O Japão era como diziam... um dos lugares menos afetados pela antiga guerra... ao menos esteticamente.
Não foram usados bombardeios durante a invasão nazista. O desfile de Tokyo abriu um caminho fácil para as tropas do antigo Führer.
O maior rastro de destruição deixado por aquela época são as crateras de minas e granadas.
Mas não aqui... não onde nós estávamos acampados... não havia nada disso no vale de Sekigahara.
Hoje; a província do Japão é usado pelo partido como fonte de escravos. Nas cidades, fábricas e campos de concentração dominam a paisagem.
Mas aqui em Sekigahara... a apenas o canto dos corvos, que comemoram o encontro com sua próxima refeição.
Estávamos atravessando a província em direção ao norte, onde se encontra a guarnição rebelde no Japão.
Mas fomos pegos em uma armadilha... o partido fechou todas as passagens com suas tropas... improvisaram trincheiras... bunkers... trouxeram tanques... previram todos os nossos passos.
Não sabemos como. Saímos da América anônimos... e continuamos assim ao desembarcar no Japão.
Não havia como eles saberem o que faríamos... a não ser que houvesse um traidor entre nós.
Mas isso não importava... não naquele momento. Tínhamos de nos preocupar em sair de Sekigahara.
As posições imperiais cercavam o nosso pequeno acampamento. Ordenei que os homens cavassem trincheiras e empilhassem sacos de areia para termos alguma defesa... por menor que fosse.
Dentro de alguns minutos... o combate começou!
Um homem que cavava uma trincheira as pressas não pode nem ver o que houve; ouviu-se um disparo e, em alguns segundos, ele havia se transformado em uma nuvem de sangue e uma chuva de vísceras.
O sangue do homem espirrou em meu rosto, senti o cheiro inebriante da morte. E nas tripas espalhadas do homem... vi Dimitri, sorrindo para mim.
E então olhei Amélia. Ela havia mudado muito. Havia se tornado uma guerreira. Não podia ser ela a traidora.
Eu a protegeria de qualquer um que dissesse o contrário!
Eu era o líder da L.I.F agora. Eu não podia recuar, não podia e não iria... pela ccausa e por Amélia.
Eu também havia mudado. Estava com vinte anos. Barba crescida. Cabelo até os ombros. Não era mais um garotinho Alemão com cabelinho penteado e barba feita. Eu era um homem. Um guerreiro. Um rebelde!
Mais disparos vieram do front imperial.
Meus pensamentos foram interrompidos com os corpos que voaram e a nuvem de poeira sangrenta que se seguiu. Voltei ao mundo dos vivos!
- Senhor! Führer Panzer no horizonte!
O "Führer Panzer" era a atualização suprema da linha de tanques "Panzer". Em resumo era o brinquedo mais temido do império.
- Merda! Dizem que nada pode perfurar sua blindagem! disse um homem com tanto medo, que mal segurava o seu rifle na mão.
- Vamos testar a sua teoria! disse ao homem com um sorriso que me esforcei para dar.
Ele assentiu com a cabeça ainda tremendo.
Continuei:
- Pelo que sei... essa não é a primeira grande batalha que ocorre aqui!
Os homens a minha volta olharam-me confusos.
- Sekigahara sera mais uma vez... o paraíso dos corvos!
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