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História Used to Love Her (Hiatus) - Days Bittersweet


Escrita por: JubsStradlin

Notas do Autor


Olá meus fofushos... EU FINALMENTE RELI TODOS OS CAPITULOS e percebi que fazem milhares de capítulos que não tem interação Axl e Kathe, então quem sabe rola algo hoje.

IMPORTANTE: gente, esse cap é de ligação, mas é muuuuuuuuito importante então pfr prestem atenção SPOILER principalmente nos nomes que aparecem...

Sem mais delongas aproveitem o cap.

Capítulo 14 - Days Bittersweet


Fanfic / Fanfiction Used to Love Her (Hiatus) - Days Bittersweet

Capitulo 13: Dias Agridoces


 "O ódio fere mais quem odeia do que o odiado" - Madeleine L'Engle

 

Pov's Katherine Fletcher


  Quando penso no passado é como se nada fosse real, ele ao mesmo tampo tão próximo em minhas lembranças se torna tão distante que chega a doer, sentir o peso das responsabilidades te esmagando é como uma faca que quando já enfiada na carne é rodada, provocando ainda mais dor. Me sentir assim em um mar de solidão me fazia acreditar que por mais que eu nadasse eu nunca chegaria a areia, não havia nenhuma ilha a vista, era apenas uma imensidão azul. 
                                                                                                               ***

Meus olhos eram como brasas, a vermelhidão tomava conta de todo o meu rosto, passar uma noite em claro e chorando não estava em meus planos, mas sentia tanto medo que mal pude fazer algo a respeito, eu daria parte na policia, claro que iria mas me encontrava em um estado tão pavoroso que não queria ver a luz do dia, não queria encontrar ninguém, então apenas permaneci ali, sentada em minha cama envolta a coberta olhando para um ponto fixo a minha frente, as horas foram passando e eu não me movia do lugar, não tinha animo algum estava apenas existindo e dessa vez sem proposito algum.

Quando o sol já estava quase se pondo fui arrancada do meu estado de estupor por batidas na porta, senti meu coração se acelerar, voltava a sentir medo e angustia, não poderia ser ele novamente, eu não aguentaria se fosse. Me cobri ainda mais no intuito de uma falsa proteção, os móveis ainda estavam em frente a porta do quarto, mas mesmo assim não era seguro está ali.

 Pude perceber que estava prendendo a respiração quando a soltei de uma vez, quem estava na porta era Elizabeth, seus gritos pelo meu nome não me deixavam duvidar, lentamente me levantei da cama e fui até a porta  tirando os móveis um por um com as mãos tremulas. Em passos precisos fui até a sala e ver o rosto de Lizy ao abrir a porta me fez suspirar de alivio, minha melhor amiga estava ali na minha frente, minha companheira desde quando éramos pequenas, passamos por tantas coisas juntas, apesar de nossa diferença de dois anos de idade isso não importava, éramos inseparáveis.

 Com seu típico sorriso no rosto ela já foi adentrando a casa, mas parou abruptamente quando percebeu o estado que me encontrava, sem dizer nada apenas se aproximou de mim me dando um abraço forte, ela sabia que eu precisava disso, estava sofrendo e jogar tudo para fora era o melhor. Sem perceber algumas lágrimas rolaram pelo meu rosto, me levando enfim e me desfazer de todas as angustias, agora chorava como se tudo dependesse disso, minhas costas tremiam junto e Lizy permanecia ali apenas me abraçando e afagando meus cabelos de forma carinhosa, ela não fez nenhuma pergunta, só permitiu que tivesse seu ombro como apoio para as minhas lamentações. 

Já não saia mais lágrimas, apenas os suspiros pós choro. Estava agora sentada ao sofá tomando um copo de água com açúcar que Lizy havia me dado, me sentia um pouco mais calma, mas mesmo assim não era como se nada tivesse acontecido, ela me olhava preocupada esperando alguma resposta, não havíamos trocado nenhuma palavra sequer, me sentia no dever de enfim abrir o jogo com ela, foi então quando contei sobre tudo, desde o dia que havia ficado até tarde no escritório até a vinda de Cater à minha casa graças a bolsa que havia deixado no escritório quando fugi as pressas, ela me ouvia com atenção e sua expressão era de um completo choque, parecia que sofria tanto quando eu, seus olhos merejavam e suas mãos tremulas apertavam-se contra as minhas. Lizy que até tempos atrás  chorava pela perda de um primo que tinha como irmão, agora chorava por mim, eu detestava vê-la assim, mas agora no estado em que me encontrava  não tinha animo algum para fazer diferente.

— Você sabe o que temos que fazer, não sabe?! — Lizy inquiriu enquanto secava as lágrimas do rosto, vendo meu meu silencio ela continuou — Vamos da parte na delegacia, não podemos deixar passar tanto tempo assim e... — Ela olhou no relógio de pulso — Pela hora já deve ter fechado as lojas para podermos comprar fechaduras novas, mas amanhã cedo antes de ir para o trabalho iremos comprar novas. 

— Liz... Eu, eu não quero sair de casa, não sei se estou pronta para isso...

— Você vai até aquela delegacia dar queixa nem que eu tenha que te levar amarrada! Katherine, isso não pode ficar assim, algo tem de ser feito e não podemos ficar de braços cruzados enquanto aquele homem nojento anda livremente por ai, sabe se lá o que ele pode tentar fazer, quem sabe pode até vir aqui novamente e outra, — Ela fez uma pausa para respirar e manter a calma — se ele fez isso com você o que garante que ele já não tenha feito com outras funcionárias? Temos que deter aquele monstro Kathe, você sabe disso tanto quanto eu. 

O olhar aflito de Lizy para mim dizia tudo, ela estava certa, eu tinha que parar de ter medo nem que fosse por alguns minutos e enfrentar essa situação toda de frente, precisava colocar um ponto final naquela fase tenebrosa e seguir adiante sem medo de que algo parecido ocorresse novamente. Com a cabeça erguida me levantei e fui rumo ao meu quarto, precisava de um bom banho e uma roupa confortável, a noite seria longa novamente, mas ao menos em minha concepção não estava correndo perigo agora.

                                                                                         ***

—  Boa noite. —  Um homem meio grisalho aparentando seus 45 anos nos atendeu  —  O que as senhoritas precisam?

—  Temos uma queixa de assedio e tentativa de invasão domiciliar — Lizy  tomou a frente já que sabia que eu não diria nada. 

— Sabem me informar o nome do acusado? 

— Cater Tunner, proprietário da empresa Emperor Company. 

— A senhorita está certa desta acusação? — O homem que havia nos atendido parecia um pouco desconfortável e esboçou certa surpresa de início. 

— Claro que sim! Se não tivéssemos não teríamos vindo aqui! — Lizy pelo amor de Deus! Ela já estava ficando estressada, se falasse assim novamente seriamos nós que acabaríamos atrás das grades por desacato a autoridade.

— Acredito que a senhorita esteja nervosa, por isso deixarei passar. — Ele agora estava extremamente sério — Por favor, me acompanhem, os levarei até o senhor Phillip.

Adentrar aquele local era pior ainda, quando mais andávamos mais víamos pessoas de diversas formas, policiais por todos os lados, mulheres chorando, pessoas algemadas e até mesmo baleadas. Mesmo essa hora da noite a delegacia estava extremamente movimentada, Los Angeles não parava por um instante sequer, não sofria calada, mas fazia com que outros sofressem.

O policial nos levou até uma sala que fica mais nos fundos da delegacia, na porta tinha uma placa que indicava Delegado Jones. Três batidas na porta e ouvimos uma voz nos convidando a entrar, o interior não era muito diferente do lado de fora, havia uma mesa comum no centro da sala posta com duas cadeiras na frente e do outro lado outra com um homem loiro de porte esguio sentado que presumi ser o delegado Jones, ele mantinha os olhos voltados para papelada em cima da mesa, atrás dele havia uma estante com alguns livros e ao lado dois armários guarda arquivos tão grande quanto a estante, uma sala vazia e sem vida.

— Com licença senhor Jones, estas senhoritas estão acusando o senhor Cater Tunner de assedio e tentativa de invasão domiciliar —  Ele que até então estava envolto em sua leitura ergueu seu seu olhar gélido dos papeis para  nós em uma velocidade surpreendente, mas diferente do primeiro policial que havia nos atendido, ele não demonstrou nenhuma reação, permanecendo com seu olhar gélido cravado em mim e Elizabeth. 

—  Nos deixe a só — Ele fez um sinal com a mão e o outro homem se retirou. —  Acredito que as senhoras tenham alguma prova... —  Seu tom de voz era calmo e baixo, o que me causava arrepios. Lizy me olhou aflita, confesso que também estava tão aflita quanto, não tínhamos provas, como levariam a acusação a sério, Cater era um homem importante, eu poderia ser qualquer uma tentando arrancar dinheiro dele. 

—  Nós... Não... Bom... —  Liz tentava procurar palavras, mas sem obter sucesso, não havia o que dizer. O homem a frente continuava a nos encarar, seu olhar gélido parecia mais divertido agora.

—  Se não tem provas não posso prosseguir com a acusação. —  Ele se levantou de sua cadeira e foi então que percebi o quão alto era. —  Por favor, queiram se retirar.

—  Na verdade senhor... —  Eu enfim havia dito algo e tanto Lizy quanto o tal delegado Jone se viraram para me olhar —  No dia que fui assediada, fugi as pressas do escritório e acabei deixando todas as minhas coisas lá, enquanto corria loucamente me encontrei com um conhecido, ele viu o estado em que estava, ele pode comprovar. 

—  E qual é o nome dele? — Ele havia voltado a se sentar em sua cadeira e havia cruzado as mão em cima da mesa, onde apoiava o queixo. 

—  Axl, o conheço como Axl. —  O homem a minha frente parecia pensativo enquanto pude perceber que Lizy me olhava com surpresa, não havia contado essa parte a ela.

—  Traga-o aqui amanhã na parte da tarde, é quando chego ao escritório. Pegarei o depoimento dele e talvez possa ser feito algo contra ao senhor Tunner. 

—  Não posso, ele está em viagem, não sei quando retorna. —  Izzy havia me dito que entrariam em tour, quanto isso demoraria? Um mês, uma semana, alguns dias? 

—  Quando voltar providencie sua vinda. —  Ele se levantou novamente. —  Se isso é tudo, podem se retirar.

 

Pov's Elizabeth

  Estava me corroendo de raiva, a palavra de Axl tinha mais valor que a nossa? Contamos tudo que havia acontecido com Kathe para ele e ainda assim "não tínhamos provas", como se tudo que ela tivesse passado não fosse o suficiente para colocar aquele asqueroso atrás das grades. Kathe estava em pé ao meu lado enquanto esperávamos o ônibus para ir para minha casa, havia insistido tanto para que ela fosse dormir lá que a mesma acabou cedendo, assim como eu, ela mantinha um olhar distante e pensativo, provavelmente em choque com tudo que estava acontecendo. Quando o ônibus chegou tive de pega-la pelo braço para que enfim "acordasse" e foi o mesmo quando chegamos em casa.

—  Meu amor, sei que parece não ter solução agora, mas eu acredito na justiça, fizemos nossa parte hoje e ela vai cumprir com o resto, sei que aquele nojento vai acabar atrás das grades. — Passava a mão em seu cabelo tentando a acalmar. Estávamos deitadas na minha cama a um bom tempo e ela não conseguia dormir. — Segunda, sem falta, eu vou passar em uma loja pra comprar e trocar todas as fechaduras possíveis da sua casa. 

— Já está me expulsando Lizy? — sua risada, assim como sua voz, era fraca.  

— Por mim você pode ficar aqui comigo pra sempre.

Ficamos assim por um longo tempo, os dias pareciam longos, mas as ultimas noite com certeza foram bem maiores. 
                                                                                                                ***

Segunda havia chegado mais rápido do que eu esperava e cá estava eu me martirizando por não estar preparada para encarar o Cater, mas eu tinha de ir trabalhar ou se não corria risco de ser expulsa de casa. Me levantei com todo cuidado do mundo, Kathe estava em um sono tão profundo que eu não queria acorda-la, momentos como esse era raro já que ela mal havia dormido esses últimos dias.

Já arrumada segui rumo ao escritório, tudo por lá parecia normal, nada que indicasse o que aquele monstro  havia feito com minha melhor amiga, mas eu estava atenta até o mísero grão de poeira que encontrasse fora do lugar. 

Para minha felicidade e alivio, não vi aquele homem na parte da manhã o que fez com que o tempo passasse voando, peguei minha hora de almoço e segui até as lojas próximas, precisava fazer o que havia prometido a Kathe e o melhor horário era agora. Estava entretida andando e olhando as vitrines quando de repente levei um solavanco, olhei para trás para ver em quem eu havia esbarrado e minha surpresa não poderia ser maior, com uma blusa xadrez, calça jeans surrada e um all star no pé, lá estava ele parado a minha frente, seus cabelos estavam uma bagunça, mas ainda assim mantinha todo o seu charme. 

—  Me desculpe, não tinha te visto, estava pensativo... —   Ele tirou o cigarro da boca e jogou no chão. 

—   Não, tem problema algum. Na verdade, estava mesmo querendo esbarrar com você por ai. —   Dei um sorriso para ele, mas o mesmo continuou indiferente. —   Acho que precisamos conversar, não é?!

—   Lizy, não sei se agora é a melhor hora. Estou com um pouco de pressa... 

—  Juro que não vai tomar dois minutos do seu tempo. —   Ele assentiu o que me fez continuar a falando —   Eu queria agradecer por ter me ajudado aquele dia, não me lembro bem se tive a oportunidade e, bom... Aquele bei...

—   Slashinho!!!! Achei você meu amor —   Uma garota não mais velha que eu chegou correndo e pulou nas costa de Slash, o cabeludo quase se desequilibrou, mas conseguiu se firmar —   O que faz aqui? Disse pra me encontrar na praça, sorte que estava indo pra lá agora e te vi, podemos ir juntos. Quem é essa garota? 

—  Essa é uma amiga da banda, Elizabeth. —  Eu olhava para ele com um misto de raiva e confusão, sei que nosso beijo não havia sido nada de mais, mas eu não apreciava o fato de ter me escondido que namorava, me sentia uma tola por ter quase tocado nesse assunto, por sorte descobri tudo isso antes. 

—   Ah, tanto faz. Vamos logo Saulzinho —   Ela o pegou pelo braço e saiu o puxando para o lado oposto e ali fiquei com cara de taxo repensando no que tinha acabado de acontecer. 

 

Pov's Kathe

 Terça-feira 

Lizy havia me levado de volta para casa, como ela ia trabalhar precisava de alguém que supervisionasse o senhor que viria trocar as fechaduras, confesso que entrar novamente naquele lugar sozinha me causava certo arrepio, me lembrava de que não estava segura, mas era minha casa, precisava suportar isso e claro, minha amiga viria dormir comigo todas as noites até que eu me sentisse segura, ou seja até que ele fosse preso. 

O senhor era rápido em seu trabalho pois em menos de duas horas já havia trocado todas as fechaduras e adicionado trincos nas duas portas principais, depois de tudo trancado me senti um pouco melhor e também cansada, depois de algumas noites em claro já não aguentava mais, os olhos ardiam como nunca e tudo que eu adoraria fazer nesse momento era tomar um banho quente e dormir o resto da tarde. 

Acordei com uma Elizabeth furiosa gritando meu nome, ela estava quase rouca quando atendi a porta, segundo ela estava a um bom tempo me gritando, já estava quase indo chamar a polícia de tanta preocupação que sentia, okay isso era fofo e engraçado ao mesmo tempo.

—  Você me paga Katherine! —  Ela se jogou no sofá da sala rindo —   Olha o que eu trouxe.

Peguei a sacola que estava em sua mão, suco, alguns salgadinhos e uma fita, torcia para que fosse Grease, mesmo que já tivesse alugado umas mil vezes, mas soltei gritinhos de felicidade quando vi que se tratava de um filme que havia acabado de estrear. 

—   Elizabeth, não me diga que isso é o que estou pensando? —   Sorria toda animada para ela e a mesma fazia o mesmo.

—  Curtindo a vida adoidado!  —  Falamos juntas.

—   Lizy, você é incrível! 

—   Tem que me amar muito, não tem noção de quão foi difícil alugar esse filme...

—  Mas eu te amo muito. —  Estava feliz com esse momento nosso, rindo e brincando. Me aproximei para abraça-la, mas parei bruscamente quando ouvi barulhos de batida na porta, estava congelada no lugar. 

—  Deixa que eu atendo. —   Lizy passou por mim e foi até a porta, ouvi que conversou brevemente com alguém e logo depois voltou com sorriso nos lábio. 

—   Quem era na...? 

—   Oi gatinha.  —  Não contive o sorriso ao ver Izzy passando pela porta, seus cabelos pretos estavam bagunçados por causa do vento  e carregava em sua mão uma jaqueta de frio. —   Te procurei no hospital e me disseram que já tinha recebido alta e aqui estou eu. 

—  Izzy! —   Me aproximei para abraça-lo —  Achei que demoraria mais sua viagem, quando voltou? 

—  Chegamos domingo a noite. Tivemos uns problemas no meio do caminho e bom, a viagem foi mais curta do que pensávamos... Mas e você, como está? Se recuperou bem? Precisa de algo? 

—   Uoou, quantas perguntas. Estou bem, deu tudo certo e já me sinto novinha em folha, obrigada por perguntar. 

—   Fiquei preocupado mocinha, você não fala nada com ninguém, se não fosse Lizy eu não saberia do seu paradeiro... 

—   Eu concordo plenamente, vamos acabar te perdendo qualquer dia desses e demorando pra achar já que a senhorita não avisa onde vai.  —   Lizy  fingia estar brava como uma mãe mandona. 

—   Fiquem tranquilos, eu não vou me perder, juro. E que tipo de amigos são vocês que vão demorar pra achar? —   Fiz bico fingindo estar triste.

—   Eu não sou seu amigo... —   me virei para o Izzy que permanecia ao meu lado, ele deu seu sorriso típico de lado e selou nossos lábios. —   Sou um pouquinho mais que isso...    

Arregalei os olhos por um instante e com a visão periférica vi Lizy esboçar a mesma reação,  Izzy era um amor  e me surpreendia sempre. Mesmo em meio a surpresa não pude deixar de sorrir. 

—   Vim te convidar para sairmos essa noite, tomarmos algo... —  Izzy tornou a falar.

Eu não sabia se estava preparada para sair de casa, mesmo me sentindo um pouco melhor e até mesmo sorrindo com eles, tinha duvidas se me sentiria bem saindo. Lizy parece que leu meus pensamentos pois antes mesmo que eu dissesse algo ela se pronunciou.

—   Ela vai sim, senta ai que já já voltamos com essa beldade arrumada. 

Eu queria protestar, chamar atenção de Lizy por ter aceitado no meu lugar, mas como eu bem conhecia, ela não deixaria que eu ficasse em casa essa noite e me atormentaria até que eu me cansasse e cedesse. Deixei que ela me arrumasse da forma que quisesse, sabia que ela não faria menos do que um vestido com decote para chamar atenção de Izzy. 

  Pov's Izzy

Estar de volta a L.A  depois de alguns dias era de fato revigorante, não era minha cidade natal, mas era meu lar, conhecia aquela cidade tão bem quando conhecia Lafayette, cada beco, cada rua, precisava ser assim ou se não meu negócio não fluiria. 

A viagem não tinha saído como nós havíamos planejado, mas Axl estava se gabando por ter conseguido vários feitos durante esse tempo que nenhum de nós havíamos conseguido nada, sendo o feito mais importante que ele mantinha em segredo, mas mesmo assim se mostrava muito feliz, o que era um contraste gritante de como estava antes. 

O dia seguinte passou rápido devido a todos os compromissos, mas terça pareceu se arrastar mais do que de costume, precisava me movimentar de alguma forma e sabia exatamente o que faria. Katherine estava deslumbrante naquele vestido, linda como só me sentia o sortudo por poder segurar sua mão essa noite, estávamos sentados em uma mesa afastada no Troubadour, nos divertíamos e falávamos sobre tudo, eu bebia uma garrafa de cerveja enquanto ela permanecia em uma bebida sem álcool, muito contragosto por sinal, tudo fluía tão bem entre nós, amava toda essa cumplicidade que estávamos criando...

—  Me concede essa dança? —   Me levantei com um sorriso no rosto quando começou a tocar "Satisfaction" dos Stones. 

—   Claro gatinho. —   Ela pegou em minha mão rindo e confesso que ficava caidinho por cada sorriso seu.  — Seria uma honra. 

Me virei abruptamente quando ouvi aquela voz que eu bem conhecia e ao senti sua mão segurando meu ombro e empurrando para que saísse do seu caminho.

 

—  Então é aqui que você se escode!                                                                                                                                     

 

 


Notas Finais


E ai Hihihihi quem será?? e Esses dois pombinhos ai? Kathe está roubando meu Izzy, me sinto traída.

ps. alguém me fala o nome de uma namorada fdp do Slash pra eu colocar kkkk deixei a coitada sem nome.

Gente, to pensando em fazer um trailer book, alguma indicação de vídeo pra eu usar? Musica também ajuda... Como vai ser o primeiro que faço, não esperem muito kkkkk

Pfr abram esse link, aqui tem uma carta que o Slash escreveu aos 14 anos, eu rachei de rir
https://www.tenhomaisdiscosqueamigos.com/2020/09/24/slash-carta-namorada-guitarra/

Muito obrigada a todas vocês que vem me acompanhando, to felizona que chegamos ao total de 77 comentários e 46 favoritos em apenas 13 capítulos. Vocês são incríveis.


ps2. achei a coisa mais engraçada fazer cena com Lizy e Izzy juntos, me confundia com os nomes toda hora, socorro. kK

Nos vemos no próximo cap.

Xx. Jubs


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