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História Up! - De aulas extras à evil girl, shampo de cavalo e Sidney Magal



Notas do Autor


Hello, bitch- amadas filha de Jashin!

Capítulo 10 - De aulas extras à evil girl, shampo de cavalo e Sidney Magal


Itachi 

 

Eu já estava cansado de correr aquele Campus inteiro atrás daquela mulher, ela era escorregadia demais e isso só me instiga. Como ela pode me enganar assim? Fiz conforme o combinado e agora ela não queria me dar o que era meu por direito. 

— Tsunade! Você pode correr mas não pode se esconder! - Assoviei Sweet Dreams, eu precisava de um estímulo, nada melhor do que uma musiquinha pra relaxar. 

— Senhor Uchiha, por maior que seja a tentação, eu prefiro manter minha mente sã. Uma noite de sexo com um aluno da minha própria faculdade é um estrago muito grande para o meu currículo, então lamento dizer que você terá de se contentar com a sua linda e cheia de calos mão.- O barulho dos seus saltos batendo contra o assoalho me indicavam a direção que ela corria. Aquela mulher sem dúvida praticava algum esporte, estava me dando uma canseira há tempos.  

— Você não sabe o quanto eu gosto desse joguinho gato e rato! - Eu ria, esbaforido, quando conseguisse alcançá-la eu estaria literalmente fodido, não ia conseguir nem dar meia foda! 

A vi entrar na saleta do almoxarifado do Campus de Medicina, finalmente o lobo tinha encurralado a chapeuzinho, olhei para os dois lados, a essa hora o alunos deveriam estar em aula, me lancei para dentro do cômodo recebendo um grito assustado da mulher deliciosa a minha frente. 

— Seu louco, abra logo essa porta, alguém pode nos ver aqui. - Ela esperneou entre meus braços. Aquele batom carmim tão convidativo me induzia a tomá-la naquele cubículo em plena luz do dia, correndo o risco de sermos pegos, mas eu estava pouco me fodendo pra isso, eu queria traçar Tsunade a todo custo, me enterrar nela e saciar 3 anos de desejo contido.   

— Você não tem noção o quanto eu to duro! O quanto eu desejo essa boca gostosa na minha! Você é uma mulher maravilhosa e eu to pouco me importando com que os outros vão pensar! Não sou um garoto virgem e inexperiente, sei o que eu quero e mais ainda do que preciso e nesse exato momento, eu preciso de você! -  Diminui a distância dos nossos corpos entrelaçando sua cintura curvilínea.  

Ela é perfeita! 

— Escuta aqui senhor palavras aveludadas. - Ela apontou o dedo indicador no meu peito em uma voz mandona e muito sexy. — Eu não caio nesse seu papinho de: “Oh, eu preciso de você”, “você é linda”. Deixa isso para alguma garotinha virgem que acredite nessa melação. Ok? Você quer sexo? - Questionou, jogando os cabelos em um gesto irritado. — Pois bem, estou cansada de brincar de fugir. Eu vou te dar sexo, um sexo bruto que é pra você não confundir e achar que estamos fazendo amor. Mas vai ser do meu jeito. Tudo bem pra você? 

— Meu bem, por mim está mais que perfeito, eu já te imagino me domando e não posso esperar mais por isso. - Eu estava excitado pra caralho, se ela quer foder com força que comecem os jogos. 

— Primeiro erro. Não me chame de meu bem ou docinho. Me chame de senhora Tsunade. S-E-N-H-O-R-A. E antes de começarmos, é bom você saber que isso é uma experiência única, não vai ter segunda ou terceira vez. Eu não estou nem aí pra você ou pro seu pau, eles podem sentir saudades de mim, mas é bom que eles se consolem com outras pessoas e não me procurem mais. Dito isso, se você estiver de acordo, tire a calça e mantenha a cueca por enquanto, eu quero ver se você tem algo que valha a pena ou terei de pensar em outra pessoa pra ficar molhada. Sabe aquele ditado de que tamanho não é documento? Então, comigo ele não cola, eu gosto de tamanho e volume.  

Sorri, assentindo lentamente, a mulher tinha um poder sobre mim inexplicável, bastou aquele olhar felino sobre mim e bang, meu pau endurece e lateja de tesão.  

— Perfeito, Sra. Tsunade! Será desse jeito, do jeito que lhe agrada. É de sexo bruto que estamos falando, é sexo bruto que faremos! Mas não se engane, e pelo que vejo já ouviu muito a respeito do meu tamanho, mas posso te garantir que trabalho muito bem com o que tenho e se isso lhe deixa mais confortável, vamos parar de falar porque quem muito fala nada faz e eu gosto mesmo e de ação!   

— Bom menino. - Ela sorriu conferindo a tranca do almoxarifado pra ter certeza de que não seríamos pegos no flagra e sorrindo ao desabotoar os botões da blusa social. — Você disse que estava louco pelos meus seios, não é? - Ela sorriu safada abrindo os botões o mais lentamente possível. - Quer saber se eles são tão macios como aparentam?  

— Ah, sim senhora! E tudo o que eu mais quero! - Eu salivava  em  apreciação, arranquei minha calça repartidora de bolas e a regata no mesmo instante exibindo minha boxer branca que ja destacava meu volume. Estiquei as mãos a fim de tocar aqueles seios que pediam uma atenção especial e eu daria… Oh se daria! 

— É, até que você não é de se jogar fora. - Ela olhou descaradamente para o volume da cueca, raspando as unhas vermelhas no meu membro. — Você pode me ajudar com isso? - Ela se colocou de costas para mim e puxou o cabelo para que eu tirasse a gargantilha presa em seu pescoço.  

Delicadamente acariciei sua nuca notando sua pele alva arrepiar, soltei o fecho e desci o dedo indicador até a base da sua coluna, ouvi um gemido de satisfação.  O sutiã negro e de renda só atiçava mais minha ânsia, eu precisava ver e ter aquela calcinha. 

— Permita-me ajudar com o fecho deste sutiã também? - Sorri malicioso, não seria apressado, aquela mulher deveria ser apreciada e degustada como um bom vinho das vinícolas Uchiha.  

— Talvez mais tarde. - Ela empinou o bumbum em minha direção. - Você cometeu um erro Itachi… - Ela deslizou me encaixando entre suas ancas. - Esqueceu de me chamar de Senhora. Mas vou relevar, afinal você pediu permissão.  

— Desculpe-me, mas é impossível manter minha sanidade diante de uma mulher como a senhora! - Eu tentei soar tranquilo, mas estava me controlando para não arrancar as roupas dela e foder até amanhã! 

— Você quer me foder tanto assim Itachi? - Ela rebolou me fazendo engolir em seco. 

— Muito mesmo, senhora! Tanto que não consigo mais tocar punheta, meu pau está todo esfolado e te garanto que todas foram em homenagem a senhora! - Desabafei.   

— Oh, coitadinho. - Ela se virou e fez um biquinho. — Que tal eu te recompensar por todo o sofrimento que eu te fiz passar. Ela se ajoelhou me acariciando por cima do cueca. — Na escola de medicina diziam que um beijo cura mais do que um remédio, quer testar a teoria?  

Puta que me pariu 3 vezes, agora que eu gozo só em pensar nessa boquinha deliciosa deslizando no meu pau . 

— Oh, sim! Por favor, senhora Tsunade, essa teoria muito me agrada! - Eu balançava a cabeça em desespero. Precisava de mais contato, eu estava pirando.  

Ela abaixou minha cueca raspando as unhas de propósito para me marcar. Minha glande estava inchada e gotejante. Assim que senti sua boca em contato com meu membro arfei de prazer e um gemido sôfrego escapou da minha garganta. Isso é bom em níveis absurdos.  

Tsunade sugava meu membro até a base com destreza. Sua língua quente percorria toda extensão descendo ate as bolas pesadas. Sugou uma e depois a outra me fazendo recostar na mesa e apertar os cantos para me manter de pé. Ela era uma máquina e no melhor estilo garganta profunda.  

— Caralho! A senhora é magnífica! - Ela começou a me masturbar enquanto chupava meu pau. As veias grossas saltavam pela extensão do meu membro demonstrando que se ela continuasse nesse ritmo eu não aguentaria muito tempo.  

— Sabe do que eu gosto, Itachi? - Ela pausou sua pergunta lambendo uma gota de pré sêmen. 

— Não, senhora - Eu respondi, extasiado buscando contato com seus olhos. 

— Eu gosto de bons  meninos, então agora você vai me obedecer e sentar no chão com as pernas esticadas, eu vou sentar no seu lindo pau e você vai sugar os meus seios até nós dois gozarmos. Ok? 

Acho que Jashin me abençoou, porque essa mulher vai acabar comigo e eu quero muito que isso aconteça. 

— Claro, tudo o que a senhora me pedir! - Ela se afastou me dando passagem, rapidamente sentei-me no chão aguardando que ela retirasse sua saia lápis cinza, para que eu tivesse o deleite daquela calcinha preta maravilhosa e pudesse arrancar de uma vez aquele sutiã que me impedia  de ver aqueles melões empinados e rosados. 

— Tira. - Ela sussurrou, com um de seus saltos em cima do meu ombro, me dando uma visão privilegiada de seu corpo, enquanto ela mesma soltava o fecho frontal do sutiã. - Tira pra mim, Itachi… 

Se eu não gozasse agora com certeza depois que ela der a primeira quicada eu ia gozar, a voz dela é sexy pra cacete. Toquei o fecho do seu salto soltando lentamente. Plantei um beijo cálido naquela região, descendo a maneira que retirava seu salto. Suguei seu dedo do pé e voltei beijando até o tornozelo. Repeti o processo no outro pé contemplando suas feições e olhos excitados. 

Ela se abaixou ficando de quatro e mordendo os lábios em um gesto imperceptível. Sua mão foi de encontro às minhas, me incentivando a retirar a última peça de roupa. 

Observei a peça de renda negra e meu coração falhou, caralho era a calcinha mais perfeita que tinha visto.  

A renda delicada compunha a lateral pedrarias ônix como meus olhos, eu estava ensandecido. Puxei carinhosamente passando pela maciez de suas ancas volumosas memorizando cada parte daquele pedaço de mulher gostosa da porra! E para minha alegria mais uma vez sua bocetinha pequena e lisa, livre de qualquer pelo me convidava   explorá-la.  

Olhei para seus seios amostra e em seguida para seus olhos, eu queria um aval para que eu pudesse me fartar daquela camada quente e pulsante.  

— Lembra do que eu falei no começo? - Ela se posicionou entre cima do meu colo, encaixando meu pau em sua abertura. — Sexo… NÓS. VAMOS.TRANSAR. E. NADA. DE. SEGUNDA. VEZ. ENTÃO. APROVEITE. O . PASSEIO. - Cada palavra era pontuada com uma descida rápida dela no meu pau. Fechei os olhos aproveitando aquela sensação. Sua boceta era quente e sugava meu pau por inteiro. Coloquei minhas mãos em sua cintura auxiliando a cada descida e subida.  

Seus seios fartos balançavam pedindo aquela atenção especial. Abocanhei um deles e mal cabia em minha boca, suguei, e mordisquei seu mamilo à medida que ela dava estocadas firmes em meu membro. Eu estava nas nuvens e queria prolongar aquele momento por mais tempo. Abandonei o seio e com as mãos comecei a massageá-los. Eram rijos e macios demais. Apertei seus mamilos com força vendo-a arquear de prazer. Tsunade quicava no meu pau de maneira rápida. Aquilo era bom demais.    

— Itachi… - Ela gemeu gostoso no meu ouvido. 

— Ai, senhora Tsunade! A senhora é gostosa pra caralho! Com o perdão da palavra! - Eu estava alucinado e as merdas saltavam da minha boca. Eu parecia um babaca almofadinha, mas se ela queria ter o total controle eu deixaria, porque de uma forma estranha aquilo estava me agradando muito mais do que pensei que gostaria. 

Ela afastou um pouco o rosto, o suficiente para me olhar nos olhos mas não interromper as estocadas.  

— Eu sei que eu sou gostosa… Você também é uma delícia. - Ela deu um tapa ardido no meu rosto. — Agora cala essa boquinha linda e goza, Uchiha.- O tapa foi estranho, mas confesso que fiquei mais duro que o normal. E aquela voz sexy do caralho foi o conjunto da obra. 

Abocanhei mais uma vez seu seio demorando no mamilo intumescido, eu podia sentir sua boceta espremer meu pau e aquilo estava me levando junto.  

— Senhora… eu não sei se vou aguentar  mais tempo! - Arfei de tesão — Essa boceta ta apertando meu pau demais! - Mordi seu mamilo arrancando outro gemido de Tsunade só que desta vez mais alto e estridente. 

— Eu vou gozar…- Ela estremeceu apertando meus ombros… - Goza agora! 

 
Me despejei quase que imediato em uma gozada tão forte que eu podia sentir perfeitamente o líquido saindo do meu membro e preenchendo Tsunade por inteira. Sua boceta sugou e apertou meu pau melando-o em seguida.  

- Merda, esquecemos a camisinha. - Ela gritou chocada ao ver nossos líquidos sujando sua perna. Imediatamente ela se limpou com o pequeno pano da calcinha murmurando coisas sobre ter de comprar pílula do dia seguinte e se eu poderia ter passado alguma doença para ela, isso tudo enquanto se vestia novamente. 

Fiquei meio puto com a falta de consideração, porra não saio por aí transando sem camisinha, só fiz com duas mulheres sem camisinha apenas: Izumi e Konan, o resto sempre foi com capinha! Mas compreendi o lado dela também, camisinha não evita só doenças mas também uma gravidez indesejada. Comecei a me vestir e logo preservei o pequeno pano embolado no chão. Meus olhos brilharam de satisfação era ela, a calcinha, aproveitei seu descuido e peguei a peça rara e pus no bolso. 

— Acabei de pagar o prometido. Então não me procure mais, Ok? - Ela sorriu estendendo a mão para que eu a apertasse como se nós não tivéssemos acabado de foder no chão. 

— Estamos quites, ou melhor dizendo, sem débitos! E conforme você mesma disse, será apenas esta vez. - Afirmei com uma convicção que não era minha, apenas dela. 

Tsunade apenas assentiu e destrancou a porta. mas antes de sair se certificou que não havia ninguém à espreita.   

— Passar bem, senhor Uchiha! E que este seja nosso segredinho sujo! Porque se de alguma forma alguém descobrir esse pequeno deslize, eu acabo com você e não tem máfia que mantenha seu currículo limpo! - Assenti, engolindo seco, aquela mulher era o poder em pessoa.  

Ela se retirou me deixando naquele lugar com um puta sorriso no rosto. Me levantei sacudindo a poeira da calça. Tateei o bolso em busca da peça e inalei repetidas vezes, sorri vitorioso. 

— Ééé, senhora Tsunade, porque ainda não me convenci que esta foi nossa única vez, huh? - Enfiei a calcinha no bolso e sai do almoxarifado relaxado e com aquele sorriso de satisfação estampado, agora faltava apenas uma coisa, entregar a Fugaku Uchiha a confissão de Naruto e de certo ter com ele aquela conversa que está há muito adiada.  

Uma conversa  que  vai abalar mais uma vez a estrutura da família Uchiha, se é pra jogar a merda no ventilador jogarei sem medo de respingar.  

 

Konan 

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     

Já fazia três dias desde minha briga com a “princesinha” dos Uchihas. E se tem uma coisa boa que posso tirar disso foi minha aproximação com Nagato Uzumaki depois do episódio com Izumi, óbvio que não por motivos sentimentais, porque, sinceramente não planejo nada disso, mas é bom ter alguém com os mesmo gostos e pensamentos para dividir. 

Nagato é silencioso e eu gosto do silêncio que ele estabelece, graças a ele consegui um trampo após do horário da faculdade, já que meu ultimo emprego tinha ido pro espaço por causa da minha mudança de horário na grade curricular.  

A Starbucks que Nagato trabalha fica perto da faculdade e está contratando atendentes no horário perfeito, dando para que conciliasse trabalho mais faculdade. Nagato me indicou sabendo que tinha aluguel para bancar, ele tem sido um bom amigo.  

Mas ainda tinha aquelas pedras no sapato chamado Izumi e Itachi Uchiha e uma pergunta que não saia da minha cabeça: Quem foi o energúmeno que drogou as bebidas e realizou aquela maldita festa? 

— O que foi Konan? – Nagato murmurou me chamando atenção. — Está calada o caminho todo. 

— Nada demais, só alguns pensamentos toscos na cabeça, mas nada com que tenha que se preocupar! – sorri de canto. Nagato balançou a cabeça e sabia que viria sermão. Irônico não? O cara mais introspectivo de toda Universidade tinha o dom de te desarmar com as palavras e naquele momento tudo o que menos queria era um puta esculacho dele. — Ah, você lembra daquela banda que te falei que tem um som muito bom? – mudei completamente o assunto. Nagato ponderou.  

— A tal Banks?- ele deu um meio sorriso, e se tinha uma coisa que eu mais gostava de observar nele eram esses momentos raros de meios sorrisos dele. 

— Isso, ela fará um show semana que vem do espaço Arena Konoha! Vamos? – notei seu rosto ruborizar. — Depois do trabalho, o horário bate perfeitamente. – ele meneou a cabeça. 

— Bom se Ibiki arranjar alguém para fechar a loja, podemos ir sim.   

Eu havia esquecido completamente, ainda tinha uma vaga em aberto e Nagato por ser o mais antigo sempre ficava com o senhor Ibiki Morino, dono do local até o fechamento da loja que era lá pelas 23h00min.  A Starbucks tinha três turnos: de 08h00min as 14h00min, 14h00min as 20h00min e 17h00min as 23h00min. Nagato e eu ficávamos no horário das 14h00min, o intermediário. De manhã tinham Karui, Bee e Idate Morino irmão caçula de Ibiki. E a noite apenas Sr. Ibiki e Choujiro, restando essa vaga a ser preenchida.     

— Ah, mas até lá ele deve arrumar alguém... – cocei a nuca já avistando a Starbucks no final da rua. Nagato balançou a cabeça em negação. 

— Konan, Ibiki é muito exigente, não gosta muito de pessoas. Por que você acha que as duas vagas estavam vazias? As meninas que trabalham aqui não aguentam o temperamento de Ibiki e sinceramente ele só te contratou porque fui eu quem te indiquei. – Olhei para ele e deveria concordar.  

O Sr. Morino é muito exigente, o cara parece que tem toque, ou algo do gênero. Um verdadeiro pé no saco, mas como sou do tipo que me abstenho de pessoas assim, tenho preguiça em discutir, então levo numa boa. Faço à egípcia e está tudo certo. 

— Entendi! Mas algo me diz que ele arranjara alguém ainda esse fim de semana. - Nagato assentiu descrente. 

Assim que passamos pela porta a sineta soou chamando atenção do homem de meia idade e cabelos castanhos grisalhos. Ibiki tinha uma cicatriz no rosto decorrente de um acidente que sofreu em sua adolescência. 

— Boa tarde, Konan! Boa tarde Nagato! – ele nos sorriu e seu humor estava muito bom por sinal. 

— Boa tarde Ibiki! – murmurou Nagato. — Desculpe o atraso, mas ficamos presos na ultima aula e... – ele interrompeu o ruivo. 

— Sem problemas, hoje nada tira o meu humor! – ele sorriu. Achei estranho aquele cara nunca sorri. 

— Pelo menos um de nós está de bom humor hoje. – bufei em resposta. 

— Como sempre simpática Konan! – ele zombou. 

— E tem algum motivo especial para esse bom humor? – Nagato perguntou escorando no balcão e eu acompanhei o gesto. 

— Bom, hoje finalmente consegui fechar o quadro de funcionários. – ele sorriu — Então significa que não precisará ficar até o fechamento, e eu não ficarei mais tão sobrecarregado. – sorri internamente e olhei para Nagato com um semblante tipo: Não te falei! Ele revirou os olhos. 

— Ah, que bom então. – O ruivo prendeu seus longos cabelos num coque frouxo. – Então cadê o motivo de toda essa felicidade? 

— Daqui a pouco está chegando, pedi que ela viesse mais cedo para que você a treinasse, Nagato! – bufei mais uma vez, só espero que essa garota não seja lerda. Nagato nem precisou me treinar. 

— Ela tem alguma experiência? – Nagato indagou. 

— Bom, não ela nunca trabalhou – ele parou. 

—Ótimo! – mencionei ganhando um olhar de reprovação. — O que foi? – Nagato sorriu balançando a cabeça. — Eu só disse a verdade oras, se ela não tem experiência alguma, como ela não vai te sobrecarregar Sr. Morino? Não vejo benefício algum nisso. 

— Ai que você se engana, Konan! Essa pequena tem visão, minha cara, e fez o melhor bolo de nozes que eu já comi em toda minha vida. Ela ficará na cozinha no lugar de Choujiro e no atendimento também quando não tiver que fazer nada na cozinha.   

Mas o que? Como assim? Ela chegou agora e já está na cozinha, o lugar que eu queria estar! Eu cozinho tão bem quanto qualquer outra se ele me desse oportunidade eu mostraria meus dotes. Os pensamentos gritavam na minha cabeça e meu semblante insatisfeito se fazia presente a todo o momento e piorou muito com a revelação a seguir.  

— Vocês devem conhecê-la, ela estuda na Konoha University! – Para que eu quero descer, mas gente da universidade! Que caralho! Quero um pouco de paz daquele lugar, mas parece perseguição. 

— Qual o nome da garota, Ibiki? – Nagato indagou. 

— Ah, sim ela se chama... - o barulho da sineta interrompeu sua fala. — Ah que bom, ela chegou. – Seus olhos vidrados seguidos pelos de Nagato só me fizeram a curiosidade atiçar, voltei meu corpo para a porta de entrada e senti meu sangue borbulhar. Mas que merda era aquela? Só podia ser pegadinha. Fechei os olhos com força e inspirei fundo 

- Konan, Nagato, quero que conheçam... - eu o interrompi. 

— Isso só pode ser brincadeira. – Gritei — Uma puta de uma brincadeira! Izumi Uchiha. – trinquei os dentes ao pronunciar aquele nome sendo observada por Ibiki. Essa garota quer tudo o que é meu por direito. 

— Konan Chibi! Mas que porca miséria! – ela sussurrou abismada. Eu olhei novamente para Nagato e em seguida para Ibiki. 

— Não posso trabalhar no mesmo lugar que esta italiana infernal!  – apontei o dedo pra ela.  

— Konan... Seja razoável. – me alertou Nagato. Ibiki bufou chateado por conta de a minha cena estar atraindo atenção do clientes. Eu estava cagando para aquilo. Izumi me olhava com certa apreensão, aquela carinha de songa monga. Tsc! Mais uma vez ela cruzando meu caminho. 

— A deixe Nagato! Escuta aqui garota, os problemas pessoais entre as duas devem ficar da porta do estabelecimento para fora! Respeito e ética no trabalho em primeiro lugar! – Ibiki apontou o dedo para mim. — Quem dirige este estabelecimento sou eu, e só cabe a mim, decidir quem fica ou sai. – eu o encarei num arquear de sobrancelha. — Por tanto se não está satisfeita com o que decido, acertamos seus dias trabalhados e fim de papo! Izumi fica! – ele esbravejou. 

 Olhei para Nagato que me fitou apreensivo, afinal ele sabia que eu precisava deste trampo. Aquilo ia descer rasgando na minha garganta. Olhei para princesinha que agora já tinha seu semblante aliviado. Sorri internamente, minha mente começou a trabalhar a mil por hora. 

— Desculpe se soei indelicada, Sr. Morino. – olhei para o homem que me observou indecifrável. — Não terá problemas quanto a isso.  Agora se me derem licença vou colocar meu uniforme. – sai a passos largos sendo analisada pelos três. 

No vestiário misto, soquei a porta do meu armário repetidas vezes notando minha mão inchar. O tom rubro apontava por toda extensão da minha mão ressaltando as veias. Eu precisava extravasar toda minha raiva. Nagato entrou no vestiário logo atrás. 

— Konan... – ele sussurrou tocando de leve minhas mãos a fim de conter as batidas repetidas e incessantes. — Chega! Você vai se machucar assim! – eu saio do transe em que me encontrava e o observei, não pude deixar de notar o quão bonito seus olhos castanhos claros eram, refletiam gentileza. Massageei meus punhos soltando do contato de Nagato. 

— Está tudo bem. – profiro encarando seus orbes. Ele me fitava como se pudesse ler minha alma, e se pudesse veria o quão podre ela era. Suspirei desviando do contato visual. — Eu sempre fico bem. Ainda posso tirar algo positivo desta merda toda. – Ele me olhou desconfiado, como se ponderasse o que iria perguntar. Inalou profundamente e em seguida balançou a cabeça como se entendesse o que eu queria dizer. 

— Ainda não esqueceu essa vingança? – ele se virou de costas retirando a camisa pondo a do uniforme, passou o avental sob a cintura e ajeitou seu coque estilo Samurai, que agora jazia frouxo. 

— Já discutimos sobre isso! Não é porque você em tão pouco tempo tem se tornando um bom amigo que vou deixar que ditasse o que eu devo ou não fazer! Minha meta de vida é acabar com Itachi e Izumi Uchiha e não há nada no mundo que me faça mudar de ideia! – eu esbravejei. — Eu disse e repito vou transformar a vida deles em um inferno! – Nagato se virou e sorriu amargo. 

— Só você quem não percebe, que o inferno quem vive é você mesma! – ele disse me desarmando completamente. — E se esse é o preço a se pagar para estar ao seu lado eu pago. – ele sustentou seu olhar sob o meu. Sorri com escárnio nem me importando se o que eu diria o magoaria ou não. 

— Já que estou no inferno prefiro abraçar o capeta sozinha! – bufei vendo seu olhar ir de encontro ao chão. Nagato cabisbaixo se virou em direção a porta me deixando ali com meus pensamentos. Mas antes de sair parou na soleira e olhou para trás. 

— Realmente sozinha é uma boa escolha! – senti seu tom de pura ironia. — Agora estou indo la pra frente ensinar Izumi um pouco do trabalho de atendimento! Não demore. – ele foi direto e seco,saindo logo em seguida.  

Chutei os bancos de madeira no interior do vestiário. Eu queria esmagar e chutar as bolas daquele Uchiha e navalhar cada pedacinho daquela carinha da sonsa italiana. 

Eu, sinceramente, não entendia o que ela tinha de especial que conquistava a todos. Itachi, Tsunade e ate mesmo Ibiki. Ela me tirou tudo, sempre foi assim, mas desta vez eu não deixaria barato. E o que dizem mantenham seus amigos perto e seus inimigos ainda mais perto, ela trabalhar aqui só me facilitaria a aniquilar meu alvo e de quebra chegar ate o outro, isso tinha sido melhor do que a encomenda.  

Ouvi um pigarro e notei Izumi parada na porta do vestiário a me fitar. Eu a desafiei com o olhar. Amarrei meu avental passando por ela em direção ao salão. A Vaca italiana me segurou pelo braço com delicadeza e me fez fita-la.  

— Prego, Konan, eu preciso do emprego! – ela me implorou? Isso Vaca implore. — Eu juro que não sabia que você ho lavorato qui.  – ela continuou vendo que não mexi um músculo se quer. — Sono stato qui mais cedo oferecendo alguns quitutes para revenda, e o Sr. Morino gostou tanto do bolo que fiz que me ofereceu o lavorato e aceitei agradecendo aos céus esta oportunidade! – ela me encarou. — Io prometto não cruzar seu caminho, io prometto respeitar seu espaço, io prometto...  

— Cala a porra da boca. – eu trinquei os dentes. — Não prometa nada, eu to pouco me lixando para o que você precisa, aliás o que uma mimadinha sem caráter faz aqui, huh?  O papaizinho cortou sua mesada?- eu debochei — Ahhhhh não! Esqueci que você gosta de se aventurar em novas experiências? E por que não trabalhar para passar o tempo e saber como, nós, pessoas pobres e reles mortais se viram para se sustentar, enquanto algumas pessoas vivem da máfia e contravenção, exibindo seus carrões de luxo e roupinhas de marca! – Izumi fechou os olhos e negou com a cabeça. Eu estava ficando puta com aquela carinha de Madalena arrependida. — O que foi? Vai chorar? – eu continuei a atacá-la.     

— Konan, prego... eu preciso de paz! – ela soltou e realmente seu semblante era cansado. — Até quando vai durar isso? Sinceramente, eu estou me libertando de tudo, pelo amor de Deus liberte-se também! Nos apaixonamos pelo mesmo homem, isso é um fato! Mas nunca quis te magoar!  Você sempre soube da reciprocidade dos nossos sentimentos, mas eu nunca desrespeitei a relação de vocês, mesmo amando Itachi com todo meu ser eu ocultei todo sentimento que eu tinha até o dia em que peguei vocês dois na cama, por obra sua mesmo, Você armou para que eu os pegasse. Você jogou Itachi para mim, eu nunca pensei que ele fosse atrás de mim naquele dia, eu nunca quis que ele te deixasse no dia em que você se entregou a ele, mas ele o fez, ele foi atrás de mim.  

Eu arregalei os olhos, então ela sabia que eu tinha armado aquilo, ela sabia!  

— Eu me confessei e para minha surpresa eu ouvi dele o mesmo! – ela dizia apertando os punhos. — Eu só quero viver em paz, eu assumi o meu amor por Itachi e quero lutar para merecer estar ao lado dele, dele que sempre me ajudou e se anulou por minha causa. Você sabe que no fim quem saiu perdendo foi eu não é mesmo Konan? Eu nunca contei a ele o que você fez aquele dia, porque ainda quero acreditar que não foi proposital e se depender de mim ele nunca saberá! – ela me fitou buscando algum arrependimento, mas mantive minha mascara de indiferença. — Volte a ser aquela Konan, a Konan que ele tanto amava, a melhor amiga que era o pilar dele! – ela me olhou de olhos marejados. Eu sorri amarga e incrédula.   

— Cala a boca! Quem você pensa que é, huh? – eu a encarei com fúria nos olhos eu estava num turbilhão de lembranças. — Não venha bancar a amiguinha agora, sua vaca italiana! Você e Itachi me fizeram de idiota! – Izumi balançou a cabeça em negação. — O que quer? Que eu assuma algo que não fiz, já disse que não te empurrei na frente daquela merda de carro! – eu gritei. Aquele assunto mexia comigo de uma maneira estranha. 

— Sabemos que é mentira, Konan! Eu lembro muito bem. – ela apertou os olhos em exaustão. — Mas isso não vai nos levar a nada, essa conversa só me deixa pior e você também sabe os meus motivos, agora por favor, eu só preciso me manter qui... – ela pausou. — Eu preciso mesmo, eu saí da casa dos mios padres, estou por mim mesma agora e preciso de um lugar para me estruturar e manter minha faculdade! – o que ela estava dizendo? Abandonou as regalias Uchiha? — Por favor Konan, não quero mais brigar! Eu tô tão cansada! – ela bufou soltando meu braço.  

Fiquei observando seu semblante apático e por um momento aquela culpa veio com toda força, mas eu não sabia...eu não queria, minha mente gritava de novo e de novo... Balancei a cabeça para afastar meus pensamentos bondosos, mas e se no final fosse algo merecido para ela, algo que deveria acontecer! Eu tinha que parar de me culpar e não esquecer que era Izumi Uchiha ali... Sorri desdenhosa para ela e dei de ombros. 

— Prepare-se princesinha! Eu vou fazer da sua vida um inferno! - caminhei de volta ao salão dando de cara com Nagato que me olhava estranho.  

Será que ele teria ouvido minha conversa com Izumi ou seria apenas reflexo da nossa discussão mais cedo? Ele desviou o olhar decepcionado e voltou para seus afazeres. Ibiki fechava o caixa e meneou a cabeça para mim indicando que poderia assumir minha função. Caminhei até o salão me sentindo desconfortável, mas não me preocuparia com as crises existenciais de Nagato, já bastavam as minhas, o que deveria focar agora era no fato de terminar de chutar cachorro morto.  

Izumi estava fragilizada e essa era melhor hora de contra atacar e aniquilar de vez essa pedra do meu sapato. 

 
 

Tenten 

 

            Eu só quero deixar bem claro que quem inventou a desgraça do salto alto não foi uma mulher ou alguém que gostasse de mulher. Diabo de troço ruim. 

            Dói os dedinhos mindinhos até os dedões. Dói tudo. O pé já tá gritando pra cortarem ele fora. Deus é pai, não aguento mais não. 

            Eu comecei a subir as escadas do alojamento enquanto Neji carregava minhas lembrancinhas, bolsa, buquê, vida, tesão e vontade de viver. O bichinho parecia um cabideiro, coitado.  

            — Eita nós, perdoa eu por tá fazendo você carregar essa montueira de coisa. Quando a gente chegar lá em cima eu te faço uma massagem. — Ele deu de ombros 

            — Já namorei modelos. Tive que carregar bem mais do que lembrancinha de festa. Mas eu aceito a massagem. — Neji pensou um pouco enquanto a gente subia e depois continuou — Eu posso fazer uma massagem nos seus pés. 

            A sorte é que a gente chegou ao meu andar. Eu empaquei igual uma égua. O cavalão tava abaixando a crina! 

            — Vai dar massagem no meu pezinho, é? — Ele riu 

            — Arriégua. Eu vou. 

            — Ai! Você falando arriégua deixou até os pelinhos da nuca de pé. — abri a porta do alojamento, peguei as coisas da mão dele e coloquei na mesinha do meu mini-hall de entrada. — Massagem ou galope, Europeu? 

            Ele me pegou no colo e tirou um dos meus chapéus de caubói que ficavam pendurados na parede. Colocou na cabeça e parou próximo da cama antes de gritar: 

            — GALOPEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIRAAAAAAAAAAAAAA! 

 

            (...) 

             

Como era comum, acordei com o casal ao lado gritando novamente. Mas dessa vez Neji estava comigo e ele dormia profundamente sem ser incomodado com o “Vai, me fode” constantemente repetido pela minha vizinha.  

            Os cabelos de Neji estavam espalhados pelo meu travesseiro. Coloquei o nosso lado a lado e reparei em uma coisa estranha. 

            O dele estava menos brilhante e mais ressecado que o meu. Estranhei. Diabéraquilo? 

            Peguei meu celular para falar com a Siri mais uma vez. 

            — Siri, mulé, o cabelo do meu cavalo tá cheio daquelas ponta dupla que aparece no comercial de xampu da pantene e diz que é errado, menos brilhoso que o meu e eu acho que caiu alguns tufos. Diabéisso, minha filha? 

            — Pontas ressecadas, falta de brilho e caimento. O cabelo está com falta de nutrientes. Pode ser ocasionado pela troca de xampu, estresse ou sexo selvagem com direito a puxão de cabelo. 

            O cabelo dele eu não puxei. As costas eu arranhei, eu assumo, mas o cabelo eu deixei de boa porque é o ganha pão do homem.  

            Apareceu notificações das minhas redes sociais e eu tava ficando famosa. Ahêita! Saí até no instagram da Mysterious dando uns sapeca Iaiá no Neji. Hehe. Jiromba boa é jiromba famosa. 

            Neji se mexeu na cama e eu vi mais um tufo do cabelo dele preso no lençol. Foi minha hora de agir. 

            Montei nas costas dele e dei uns beijinhos no seu pescoço. 

            — Garanhão, acorde que preciso falar com você. 

            — Só mais cinco minutinhos, Simaria. 

            — QUE PORRA DE SIMA... Ah, tá. Entendi agora, hehe. Desculpa. Mas é sério, é sobre seu cabelo. 

            O bichão acordou num pulo só que me fez cair da cama. 

            — AHÊITA, CALMA! 

            A respiração dele tava até irregular. Foi quando ele olhou para a cama e viu umas mechas no lençol. A reação foi pior do que eu esperava. As lágrimas dele só caíram. 

            — Meu cabelo... O meu precioso cabelo... 

            — Eu pesquisei na internet. Você usou xampu da concorrência? 

            Ele pensou um pouco se acalmando. 

            — Eu usei a nova linha Fresh Hair Beauty Long Wonderful Man Strong. 

            — Sinto informar que a linha fréche rér biuti longue uonderfu mem estrongue acabou com teu coro cabeludo. 

            Neji analisou um pouco. 

            — Pode ter sido a fórmula... — Ele começou a andar de um lado para o outro. — E agora? O que eu faço? 

            Fiquei angustiada junto com ele e comecei a seguir os passos dele dentro do meu quarto minúsculo. Eu tenho que sair daqui em breve, tô ficando famosa demais pra dormir em um lugar desse tamaninho. 

            Foi aí que lembrei. 

            — ÊTA PREULA. — Neji me olhou assustado. — Eu posso ajeitar isso pra você. Tá vendo esse cabelão bem nutrido aqui? — Joguei minha juba de um lado pro outro — Vitamina de cavalo e umas misturebas que eu uso, meu bem. Senta o rabo aí que eu já volto. 

            Sem perspectiva de vida, Neji sentou na minha cadeira de frente pra penteadeira quando eu fui para o banheiro. 

            — Tenten, você tem certeza? 

            — É claro que eu tenho. Vou tirar até foto do antes e depois pra você. Depois tu diz para os teus empresários que foi a égua aqui que arrumou tudinho, tá Cabrito? 

            — Tá, Galopeira. 

 

            (...) 

 

            — PUTA QUE PARIU! — Neji jogava o cabelo de um lado para o outro. O cabelo ficou vinte vezes mais brilhante, forte, cheio. Ouso dizer que até cresceu. — TÁ FODA DEMAIS. TENTEN. PUTA QUE PARIU. 

            — As receitas de vovó junto com as minhas sempre funcionam. Eu também tenho uma pra crescer os músculos se for do seu inte... — Fui interrompida pela sua boca. Tava tão afoito que até me beijar tava beijando. Eu me aproveitei porque nunca fui doida de desprezar um homão desses. As pernas abriram sozinhas. 

            — Sabe o que eu mais gosto em você? 

            — Fala logo que eu tô fervendo, garanhão. 

            — É que você tem solução pra tudo, Marília Mendonça. 

            — MAS EU ACABEI DE TE AJUDAR E TU JÁ TÁ TROCANDO MEU... Ah, entendi de novo. Desculpa. — Ele beijou meu nariz apoiando as mãos uma de cada lado da minha cabeça com os braços esticados. — Sabe o que eu mais gosto de você? 

         — O que? — Enlacei minhas pernas no quadril dele e dei a volta para ficar por cima. 

         — É que o tanque — passei a mão pelos quadradinhos do abdômen e puxei sua cueca — Tem uma torneirona.  

 
 

Sasuke 

  

— Minhas bolas tão roxas. – Avisei, pela provável terceira vez desde que levantei do sofá duro que tive de dormir noite passada.  

Sakura, minha deliciosíssima ex-gordinha de raba apetitosa a qual, de agora em diante devo chamar respeitosamente de minha esposa, apenas me olhou de lado, com semblante aborrecido enquanto fritava uns ovos que vejam só, PELO MENOS NÃO ESTAVAM ROXOS. 

Bufei e sentei diante da mesa, observando-a recém posta de maneira simples, foi meio estranho porque to bem acostumado a desfrutar sozinho desse mesmo espaço, independente de ter planejado dividi-lo com a escolhida um dia. 

Mas veja só, a ideia que eu tinha de como desfrutar esse lugar com a minha boceta escolhida máster, era bem diferente, eu imaginava algo mais como surubar com ela por todo aquele lugar. 

Sério, sério mesmo, veio. 

Os móveis foram cuidadosamente planejados pra foder, um exemplo com o qual sonhei bastante foi a lavadora, seu formato era todo bem arredondado, lisinho, perfeito pra debruçar uma raba ali e arroxar a fodelança hard, tá ligado? Inclusive era fixada no chão, pra não haver risco dela cair durante o ato. 

Mas aqui estou eu, olhando a raba fazer ovos fritos. 

De fato não posso reclamar, é uma visão estranha, mas não deixa de ser terna, confesso que apesar de tooooda a situação ter sido bem louca até aqui, peguei um tempo para avaliar como tudo seria depois da cerimônia, no tempo (que eu gostaria que fosse pouco) de convivência entre as sessões de foda. 

Conheço Sakura desde o colegial, mas não foi como se houvéssemos sido grandes amigos, ela era o botijãozinho que todo mundo implicava, e que eu tentava proteger sempre que tinha uma sutil oportunidade, e talvez tivesse feito mais por ela se não fosse ainda tão imaturo e fútil também. 

Sempre vou me arrepender por isso, e sempre vou me arrepender de nunca ser capaz de provar a ela que meu interesse surgiu bem antes de ela voltar com esse baita upgrade. Um interesse que eu mesmo tentei ignorar, mas que existia. Agora que ela tava esse filé mignon, duvido que acredite em qualquer um que diga o mesmo que eu, ou mesmo mais que isso. 

Não dá pra culpa-la, e vejam só, eu realmente não sou o tipo que olha pras mulheres por dentro, (o mais fundo que eu vou é dentro da boquinha ou da boceta/cuceta...), então até eu sei que não tá fácil pra mim. 

— Minhas bolas tão roxas. – Suspirei, massageando-as por baixo da mesa com um olhar pesaroso. 

— Vai ficar repetindo isso o dia todo agora? – Sakura bufou. 

— O mesmo tempo que eu sofri com meu pau duro pensando na minha linda noiva e no quanto ela devia estar fodivelmente gostosa na lingerie de lua-de-mel, que eu não pude nem mesmo ver. 

Sakura enrubesceu, indignada, se aproximou da mesa com a frigideira com os ovos, e senti aquela suave trancada no boga com a possibilidade dela jogar aquele óleo quente no meu rosto de anjo caído. 

— Quem disse que eu tava usando lingerie, hã?! – Ela esbravejou, balançando a frigideira pipocante, e eu seguia com o olhar arregalado me segurando pra não saltar fora da mesa. 

— Calma lá...- Ciciei encarando os ovos nadarem naquela poça de óleo, o que me fez constatar que minha esposinha não era a melhor cozinheira do mundo. 

— Eu não vesti lingerie nenhuma, entendeu? Porque eu não tinha pretensão nenhuma de dormir com você, entendeu?! 

Meu sexto sentido pervertido apitou logo, minhas bolas estavam agonizando mas meu pau era um guerreiro determinado. Arqueei o cenho e fitei sua careta furiosa e assassina. 

— Então estava sem nada? – Indaguei, observando que ela usava um roupão de banho, o que era esperado posto que a trouxe para cá ainda vestida de noiva. 

Sakura ficou mais vermelha ainda e pensei que fosse ter uma queimadura de 5849° grau, mas ela apenas despejou aquela gororoba oleosa e provavelmente ainda crua no meu prato. 

— Morre! – Vociferou, ao dar as costas, encarei prato a minha frente. 

— Se eu comer isso... 

— Quê? 

— To morrendo de fome! – Disse, cravando o garfo na gema de um dos ovos que se desfez completamente escorrendo pelo prato e se misturando ao óleo. 

Madonna mia

Ou eu morro pondo meus intestinos pra fora depois de provar isso, ou morro de colesterol. 

Sakura bufou como um touro, e me perguntei se essa fúria toda era por causa do meu garanhãozinho exigindo muito de seu corpo e hormônios ou se já estava arrependida do casamento. 

Preferi lhe dar tempo, e também esperei ela dar as costas pra jogar aquela demônio venenoso alimentar na lixeira e fingir que tinha comido tudo. Tomei um café mais amargo da minha vida também. 

To falando sério, eu curto e prefiro café amargo. 

Mas aquela porra... Eu não sei nem como denominar aqui. 

COMO DIABOS ESSA MINA VIVIA SOZINHA? A MÃE DELA NÃO ENSINOU ELA A COZINHAR NÃO? 

PORRA, VEIO. 

Não é que eu seja o tipo de cara que deseja uma Amélia pra casar, mas a máfia tem dessas coisas, geralmente se espera que a mulher largue tudo pra ser uma boa dona de casa e mamãe, ultimamente as coisas tem mudado, mas até minha adorável mamma, ainda faz questão de cozinhar nos dias mais importantes pra família, e cozinha divinamente bene

Acho que vou pedir para minha mamma adiantar algumas coisas em relação a educação de Sakura como nova senhora da família Uchiha logo, dentre elas, preparar algo comestível que só assassine a fome e não a mim e ao nosso bebê. 

Não posso deixar ela comer essa tralha que ela prepara. 

No entanto, pelo menos hoje já não tive que me preocupar, ela sentou do outro lado da mesa, com uma expressão emburrada e comendo uma maçã e algumas bananas nanicas, pareceu se servir também do iogurte que havia na geladeira. 

Me limitei a tentar tomar o resto daquele café feito pelo satanás em dia de TPM sem parecer que estava tendo minhas estranhas destruídas por ácido. 

Madre mia, acho que eu morro se caso o suco do almoço estiver neste mesmo nível. 

— Então, o que vamos fazer? – Ela indagou, parecendo enfadada. — Ficar aqui olhando pra cara um do outro o dia todo? 

— Tenho muitas opções. – Ofertei já pronto pra meter o combo de sorriso molhador de calcinhas. 

— Descarto todas. 

— Tsc, nem sei porque pergunta então. 

Sakura bufou, indignada e bateu na mesa. 

— Que saco?! Você só consegue pensar em sexo, então?! Não sabe fazer nada com uma mulher além disso? 

Me empertiguei novamente espantado com sua reação, e um pouco ofendido. 

— Calma lá, fiore. Também não é assim, você não é uma boneca inflável, okay? Mas veja só... Estamos, teoricamente, em lua-de-mel, acho que é normal pensar nisso, não? 

Sakura se calou com uma expressão constrangida e se encolheu na cadeira como um gatinho amedrontado com a própria sombra. 

— É... sim, desculpa ae... Acho que ando meio estressada... 

— Cof cof, possuída, cof cof. 

— Hã? 

— Nada, entendo que esteja ansiosa por conta dos últimos acontecimentos, acho que todo mundo anda meio estressado desde aquela porra de festa... 

— Ah...- A fitei seriamente. 

— Leu a última postagem da Mys, não foi? 

Sakura suspirou, aborrecida e insegura. 

— É. 

— Quem diria hein? Até a mais santa tem seus podres... 

Hinatinha de Jashin, já girou em cima de mais benga que as minas do Tetas, quem diria. Sempre soube que aqueles peitos enormes não poderiam ser feitos só de pura castidade. Aquelas tetas caralhosas foram feitas pra corromper qualquer pobre alma. 

Uma pena que ela tenha desistido de usa-las para o bem (da putaria) justo antes de eu conhece-la, iria adorar provar... 

Uma casca de banana alvejou meu rosto. 

— Para de pensar putaria, seu italiano pervertido! 

Joguei a casca no lixo e sorri amarelo. Ótimo Sasuke! Sendo pego pensando em peitos alheios pela esposa no primeiro dia de casados! 

Eu sou foda mesmo, viu?! 

— Ficou tão óbvio assim? Mals ae, mas não é como se quisesse te trair, okay? 

Confesso que tinha que ser cuidadoso, aquele contrato pré-nupcial me atazanou tanto quanto meu pau sedento de uma bocetinha sabor cereja. 

— Claro que não, certo, querido? – Ela desdenhou, aqueles olhões verdes brilhando de ganância. 

Minha esposa é mais louca pela minha conta bancária do que pelo meu pau. 

Enrolei mais que carrossel desgovernado procurando evitar isso, e eis que justo a minha mamma, me fodeu de vez. 

Obrigado, mamma

— Certo. – Afirmei veemente. 

Sakura poderia estar iludida pela grana que supostamente receberia se eu a traísse, e poderia até achar que isso fosse fácil, mas mal sabe ela que tive umas lembrancinhas bem loucas que consegui reter com a ajuda de uma boa garrafa de Jack Daniel’s, ontem enquanto amargurava dormir no sofá com minhas bolas roxas

Amém, Jack Daniel’s. 

  

“— Gosta assim, mio fiore? Hm? Posso bater de novo? Sinto que esse seu rabo lindo está bem afim de mais uns tapinhas... 

— Na-não estou... 

— Tem certeza? Está um vermelho tão lindo, fiore. Eu posso ter mais? 

— Porquê não me mata de me foder logo?! 

— Ah, eu vou... Depois que encher esse rabo gostoso de palmadas, uma pra cada punheta que me fez pagar pra você, e acredite, querida, não foram poucas.” 

  

Que lembrança linda, veio, ah se desse pra tirar da cabeça e transformar num filme de família! 

De família sim! Não foi só uma foda, ora. Foi a concepção do meu futuro herdeiro, e se o resto que eu to esquecendo, foi tão bom quanto a parte que lembrei, rapaz... 

ESSE MULEKE VAI SER LINDO DEMAIS, BIXO. 

Nunca fiz preliminar com tanto gosto, e sei que nem tampouco treparia com tanta vontade se fosse outra. 

Cazzo! Acordei sentindo a texturinha da raba dela na minha mão. 

E de outros pontos mais quentes e molhados também. 

Madonna mia, eu vou traçar essa mulher! 

— Porque está me olhando assim? – Sakura indagou, o olhar estreito e desconfiado. 

— Porque estou imaginando a textura do seu rabo lindo da minha mão. – Sakura engasgou e me levantei com um olhar bem predatório, pois ela saltou da cadeira em dois segundos e literalmente correu para foda da cozinha, jogou outra casca de banana em mim, distraindo-me de tê-la pego e prendido contra a mesa. 

Espertinha. 

— Não corra muito, amore mio, cuidado com nosso futuro ragazzo – Cantarolei alegremente, e seguiu o barulho de seus passos pela casa, cocei lá em baixo mas não foi só pra aliviar a dor nas minhas bolas roxas, mas no meu companheiro que já estava pronto pra abate, bem avermelhado aliás. 

Nunca brinquei de pega-pega ou pique-esconde nesses termos, mas acho que vou até aderir. 

— Não vem pra perto de mim, endemoniado! – Sakura gritou de algum lugar da casa, a tolinha ajudou a me guiar. 

— Vamos lá, querida, que tal um trato? A gente brinca um pouquinho de papai e mamãe, e depois a gente sai e vai se divertir em qualquer lugar que você queira. Afinal, é nossa lua de mel. 

— Como se você fosse fazer sexo normal como alguém normal! 

— Claro que posso fazer, ué. Ainda mais no seu estado de graça, Sakura, se eu quisesse te foder no nível hard, eu teria de enfiado no meu quarto especial e você não teria saído de lá até agora. 

— Se foder! 

— Opa, sinto que estou mais perto – Abrindo uma das portas do corredor. Não havia muito lugar pra danadinha se esconder. A casa era toda térrea, só haviam dois quartos, o normal e o especial, um escritório, um banheiro e uma dispensa. 

Ela não estava no escritório e segui em frente, pensando no que diabos fazer pra atrair a coelhinha pra minha armadilha. 

Hmmm, coelhinha. 

Se ela não tem lingerie pra lua de mel, já sei onde posso arranjar uma e qual. 

— “Seu, todo, seu. Minha, toda minha...- Cantarolei, sei lá de onde saiu essa caralha de música, só sei que servia pro momento. — Juntos, essa noiteeeee. – Parei diante da porta da dispensa e abri, dando com Sakura segurando um esfregão em minha direção. — Quero te dar todo meu amooooorr”. 

Ela estreitou o olhar e sua expressão se converteu em dúvida e incredulidade. 

— Cê ta cantando Sidney Magal?! 

Eu dei de ombros, apesar de não fazer ideia de quem seja a figura, aposto que deve ser algum artista esquisito que minha mãe ouvia quando adolescente. De vez em quando ela dava a louca e botava essas coisas pra tocar na casa inteira. 

Puxei o cabo do esfregão da mão dela suavemente, a mulé tava tão espantada por me ver cantando que nem reagiu, ainda querendo confirmação da pergunta que fez. 

—Talvez? – Larguei o cabo no chão, e ela se espantou, percebendo o erro, adentrei a dispensa fechando a porta e agarrando-a contra a parede mesmo. No escurinho que se fez, confessei, mesmo sabendo que em forma de uma música brega pra porra, ela não iria acreditar. — Aaaaaaaaah, eu te amo!” 

E mostrei o quanto eu fervia pra ela, arrochando uma beiçada gostosa naquela boquinha teimosa. 

O morro do Dendê pode ser ruim de invadir, mas tendo a arma certa e um bom planejamento. 

Esse território volta a ser tooodo meu. 

Afinal, meus caros, esqueceram que estão lidando com o herdeiro da maior máfia que já pisou nessa terra de Jashin? 

Eu mesmo, Uchiha Me-, digo,  Uchiha Sasuke, o maior (e mais sexy (ainda que de bolas roxas)) mafioso que você respeita.


Notas Finais


Oq comentar sobre o cap.
- ItaTsu botando pra fever na facul.
- Konan mostrando suas reais intenções e a princesa dos Uchiha tendo q ficar esperta.
- Tenten mostrando pra q galope veio (e q manha das torneirona, amém torineirona europeia)
- E por fim Sasuke, de bolas roxas e cantando Sidney Magal, onde mais vcs veriam tudo isso?
Em UP, claro!

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