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História Until You're Mine. - Yes.


Escrita por: LisyStyles

Notas do Autor


Olá quem disse que voltaria antes do fim de ano.
Me desculpe pessoal, a todos que ficaram ansiosos por algo que não veio, eu realmente tentei, mas estava indo viajar e não tinha internet, eu até pensei em postar rapidinho, mas eu não tinha terminado o capítulo e não ia postar nada ruim para vocês. O jeito foi esperar a poeira abaixar e eu voltar para casa, acabei de escrever esse capítulo agora,eu ia faze-lo menor, mas pelo meu atraso eu o deixei bem bonitinho, eu particularmente adorei esse capítulo,espero que adorem tanto quanto eu.
Boa leitura, beijinhos.

Capítulo 5 - Yes.


Fanfic / Fanfiction Until You're Mine. - Yes.

 

Te encaro (te encaro)

Te levo (te levo)

Te salvo

Eu não vou tentar te mudar

 

 

Eu fico preocupada com Daryl o resto do dia, Maggie me deixa sob sua vista o tempo inteiro, nem mesmo com Judith ela me deixou ficar, me manteve o quanto pode deitada no sofá de seu escritório, eu lhe deixo cuidar de mim para que ela se sinta bem e fique calma, o bebê precisa de tranquilidade, Glenn aparece de tempos em tempos para ver como ela está, eu adoro ver cada sorriso em seu rosto quando ele aparece na porta e vem para dar um beijo nela e na sua barriguinha de quatro meses, o papai ia adorar isso, ia amar esse bebê. Eu respiro fundo para afugentar esses pensamentos, mais uma vez me vejo pensando em Daryl, meu cabeça dura, está tudo calmo por aqui, sem muito zumbis, isso é bom, mas tenho um mau pressentimento quanto a isso, estou com essa sensação a dias, Maggie está acariciando sua barriga enquanto escreve algo em uma folha de papel, eu duvido que o gesto tenha sido percebido por ela mesma, eu me sento no sofá, não aguento mais ficar aqui, preciso de ar, me levanto e caminho até a porta de modo mais manso possível.

- Aonde você vai Beth? – Eu praguejo alguma coisa para ela que ri, eu me viro para ela revirando os olhos, o que só a faz rir mais.

- O que foi Maggie? – Eu pergunto a contragosto, ela sorri negando com a cabeça.

- Você está ficando com um péssimo  gênio, acredito que tenha um dedo de Daryl nisso, quem sabe o corpo inteiro. – Ela sorri outra vez, antes de arrumar alguns papéis nos braços e caminhar até uma cômoda do outro lado da sala, ela abre uma das gavetas e deposita as folhas lá dentro voltando a fecha-la.

- Vou dar uma volta, por que não vem comigo? – Ela concorda caminhando até mim enquanto arruma sua blusa para tampar a barriga.

- Eu duvido que consiga te manter mais tempo aqui. – Sua voz carrega um tom ligeiramente risonho, eu reviro os meus olhos pela vigésima vez no dia e deixo que ela segure o meu braço quando chegamos na rua, o sol fraco aquece um pouco nossa pele, o vento gelado me deixa arrepiada, para Maggie parece o paraíso, ela vive me dizendo o quanto sente calor por causa da gravidez, logo o inverno ia bater na porta.

- E se nós passarmos na horta para darmos uma olhada, tem dias que não apareço por lá. – Depois que ela concorda eu caminho junto com ela até o outro lado da comunidade,todos estão em suas atividades normais, hoje a noite eu  eu estou de vigia e amanhã tenho patrulha, Maggie bem que tentou me tirar, mas eu não deixei, estou bem, tudo já passou, mas ela sempre fica apavorada.

- Quando você acha que eles vão voltar? – Maggie me olha por alguns segundos antes de se virar e continuar olhando para frente, de vez em quando cumprimentando alguém.

- Ele vai ficar bem, Beth, você melhor do que ninguém sabe que nada derruba Daryl Dixon, tenha paciência e em alguns dias ele estará de volta. – Eu concordo com Maggie e continuo guiando-a pelas ruas de Alexandria, estamos passando pelo lago, consigo ver Carl e Enid sentados por lá, eu sorrio involuntariamente, as vezes uma pouco de normalidade cai bem.

- Oh, elas estão uma beleza, Beth. – Eu sorrio para Maggie enquanto ela olha as batatas e cenouras, estamos fazendo o possível para produzir nosso próprio alimento, mas com o frio chegando podemos perder muitas coisas, por isso estamos colhendo tudo o que já está bom o suficiente e estocando.

- Você está certa, logo teremos cenouras maduras para o jantar. – Ela sorri enquanto alisa a barriga.

- Ele está chutando. – Sua voz saí alta e fina de animação, eu sorrio e boto minha mão por cima de sua barriga, ela me ajuda guiando minha mão até onde ocorre a movimentação, são chutes fortes, é tão real, bonito, eu fungo para afugentar as lágrimas.

- Isso é incrível Maggie, eu espero um dia sentir isso também. – Ela acaricia minha bochecha, logo arrumando uma de minhas mechas rebeldes atrás da orelha.

- Você vai, eu acredito. – Eu espero que você esteja certa Maggie.

 

 

Aqui está meu corpo, que estou dando para nós

Aqui estão meus braços, que irão nos erguer

Aqui está minha vida, dedicada ao amor

Tentarei te dar tudo o que você merece

 

 

Querido Diário,

Faz bastante tempo desde a última vez que escrevi, eu não sei porque estou fazendo isso, faz dois dias que Daryl e Rick saíram e meu coração continua apertado por um punho de aço, as pessoas estão certas, amar te deixa fraco, é exatamente como me sinto agora, eu costumava ser muito boa com os assuntos do amor, hoje eu não consigo mais, até isso esse novo mundo tirou de mim.

 

 

Eu guardo novamente o pequeno caderno gasto embaixo do meu travesseiro, um pequeno alvoroço se forma pelas ruas de Alexandria, eu provavelmente ignoraria e voltaria para minhas obrigações rotineiras, mas barulhos de gritos e tiros me fazem puxar minha pistola de dentro da gaveta, em minha cômoda, e correr escada abaixo enquanto verifico se o pente está cheio. As ruas estão uma loucura quando chego nelas, pessoas vestindo roupas velhas e sujas se destacam da pequena população de Alexandria, eles estão nos atacando sem motivo algum, eu correria até Judith, mas ela estava com Carl mais cedo e ele definitivamente estava protegendo-a, vejo Glenn mais a frente lutando com um homem alto e musculoso, ele parece bem então corro o mais rápido possível para o escritório de Maggie, foi o último lugar que a ví depois do meu turno na torre, um homem está correndo para o mesmo lugar que eu, ele arromba a porta e eu vou logo em seguida, Maggie não está lá, tenho certeza que Glenn a deixou em segurança, faço meu caminho até o homem devagar, ele se vira e aponta o facão para mim, sei que não tem conversa, ele veio para tirar vidas, ele se precipita para cima de mim, mas eu levanto a arma e atiro em sua cabeça, não deixo o meu corpo perder essa adrenalina, corro de volta para as ruas defendendo quem eu puder no caminho, já perdi as contas de quantos tombos levei para defender meu corpo das balas que chuviam para todos os lados, avisto Lia encolhida no chão perto de alguma casa, imagino quão preocupada Penny estaria com a filha, corro até ela o mais veloz que posso.

- Querida temos que sair daqui. – Ela levanta a cabeça dos braços e me olha, seu rostinho vermelho e molhado, meu coração se aperta um pouco mais.

- O que essas pessoas estão fazendo? – Sua voz infantil e desesperada me machuca, eu tento manter a pose de durona, tenho muito tempo para desmoronar depois que isso acabar.

- São pessoas ruins querida, vamos eu te levo até sua mãe. – Ela sorri um pouco e se levanta para caminhar ao meu lado.

- Eu vou livrá-las dessa vida indigna. – Eu me viro na hora que a voz grave entra em meus ouvidos, ele é alto, com uma aparência assustadora até mesmo para mim, ao meu lado Lia começa a chorar outra vez, ele aponta sua arma para ela, destrava e aperta o gatilho sem nem mesmo piscar, eu vejo os próximos segundo em câmera lenta, eu me viro usando meu corpo como escudo e empurro Lia para baixo, sinto a bala entrar em meu corpo e depois sair batendo na parede, não tento registrar a dor apenas me viro e atiro no homem a minha frente, o primeiro tiro o acerta na barriga o fazendo cair no chão, preciso de mais um em sua cabeça para evitar acidentes futuros, a arma treme em minha mão, tento limpar minha vista turva o máximo que consigo e então aperto o gatilho,sua cabeça voa para trás com a bala entrando em sua cabeça. Me viro para Lia, ela tem as mãos no rosto para evitar ver qualquer coisa.

- Está tudo bem, querida quero que me acompanhe agora, vou te levar para casa. - Seu rostinho apavorado me encara, eu a puxo para frente e começo a caminhar com ela, os tiros cessaram e a gritaria também, mas prefiro evitar surpresas e fico atenta a tudo, pontos pretos dançam por meus olhos, seguro Lia firme ao meu lado, seu corpo treme um pouco, nada que um carinho de mãe não resolva. Penny está correndo em nossa direção assim que poem os olhos em Lia, ela segura firme o corpo da filha em seus braços enquanto deixa vários beijos em sua cabeça. Ela olha para mim por um instante e movimenta os lábios dizendo um obrigada sem som, eu sorrio e começo a caminhar para casa de Maggie, onde acredito que ela esteja. Quando abro a porta dou de cara com uma sala cheia de pessoas, Maggie e Glenn estavam sentados no sofá, Rosita estava encostada na janela aberta, mas o que prende minha atenção é Rick que está sentado numa poltrona ouvindo atentamente tudo que Glenn e Rosita contam sobre o ataque inesperado. Se ele está aqui quer dizer que, respiro fundo com a possibilidade, vasculho a sala com os olhos atrás do meu encrenqueiro, mas ele não está aqui, me viro para correr o resto da casa atrás dele, contudo não preciso ir meu longe, meu rosto bate contra algo firme e quente, eu dou um passo para trás para avaliar a situação, Daryl Dixon está olhando para mim, esperei tanto por esse momento, ele saiu por apenas dois dias, mas eu não estava preparada para o alívio que eu ia sentir apenas por vê-lo. Ele encara meus olhos, coisa que não faz tanto quanto eu queria, seu olhar desce por meu corpo e depois voltam parando em meu ombro.

- Mas que diabos acont.. - corto sua fala quando fico na ponta dos pés e o puxo para perto pelo colete esmagando meus lábios nos seus. Alívio percorre meu corpo, o sabor conhecido, a maciez da sua boca, eu mordo seu lábio inferior o puxando, quando ele ameaça resmungar eu aproveito para consumir sua boca, sua língua se junta a minha sem resistência, suas mãos fortes apertam minha cintura, eu mal consigo pensar, mas ainda consigo agradecer a um Deus que talvez eu nem mesma acredite mais pela volta segura dele.

- Não saia mais assim, me deixa muito angustiada. - Nossas bocas estão próximas, nossos corpos ainda colados, e eu continuo perdida nesses olhos cheios de atitude.

- Eu pensei ter dito para se cuidar, loira. - Ele separa nossos corpos e segura-me a um braço de distância, seu olhar avalia meu ferimento.

- Eu estou bem. - Ele me ignora enquanto me arrasta para o sofá.

- Me deixe dar uma olhada nisso. - Sua voz rouca entra nos meus ouvidos me fazendo sorrir.

- Eu senti falta da sua voz. - Ele bufa,enquanto me ajudar a tirar o casaco sujo de sangue.

-  Você está sentindo muita dor? - A voz de Maggie me faz para de encarar o rosto concentrado de Daryl.

- Eu estou bem, não se preocupe, e mesmo que fosse diferente levar essa bala para salvar uma pessoa inocente vale a pena. - Ela sorri acariciando a barriga, o bebê deve estar chutando apreensivo como ela.

- Não consigo ver aonde foi atingida. - Corro meus olhos de volta para Daryl e sorrio.

- Talvez eu devesse tirar a blusa também. - Eu começo a puxar o começo da blusa quando sua mão segura a minha.

- Melhor vocês saírem. - Rick ri e Glenn o acompanha, mas os dois se levantam sendo seguidos por Rosita e uma Maggie relutante já que Glenn insistia para que ela se alimenta-se. Eu puxo minha blusa para cima novamente a retirando do corpo e deixo que ele veja o estrago, ele vira delicadamente meu braço para um ângulo melhor, ele toca gentilmente a pele perto do ferimento, eu estremeço de leve com o contato.

- Foi um tiro de raspão, você deu sorte. - Eu o encaro enquanto ele termina de inspecionar o local.

- Pensei que tivesse perfurado. - Ele levanta seus olhos até os meus e deixa que eu veja uma insinuação de sorriso em seus lábios.

- Não chegou a tanto, mas devo te levar até Denise. - Eu resmungo e deixo que ele me ajude a colocar outra vez minhas roupas para irmos a enfermaria.

 

E eu não posso prometer que vai ficar tudo bem

Mas aqui estou, se você estiver pronto para tentar

Aqui estão as lágrimas quando você diz aquelas palavras

Aqui está minha vida, para o melhor ou para o pior

Para o melhor ou

Sim, sim

 

Estou no meu quarto, a noite já caiu e todos estão em seus respectivos quartos, eu boto meu pijama, uma blusa que roubei do guarda roupa de Daryl quando ele não estava, e soltei meu cabelo, deixando o elástico em cima da mesinha, tirando os nôs com as mãos eu caminho até o quarto de Daryl e só percebo que o fiz quando abro sua porta o pegando de surpresa.

- Oh, desculpe. - Seu olhar se torna um pouco mais suave e ele termina de secar o cabelo com a toalha, eu mordo o lábio tentando resistir a tentação de olha-lo por inteiro. 

Eu consigo.

Eu consigo.

Dane-se.

Meu olhar vasculha seu corpo de cima a baixo, não deixando nada escapar, eu arrumo meus cabelos rebeldes atrás da orelha, consigo sentir o cheiro do sabonete daqui.

- O que quer? - Ele me olha enquanto se joga na cama, eu respiro fundo antes de entrar por completo no quarto e fechar a porta.

- Eu vim dormir com você. - Ele pisca algumas vezes como se estivesse tendo alucinações, eu me inclino em sua direção e sorrio deitando levemente a cabeça para o lado.

- Mas que porra, de onde você tira essas coisas? - Seu tom de voz é bravo, mas seu rosto está incrédulo.

- Eu senti saudades, quero ficar um pouco com você, e tem mais, eu tenho um outro lugar machucado que você precisa cuidar. - Ele nega com a cabeça, mas ele não me expulsa, o que é muito bom.

- Deixa eu ver então. - Ele faz uma voz monótona que não me convence, eu prendo um riso mordendo  o lábio, e caminho até ele, ficando de pé em sua frente eu me inclino deixando nossos rostos no mesmo nível, eu puxo o meu cabelo para um lado encostando um dedo no meu pescoço.

- Como pode ver estou muito mal. - Ele franze a testa para minha pele branca e sem nenhum arranhão.

- Ficou louca de repente loira? - Esse novo jeito de me chamar me faz sorrir, a palavra loira nunca será mais sexy  se não for Daryl Dixon a dize-la.

- Talvez você deva olhar tudo, tenho certeza que está por aqui em algum lugar. - Ele me olha nos olhos finalmente entendendo onde eu quero chegar, ele me puxa para seu colo e eu vou de bom grado.

- Você anda ficando cada vez mais safada. - Sua mão deixa um tapa em minha bunda que me faz morder o lábio para prender o riso bobo. Eu adoro quando ele fica tão acessível.

- É tudo culpa sua. - Ele sorri brevemente me deixando tonta, sua mão me segura perto, ele me joga sobre o colchão e eu quico rolando para um dos travesseiros, ele se deita no outro, me junto a ele quase simultaneamente, ele revira os olhos para mim e eu lhe ignoro com sucesso. Eu puxo seu braço para mim e deito minha cabeça nele, ele puxa a coberta sobre nós e eu me envolvo ainda mais nele.

- Você está em cima de mim,loira. - Ele segura minha coxas  separadas em seu tronco por um momento, e logo em seguida ele aperta minhas costas me prendendo a seu corpo, eu arrumo minha cabeça abaixo do seu queixo, meus braços lhe abraçando como a situação permite. Eu queria ficar assim para sempre, seu calor me mantinha aquecida em nosso pequeno casulo de corpos e cobertor.

 

Tentarei te dar tudo o que você merece

Eu não posso prometer que vai ficar tudo bem

Mas aqui estou, se você estiver pronto para tentar

 


Notas Finais


Peço desculpas por qualquer erro, eu acabei tendo que revisar bem rápido, vou dar uma olhada melhor depois, obrigada pelos comentários e favoritos, vocês são os melhores leitores que eu poderia ter.
Comentem. <3
Até o próximo.


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