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História Unstoppable - XIII - Lazer antes da ação


Escrita por: Spinel_

Notas do Autor


Primeiramente me desculpem pela demora, estive ocupada durante o dia todo com questões pessoais. 💜

Capítulo 13 - XIII - Lazer antes da ação


Com o passar do tempo, a gangue se reunia mais vezes durante a semana para bolar planos e estratégias para a eliminação da sua gangue inimiga, uma vez que só sentiam a sede da vingança por todos eles. Todos ali um dia foram machucados de jeitos diferentes, mas a maioria sofreu nas mãos da mãe de Espinela. Além do abandono de Espinela, Jasper sofreu com um passado sombrio em relação a mãe de Espinela, mas isso ainda é algo desconhecido e Jasper se recusa a dizer qualquer coisa que seja sobre seu passado. O que se sabe até agora, é que Jennie era amiga de infância de Butch e a própria mãe de Espinela, mas, assim como Jasper, se recusam a falar sobre isso. Uma coisa era certa: todos estavam determinados a acabarem com essa dor coletiva, nem que precisassem sujar suas mãos com mais sangue fresco.
P.O.V Espinela~
Pela primeira vez, eu consegui acordar bem antes de Pérola. O sol adentrou todo o quarto e em especial o lugar onde Pérola dormia na cama, a fazendo aterrar seu rosto nos travesseiros para que bloqueasse a luz da janela, ficando até um pouco irritada enquanto dormia. Ao mesmo tempo que eu amava vê-la segura comigo, eu odiava olhar para todos aqueles machucados e me sentir culpada por não ter protegido ela quando precisava. Isso me fazia sentir pior do que eu já me sentia, pois eu não conseguia tirar pensamentos de fins ruins que provavelmente aconteceriam caso eu não estivesse lá por ela. Eu a quase perdi duas vezes e não quero que isso aconteça de novo.
Mesmo após duas semanas tratando dos seus machucados, os cortes mais profundos ainda não haviam se curado e seu olho ainda estava com um tom de roxo, mesmo que quase não doesse mais.
Eu sabia que Pérola provavelmente estava muito cansada, já que na noite passada nós nos esgotamos por dançar demais na discoteca da cidade e ela estava muito bêbada pelos diversos shots que forçou os goles. Eu parei de beber e fumar quando soube da gravidez e passei a cuidar mais da minha saúde, me alimentando e tentando dormir bem, pois eu realmente me importava com o que havia dentro em mim.
Já passava das 10:00AM quando Pérola finalmente acordou, enquanto eu estava sentada na cama ao lado dela assistindo algum documentário aleatório sobre animais na TV.
- Bom dia, amor. - eu falei com uma voz doce, colocando minha mão sobre a sua e desligando a TV para que minha atenção se direcionasse apenas a ela.
- Hm...
Ela não parecia estar bem, então me preocupei e me virei para ajudá-la a se sentar.
- Tá tudo bem? Está sentindo alguma dor?
- Meu pescoço dói... e meus ombros também. Bom dia, Nelle.
- ...Nelle?
Por um momento, pude sentir minhas bochechas se tornarem vermelhas e um sorriso se abrir no meu rosto, não conseguindo conter aquele apelido por achar tão fofo.
- Sim, Nelle. Não gostou?
- Amei.
Ela se deitou de novo só que com a cabeça encostada no meu colo, brincando com minhas mechas soltas e acariciando meu rosto como se eu fosse um cachorro carente mas, na verdade, era quase isso mesmo.
- Argh... - ela gemeu de dor quando mexeu o pescoço, parando para me olhar.
- Ei, calma. Não precisa se mexer.
Com um sorriso um pouco malicioso, me inclinei devagar com a boca em direção ao seu pescoço e no meio do caminho parei para provocá-la, como se ela tivesse que pedir para que eu lhe beijasse.
- Espinela...
Não resisti com ela me olhando brava e finalmente lambi seu pescoço a fazendo tremer, subindo um pouco para que eu conseguisse beijar seus lábios e suas bochechas, o que a fez corar e soltar algumas risadas, me empurrando até conseguir fazer eu me deitar na cama, mas logo fiquei deitada com os meus cotovelos me apoiando para que eu continuasse a beijar Pérola. Nos separamos por falta de ar e finalmente nos levantamos da cama ainda com muita preguiça, descendo as escadas e pegando um copo de água da geladeira. Como de costume, me sentei na mesa e comecei a mexer no meu celular enquanto Pérola lia algum livro de culinária pra tentar uma receita nova, sempre me lançando olhares e sorrisos do balcão e eu os retribuindo.
- Posso te perguntar uma coisa? - eu disse.
- ...Pode?
- Você vai na aula de balé hoje? É sexta, e você não vai desde aquele dia...
- Eu não vou. Eu não estou 100% curada ainda, tem machucados que ainda est-
Antes que ela pudesse completar, eu me indignei por um momento e interferi sua fala.
- Não! Não aja como se seu psicológico não importasse, P. Eu sei que não quer ir por causa do que aconteceu, por favor, não precisa esconder isso de mim. Tá tudo bem ter medo, tá tudo bem se traumatizar. Mas peço que não esconda seus sentimentos de mim.
- Nelle...
Fechando o livro, ela me olhou com uma expressão de "como você sabe?" e cruzou seus braços com as sobrancelhas caídas, como se estivesse triste.
- Eu sinto muito não ter dito isso a você. É exatamente isso, foi exatamente pelo o que aconteceu que eu não quero ir mais para aquele lugar... eu achei que se te contasse, você me acharia besta por isso.
- Não, P... não há nada de errado em se sentir assim, não há nada de errado em evitar isso. Mas não está sendo justa com você mesma escondendo o que sente. Você pode me contar qualquer coisa. E sobre a aula, você não precisa ir enquanto não se sentir bem para. E eu não vou te deixar sozinha novamente.
- ...Obrigada, Espinela. Isso é muito pra mim. Sentir isso é importante pra mim.
- Eu te amo, P, de todos as maneiras possíveis. Eu quero que você não se esqueça disso.
- Eu não vou. Eu também te amo, Nelle. Mais do que você possa imaginar.
Em um abraço reconfortante e caloroso, nós ficamos juntas por alguns minutos apenas sentindo nossos batimentos cardíacos em sincronia, o que era algo relaxante de se ouvir.
O momento foi quebrado quando o meu celular começou a tocar e eu vi que era o mesmo número do celular que minha mãe usou para se comunicar, o que me fez ficar receosa para atendê-lo.
- O que caralhos você quer?
- Isso é jeito de falar com sua querida mamãe?
- É.
- Não importa. O que fez com um dos meus homens? E cadê aquela rata sem olho?
- Tu tá falando de quem?
Eu já estava muito irritada.
- Sua "namorada". Argh, que nojo... seu amigo me contou tudo.
- Tudo o que ele não sabe. Vai tomar no cu, tchau.
Bufando de raiva, desligo a chamada sem dar tempo dela dar qualquer tipo de resposta e silencio o celular, o jogando na mesa e me sentendo com os braços cruzados em uma cadeira virada para Pérola, que estava encostada no balcão observando e ouvindo tudo.
- Ela me chamou de rata?
- Ela te chamou de rata. Sem olho.
- Filha da puta.
Não me aguentei e ri da indignação de Pérola, me levantando da cadeira e a abraçando forte o bastante para que não conseguisse se soltar, retribuindo o abraço e me fazendo um cafuné durante alguns segundos, até que eu a surpreendi.
Peguei ela no colo e a levantei em movimentos rápidos, a fazendo sentar no balcão com as pernas prendendo minha cintura e suas mãos nos meus ombros.
- Você melhorou?
- Talvez, depende do que você quer.
- Você sabe o que eu quero.
- É claro que sei...
Movendo minhas mãos até seus ombros, desabotoo botão por botão sua camisa e ela mesma se despe, revelando uma lingerie rosa clara com algumas pérolas reluzentes a decorando, e admito que fiquei com muita dó de tirar aquilo por ser tão bonito, fofo e sexy ao mesmo tempo.
- Quando comprou isso?
- Faz uma semana, eu queria ter mostrado antes mas não tive a chance...
- Agora que você tem infelizmente vou ter de tirá-lo...
Ela sorriu e me beijou, enquanto eu retirava sua saia e apertava suas coxas com cuidado para que não as machucasse.
Como eu não queria tirar a lingerie agora, eu brinquei com meus dedos por cima da calcinha fazendo movimentos ao redor dos grandes lábios, o que a fez gemer contra meu pescoço e guiar minha outra mão para eu desabotoasse seu sutiã, e então o fiz. Enquanto eu a excitava com os dedos, comecei a lamber seus mamilos aumentando a velocidade conforme ela gemia, mas parei quando ela gemeu alto demais, pois queria deixar isso para depois. Prestes a tirar sua calcinha, fui interrompida por ela.
- Espera. Eu também comprei um cintaralho, se você quiser usar...
- Você pensou até nisso? Misericórdia.
Ela riu e foi pegar o objeto, trazendo consigo lubrificante e uma camisinha como de costume ao usarmos "brinquedos".
- Vamos pro quarto, na cozinha não rola.
- Aff.
Ela já chegou no quarto se sentando na cama e vestindo a cinta em mim, porque eu tinha muita vergonha pra fazer isso sozinha. Eu coloquei a camisinha e passei o lubrificante, me assustando com o tamanho daquele negócio.
- Tem certeza de que consegue aguentar isso? Deve ter uns 18 ou 19cm e é grosso. Pelo menos não se parece um pinto de verdade.
- Acho que vale a pena arriscar. Se não der certo, tudo bem.
- Tudo bem então.
Ela se deitou e então eu fiquei por cima, com medo de penetrá-la com aquilo e doer, mas o lubrifiquei mais e tomei coragem.
- Tão fofa. - eu disse, apenas para ver ela corar.
Segurando suas pernas, abri o caminho com dois dedos e comecei apenas com a metade do tamanho do dildo, me guiando na velocidade e potência pelos seus suspiros e gemidos que aumentavam conforme eu tirava e colocava o objeto, a fazendo as vezes até gritar.
- Ah... ah! M-Mais rápido...
Obedecendo aos seus pedidos, me concentrei agora em enfiar tudo e mais rápido, com mais potência e menos medo, pois o organismo dela já havia se acostumado.
Decidi mudar de posição e me deitei, a segurando pela cintura com ela cavalgando e gemendo alto sem se importar se outras pessoas poderiam ouvir.
- Ahn, aa-ahh... N-Nelle... estou quase...
Sabendo que ela estava se preparando para ter um orgasmo, segurei mais forte na sua cintura, aumentando a velocidade com que ela cavalgava, o que a fez delirar e revirar os olhos quando atingiu o clímax, gemendo tão alto e abafado por sua própria mão, fazendo suas pernas ficarem bambas e se contorcer um pouco, apertando a coberta com a outra mão.
Aproveitando que ela agora estava deitada e sensível ao toque, passei a ponta dos dedos sobre seu clitóris e uma lambida apenas para fazê-lo pulsar e fazê-la tremer, obtendo um gemido ofegante pelo cansaço do corpo.
- Você está bem?
- Estou mais do que bem...
- Caramba, eu não sabia que ia ser assim. Você gemeu muito, e muito alto também. Tenho certeza que todos os vizinhos escutaram. - falei, com uma expressão um pouco surpresa e divertida.
- Assim eles vão saber que você não faz garotas gritarem por acaso.
- Você é a primeira, e acho que única.
Se virando para me beijar, ela separa nossos lábios e sussurra um "eu te amo" encostando a cabeça no meu peito e me abraçando de leve.
- E seus machucados?
- Não doem mais.
- Isso é bom.
De repente, tomamos um susto com outra ligação vindo dessa vez do celular de Pérola, com outro número desconhecido.
[...]



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