 

– Bastante? Papai é quase do outro lado do país.- Eu não tinha prévio conhecimento dos outros reinos como Hinata.- São quase três meses apenas para chegar ao reino, e mais meio mês para chegar à capital, e sei lá quanto tempo para acharmos essa mulher.

– Sabemos que no mínimo quatro meses serão gastos com essa viagem, temos apenas seis meses até o seu aniversário meu filho, e não sabemos o que pode acontecer com vocês longe, ainda assim pretendem ir?- O rei Daisuke fala calmo, e eu suspiro, seria arriscado demais.

– Vamos assim mesmo, eu não vou morrer sem tentar de tudo antes.- Shouyou falou decidido.- Mande preparar tudo, iremos o quanto antes.

– Não temos tempo a perder.- O rei Satoru falou calmo, parece que finalmente eu teria uma aventura, só não da forma que eu gostaria.

                      H •◦⊰◊⊱•◦S

A manhã de um novo dia havia chegado, e assim que o sol apareceu com todo o seu esplendor no céu, nos reunimos em frente ao palácio para nos despedirmos, as rainhas e o príncipe mais novo estavam indo embora, e era um pouco estranho saber que não os veria todos os dias como já havia me acostumado era estranho, mas eles tinham deveres em seu próprio reino, Seiichi e Ayame não se desgrudaram desde ontem, não queriam se despedir, e eu os entendia.

Tobio quase não saiu do lado das mães, e até mesmo Nagi parecia deprimido, enquanto meus pais conversavam com as rainhas, eu fiquei um pouco mais afastado, o que não passou despercebido por minha sogra, Hanae se aproximou de mim com seu belo sorriso doce estampado em seus lábios rubros, sem dizer nada apenas nos abraçamos com força, sentia suas mãos em meus cabelos.

– Sinto muito por tudo querido, se eu pudesse evitar que algo assim acontecesse.- Ela sussurrou em meu ouvido, e eu a apertei em meus braços.

– Está tudo bem, se fosse eu no seu lugar, acho que teria feito a mesma coisa, afinal era seu filho.- Nos afastamos lentamente, as mãos dá mais velha seguindo para o meu rosto.

– Eu quero que se cuide, e que cuide do meu menino, ele é um rapaz de ouro e eu sei que vai fazer de tudo para contornar essa situação.- Lhe dou um sorriso sincero, olhando ao longe Tobio abraçando a mãe.

– Vou cuidar bem dele, pode ter certeza disso.- Antes de falarmos mais alguma coisa, Sayuri chamou a esposa anunciando que estava na hora de irem, e por fim nos aproximamos dos outros.

– Até logo querido, espero que tudo dê certo.- Sayuri me aperta em um abraço, e eu sorrio.

– Obrigado, tenham uma boa viagem.- Desejo calmo, e me viro para Seiichi que prontamente me abraça.- Vou sentir sua falta pequeno, eu realmente gostei de te conhecer.

– Também vou sentir sua falta irmão.- Escutar o príncipe me chamando de irmão, com certeza abalou minhas estruturas.

– Te prometo que logo vamos nos ver.- Acaricio seu rostinho, e me aproximo lhe dando um beijo na testa.

– Vamos Seiichi.- Hanae chama o filho, este que segue até a carruagem, e quando a porta se fecha, eu consigo ver minha irmã chorando.

Enquanto a carruagem se afastava, meus pais resolveram entrar com Ayame, e eu fiquei ali vendo Tobio observando a carruagem, o moreno não moveu sequer um músculo até que a mesma estivesse fora do alcance de nossa visão, e foi aí que me aproximei, acariciando seu braço lentamente, fiz o moreno se virar para mim, por mais que ele não aparentasse estar triste, eu sabia que estava, Tobio parece muito apegado à família.

– Está tudo bem?- Acaricio sua bochecha com meu polegar, e o moreno sorri.

– Está, afinal estou com você.- Instantaneamente sinto minhas bochechas queimarem de vergonha.

– Galanteador barato, eu já sou seu noivo.- Lhe dou um tapinha no braço, e ele ri.

– Isso não quer dizer que não posso continuar te conquistando.- O moreno acaricia minha bochecha, e eu o abraço.- Está menos nervoso com tudo isso, ou só aprendeu a disfarçar bem?

– Acho que é a segunda opção, estou nervoso, com medo, ansioso, não sei o que esperar e estou tentando não pensar em toda a situação para não enlouquecer.- Olho no fundo dos seus olhos, recebendo um beijinho na testa.

– Eu te entendo, me sinto da mesma forma, mas vamos dar um jeito.- O moreno me abraça, e eu apenas o correspondi, não importa quantas vezes Tobio me diga que vamos dar um jeito, que as coisas vão se acertar, eu ainda não consigo acreditar cem por cento nele, pois meu medo parece maior, mas enquanto nada de pior acontecer, eu apenas vou tentar não pensar demais em tudo, não irei sofrer antes do tempo.

                         •◦⊰◊⊱•◦



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