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História "Unmei" - "Unmei XXVIII"


Escrita por: AloneMinHae e AloneMinMoon

Notas do Autor


Atualização depois da meia noite? Como assim? É isso mesmo, resolvi atualizar nesse horário meio ruim ou bom não sei.
Espero que gostem e vejo vocês nos comentários!
A nossa fanfic tá chegando em reta final, parece rápido e está sendo rápido, mas espero que aproveitem cada palavrinha!

Capítulo 28 - "Unmei XXVIII"


                       H •◦⊰◊⊱•◦S

A nossa festa havia acabado de começar, e tudo já estava maravilhoso, as pessoas que vieram à festa e ao casamento são muito amáveis, e uma boa parte ainda nos deu presentes e felicitações por nossa união, Yachi realmente era um figura, ela conseguiu trazer músicos para a festa, e a doce melodia de seus instrumentos invadiam todo o jardim da igreja, eu já havia perdido a conta de quantas crianças me chamaram de tio, me deram beijinhos e flores, havia uma pequena cestinha de palha cheia das flores delicadas e coloridas, os presentes estavam em uma mesinha, cada caixinha com nome e felicitação, era fofo.

As mulheres já haviam me perguntando quando seria a hora de jogar o buquê, e muitos dos homens apenas apertaram minha mão, eu também já havia comido ao menos um de todos os doces e salgados da festa, e no momento, estou sentado apenas observando toda a festa, Tobio estava conversando com algumas pessoas, ele sorria grande, seus olhos azuis brilhavam demais, eu podia notar tamanho brilho daqui, e pensar que esse homem, é meu, faz até o meu coração saltar no peito.

– O noivo não deveria estar sentado sozinho.- Escuto a voz doce de Nana ao meu lado, e sorrio.- Não devo mais lhe chamar mais de noivo, afinal já se casaram.

– Pode me chamar como quiser, afinal tudo isso é aconteceu com sua ajuda.- Agradeço mais uma vez, eu serei eternamente grato à todos.

– Você é realmente um doce querido.- Nana sorriu.- Você realmente está feliz, posso ver nos seus olhos, apaixonado e feliz.

– Com toda certeza, nunca pensei que aquele brutamontes me faria tão feliz.- A mais velha gargalha ao escutar o apelido carinhoso que eu havia dado ao moreno.- No início, antes mesmo de conhecê-lo eu bati o pé, disse que não me casaria com um cara cabeça dura, de péssimo temperamento, que se envolvia em brigas na rua, e tudo mais, e hoje estou aqui, comemorando que acabei de me casar com ele.

– Oh querido, o amor é assim mesmo, as vezes quanto mais distinto se é da pessoa que ama, mais completos se tornam, afinal, os opostos se atraem.- A grisalha por fim me deu um tapinha no ombro.- Acho que está na hora da valsa.

– Nana posso roubar meu esposo para uma dança?- O moreno pergunta sorrindo.

– Não precisa nem pedir.- A mais velha sorri.- Vá dançar querido.

– Eu já volto Nana.- Lhe dou um beijinho na bochecha, e por fim me levanto.

Parecia que novamente todos os olhares estavam sobre nos dois, caminhamos de mãos dadas até o centro de toda a festa, o moreno segurou minha cintura, me puxando para mais perto, minhas mãos seguiram até os seus ombros, e logo uma melodia doce começou, Tobio me guiava pelo gramado com uma facilidade surreal, mas eu me encontrava tão absorto em seu olhar, que não poderia me importar menos com tudo a nossa volta.

Cada passo, cada movimento, tudo parecia me levar de volta ao seu olhar, ao seu corpo, eu mal percebi quando outros casais começaram a dançar à nossa volta, não demorou muito para que aquela música acabasse, e Tobio me guia-se de volta à nossa mesa, devemos aproveitar o máximo da festa, e da nossa curta lua de mel, pois nossos dias juntos estão contados, e eu não quero me arrepender de nada quando partir...

                        Q •◦⊰◊⊱•◦T 

Fazia uma hora que a festa havia acabado, os convidados já haviam ido embora, e nossos amigos resolveram cuidar de toda a bagunça, enquanto eu e meu atual esposo seguíamos para o lugar da nossa curtíssima lua de mel, todas as nossas coisas estavam arrumadas, e já estavam na casa, e eu deveria me lembrar de agradecer a Tsukishima e Iwaizumi por terem alugado o lugar.

A casa em si, era um pequeno chalé na floresta, não havia outras casas ou pessoas à quilômetros, seria apenas Tobio e eu, por uma semana inteira, junto à natureza, quando chegamos ao chalé, eu fiquei bobo, o lugar era lindo, as grandes árvores sombreavam o lugar, as flores na grama verdinha, a casa de madeira escura e simples parecia muito aconchegante, tinha um ar bom sobre todo o lugar.

Meu marido me ajudou a descer do cavalo, e enquanto ele o prendia no cercado com água e comida, eu segui para dentro da casa, e era de fato muito lindo, a sala e a cozinha eram divididas por uma bancada de pedra, a cozinha era pequena e simples, mas tinha tudo o que precisávamos, a sala tinha uma lareira, um grande sofá cheio de almofadas, várias plantinhas bem distribuídas por todo o lugar, não demorei a seguir até as escadas, o segundo andar era pequeno, mas muito bonito.

Os dois cômodos menores eram simples, um era como uma pequena biblioteca, cheio de estantes com livros, o outro era mais vazio, apenas uma mesinha de centro, dois sofás, e o tapete, mas o que realmente me conquistou foi o maior quarto, a cama de casal ficava no meio do quarto, com a cabeceira encostada na parede é claro, um guarda roupa do lado esquerdo, uma pequena varanda com um sofá de dois lugares, sobre o tapete no chão, além da mesinha de centro haviam várias e várias almofadas, e do lado direito havia uma porta, julgo que seria o banheiro.

Nossas coisas estavam sobre as cadeiras no canto da sala, e os presentes de casamento estavam sobre a cama, animado segui até à mesma, pegando pacote por pacote comecei a coloca-los sobre a mesinha, não demorou muito para que Tobio entrasse no quarto, ele caminhou lentamente até mim, um sorriso doce adornava seus lábios, assim que a distância entre nós ficou pequena, o moreno me deu um selinho demorado.

O pequeno contato começou a evoluir lentamente, nossos lábios começaram a se mexer devagar, as mãos do moreno que estavam em minha cintura deslizaram até o meu rosto, intensificando o ósculo, nossas línguas se entrelaçaram em meio aquele beijo, e eu sentia minha mente nublando, quando nos separamos em meio à selinhos, eu pude notar o brilho diferente em seus olhos, e eu já sabia onde iríamos parar, na verdade esperava com ânsias que terminássemos na cama.

– Eu tenho certeza de que não disse com todas as palavras, e não quero me arrepender depois.- Tobio acariciou minhas bochechas, um sorriso bonito estampado em seu rosto branquinho.- Você conseguiu ficar mais bonito do que já é.

– Quer me deixar sem jeito?- Pergunto baixinho, me aproximando do seu rosto, lhe dando alguns beijinhos na bochecha.

– Talvez, mas agora que você é meu marido, deve se acostumar a ser elogiado todos os dias.- O moreno guia minha mão até os seus lábios, deixando um beijo sobre a aliança de casamento.

– Meu marido.- Sussurro bem pertinho a sua boca.- Gosto de como soa.

– Eu também gosto, mas acho que gosto ainda mais de te ouvir gemendo meu nome.- Meu rosto lentamente começa a esquentar, ele não era tão desinibido.

– Como você pode dizer algo assim? Não se envergonha?- Pergunto baixo, escondendo meu rosto em seu peito.

– Por que deveria? Estamos casados agora, não tenho que me conter.- O mais velho aperta minha cintura com força, o que me faz gemer baixinho.

E é claro que esse pequeno som que escapou dos meus lábios, foi suficiente para atiçar o meu marido, seus olhos me fitaram intensamente, suas mãos seguiram até a minha cabeça, retirando o coroa de flores junto ao véu, o enfeite de cabelo foi deixado perto aos presentes de casamento.

E logo estávamos nos beijando, nossas línguas se entrelaçaram em uma intensidade surreal, e logo o moreno começou a me guiar em direção à cama, meu corpo entrou em contato com o colchão macio, e o corpo do mais velho se encaixou sobre o meu, ainda penso que de alguma forma Kageyama Tobio foi feito sob medida para mim, já que nossos corpos se encaixam tão bem.

As mãos do moreno seguiram pelo meu corpo, puxando a camisa de dentro da minha calça, suas mãos tocaram minha pele por baixo do tecido, e era como se as pontas dos seus dedos queimassem cada lugar em que encostava, e isso me excitava, o moreno se afastou dos meus lábios, seguindo até o meu pescoço, sua boca começou a marcar minha pele, enquanto gemia baixinho perto ao seu ouvido, minhas mãos seguiram até os botões de seu colete, um a um os abri, seguindo para a camisa também de botões.

Meu marido ao perceber minhas intenções, se afastou do meu corpo, retirando as duas peças de tecido, o maior as lançou para algum canto do quarto, me dando o vislumbre de seu peitoral musculoso, eu não sabia se deveria tentar, mas queria agradá-lo de alguma forma, então tomei uma atitude, me sentei na cama, ficando cara a cara com o moreno, e me aproximei de seu rosto, roçando levemente meus lábios nos seus, sentindo que ele também queria me beijar e muito, eu sorri.

Segurei a vontade de selar nossos lábios, e lhe dei um beijo no cantinho da boca, comecei uma trilha de selos pelo seu rosto, até chegar aos seus ouvidos, chupei o lóbulo de sua orelha escutando o moreno gemer baixinho, parecia música para os meus ouvidos, as mãos de Tobio seguiram até minha cintura, me apertando, e eu continuei beijando-o, agora abaixo de sua orelha, seguindo por seu pescoço, minhas mãos seguiram entre nossos corpos, abrindo os botões da minha camisa, logo me vi livre de tal tecido.

Os olhos de Tobio, estavam fixos em meu corpo, suas mãos deslizaram entre nossos corpos, seguindo até a minha calça, não demorou para que a peça de roupa deslizasse pelo meu corpo, e demorou menos ainda para que meu marido também estivesse nu, nossos lábios se encontraram em um beijo intenso, quando nos separamos, eu voltei a fazer meu caminho de beijos, até seu pescoço, que eu mordi e chupei com força, marcando sua pele de um jeito muito agradável aos meus olhos.

Comecei a me abaixar, até estar na altura de seu pênis, era só fazer do mesmo jeito que ele fez em mim certo? Não deve ser tão difícil, eu pude capturar o exato momento em que os olhos do moreno ficaram maiores, devagar deixei que minha língua explorasse toda a extensão de seu falo, até me sentir seguro para coloca-lo em minha boca, devagar abriguei sua glande entre meus lábios, e mais devagar ainda desci minha cabeça, o vai e vem começou devagar, não ousava aprofundar seu membro em minha boca, o medo de engasgar se tornava grande, portanto deixava que minhas mãos trabalhassem no restante, o masturbando.

Eu sentia o pênis de Tobio endurecendo cada vez mais em minha cavidade, e em meio à alguns gemidos do mais velho, senti suas mãos grandes, em meus cabelos, e deixei que ele me guiasse do jeito que quisesse, e quando pareceu suficiente o moreno me puxou para cima, e me beijou com força, sua língua não tardou a entrar em minha boca, os gostos se misturando em meio ao ósculo, Tobio me puxou para o seu colo, minhas pernas ficando sobre suas coxas, minhas mãos estavam em seus ombros me ajudando a ficar apoiado, e enquanto uma de suas grandes mãos ficavam em meu rosto, a outra apertava minha coxa esquerda com força.

– Como você consegue ser tão maravilhoso?- Meu marido perguntou baixo, seus olhos brilhando em pura excitação.

– Queria te agradar.- Falo baixo, gemendo rente ao seus lábios ao sentir suas mãos apertando minha bunda.

– Não precisava ir tão longe meu amor.- O mais velho beija meu queixo com delicadeza.- Agora me deixe cuidar de você, sim?

– Eu sou todo seu.- Sussurro contra os seus lábios, por fim o beijo intensamente, do jeito que a situação pedia.

O príncipe me afastou um pouco, me deixando sobre a cama, ele caminhou até nossas roupas que estavam no chão, ele pegou algo no bolso da sua calça e voltou para a cama, ele se sentou a minha frente e me puxou de volta para o seu colo, iniciamos outro beijo, mais lento porém com a mesma intensidade dos outros, não demorou muito para que eu sentisse os dedos úmidos de Tobio entrando em contato com minha entrada, um dedo se fez presente devagar, o vai e vem calmo começou, e em meio ao beijo eu gemia baixinho.

Quando o segundo dedo se fez presente, o moreno aumentou a intensidade dos movimentos, encontrando o meu ponto de prazer rapidamente, não demorou para que o terceiro dedo entrasse, e quando estava pronto para receber algo maior, senti o vazio momentâneo se instalar em meu corpo, mas não tive tempo de reclamar ao sentir meu corpo sendo erguido, e devagar Tobio começou a adentrar o meu interior, nessa posição eu sentia que ele poderia tocar cada parte do meu interior.

Meu marido me ajudou a começar a me movimentar, segurando em minha cintura, minhas pernas sobre o colchão me impulsionavam para cima e para baixo, um ritmo constante começou, nossos corpos se chocando, os barulhos molhados invadindo todo o quarto, meus gemidos escapando sem ressalvas por meus lábios, até que meu corpo foi deitado na cama.

Kageyama se posicionou melhor entre minhas pernas, voltando a de movimentar, seu corpo ficou por cima do meu, e nossos lábios finalmente se reencontraram em um beijo afoito, meu corpo tremeu em meio às estocadas fortes do moreno, eu arranhava suas costas enquanto suas mãos começaram a me masturbar, sentia meu corpo entrando em êxtase, tudo parecia me levar ao céu, e quando senti que meu ápice estava perto, puxei o mais velho para outro beijo mais intenso, no final eu gozei chamando seu nome, e senti o moreno gozar dentro de mim, eu estava cansado, mas feliz, muito feliz.

                       Q •◦⊰◊⊱•◦T

Eu havia acabado de terminar o meu banho, me sequei com a toalha macia, e vesti roupas fresquinhas, e por fim voltei para o quarto, encontrando Tobio sentado na cama, ele estava apoiado confortavelmente sobre os travesseiros, e assim que eu me aproximei ele abriu os braços, rapidamente eu me joguei em seu colo, me acomodando no seu abraço quentinho, senti beijinhos em meus cabelos, e logo suas mãos faziam um carinho em minhas costas.

– Gosto de ficar assim com você.- Sussurro contra o seu peito.

– Eu também gosto.- Sinto seus carinhos seguindo para os meus cabelos.

– Eu gostaria muito de ficar mais um tempinho assim, mas estou curioso para abrir nossos presentes.- Me sento na cama, vendo um sorriso no rosto do moreno.

– Vamos abri-los então.- Sorrio e me levanto, pego todos os presentes os jogando sobre a cama, não eram muitos, mas todos pareciam maravilhosos.- Quer escolher o primeiro?

– Pode escolher querido.- E foi uma loucura de pacotes sendo abertos, começamos com roupas de casal, presentes para Tobio, presentes para mim, e no final algumas coisas que poderíamos usar juntos.

– Agora só falta mais um.- Comento alegre, abrindo a última sacola.- Tem duas caixinhas, quer abrir uma?

– Quero.- O moreno pega uma das caixinhas brancas, e juntos desfazemos os laços de cada uma.

E eu não poderia estar mais surpreso, me encontrava boquiaberto, de olhos arregalados, e meu marido não se encontrava muito diferente, ambas caixinhas carregavam o mesmo presente, porém em cores diferentes, nas mãos de Tobio estava uma roupinha de bebê azul, e nas minhas uma roupinha rosa.

– De quem é esse presente?- Pergunto curioso, e meu marido pega um cartãozinho de dentro da caixa.

– É um presente da Nana.- O moreno sorri.- Só acho que está um pouco adiantado.

– Um pouco?- Comento envergonhado.

– Talvez muito meu bem.- Tobio se levanta da cama, pegando alguns dos presentes para perto de nossas coisas.- Vamos descer, e fazer algo para comer?

– Vamos, eu estou faminto.- Me levanto da cama seguindo em direção ao moreno, entrelaçamos nossos dedos, e me surpreendi ao ser puxado para um beijo.

– Shouyou, eu te amo.- O maior sussurra a última parte rente aos meus lábios.

– Eu também te amo Tobio.- Falo baixinho, sentindo como se milhões de borboletas voassem em meu estômago, afinal aquele era o nosso primeiro "Eu te amo" e eu ainda espero que venham muitos...

                           •◦⊰◊⊱•◦



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