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História Vallentine - Capitulo 1


Escrita por: Victoria000

Notas do Autor


esse é meu primeiro livro aqui...e estou um tanto quanto nervosa perante a esse fato então peço para leiam com atenção e gostem :3

Capítulo 1 - Capitulo 1


Fanfic / Fanfiction Vallentine - Capitulo 1

Ansiava a chegada para a casa a quão iria morar a partir de hoje, dentro do carro luxuoso que lhe lembrava os de um filme antigo como uma limousine porem retro suas mãos magras e gélidas de nervosismo soavam enquanto a garota as passava sobre a saia do vestido vintage longo cor de vinho. Olhando para a janela do carro que de tao escura ate de dentro era difícil enxergar o lado de fora, olhou com os olhos amarelos pálidos atentos para as ruas desertas do local e via que quase não havia casas por ali as únicas que existiam pareciam abandonadas pelo tempo e pelos donos as deixando com um aspecto unicamente tenebroso que fez a menina se arrepiar com medo das sombras dentro das casas que se moviam mesmo elas estando vazias, embaçou a própria visão e olhou para o seu reflexo no vidro, levantou sua pequena mão com calma ate o reflexo e o tocou como se se toca-se por um momento sentindo sua própria mão em seu rosto, tocou a boca fina e delicada em um tom rosa pálido da garota no reflexo e subiu lentamente a mão para os olhos amarelados da mesma que agora pareciam encantados com a visão distorcida do próprio rosto com os balanços do carro. O reflexo mostrava uma menina em um vestido vintage antigo que tinha longas mangas que iam ate os pulsos cobrindo metade de sua palma mostrando somente seus dedos finos e médios com unhas pontiagudas longas, olhou mas atentamente tentando focar a imagem a sua frente e viu uma trança nos longos e perfeitos cabelos da garota que desciam pelo seu ombro esquerdo, levou sua mão esquerda ate a trança e a tocou como se pudesse quebra-la a qualquer momento de tao delicada e perfeita que estava, a brancura do cabelo da menina era estupenda fazendo facilmente um homem se hipnotizar com ela somente de olha-la por pouco tempo. Tirou a mão da longa trança a acompanhando ate chegar ao seu colo pousando as mãos uma acima da outra como uma dama e virou-se levemente de lado voltando a olhar para a frente entre os bancos do carona e do motorista, olhou um pouco para o espelho dentro do carro vendo o homem que dirigia tao serio que chegava a ser assustador, a expressão calma e seria dele faziam a menina tremer levemente enquanto o mesmo dirigia a ela um olhar de ordem como se disse-se para ficar mas quieta do que já estava.

O carro fez uma curva para a direita e expõs um campo de lindas flores abertas ao sol oque fez a menina ficar tao perto do vidro que o ar que saia de seu nariz era visível agora como uma baforada.

-Tao belo....

As palavras pela primeira vez saiam da boca pequena da menina, uma voz doce e delicada como pingos de chuva em meio a um diluvio, ela olhou para o motorista corada por ter-lo desobedecido porem logo perdeu o olhar novamente na imensidão das flores tao coloridas e sozinhas ali.

Voltou a se sentar no meio do banco e viu que se aproximavam de um local majestoso e exuberante, um lindo castelo vitoriano gótico com vitrais que estavam a sua altura com cenas de romances perdidos por guerras e amores não consumados, olhou para todo o castelo e viu a sua frente portões e um muro extremamente alto que o cercava, o portão principal continha um V gigante em seu centro todo encrustado em ferro que lembravam asas demoníacas tentando se soltar e carregar para longe o emblema do castelo, o carro parou fazendo a garota acordar de seu transe e ver agora o castelo mas detalhadamente, a cor do mesmo parecia que não havia sido renovada a muitos anos e a porta principal ela parecia ser de madeira envelhecida com oque parecia ser um grande arco de ferro do lado esquerdo para bater na porta como uma campainha antiga.

O motorista desceu do carro e o contornou ate chegar a porta direita do carro, a menina ouviu o mesmo se destrancar com a mão do motorista apertando um botão que fez o carro apitar uma unica vez e luzes amarelas piscarem em suas laterais fazendo a menina sentada no bando se sobressaltar e tomar um leve susto quando o homem abriu a porta por completo e lhe deu passagem para que saísse do carro. A garota colocou um pé para fora e logo em seguida o outro, calçava um salto médio fino preto com uma fita enrolada no tornozelo, porem a barra bordada do vestido não deixava que vissem seu calcado tao belo quanto a dona, colocou uma mão na porta e outra no banco do carro e saiu com delicadeza do mesmo ate que finalmente olhou para fora e vio o jardim tao bem cuidado que cercava, colocou as mãos unidas a frente do corpo enquanto o vento insistia em fazer seu vestido voar para o lado esquerdo de seu corpo mostrando seus pés enquanto olhava para a entrando castelo com receio de andar.

-o...o...oque...oque eu faço agora?

Olhou para trás a procura do motorista porem nem ele nem o carro estavam mas la, estranhou como eles sumiram tao rapidamente mas estava tao imersa em seus pensamentos que culpou a si mesma por não ter notado o desaparecimento repentino, virou-se novamente para a afrente e da sua garrafa imaginaria tomou um gole de coragem e deu um passo em direção a entrada do castelo a passos miúdos e nervosos.

Quando finalmente chegou a porta do castelo ela parecia ter no minimo 4 metros de altura e uns 5 de largura oque a fez pensar o porque de ser tao grande e oque passara ali, levantou a argola presa a porta e a bateu com leveza tentando não incomodar, esperou oque parecia ser uma eternidade ate que por fim ouviu um ranger de portas antigas se abrindo e logo em seguida viu um homem alto e calvo na parte superior da cabeça, trajava um terno que parecia de gala mas era usado por serviçais de alta classe. Olhou envergonhada e apertou mas as mãos a frente do corpo enquanto abaixava o olhar para o chão a sua frente enquanto o homem falou de modo vagaroso e calmo olhando a menina trajada como uma dama da alta classe antiga.

-ola senhorita Vallentine por favor entre - o homem se afastou da porta para que a menina a sua frente pudesse entrar e por fim falou antes de fechar a porta - senhorita....os cavalheiros estão esperando a sua presença no salão principal. Deixe que eu lhe acompanhe ate seu destino - ele falou de nodo tão calmo que por um momento a menina esqueceu de olhar ao redor para ver que por dentro havia uma escadaria que estava tao impecável que parecia ser limpa a cada segundo possível , um tapete vermelho sangue cobria toda ela e em seu fim no topo dois jarros com flores rosas e roxas descansavam belas.

As flores também se encontravam em cima de mesinhas redondas com adornos dourados e jarros que contavam histórias de amor e histórias de guerras tao verdadeiras que a garota pousou a mão em punho em cima do seio e entristeceu o olhar que agora a pouco era somente de nervosismo, e olhou somente mas uma vez ao redor rodopiando o corpo uma vez fazendo a saia levemente rodada do vestido dançar com o vento em seu corpo. Viu alguns quadros com homens trajados para combates e mulheres chorando sua partida com lenços agarrados ao peito com oque parecia ser a inicial de seus amados, deu alguns passos e fez ecoar pelo local barulhos de saltos enquanto o homem que a guiava parecia um fantasma e não fazia sequer barulhos sendo sorrateiro em seu caminhar.

A garota distraída com os quadro da sala não viu a parede a sua frente e quando terminou o giro deu de cara com ela machucando seu nariz e logo dando dois passos para trás segurando o mesmo, olhou para os lados vendo que não havia ninguém para ter visto aquela garfe e se recompôs indo ate o outro comodo que estava com uma iluminação fraca com as velas acessas acima da mesa em linha reta e nas mesas nas pontas da sala em moveis como cabeceiras com gavetas e que pareciam ser do seculo passado ou do anterior, tiro as mãos do nariz vermelho por conta da batida, coloco as mãos ao lado do corpo e olho para o homem que estava olhando serio para a frente sem se quer a notar.

-..o...o...oque...viemos fazer aqui? -a voz meiga da menina falava olhando envergonhada para ele.

-eles já devem estar chegando...como sempre...atrasados...- ele falou levantando a manga do palito e olhando o relógio entre a manga e a luva branca. Ele olhou para o lado e sorrio de canto. -finalmente...vocês estão atrasados...3 minutos – ele se afastou da porta e logo ouviram-se passos baixos pelo local, a garota piscava incrédula olhando os seis homens entrar pela sala com ternos muito bem feitos e alinhados no corpo de cada um enquanto todos os seis estavam com as mãos nos bolsos olhando severamente para um ponto fixo na parede, um arrepio percorreu sua coluna ao ver dois homens de cabelos vermelhos flamejantes, dois de cabelos negros e dois de cabelos brancos, os seis olharam ao mesmo tempo para ela porem não esboçaram nada.

-senhorita...esses são os irmãos...Vallentaine, a família mas antiga do nosso pais....- ele falou apresentando os garotos que a olhavam de forma rispida como se ela tivesse feito algo contra gosto deles.

Sem conseguir falar nada ela apenas maneou a cabeça em afirmação e passou os dedos sobre a mesa meio nervosa desviando o olhar dos meninos por alguns instantes ate ouvir uma por penetrante e charmosa percorrer a sala e chegar ao seu ouvido como se estivesse ali o tempo todo.

-o gato comeu sua linga? Senhorita Vallentine...- ela olhou rapidamente para os meninos mirando os olhos quase brancos para eles e vio um sorriso de canto de um dos garotos porem desviou novamente o olhar indo em dirção a janela.

-perdoem-me minha petulância...não respondi devidamente...deixe que eu me apresente...-ela pegou a barra do vestido e transpassou o pé esquerdo atras do direito se curvando um pouco fazendo o cabelo escorregar pelo tecido do vestido indo ate a frente de seus seios os cobrindo- me chamo Vallentine...Vallentine d’marque....e...eu não sei o que vim fazer aqui...-falou meio sem jeito e voltou a sua pose anterior ficando com as mãos a frente do corpo levemente unidas.

-então ela tem língua....-um dos garotos falou e se aproximou da mesa passando a ponta dos dedos nela, o cabelo vermelho pontiagudo desarrumado davam um charme ao garoto que parecia ter perdido algo dentro do vestido de Vallentine, o terno o fazia parecer que iria a uma festa de gala, o terno azul escuro com listras brancas parecia tao antigo quanto a sala a qual eles estavam- então não sabes o porque de estares aqui? Bom...iremos lhe explicar.... - ele deu a volta na mesa e parou olhando para a garota que era 10 cm mas baixa que ele e se curvou um pouco ficando a altura de seu rosto. Ele sorrio de canto mostrando presas pequenas nos caninos e falo em seguida. - você irar morar conosco...de hoje em diante... sera nossa esposa....-ele olhou os olhos da garota se arregalarem e a mesma cair do chão logo depois de ter entrado em choque com uma noticia tao absurda como aquela, a garota caiu no chão em um baque surdo na madeira extremamente limpa e entrou em estado de inconsciência. -leve-a...frrederick...leve esta garota para o seus aposentos...e a deixe deitada sobre a cama que preparamos com tanto gosto para essa mesma donzela.....-ele virou-se para os irmão e todos trajavam o mesmo terno que ele vestia naquela tarde que já dava seu começo de noite, olhou para os gêmeos morenos, tao idênticos que não poderiam se distinguir com nada alem dos olhos que eram diferentes, olhou para gêmeos com os cabelos brancos que era tao diferentes que jurava não serem irmãos a todo instante e por fim olhou para o seu gêmeo que era o seu oposto em tudo ate mesmo nos olhos. - irmãos...nossa noiva...logo estará pronta...-sorrio maliciosamente para o irmão que sorria mostrando as mesmas presas nos caninos e logo saiu dali vendo o mordomo carregar a garota pela escada sumindo de vista, olhou mas uma ultima vez para a sala e para os irmãos piscando os olhos brancos sem vida ou cor. - ela sera...nossa...para sempre...



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