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História Utopia Reversa: O Rei de Copas (STRAY KIDS - BANG CHAN) - Sobre Guilhotina e o Amor.


Escrita por: annesgalaxy

Notas do Autor


ATENÇÃO! AVISO IMPORTANTE!
Gente, eu vou mudar amanhã o nome da fic, ok? É que no Wattpad, o nome dessa mesma fic é REI DE COPAS! Vai ser uma série, essa é a primeira parte. O nome da série é Utopia Reversa, mas o nome dessa primeira parte vai ser Rei de Copas como no Wattpad, ok? A fanfic continua a mesma, eu só vou alterar o nome! Estou avisando para vocês não perderem atualização! ^-^

Anne Alice.

Capítulo 10 - Sobre Guilhotina e o Amor.


Fanfic / Fanfiction Utopia Reversa: O Rei de Copas (STRAY KIDS - BANG CHAN) - Sobre Guilhotina e o Amor.

POV: VENUS.

— Eu não entendo! Você queria isso, não queria? — Eu pergunto, confusa, na manhã seguinte ao baile. — Todos do Reino estão comentando sobre como você fugiu do seu noivo no meio do baile.

— Eu não acho que ele esteja apaixonado. — Pietra admitiu, sentando em sua cama e respirando fundo. Nós duas estávamos prontas em novos vestidos frescos para o almoço ao ar livre que ocorreria em poucos minutos. Era tradição após o baile que os Shezmu acampassem em nosso Reino e que a Realeza de ambos os Clãs se reunissem para um almoço informal.

— Oh. — Eu a analisei, entendendo o que Pietra queria dizer. Devia ser triste para ela nunca ter certeza se um homem realmente gostava dela ou apenas estava sendo enfeitiçado contra sua vontade.

— Ninguém se apaixona em pouco tempo, Venus. — Ela falou com um tom sábio de irmã mais velha e eu mordi o lábio, encarando a janela para que ela não notasse meu nervosismo.

Eu queria ter a mesma certeza dela, mas tudo que fiz desde a noite passada foi pensar no Príncipe que me roubou mais de um beijo. Se ninguém se apaixona tão rápido, por que eu nem sequer pensava mais em Hyunjin como sempre fazia por anos?

— Você tem algo em sua mente. — Ela pressentiu e eu grunhi. Os poderes dela de sentir a áurea dos outros podiam atrapalhar qualquer segredo que eu quisesse guardar.

— Não é nada demais. — Eu falei, sem jeito, e ela me analisou atentamente.

— Você parece diferente. Sua áurea está brilhante. — Ela me mediu de cima abaixo, desconfiada, me fazendo corar. — Você conseguiu algo com Hyunjin finalmente? — Ela insistiu.

— Nada. — Eu mudei de assunto, apressada. — Tudo na mesma. Deve ser esse vestido com tons de dourado me fazendo brilhar mais que um vagalume. — Eu fiz piada e me apressei até a porta. — Vamos. Você não pode se atrasar depois do que aconteceu ontem ou vão dizer que está com má vontade de atender o Príncipe Christopher.

— Certo. — Pietra esqueceu rapidamente o assunto e se levantou pesarosa. Ela tinha suas próprias batalhas para se preocupar.

Ao chegarmos à varanda, a mesa estava posta e algumas pessoas de nossa família já bebiam animadas. Pietra seguiu de maneira acanhada para perto de Christopher e eu a segui, encarando o chão como ela mesma fazia.

Christopher, Minho e Felix conversavam animados, um pouco distante da mesa, enquanto tomavam seus cálices de (por favor, que seja vinho!) algo vermelho.

— Bom dia. — Pietra falou com a voz aveludada e eu mesma fiz o mesmo enquanto nós duas nos abaixamos para cumprimentá-los. Eles também nos reverenciaram antes de Christopher falar:

— Não te vi ontem. — Ele alfinetou Pietra. — Você sumiu pelo resto da noite.

— Desculpe. Estava me sentindo indisposta. — Minha irmã respondeu, sem jeito, mas eu não conseguia nem focar direito na conversa deles.

Minho me analisava com seus olhos enormes e tomava um gole de seu vinho. Eu o encarei por breves segundos em que ele sorriu maliciosamente para mim, me fazendo corar e desviar o olhar rapidamente. Como decifrá-lo? Ele dizia não poder me tomar e que eu merecia algo melhor, mesmo assim me olhava como se me despisse até a alma.

— Que isso não se repita mais. — Christopher parecia vingativo após o fora que levou. — Minha Rainha vai ter que atender a todos os compromissos sociais ao meu lado.

— Isso não irá mais se repetir. — Pietra encarou seu noivo com raiva. Ela não se curvaria para ele e pelo olhar dele, ele sabia muito bem disso. Mesmo assim, aquela era uma guerra comprada e alguém poderia sair machucado.

— Bom dia. — A mestiça Alaska nos cumprimentou. Eu a encarei de cima abaixo no minuto em que ela parou ao lado de Minho e lhe dirigiu um sorriso malicioso. Ela era noiva de meu irmão, mas seu olhar para Minho dizia outra coisa que me deixou alerta imediatamente.

O garoto, no entanto, pareceu não se abalar. Sorriu para Alaska e depois notou meu olhar o fuzilando. Eu queria conseguir ler o que acontecia entre eles como Pietra lia a áurea dos outros.

— Isso está ficando pessoal demais. — Felix nos despertou do clima pesado que havia se instalado ali. — Não se esqueçam que é só uma aliança política. — Ele falava com Chris e Pietra agora.

— É só uma aliança política. — Christopher assegurou ao irmão, mas sustentava o olhar irritado de sua noiva com superioridade.

— Afinal o mais importante é a pureza da raça, não é? — Minho respondeu com ironia e virou seu cálice inteiro de uma vez só, me fazendo encará-lo novamente. Seus olhos, no entanto, não cruzaram com os meus dessa vez.

— Se bem que qualquer uma seria sortuda de casar com um Shezmu. — Foi Alaska quem falou para meu horror e de minha irmã. — Esses dias vivendo em seu reino... — Ela falava, encarando Minho com um rosto animado e fantasioso. — Tem sido ótimo treinar a caça e o vôo, tudo é muito divertido e menos... Regrado. — Ela nos mediu de cima abaixo antes de continuar. — Essa pureza que vocês tanto pregam... Deve ser chato, não é?

Alaska estava sendo irônica e isso me fez corar imediatamente, mesmo que eu soubesse que a indireta era mais para Pietra e Christopher do que para mim. Afinal, Alaska nem imaginava que eu havia me envolvido com o Príncipe Minho. 

— Pelo menos, após o casamento vocês podem perder a virgindade? — Ela perguntou, risonha, visivelmente alterada pelo vinho.

— Acho que você bebeu demais. — Minho tomou as rédeas da situação, segurando Alaska pela cintura. Aquilo fez meu coração acelerar, havia algo ali que eu não conseguia decifrar.

— Oh, Minho, é só uma curiosidade. — Ela disse, risonha, se aproximando de nós que continuamos muito quietas. 

Foi aí que eu percebi que a indireta não era para Pietra, era para mim. Alaska me fuzilava com o olhar ao caçoar:

 — Você ao menos sabe dos prazeres que pode causar em alguém? Quer dizer, Pietra não precisa satisfazer seu Príncipe sexualmente. Mas, Venus... Venus provavelmente não terá um casamento de fachada, ela servirá para forçar alguma aliança entre nobres do Reino da Luz. Então, ela devia cumprir com seus deveres sexuais, mas... Você não sabe agradar um homem, sabe?

— Você é realmente muito baixa. — Pietra interveio, porque eu fiquei sem reação. 

Alaska sabia sobre Minho e eu. Eu tinha certeza que ela sabia e ela estava certa. Eu nunca poderia agradar sobre algo que não fazia ideia sobre como funcionava. Se eu não sabia lidar nem com um Bastet, como eu, como eu saberia agradar Minho com toda sua experiência? 

— Continue com essa atitude que meu irmão Woojin vai enfiá-la em uma masmorra para apodrecer após o casamento. — Pietra falou em tom cortante.

— Saiba seu lugar, mestiça. — Eu finalmente recuperei minha voz, mas estava sentindo a raiva e a vergonha tomarem conta. — Você é apenas uma intrusa no nosso Reino. Não pense que o casamento com Woojin te dará algum privilégio. Pietra pode ir embora após o casamento dela, mas eu ficarei aqui. Você deveria cuidar bem de quem pode transformar sua estadia neste Reino um inferno.

Alaska engoliu em seco. Ela não esperava que eu fosse reagir e Minho ordenou de repente:

— Estou sem vinho. Busque para mim, Alaska.

— O quê? — Alaska virou para Minho, surpresa por ser tratada como uma qualquer.

— Acho que precisamos acalmar os ânimos. Vá buscar o vinho. — Minho disse cortante. Era uma ordem. Alaska saiu batendo os pés, mas obediente. Foi aí que perdi o ar e a raiva caiu como uma tonelada em minha cabeça.

— Pietra, eu vou tomar um ar. — Eu disse, nervosamente, e Pietra me analisou de maneira preocupada.

— Quer que eu vá junto?

— Não, fique com seu noivo. Eu vou sozinha. — Eu me apressei e dei uma leve reverência aos meninos antes de sair.

Não andei por muito tempo. Assim que entrei no castelo novamente, eu senti um puxão pelo braço e me virei, irritada.

— O que você quer? — Eu sabia que era Minho.

— Não ouça a Alaska. Ela só está... Desesperada.

— Desesperada? — Eu perguntei, irritada, me soltando dele.

— Ela está feliz em nosso Reino e vai ser forçada a viver sob as regras do seu Reino, isso...

— Isso é o que minha irmã está passando também. Você viu Pietra ser desrespeitosa com alguém por suas frustrações? Alaska... Alaska sabe sobre nós! — Eu estava uma bolha de emoções desde a noite anterior. A raiva rapidamente se tornou agonia e eu estava prestes a chorar enquanto minha voz falhava e me traía.

— Ela descobriu. — Ele respirou fundo, mas era tarde. Eu estava chorando e lhe dei um empurrão.

— Isso pode me causar a forca! Todos estavam certos! Eu não posso confiar em um Shezmu!

— Venus! — Ele tentou me fazer me calar, mas meu choro estava atraindo olhares. Por isso, ele me puxou pelo pulso e abriu uma pequena porta da dispensa mais próxima, nos fechando lá dentro. 

— Olhe para mim. — Ele pediu após acender a luz da dispensa e puxar meu rosto para encará-lo. — Não foi minha culpa! Eu nunca deixaria você correr algum risco dessa maneira...

— E no entanto, estou nas mãos dela, não estou?

— Se ela ousar fazer algo contra você, eu juro que... — Ele não terminou a frase, mas a chama em seus olhos era bem clara para mim. Eu engoli o choro percebendo que não era a única com mais sentimentos do que devia em uma noite só.

— Ela está certa de qualquer jeito. — Eu decidi, respirando fundo, me soltando dele para sair da dispensa. — Eu nunca conseguiria lhe agradar e...

— Eu realmente não me importo. — Minho me puxou de volta para ele com delicadeza e eu desviei o rosto por estar envergonhada com aquelas dúvidas. — Você me agrada com tão pouco. — Ele sussurrou, fazendo carinho em meu rosto, o que me assustou por um momento. Shezmu não eram carinhosos pelo que falavam. — Seu sorriso é o mais lindo que já vi. Fica no fundo da minha mente me atormentando toda hora.

As palavras dele me fizeram lhe roubar um selinho. Um único selinho e ele respirou fundo, fechando os olhos.

— Eu não posso ceder pelo seu bem. Você estava certa, isso é mais perigoso para você se descobrirem.

— Mostre-me. — Eu sussurrei, puxando-o pela barra de sua calça para mim. — O que é gozar?

Eu perguntei com a voz aveludada e ele abriu os olhos, me encarando de perto, enquanto sua respiração ficava mais pesada.

— Venus, eu...

— Por favor. Será nosso segredo. — Eu continuei a sussurrar, animada por querer sentir todas aquelas emoções da noite anterior novamente.

Ele me beijou avidamente, como se estivesse se segurando há muito tempo. Eu sorri entre o beijo, mas ele logo desacelerou. Senti sua mão ficar mais leve em minha cintura, como se ele estivesse tomando cuidado. Seus dedos desceram lentamente até alcançar a fenda de meu vestido em minha coxa.

Eu prendi a respiração, sentindo meu coração acelerar, enquanto os beijos dele desceram delicadamente pelo meu pescoço. Seus dedos encontraram minha calcinha e eu fechei os olhos, afundando minha mão em seu cabelo enquanto ele ainda distribuía beijos pela minha pele quente até meu ombro.

Seus dedos roçaram de leve por cima da minha calcinha me fazendo experimentar uma nova sensação. Eu mordi o lábio para conter um pequeno gemido quando ele interrompeu os beijos para olhar em meus olhos.

— Você é a minha maior tentação. — Ele sussurrou, maravilhado, me analisando quando sua mão finalmente puxou minha calcinha e encontrou minha intimidade.

Ele gemeu baixinho também ao perceber que eu já estava molhada e encostou sua testa na minha.

Seus dedos faziam movimentos circulares de leve e depois desciam até minha entrada, mas não ousavam entrar. Ele era lento e paciente, analisando cada reação minha, enquanto eu me segurava nele para não cair.

Minhas pernas começavam a ficar bambas enquanto eu gemia baixinho, experimentando todas aquelas sensações. Eu sorri involuntariamente e gemi um pouco mais alto quando ele acelerou os dedos.

— Você é tão linda. — Ele sussurrou em meu ouvido, me fazendo arrepiar enquanto finquei minhas unhas em seus braços. — Relaxe, pequena. — Ele sussurrava, me observando de perto enquanto eu não conseguia tirar meus olhos do rosto dele também. Eu estava hipnotizada por toda sua beleza, eu o queria para mim.

— Relaxe. — Ele pediu mais uma vez com um sorriso malicioso, acelerando mais os movimentos de seus dedos em minha intimidade. Eu gemi mais alto e ele me beijou para me calar. Era impossível relaxar agora, meu corpo inteiro se contraiu.

Ele me beijava com carinho e eu finquei minhas unhas sem querer em seu pescoço no momento em que aquela sensação me invadiu com toda a força. O beijo foi interrompido por um gemido mais alto e Minho desacelerou seus dedos sobre minha intimidade lentamente.

Minhas pernas ficaram fracas e eu me segurei nele, sentindo que estava começando a suar e meu rosto, por certo, devia estar vermelho. Eu o encarei, confusa e atordoada, enquanto ele riu baixinho e retirou delicadamente sua mão de mim, colocando meu vestido no lugar.

Eu ri baixinho, surpresa que poderia sentir tudo aquilo. Eu estava extremamente relaxada agora e Alaska parecia um problema distante, porque Minho era meu.

O garoto diante de mim chupou seus dois dedos indicador e médio que ele usou em mim. Eu me senti envergonhada de ter ficado tão molhada, mas ele apenas sorriu e aproximou seu rosto do meu:

— Tudo sobre você é tão doce. — Ele sussurrou, maravilhado, me puxando pela cintura para ele.

Eu ri nervosamente, ainda sem reação, mas estranhamente feliz e completa. Ele sorriu para mim antes de me beijar lentamente. Ele parecia um homem diferente da noite anterior, porque agora ele estava sendo delicado.

— Eu vou te proteger, minha pequena. — Ele sussurrou entre o beijo, segurando meu rosto com ambas as mãos. — Mesmo que eu tenha que parar na forca e perder minha cabeça no seu lugar. Eu não vou deixar te fazerem mal por isso.

— Eu quero você. — Eu confessei com a voz ainda embargada. — Eu quero você só para mim.

Isso fez Minho sorrir, ele parecia orgulhoso de ter conseguido me fazer sentir tudo aquilo. Eu ri baixinho quando ele me apertou, prensando minha cintura contra a dele:

— Eu perderia a cabeça por você sem pensar duas vezes. — Ele jurou antes de me beijar mais intensamente agora, sem todo o cuidado anterior. Eu sorri entre o beijo, puxando-o para mim também. Não havia sentimento melhor do que a descoberta de ser correspondida naquele momento.

Quem dera aquela promessa nunca fosse cumprida. Mas, no segundo seguinte, a porta foi empurrada com força, nos assustando. Eu me soltei de Minho, apavorada, para encarar Hyunjin diante de nós. Ele sabia exatamente o que estava acontecendo ali.

 


Notas Finais


E agora? O que vocês acham que vai acontecer? Hyunjin vai denunciar o Minho e a Venus? :O

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