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História Used to Love Her (Hiatus) - Another day in the HELL


Escrita por: JubsStradlin

Notas do Autor


Oi fofushos, desculpa a demora para atualizar, esse capitulo já estava quase todo escrito, só faltavam alguns toques finais.
Espero que gostem!

A cor laranja significa alegria, vitalidade, prosperidade e sucesso. Está associada à criatividade, pois o seu uso desperta a mente e auxilia no processo de assimilação de novas ideias.

ATENÇÃO: Esse capítulo contém cenas delicadas que podem ser gatilho para algumas pessoas

Capítulo 7 - Another day in the HELL


Fanfic / Fanfiction Used to Love Her (Hiatus) - Another day in the HELL

 

Capitulo 6: Outro dia no inferno 

 

Pov's Katherine Fletcher

 Me sentia um verdeiro lixo com tudo o que acontecia, tinha medo e angustia, era fraca e não queria que ninguém soubesse disso, pois ninguém teme alguém indefeso e eu precisava mostrar ser forte para me defender de tudo e todos. 
                                                                                                 
Tudo era breu,

 Não havia luz no fim do túnel, apenas uma fria escuridão. 

 Eu encontraria meu calor novamente. Nem que isso custasse algo. 

                                                                                                             ***


  Amanheceu laranja.

   Nos dias seguintes tudo ocorreu bem, passei os dias com a Lizy e sua mãe, como uma verdadeira família deve ser, unidos e em harmonia. Tivemos tardes incríveis que me fizeram lembrar da "época sem problemas", onde tudo era vivo, laranja, feliz.

 Como eu sempre digo, infelizmente nem tudo são rosas, a vida sempre mostra suas armas, mesmo que você não esteja preparado para ser baleado você será, a sorte que lhe foi concebida hoje não vai ser a mesma de amanhã. E assim começo um novo dia cheio, repleto de desafios, precisando me contorcer para tentar desviar das balas e sair ilesa, as vezes entre o caos você só precise se juntar a ele. 

Bem vinda sexta-feira.

— Katherine, na minha sala agora. 

— Pois não senhor Turner? 

— Como você deve saber, hoje eu estarei em uma reunião importante na parte da tarde, preciso que cuide de tudo por aqui e de um jeito nessas papeladas. Quero deixar bem claro que você não pode ir embora enquanto eu não estiver de volta. 

— Sim senhor.

— Já disse que não precisa me chamar de senhor enquanto estamos a sós, sou Cater para você, querida. -meu sangue ferveu na hora, como eu o odiava.

— Se isso é tudo, vou voltar a minha mesa.

A tarde foi tão longa, parecia que nunca iria terminar. Meu cansaço só aumentava, meus olhos estavam ardendo de tanto ler e a dor nas costas era fora do comum, só queria minha cama e um descanso digno. Já ia dando seis horas da tarde e a ansiedade crescia disparada, onde aquele velho nojento se meteu? Como iria para casa e quebrar sua ordem? 

— Tem certeza que não quer que eu fique com você? -Cecilia perguntou.

— Muito obrigada querida, mas aquele velho no... O senhor Turner já deve estar voltando. Vá descansar.- Ambas tentamos conter o riso, mas foi em vão.

— Certo, se precisar de qualquer coisa só ligar lá pra casa que eu venho na hora.

— Você é um anjo mesmo! - Nos despedimos com um abraço.

 Eu olhava o ponteiro do relógio girando, seis e dez, seis e meia, seis e cinquenta. Onde ele está? Estava sozinha na empresa, já não aguentava essa demora, não ficaria nenhum minuto a mais. Estava arrumando minhas coisas certa de que ele havia se esquecido de voltar quando ouvi um barulho vindo da porta do escritório, dei um passo para frente buscando o melhor ângulo e lá estava ele, de costas para mim enquanto trancava a porta, assim que se virou pude perceber que ele me olhava de maneira estranha, parecia estar analisando os mínimos detalhes, era nojento e eu precisava acabar logo com isso. 

— Senhor Tur... -ele me olhou feio- Cater, eu já terminei tudo que o senhor pediu, estava o esperando para enfim poder ir embora assim como foi solicitado. 

— Você é minha melhor funcionária -ele estava... Bêbado?- em todos os aspectos.

— Há mais ao a ser feito ou eu já posso...

— Claro que há. -Ele se aproximou parando a dois passos de mim, seu cheiro de álcool era horrível.- Preciso de um relatório sobre o dia de hoje.

— Tudo ocorreu perfeitamente bem, todos cumpriram com as obrigações e... -ele fez um gesto para que eu parasse. 

— Chatice! Preciso de um café, vá prepara-lo. 

— Me desculpe se eu for grossa, mas meu horário já acabou e eu preciso ir para casa, já está escuro. 

— Faça o café e eu a deixo ir. 

 Muito a contra gosto decidi ir fazer o café para me livrar dele de uma vez por todas. Ele estava sentado em sua cadeira olhando para o nada, me aproximei lentamente deixando o café ao seu lado na mesa, mas antes mesmo de me pronunciar senti sua mão áspera passar por toda minha bunda, eu entrei em um desespero instantâneo, me virei rapidamente para ele tentando entender o que estava acontecendo. Quando dei por mim ele já estava de pé me prendendo com ambos os braços em cada lado da mesa e seu corpo se pressionava contra o meu de uma forma que eu não conseguia me soltar. 

— Você vai ser minha essa noite, minha querida, minha Kay.

 

Pov's Axl

As vezes só queremos nos afastar um pouco de todos a nossa volta para viver seu próprio momento, livre de especulações sobre tudo, livre de problemas e desgastes. Eu sempre sentia essa súbita vontade de me afastar e acabava cedendo a isso. 

Estava sentado na beira da minha cama parado, estático, olhando para fora da janela como se nada tivesse acontecido, como se meus nervos não estivessem a flor da pele, como se eu não estivesse sofrendo abstinência dela. Havia varias coisas jogadas no chão devido ao meu ataque de fúria, eu não estava aguentando, eu precisava me acalmar, eu precisava de um pouco daquilo, todos sabiam disso e eu acabaria cedendo cedo ou tarde.

Ouvi uma breve batida na porta indicando algum intruso, ou melhor, meu querido e nem tão amado Jeffrey. O albino se esgueirou pela porta indo em minha direção, ele olhava tudo em volta sem fazer uma expressão de espanto sequer, afinal, ele não deveria se espantar com coisas frequentes. 

— Outra vez, Axl? 

— Você sabe que sim. - suspirei- Eu não estou conseguindo me controlar, eu preciso dela. 

— Você não era assim, o que tá rolando?

— Eu não sei Jeffrey, eu não sei. 

— Queria poder fazer algo por você. -disse ele se sentando ao meu lado na cama.

— Eu também... - Passamos mais algum tempo conversando até que ele se retirou devido alguns compromissos, entretanto quando  fiquei sozinho novamente parece que fui de mal à pior, outra vez era puxado para meus pensamentos sombrios, minhas falhas e fraquezas, eu era indefeso e detestava esse sentimento, não queria senti-lo, não queria me render a ele, mas assim como não queria, eu era fraco. 

Pov's Axl off
 

A vida é como uma montanha russa, sentimos milhares de sensações inexplicáveis, de baixo para cima, do alto para o fundo do poço. Temos uma dor, uma angustia e medo, queremos que isso passe, nesse instante o vagão em que estamos sentados se encontra em inércia. Caminhamos lentamente achando que estamos tomando as decisões corretas, que tudo vai melhorar a partir de então. Seu vagão está subindo. As coisas nem sempre são tão ruins quanto parecem, temos momentos felizes, momentos em que podemos ver o sol e sorrir livremente. Quando tudo fica em perfeita harmonia, quando podemos enfim nos permitir ser livres como pássaros vem a decida, trazendo a tona todos os tipos de pensamentos, a realidade que habita na Terra e em nosso ser, queremos ser melhores, mas assim como o vagão quando chega no pico do brinquedo ele cai, e nós somos assim, basta uma brisa, um olhar torto para nos derrubar em um dia ruim. A vida é uma montanha russa em seu sobe e desce. 
 

 Pov's Kathe

Eu estava em estado de choque, meus olhos estavam arregalados e  me sentia insegura, com medo. Nunca em toda minha vida pensei que seria ultrajada de tal forma. Aquele velho nojento estava com seus olhos cravados no meu, seu corpo parecia chumbo, eu tentava me solta mas o mesmo não movia um centímetro, ele era forte e eu era fraca. Eu era dominada e ele era o dominador. Ele era o caçador e eu sua presa. 

— Me solta agora -ordenei enquanto me debatia.

—  Acho que não, minha querida.-Ele estava a centímetros do meu rosto e sussurrava as palavras, o que fazia com que todo o seu bafo de álcool fosse diretamente para as minhas narinas. Era nojento e aterrorizante. - Nós vamos nos divertir, eu prometo. 

  Seu sorriso sacana era o que deixava toda a situação ainda mais enjoativa. Eu desejava que isso tudo não passasse de um sonhos, mas mesmo piscando os olhos diversas vezes ele ainda estava a minha frente me prendendo. 

 —  Você é doente. -Estava beirando as lágrima.

—  Doente por você. -Com uma de suas mãos ele agarrou meu pescoço o apertando.- Você me deixa louco Katherine.

Como em passe de mágica ele levou sua outra mão até minha blusa a rasgando fazendo com que meu sutiã ficasse a mostra, nesse momento seu olhar brilhou enquanto olhava para os meus seios. Com minhas mão livres o empurrei tentando o afastar, ele trombou com sua cadeira que estava logo atrás e se desequilibrou um pouco, mas não foi suficiente para fazer com que eu ganhasse tempo e conseguir  fugir. Eu não havia dado nem três passos quando ele me puxou pelo braço me arrastando até sua mesa novamente. Ele me forçou a deitar de maneira brutal fazendo com que a xícara em cima da mesa caísse e se espatifasse no chão, respingando café em nossas pernas. 

—  Ah Kay, como você é gostosa. -ele riu enquanto apertava minha coxa com um mão e segurava a minhas mãos com a outra.- Eu vou te foder com carinho, pode deixar. 

Eu tinha que agir o mais rápido possível ou se não isso resultaria em algo pior, foi então que ele em um momento de descuido abriu suas pernas para se encaixar melhor em meu corpo, era o momento perfeito, sem pensar duas vezes acertei seu órgão genital com o meu joelho, usando toda força que tinha. Ele se jogou para trás caindo no chão enquanto pressionava suas mãos no local. Me levantei rapidamente sem ao menos me importar em pegar minha bolsa, destranquei a porta e sai correndo daquele maldito lugar. Quando estava bem longe parei para descansar um pouco, minha respiração estava acelerada e meus pulmões ardiam pela falta de ar.

Me sentei em um banco de madeira que ficava embaixo de uma arvore, estava ventando e eu sentia muito frio, minha blusa estava toda rasgada, já não servia para muita coisa, mas mesmo assim a puxava tentando de alguma forma me proteger. Foi o estopim quando enfim caiu a fixa, se estava com os olhos ardendo por segurar o choro, agora tinha uma razão maior ainda pra isso, eu estava me acabando em lágrimas, não conseguia parar de chorar e me odiava por isso. Estava com o braço envolto ao meu corpo enquanto soluçava e tremia descontroladamente, eu parecia tão miserável que não queria que ninguém me visse neste momento. Era lamentável me ver ali naquele local escuro e deserto, chorando e sentindo frio. Não sabia em que local de Los Angeles estava, nunca tinha passado por ali e como havia deixado a bolsa no escritório estava  sem dinheiro e sem a chave de casa. 

—  Oi linda. -Dei um pulo de susto ao ser arrancada de meus devaneios por um cara alto e seu amigo. Ambos se vestiam de uma maneira desleixada e usavam toucas pretas, eles eram assustadores.- O que uma vadiazinha como você está fazendo por aqui? 

—  Está perdida, baby? -Seu amigo perguntou enquanto passava sua mão pelo meu rosto.

—  Me deixem em paz. -rosnei para os dois e tirei bruscamente a mão do homem de meu rosto. 

—   Cuidado, a cadela morde. -Ele caçoou. 

—  Deixa ela em paz, cara. - Um homem cujo o rosto estava encoberto pela sombra disse. 

Pov's Axl 

Estava me contorcendo de um lado para o outro na cama, não aguentava toda essa angustia. Eu queria, mas não iria conseguir ficar mais um minuto sequer sem que estivesse sobre posse dela, pois só ela sabia me acalmar, me tranquilizar e também era culpa dela por sofrer tanto assim.

Sai do meu quarto apressado, sabia exatamente onde a encontraria e cuidei de ir cautelosamente até lá, sabia que se um dos meninos descobrisse, ou melhor, o Izzy, eu com certeza estaria encrencado, pois apenas ele tinha coragem suficiente para me chamar atenção. 

Caminhava por algumas ruelas escuras e pouco movimentadas, estava perto do meu destino quando vi algo, ou alguém, que me chamou atenção. Katherine -se não me engano- estava sendo atormentada por alguns caras da região, ela parecia chorar e estar com medo. Me amaldiçoei mentalmente por decidir fazer o "certo" e mudar meu plano da noite. Eu a mal conhecia, mas eu tinha que ajuda-la, provavelmente estava muito longe de casa e eu não poderia simplesmente larga-la  ali, por mais que quisesse muito fazer isso e ir para meu destino. 

— E quem é você pra dizer alguma coisa? - O homem se virou para mim e me pus em um ponto onde era possível ver meu rosto.- Bill!

— Agora que sabem quem sou, podem por favor deixar ela em paz? -perguntei em um tom um pouco debochado. 

— Não sabia que ela era sua mulher cara, foi mal. 

— Se isso voltar a se repetir eu juro que acabo com cada um de vocês com minhas próprias mãos. -Menti, era óbvio que estava pouco me fodendo para ela. Os homens apenas concordaram com a cabeça e saíram de lá rapidamente. 

— Obrigada, Axl. - Disse ela em um tom baixo.

— Tanto faz. - respondi indiferente. - O que você está fazendo aqui por esses cantos? Faz ideia de onde está?

— Eu me perdi... Não quero falar sobre isso. - Ela continuava tremendo, provavelmente de frio, tirei minha jaqueta e entreguei para ela, foi quando percebi sua blusa toda rasgada o que me preocupou um pouco. Queria muito perguntar o que havia acontecido, mas decidi não fazer e respeitar seu pedido. 

— Vamos. -A peguei pela mão e ela simplesmente aceitou, o que me fez sentir engraçado, pois poderia jurar que ela iria se opor. - Vou te levar para um local seguro. 
                                               

 

                                             Juntos voltamos para onde eu não deveria ter saído. Hell House.


 


Notas Finais


E ai, o que acharam? Muito pesado? MUAHAHAHA

Até que o senhor Rose foi bem prestativo essa noite lkkk

Leiam também minhas outras histórias que escrevo com algumas amigas:

https://www.spiritfanfiction.com/historia/two-loves-18919724

https://www.spiritfanfiction.com/historia/bad-obsession-18000049

Não da gente, toda vez que escrevo o nome Cecilia eu começo a cantar a musica do The Vamps kkkkk

Espero que tenham gostado, nos vemos no próximo capitulo.

Xx. Jubs


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