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História Unpredictable Love - Zurena - The Catch


Escrita por: msmorrilla

Notas do Autor


Oi gente, voltei com mais um.
Espero que gostem! Vejo vocês lá em baixo.

Capítulo 27 - The Catch


Zulema's POV 


Chegamos em casa em minutos, e logo entramos, a bagunça não era tanta quanto eu esperava. 


- Você realmente não tem que me ajudar a arrumar - digo - eu dou conta. Você está limpa, deveria ir pra casa e descansar ao invés de só se cansar mais - falo logo que deixo minhas coisas em uma das cadeiras


 - Disse que te ajudaria, não disse? - pergunta e fico quieta - então vamos - ela completa. 


Começamos a arrumar. Sentia que ela estava distante, estranhava, mas deixava para conversar depois que terminássemos, com calma. 


Terminamos em pouco mais de uma hora.


 - Vou tomar um banho...se quiser - digo. Sentia uma energia pesada em mim mesma, e não entendia o porque, queria me livrar dela e pensava que o banho ajudaria. Assim que Macarena concorda com a cabeça, ouço meu celular tocar, e me arrepio. Lembro imediatamente de Casper e atendo o telefone sem nem ver quem era 


- Zahir - digo entendendo, e olhando para Macarena, que ao me observar, se aproxima devagar


 - Superintendente Zahir, é Casper, estou na frente da residència da senhorita González e liguei algumas vezes em seu telefone residencial. As luzes estão acesas, mas ela não atende, sinto que deveria entrar mas sei que legalmente não posso fazer isso - termina


 - Estou indo aí - digo para Casper e logo desligo - fique aqui - digo para Macarena e ela me encara, meus dedos tremiam levemente 


- Vou com você - diz determinada, e entrelaça seus dedos nos meus, seu toque me passava força. Concordo com a cabeça, e pego minha arma, em cerca de três minutos me vejo na rua da casa de Theresa. Como sempre, a adrenalina faz tudo parecer mais rápido, mas nem por isso, mais fácil. Desço do carro rapidamente, Macarena fica, e vou direto na direção de Casper e outros dois guardas que estavam na viatura -


 Vargas tem notícias da mãe de Carlos. Ela confirma sua identidade, e a posse do apartamento, aparentemente não sabe nada sobre seu comportamento com as mulheres e afırma que ele está na cidade hoje - completa


 -Ele está aí - falo. Eu sentia - vamos entrar - completo 


- Não podemos - ela diz baixo, encaro-a. Eu sabia. Mas era o momento exato, em que ele não desconfiaria que entraríamos na casa de Thereza. Sem um mandato, sem um pedido de socorro, assim do nada. E depois que acabassemos, resolveriamos isso.


 - Vá pelos fundos, vou pela frente, vemos o primeiro andar e subimos - falo e ela concorda. 


Meus passos são ágeis, e logo me vejo dentro da casa de Theresa. Passos rápidos e silenciosos, arma em mãos. Vemos o primeiro andar e Casper anda primeiro até o quarto de There enquanto vejo o restante do andar. 


Ouço o barulho de sua queda e gritos abafados de Thereza. Corro para o quarto e logo sou surpreendida por Carlos Sandoval. A cena era um bagunça, Casper no chão, claramente atingida na cabeça e temporariamente inconsciente, Theresa imobilizada na cama, ele parado, me observando. Ele não esperava, não parecia surpreso, mas definitivamente não parecia conteolado. 

Ameaço-o com a arma em mãos 

- Não se mova - falo, pego a algema com uma mão porém logo ele me surpreende em um movimento rápido, jogando minha arma para longe, assim que me vejo sem a arma atinjo-o com um soco. 

Ele era forte, eu era rápida. A briga é pesada. Carlos me acerta e segura fortemente. Eu dou tudo de mim, toda a minha força, o atinjo o máximo que consigo porém depois de alguns minutos ele me domina, e depois de dois socos em meus rosto, ele se levanta. Sinto chutes em minhas costelas, me sinto fraca, impotente. Porém logo Casper, que havia se levantado com dificuldades e um guarda, que provavelmente havia notado a nossa demora, o imobilizam. Ele ri, me levanto com dificuldade, apesar de tentar demonstrar o mínimo possível para ele, e assim que me aproximo ele sussurra 

- A sua vez ainda vai chegar, e a da sua namoradinha loira também, puta - ele diz.  

Falando de Macarena, seu sorriso no rosto, ironia. Não me seguro e acerto um soco bem no meio do rosto. Seu sorriso agora é banhado pelo sangue de seu nariz quebrado. A briga tinha demorado minutos mas em minha mente, parecia ter durado poucos segundos. E a ideia de ter Calos Sandoval preso, de tê-lo capturado, mesmo que agora tenha dores por todo o corpo, parecia irreal. Me aproximo de Thereza rapidamente, que estava com os braços e pernas amarrados na cama, e com a boca tapada e lhe solto rapidamente


- Você está bem? - pergunto assim que ela está sentada, e ela me segura os braços em desespero. Suas lágrimas molhavam seu rosto, mas a sua respiração já estava calma. Envolvo-a, tentando passar segurança e em alguns segundos, e respirações profundas, ela se acalma um pouco 


 - Você o pegou, estou bem - ela diz, e sorrio de leve


 - Te fez algo? - pergunto 


- Não deu tempo - ela diz e sorrio aliviada


 - Sinto muito por você ter passado por isso - digo - deveria ter insistido para que tivesse acompanhamento policial - completo 


- Foi minha irresponsabilidade - ela fala - e eu estou bem - ela diz, me afasto com calma. Concordo com a cabeça.  


Os guardas desciam com Carlos e Casper se aproxima de mim


 - Você está bem? - pergunta, sua cabeça ainda estava sangrando


 - Você está? - pergunto.Ela sorri. Ambas sabíamos as respostas. Descemos.  


A primeira coisa que vejo é Macarena, que quando me vê, se aproxima rapidamente


 - Você conseguiu - ela diz com calma. Me apoio de leve em seus braços, e ela me olha com ternura, colocando uma mão em minha cintura. Reclamo involuntariamente de dor - está machucada, o que ele te fez? - pergunta com um ar de raiva 


- Nada, não se preocupe - falo com calma - preciso...- começo a dizer mas Casper se aproxima, me interrompendo 


- Chamei uma viatura para cuidar da cena do crime e de Theresa, assim que chegar levamos ele - ela comenta me olhando - desculpe interromper, sou Casper - ela diz esticando uma mão para macarena que a cumprimenta 


- Macarena - ela diz. Elas se conheciam de vista por conta de diversas cenas de crime, então não precisavam de mais de mais detalhes


 - Leve-a para casa - fala, levanto minhas sobrancelhas, surpresa com sua ousadia - ela já fez demais - diz e Macarena concorda - até amanhã, superintendente - ela diz nos olhando e logo sai 


- Vamos - Macarena diz segurando meu braço com calma e assim andamos até o carro - deveria te levar a um hospital - ela diz


- Não quebrei nada, se não, não conseguiria respirar de dor. É apenas muscular - falo tantando acalma-la


- Só vou te lembrar que eu sou a médica aqui - fala com calma, me olhando, e eu sorrio com calma 


No caminho, recebo uma ligação de Saray, e atendo-a


- Puto elfo do inferno - ela exclama - você fez! O pegou! - diz comemorando e rindo, sorrio ao ouvi-la 


- Aconteceu - falo


 - Soube que vocês se bateram - ela diz


 - As notícias caminham rápido na delegacia - comento


 - Notícias como essa, sim. Você está bem? - pergunta - está sozinha? - indaga


 - Sim, estou bem, alguns chutes na costela, socos no rosto, nada demais - falo, Macarena me olha com um sorriso irônico nos lábios e balança a cabeça em negativo, como se repreendesse meu comentário, pego sua mão e entrelaço nossos dedos em cima de minha perna. Saray ri, entendendo o tamanho de minha dor - não estou sozinha, estou com Maca - ouço um "hm" alongado vindo de minha amiga, sabia que eu não queria preocupar a loira, por isso a falta de detalhes sobre o acontecido


 - Então não tenho com o que me preocupar - ela diz e eu rio - amanhã nos falamos. Se cuide, e se precisar me ligue - completa


 - Obrigada cigana - falo - boa noite - finalizo 


- Boa noite - ela diz. Desligamos. 


Fazemos o restante do caminho em silêncio, Macarena solta minha mão apenas durante poucos segundos em todo o caminho, para mudar o câmbio, e me dirige diversos olhares de preocupação. Não falo nada, não tinha forças. Logo que chego em casa, e agradeço mentalmente por termos arrumado-a antes de tudo isso acontecer, subimos para ao meu quarto.


- Vamos tomar um banho - Macarena diz com calrna, suas mãos sempre em volta do meu corpo, sentia sua precaução e cuidado em cada movimento - está tudo bem? Eu te ajudar? - ela pergunta assim que entramos no banheiro. Olho em seus olhos e concordo com a cabeça


 - Mais que bem. Preciso disso - falo com calma, ela sorri de leve 


- Tudo bem - ela concorda. Começo a tira a camisa preta de Macarena de meu corpo, mas uma pontada de dor aguda me atinge assim que levanto e dobro meus braços - okay, calma - Maca diz e logo sinto seus dedos em minhas mãos. Ela me olha nos olhos e me ajuda a tirar a camisa com calma, fico apenas de sutiã e logo ela me encara o tronco - respire fundo - ela diz e encosta o ouvido em meu peito - tudo certo, nada quebrado - encostando seus dedos de leve e com cuidado em meu tronco, sinto formigar onde ela toca - se não realmente estaria gritando de dor - completa


 - Ou eu posso apenas ser muito forte- falo com ironia e ela sorri, porém minha expressão é arrebatada pela dor assim que ela toca uma de minhas costelas, mesmo que de leve


 - Me desculpe - diz - você é forte, a sua sorte é que tem o seu físico, porque como você é relativamente pequena, com o tamanho dele, e a força, se não tivesse um físico forte e bem preparado, poderia ter sido muito pior - completa - remédios, descanso, massagem com antinflamatório...em alguns dias você estará completamente bem - completa, sorrio 


- Obrigada - digo. Ela me ajuda a tirar uma calça, ficamos em silêncio. O mesmo acontece com uma langerie. Entro no box.


 - Volto quando você acabar, me chame se precisar de algo - ela diz me olhando com precaução, concordo com a cabeça e Macarena sai do banheiro, deixando uma porta encostada. Abro a água, quente, e sinto-me ser tomada por ela.


  A dor era levemente amenizada, molho minhas mãos e passo pelo meu rosto, na intenção de descansar meus olhos. Minutos passam e já estou limpa. Quando olho meu corpo. Não tinha me olhado no espelho, sabia que era melhor não fazê-lo, mas as dores me indicavam como eu estava e isso se confirma qundo encaro minha pele marcada. Logo volto o meu olhar para o espelho fora do box, e me olhou nos olhos, vejo meu rosto Toco-o com calma e a dor involuntária, tanto física quando psicológica, começa a transbordar de mim, em forma de lágrimas. Me sentia fraca, suja, impotente, e mesmo que vitoriosa, de certa forma, derrotada. 


Abraço meu corpo e logo ouço a porta ser aberta em meio ao meu soluçar. Macarena me encara da porta, e fico sem respirar, por ela me ver assim, fico sem reação. Ela apenas me olha e eu encaro o chão. Sem com que eu tenha tempo para dizer nada, ela caminha até o box, entrando mesmo que de roupas, e se colocando em minha frente. Segura meu rosto com calma e me sela, logo depois deposita beijos em meu nariz e rosto


 - Não chore - ela diz. Abraço-a. A água bate em minhas costas e Macarena faz massagens leves, em toda a extensão. Me fazendo ficar mais calma. 


Não conseguia explicar completamente o que sentia, e muito menos a forma como ela me fazia melhorar, o efeito que ela causava em mim. Me viro de frente para a água e me apoio nela, levemente curvada, a quentura tomava minhas costelas e tentava tirar meu pensamento da dor, de olhos fechados, apoiada em Macarena, que agora passeava seus dedos por entre meu seios e barriga, de leve. Seus toques me causavam arrepios leves, mas acima de tudo, uma sensação de segurança e conforto. Me viro de frente para ela novamente e encaro-a. Estava apaixonada, completamente apaixonada, por Macarena. 


Me lembro de sua frase de manhã, de Macarena me confessando que estava apaixonada, pensando que eu estava dormindo. Eu queria falar para ela, queria falar olhando em seus olhos. 


Que sou apaixonada por como nos encontramos, pela nossa ligação única, por como nos escolhemos todos os dias, como ela me olha, ou como olha pras coisas que tem interesse, como consegue ser sensual e totalmente instigante, e em outros momentos ser doce, atenciosa, e me fazer sentir em casa. 

Como me cativa, como ficamos confortáveis, mas como nunca perdemos o frio na barriga. Encaro seus olhos. Como conseguia me despir e me ter nua sob seus olhos e sob seus toques, de várias formas possíveis; nesse caso, com carinho, me fazendo esquecer do que precisava


 - Você está bem? Está melhor? - ela pergunta com calma - olho suas roupas encharcadas


- Estou - falo, somente. 


Notas Finais


Espero que estejam gostando.
Me deixem saber o que acham!
Volto logo com o próximo.
Fiquem bem,
- M.P


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