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História Utopia - Valeu à Pena Esperar


Escrita por: mari_rafaela_2

Notas do Autor


Oi!!!

Desculpem a demora!

Espero que gostem, boa leitura <3

Desculpem se tiver algum errinho :/

Capítulo 11 - Valeu à Pena Esperar


Fanfic / Fanfiction Utopia - Valeu à Pena Esperar

Sergio Point of View

 

Eu não era um homem perfeito, Deus, estava muito longe disso. Mas sempre fui muito honesto com todas as garotas com quem saí que se tratava de sexo, apenas.

E para elas, isso nunca foi um problema.

Algumas delas nem lembravam do meu nome no dia seguinte, e não se preocupavam nem um pouco em fazer a caminhada da vergonha de manhã: recolhendo as peças de roupa espalhadas pelo chão segurando o salto na mão enquanto o táxi as esperava lá embaixo.

Então, nunca houve culpa somada ao sexo, afinal, eu era usado de igual forma que eu as usava. Cumpria a finalidade de proporcionar-lhes prazer e de quebra conseguia fazer com que me dessem prazer também.

Então, estar com alguém como eu estava com a Carmem era completamente assustador.

Ela me olhava como se eu fosse um homem bom. Ela me tocava de um jeito diferente.

Tudo com ela era diferente.

— Você vai me deixar muito mal acostumado, Carmencita.

Ela apenas sorriu e continuou a lavar meu cabelo metodicamente e foi necessário um grande esforço da minha parte para não gemer.

Eu estava quase achando que, de alguma forma, iria me decepcionar, e que semanas desejando esta menina teria exagerado seu poder de atração. Não foi o que aconteceu. Ainda bem que ela me perdoou pela cena ridícula no meu quarto aquele dia, porque quero essa mulher tanto quanto queria antes.

 

— Você deve estar com fome. — Ela vestiu uma calcinha por baixo da toalha quando saímos do banho e assisti fascinado enquanto ela tirava a toalha para vestir uma camisola branca. — Você veio direto do jogo para cá. Vou preparar alguma coisa pra você.

Estendi o braço e facilmente a interceptei, mandando embora qualquer traço de autocontrole que ainda me restava.

— Eu tô com fome de outra coisa, na verdade…

Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios e me deliciei ao ver suas bochechas mudando de cor.

— Eu estava ansiosa para que você dissesse isso, capitão.

Minha cabeça tombou para trás e Carmem puxou minha toalha, em seguida me empurrou para sua cama.

Deitei de costas, minha evidente excitação pulsando bem à sua vista e Carmem permaneceu parada em frente a cama, me avaliando dos pés à cabeça de uma forma ávida e curiosa.

— Precisa de alguma instrução, gata? — Brinquei enquanto acariciava minha ereção para acalmá-la um pouco.

Carmem mordeu o lábio inferior com tanta força que momentaneamente a cor sumiu da região.

— Só estou avaliando minhas opções. — Ela riu, e o som reverberou em seu peito, ecoou pelo quarto e pousou diretamente em meu saco. Mal podia olhar para ele, que devia estar em estado de petrificação, o coitado viraria uma rocha sólida se Carmem continuasse com aqueles jogos vorazes malucos. — Agora que eu tenho você todinho pra mim — Ela engatinhou na cama e me questionei se precisava fazer outro check-up e sondar meu coração, porque ele parecia bater tão rápido que temi estar enfartando. — Posso fazer o que eu quiser com você, meu capitão.

Em questão de segundos eu estava a segurando com força e meu corpo estava sobre o dela.

— Gostei disso. Me chama de meu capitão de novo, vai?

Enterrei o rosto em seu pescoço e trilhei um caminho de beijos apressados e gulosos por sua pele macia até encontrar a alça de sua camisola.

Queria poder rasgá-la com a mão e me enfiar nessa garota imediatamente, mas precisava deixá-la preparada.

— Meu capitão…

Um gemido gutural escapou de minha boca e puxei as alças da camisola de seda, Carmem me ofereceu assistência puxando o tecido para baixo, revelando aquele par de seios pelos quais eu era fascinado.

Eu sempre ficava em dúvida sobre por qual começar, e Carmem me apressou levando minha cabeça com a mão até o mamilo direito.

Coloquei a língua para fora e dei uma risadinha, provocando uma vibração no corpo dela.

Beijei e lambi seu mamilo endurecido, enquanto brincava com o outro e Carmem gemeu baixinho enquanto se esfregava em mim.

— Senti tanta falta disso, Carmencita… — Inclinei a cabeça novamente e fiz o carinho que ela gostava com a língua, provocando outro gemido — Os sons safados que você faz… — Deslizei a mão e consegui arrancar sua camisola, depois enganchei os dedos na lateral da sua calcinha e me livrei dela. Carmem reagiu de imediato quando toquei levemente o seu clitóris e sorri com a boca tocando seu pescoço  — Senti tanta falta do seu corpo que achei que fosse morrer…

— Eu sei… — Ela choramingou segurando o meu rosto e seus lábios encontraram os meus.

Deixei sua língua acariciar a minha, quente, macia, lânguida enquanto circulava seu clitóris com o dedo.

Seu quadril se ergueu em resposta ao contato e sorri junto à sua boca.

Descendo um pouco mais para encontrar sua abertura, arfei ao descobrir que ela estava encharcada.

— Tudo isso é por minha causa?

Beijei seu pescoço e mordisquei a pontinha de sua orelha enquanto acariciava gentilmente seu monte de vênus que pulsava ritmicamente contra meus dedos.

— Claro que não. — Ela murmurou com a voz risonha.

— Mentira — Murmurei colocando um dedo dentro dela que gemeu alto e segurou meu ombro.

Ela rebolou e se contorceu, e enfiei outro dedo enquanto acariciava com o polegar seu clitóris, aumentando a provocação.

— Sergio!!! Ai! — Seu choramingo me fez aumentar a intensidade até que eu mesmo já não conseguia me segurar. Precisava estar dentro dela. — Tá bom, eu confesso! — Ela arfou cravando as unhas em meus ombros. — Você é a minha fantasia, Sergio Ramos...

— Muito bem… — Falei com aprovação e em um segundo já estava com a cabeça entre suas pernas.

Quando minha língua a tocou, Carmem gemeu alto o suficiente para ser ouvida do outro lado do mundo, e aquele som me encorajou ainda mais.

Beijei a pontinha capaz de levar Carmem à loucura, lambi, brinquei até que não consegui mais assimilar muita coisa ao meu redor.

Tive certeza de que meu pau estava latejando como se tivesse vida própria, enquanto Carmem gemia abaixo de meu rosto.

Ela pareceu voltar do transe que o orgasmo à levou e murmurou ainda trêmula.

— Camisinha. Na primeira gaveta.

Me debrucei na beirada da cama puxei a gaveta, abri a embalagem assim que a encontrei e me vesti, me posicionando em sua entrada.

Ela guiou o meu pau com a própria mão e me segurei com força na cabeceira para não desmoronar ali.

Nossos corpos escorregadios se moveram um contra o outro num ritmo perfeito, um ritmo que me deixou extasiado.

De repente me peguei pensando que o corpo dela parecia ter sido projetado para se encaixar no meu, perfeitamente proporcional.

— Sergio… — Senti minhas costas arderem com suas unhas deslizando pela pele e tentei manter o ritmo lento e calmo, mas Carmem parecia ter outros planos.

Ela abriu mais as pernas em seguida as enlaçou em meu quadril, me apertando ainda mais. Aquela foi a melhor sensação do mundo.

— Carmem… — Resfoleguei, tentando encontrar um ponto de equilíbrio e não me perder naquele calor sedoso e apertado — Você é deliciosa, Carmencita. Tá apertando meu pau pra caralho e isso é muito gostoso.

Entrei o máximo que pude, e ela ergueu o quadril para aprofundar o contato.

— Puta que pariu, Carmem! — Berrei e ela gemeu mais alto, me apertando contra seu corpo quente.

— Isso Sergio, assim… É tão bom… 

Em poucos segundos, estávamos os dois encharcados de suor e ofegantes. As molas do colchão rangeram com a força de nossos movimentos. A cabeceira batia tão forte contra a parede que correspondia ao bater desenfreado do meu coração.

— Você é uma delícia. Parece um sonho — disse a ela por entre os dentes.

— Sergio… Eu vou… Eu acho que vou… Oh Deus!

Carmem gritou, e seu corpo ficou rígido em meus braços antes dela começar a tremer embaixo de mim.

Senti-me entrar em erupção assim que gritei o nome dela e meu corpo estremeceu impotente contra o seu.

— Caralho… — Ofeguei, parecendo ter percorrido um estádio inteiro. Envolvi meus dois braços ao redor dela e a segurei assim que ambos voltamos do clímax que ela nos enviou numa espiral interna.

— Tudo bem aí? — Sorri ao ver sua expressão nebulosa.

Ela acariciou minha barriga e sorriu timidamente.

— Estou ótima.

Observei a visão de seu corpo relaxado, os cabelos esparramados para trás, as faces coradas e meu coração bateu contra meu peito. Ela era linda. Perfeita. E o melhor de tudo. Ela era minha. Senti pena de qualquer cara no mundo que nunca iria experimentar o que eu experimentei.

— Valeu a pena esperar — Sussurrei afagando sua bochecha quente e ela concordou com um gesto de cabeça, se aconchegando em meu corpo.


 

Carmem Point of View

 

— Eu não acredito que estou tendo essa conversa com Sergio Ramos.

Ele deu de ombros.

— Não sei o porquê de tanta surpresa, Car. Me passa o sal, por favor?

Ele estava me ajudando a cozinhar, para falar a verdade eu só estava cumprindo o papel de ajudante lhe entregando os ingredientes enquanto ele colocava a mão na massa.

Vê-lo daquele jeito, na minha pequena cozinha, preparando o jantar, aqueles arranhões em suas costas provocados pelo meu descontrole durante o melhor sexo de toda a minha vida, me fez pensar nas coisas que madame Z disse sobre ele ser o amor da minha vida e sobre eu salvá-lo de alguma forma.

— Então é isso. Você quer exclusividade? — Molhei a garganta com a cerveja que tirei da geladeira e observei sua expressão neutra.

— Sim. Quero você só pra mim, Carmen Soledad.

Aquele frase teve um efeito maravilhoso em meu corpo, quase como um orgasmo. Sabia que não podia criar expectativa, eu sabia que ele era iniciante na matéria de namorar e até mesmo expor seus sentimentos, mas era óbvio que estava se esforçando.

— Eu não sei nada sobre relacionamentos e essas coisas… — Ele disse se livrando do meu avental com estampa de frutas.

— Eu não sou nenhuma especialista no assunto, então acho que podemos aprender juntos. Fazemos do nosso jeito, que tal? — Falei admirando sua bunda quando ele se inclinou para conferir o forno e suspirei. Era uma bunda muito gostosa.

— Do nosso jeito. Gostei. — Fui envolvida por seus braços e demos um beijo com gosto de cerveja. — Prometo que não vou te decepcionar, Carmencita.

Eu não gostava de promessas. Elas vinham com um peso. Só queria ser feliz, me divertir e fazê-lo feliz. Por enquanto isso bastava.

 

[...]

 

O cheiro de comida italiana inundava a casa, e a porta da sala se abriu revelando Raissa e seu namorado Beto tagarelando sobre o cheiro maravilhoso que estavam sentindo da porta. Raissa paralisou ao ver meu deus grego ali na cozinha.

— Oi! — Ela piscou como se tivesse uma miragem espanhola ali.

Os apresentei rapidamente, corando quando Sergio me corrigiu falando “sou o namorado da Carmem” e Beto se encarregou de colocar a mesa enquanto os dois conversavam sobre futebol.

Raissa me apertou com tanta força que quase fiquei sem ar.

— Sergio Ramos?

Dei de ombros com uma falsa modéstia e nós duas gargalhamos.

— E ele também sabe cozinhar?

Balancei a cabeça enquanto espiava Sergio e Beto falando mal de Solari.

— Carmem! Eu conheço esse olhar!

Peguei o restante dos talheres e levei até a mesa, depois voltei até uma Raissa paralisada diante da pia e a belisquei.

— Que olhar, sua doida?

— Você tá apaixonada por ele… — O ar meloso e sonhador era visível nas palavras — Não. Você não só está apaixonada por aquele homem, você AMA aquele homem.

— Cale a boca. — Sibilei.

— Ele ainda não sabe? Como assim a tagarela mais tagarela do mundo ainda não falou pro seu namorado sobre seus sentimentos?

— Ei, Carmencita. Vem comer.

Troquei um olhar rápido com Raissa e ela agarrou minha bunda, porque aparentemente ela fazia parte de um patrimônio nacional para minhas amigas e minhas irmãs  e caminhei timidamente até a mesa.

Sergio me recebeu com um sorriso enquanto fazia o meu prato.

E me dei conta de que mesmo sendo uma sonhadora, piegas e exagerada, Raissa tinha razão. Eu o amava.


Notas Finais


Obrigada por ler!
<3
Beeijo.💕


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