História Usa-me - Especial de Natal (parte 1).

Dipper estava dormindo tranquilamente em sua cama, mas acordou assustado ao sentir alguém o chacoalhar e o derrubar no chão. Tentou abrir os olhos mas percebeu que algo cobria seus olhos, uma venda. Tentou também mexer seus braços e pernas, mas percebeu que estava amarrado. Por um momento ficou com medo, mas logo se acalmou ao lembrar que era namorado de Bill Cipher. O demônio mais cabeça oca e pervertido que conhecia.

- Bill, você poderia por favor me soltar. Essa venda coça.

- Não, não, Pinheirinho. Eu preparei uma surpresa para você.

- Tá, mas por que eu tô amarrado?

- Faz parte da surpresa.

Dipper suspirou cansado e esperou que Bill fizesse... seja lá o que ele vai fazer. Alguns minutos se passaram e Dipper pode sentir Bill o levantando e o deixando de pé, com certa dificuldade já que suas pernas estavam amarradas. Pôde sentir a venda sendo dessamarrada e logo ele pode enxergar novamente, não sabia se ficava com raiva ou confuso ao ver suas roupas.

O corpo de Dipper, desde a cabeça aos pés, estava todo enfeitado com luzes pisca-pisca e enfeites de Natal. Outra coisa que chamou sua atenção, foi sua cabeça, onde havia uma tiara com uma grande estrela brilhante em cima. Estava parecendo uma verdadeira árvore de Natal.

- Bill.... O que é tudo isso? - Perguntou tentando ao máximo manter sua calma.

- Alguma coisa errada, Pinheirinho?

- Bill... por que eu tô parecendo uma árvore de Natal?

- Ah, a Mabel me disse que o Natal estava chegando, então eu pedi dicas para ela sobre como comemorar o Natal.

- Tá, mas isso não responde minha pergunta. Por que eu estou assim?

- Ela disse que para comemorar o Natal eu preciso enfeitar um Pinheiro com várias luzes coloridas e brinquedos. E você é o meu Pinheirinho.

- Bill.... você tem dez segundos para tirar essas coisas de mim.

Dipper estava com fogo nos olhos, tentando controlar ao máximo sua raiva. Mesmo sabendo que Bill era um demônio e não conhecia as tradições humanas, isso havia passado dos limites. O moreno não sabia se ficava com raiva de Bill ou de sua irmã, Mabel e seu maldito hábito de não explicar as coisas corretamente. Bill se apressou para retirar todas as bugigangas de seu namorado, sabia que irrita-lo era perigoso e ele tem uma marca nas costas para provar isso. Logo Dipper já estava livre das "cordas" e encarava Bill de forma acusadora.

- Pergunte corretamente antes de fazer algo, Bill. É capaz de alguém falar pra você pular da Ponte e você pular achando que voa.

- Mas eu sei voar...

- Essa não é a questão Bill. Você é muito cabeção - Dipper disse lhe dando um peteleco na testa.

- Desculpe, Pinheirinho. Eu só queria deixar você feliz.

Dipper se impressionou com a fala do loiro e se ficou ainda mais impressionado quando o viu com as mãos cobrindo seu rosto, soluçando baixo. Estava chorando? Um arrependimento grande tomou conta do moreno que logo se pôs a abraçar o loiro em sua frente. Não queria ter sido tão duro.

- B-Bill... não precisa chorar. E-eu não queria ter sido tão duro com você. Me perdoe - O loiro continuou com o rosto escondido - Se... Eu te dar um presente.... você me perdoa?

- P-promete? - Bill perguntou com a voz sendo abafada por suas mãos.

- S-sim. Eu vou te dar um ótimo presente Bill.

Ambos ficaram em silêncio e Dipper iria falar novamente, mas foi surpreendido quando foi jogado na cama. Bill deitou em cima de si, o abraçando e começou a gargalhar.

- S-seu maldito. Estava fingindo?

- Isso não importa agora. O importante é que você me prometeu e agora tem que me dar um presente.

- Bastardo. Espero que engasgue com a uva passa e morra.

- Hahaha, Pinheirinho, eu não morro. Posso ter essa forma humana, mas continuo sendo imortal.

- Infelizmente.

- Sei que você me ama, Pinheirinho. E eu também te amo muito.

- I-idiota...

Bill gargalhou novamente e logo começou a encarar o garoto abaixo de si. Dipper era adorável aos olhos do loiro. Aproximou seus rostos e selou seus lábios em um beijo calmo. As bocas se movendo de forma calma e demonstrando todo o amor que aquele momento representava.

- Eu te amo, Pinheirinho.

- Eu também te amo, Bill.

Ambos aproximaram seus rostos novamente, mas antes que seus lábios pudessem se tocar, a porta do quarto foi aberta brutalmente. Olharam para a porta assustados e tiveram a visão de Mabel na porta. Os cabelos longos e totalmente bagunçados, as roupas ainda totalmente coloridas e extravagantes, o celular na mão e o rosto completamente vermelho. A garota não queria demonstrar, mas estava claro que ela havia tirado várias fotos dos dois se pegando.

- Hey, Dipper eu não queria ser uma empata foda, mas preciso que você saia comigo, tipo AGORA.

- Ah, o-okay...

Dipper levantou apressado de sua cama e logo seguiu Mabel até fora da cabana. Estava muito envergonhado por ter sido pego em um momento tão íntimo e isso estava óbvio em seu rosto, que estava muito corado. Logo ambos os  irmãos seguiram para o centro de Gravity falls. Dipper estava pensando em um presente que poderia ser aduequado para Bill.

- Mabel, você tem alguma ideia do que o Bill possa querer de presente?

- Você, com certeza. Mas por que pergunta?

- Eu prometi para ele que iria lhe dar um presente, mas não faço a mínima ideia do que poderia dar a ele.

- Dá sua bunda para ele.

- M-MABEL?!?

- Hahahaha, foi mal, não resisti. Mas acho que tenho a solução dos seus problemas.

- E o que é....?

Bill ON

Poxa, estou entediado. E ainda tive que bater uma para me livrar da minha ereção. A  Mabel poderia ter chegado em outro momento. Dipper estava tão fofo corado e preocupado comigo. Ah, e ele prometendo me dar um presente foi tão bonitinho. Dava vontade de amarrar ele no porão e não soltar mais.

Já faz alguns anos que eu me tornei Humano, mas todas essas tradições deles continuam confusas. Qual o sentido de comemorar o nascimento de uma pessoa que você nem sequer viu? Tudo é realmente muito estranho. Mas devo admitir que é muito divertido. As brincadeiras, comidas e o tempo livre com o meu Pinheirinho.

A melhor parte de ser humano é a comida, só não é melhor que o sexo, eu amo Doritos. Mabel vive me chamando de canibal quando eu como Doritos, nunca entendi o porque. Chocolate é outra coisa muito boa de se comer. Odeio uva passa, é praticamente um pecado por uva passa nas comidas.

Bom, Mabel e o meu Pinheirinho saíram, Ford e Stan estão na sala assistindo TV. Tudo que me resta é dormir. Me deitei na cama e abracei o travesseiro, tinha o cheiro do Dipper. Dormi em questão de segundos.

[....]

- Bill... Billl.... acorda caralho...

Eu tava dormindo tão gostoso, quem é o filho de Deus que está me chamando? Abri meus olhos lentamente e olhei para a porta. Meus olhos quase caíram do tanto que os arregalei. Dipper estava parado na porta do quarto vestindo uma roupa um pouco.... peculiar e estava muito corado. Ele usava uma meia cinta liga, uma saia extremamente curta e uma blusa que deixava sua barriga a mostra. Tudo em cores vermelhas com detalhes brancos. Tive que esfregar meus olhos e me beliscar para garantir que ainda não estava dormindo.

- D-Dipper?!?

- E-eu não sabia o que te dar de presente.... então eu vou fazer o que v-você quiser hoje....

Não sabia o que responder, então simplesmente levantei da cama e fui até Dipper. Ele estava muito corado, claramente com vergonha, tenho a impressão que tem um dedo da Mabel nisso. Ele estava realmente adoravel. Passei meu dedo por sua bochecha, indo até seus lábios e fazendo uma leve carícia ali. Aproximei nossos rostos e selei nossos lábios.

- Obrigado, Pinheirinho. Tem certeza que quer fazer isso? Seus avôs ou Mabel podem ouvir.

- E-eles não estão em casa. Decidiram sair para comemorar.

- Isso é bom. Então eu não preciso me segurar.                    

Autora ON

Bill aproximou seus rostos novamente e começou um beijo caloroso e urgente. Os movimentos eram lentos e as línguas se encontravam de forma afobada. O demônio mordia os lábios do moreno, os deixando vermelhos e levemente inchados. Dipper passou seus braços ao redor do pescoço do loiro e sentiu as mãos de Bill apertando sua cintura. Colando seus corpos cada vez mais.

Dipper empurrou o corpo do loiro até a cama e sentou em seu colo, sem quebrar o beijo. A falta de ar veio e ambos se separaram completamente ofegantes, tentando normalizar suas respirações. Dipper estava muito corado e queria agradar o mais velho, por isso passou a rebolar no colo de Bill lentamente, o provocando.

Bill gemia baixo, enquanto segurava a cintura de Dipper o ajudando nos movimentos. Dipper estava o provocando, o loiro já podia sentir seu membro latejar por dentro das calças, que pareciam ficar cada vez mais apertadas. Estava desfrutando do belo corpo que estava em sua frente. Como aquele garoto podia ser tão belo? É muito pecado para um garoto só.

Dipper desceu pelo corpo do loiro até suas calças, abriu o zíper com os dentes e com Bill o olhando, praticamente o comendo com os olhos. Dipper passou a lamber a cueca de Bill, já molhada pelo pré-gozo. O loiro gemia e suspirava ao sentir a lingua quente de Dipper. Sua cueca foi tirada lentamente e o loiro suspirou aliviado ao ter seu pênis liberto e gemeu alto quando finalmente sentiu a boca de Dipper em seu membro.

Sua cabeça subia e descia pelo membro alheio, ora sugando a glande, ora lambendo lentamente da base até a ponta. O pré-gozo escorria pelo membro de Bill fazendo Dipper ficar de boca cheia e o gozo escorrer pelo canto de sua boca. A visão de Dipper lhe chupando era maravilhosa. E Bill tinha que admitir, seu Pinheirinho era bom no que fazia. O loiro já podia sentir a vontade de gozar chegando.

- A-ah... você é um baixinho muito mimado, Pinheirinho....

Quando Bill estava prestes a gozar, sentiu a boca de Dipper se afastar. Olhou para o moreno pronto para reclamar, mas se calou ao ver a cara de raiva que Dipper estava fazendo. E só então percebeu a merda que tinha feito. Ele.... chamou.... Dipper.... de..... Baixinho e mimado.... na mesma frase. Naquele momento só pensou em uma coisa: EU TÔ FUDIDO.

Achou que fosse apanhar ou coisa do tipo, mas o que aconteceu foi muito pior. Dipper se levantou e deitou na cama, de costas para Bill. Talvez ter apanhado seria uma ideia melhor, mas a frase dita pelo moreno fez o demônio ter uma grande vontade de se jogar da ponte.

- Greve.