História Untamed (Jikook ABO) - Brink

Desde que senti o olhar de Jungkook sobre mim, não consigo esquecer da sensação diferente que se apossou de mim. Eu senti seu desejo, seu carinho, sua paixão… Sua vontade ao tocar em mim, mesmo com um abraço puro e um beijo apaixonado apenas.

Céus

Nos conhecemos tão pouco, mas sinto como se ele estivesse perto de mim a vida toda. É como se eu tivesse passado tudo que passei apenas para estar aqui, mesmo que nada pareça sequer coerente. Temos pouco tempo juntos eu sei, mas só quero me entregar a este sentimento, e o viver puramente.

Naquela manhã, acordei com esses pensamentos. Depois de uma noite boa de sono, eu me sentia leve como asa de borboleta, e  meu coração estava ansioso, mas de uma forma boa eu diria.

Eu saí da cama, me sentindo bem. Tomei um banho longo,  vesti a roupa mais larga que eu tinha, hidratei minha pele, e por fim, ousei passar meu perfume favorito só porque eu quis. Em frente do espelho eu me senti esplêndido mesmo todo bagunçado, e sorri, como se tornou costume desde que sai da minha antiga vida de escuridão.

Abandonei o quarto, e desci as escadas sem pressa alguma. Ao chegar na minha cozinha, observei todas as inúmeras opções de café da manhã que eu tinha, mas nada seria tão bom quanto um bolo de Jungkook, ou os seus biscoitos amanteigados que eu tanto amo.

-hum… Já que ele sempre vem, por que eu não vou dessa vez?- sorri para mim mesmo.

Sem pensar duas vezes, montei uma cesta de frutas com as mais doces e gostosas que eu tinha. E então, bastou trancar a casa antes de sair rumo ao meu Jungkook.

O sol estava brilhando e quentinho, como no verão, e mesmo que já fosse quase outono, ainda haviam flores persistentes, vivas e coloridas. Andei sei pressa pelo caminho de pedras, sentindo a grama me fazer cócegas nos pés, e ao chegar diante da casa de Jungkook, quase perdi o fôlego…

Ele estava ali.

Jungkook carregava uma enchada  na mão, enquanto seus braços fortes e desnudos trabalhavam na terra. Seu corpo bronzeado estava coberto por suor, e aquele chapéu de vaqueiro deixava tudo mais interessante.

Céus, minhas pernas viraram gelatina…

Por um instante, vê-lo tão atraente foi o mesmo que atear fogo nas minha pouca sanidade.

-Jimin?- e então, ele notou minha presença- que bom te ver, meu bem.

-está sendo ótimo te ver também- deixei escapar, como um suspiro.

-o que disse?- sorriu convencido- minha imagem te agrada, é?

-n-não!- corei- quer dizer… Sim, mas… N-não me entenda mal!

-calma, paixão…- veio se aproximando de forma galante.

-Eu também adorei te ver naquele polidance- sussurrou, me agarrando com força pela cintura.

Oh, Deus…

Que o Senhor me dê sanidade!