História Vampire G!P - Dahmo, Satzu, Sohyo, 2yeon e Michaeng - Trigésimo Terceiro Capítulo.

Dahyun.

– Dahyune~, me diga a verdade. – apareceu depois de cerca de meia hora, Nayeon, parecendo realmente chateada, arrancando a touca da sua cabeça. Não era para menos, eu havia fugido sob sua supervisão, e ainda havia causado a morte de alguém. Não que tenha sido minha culpa, afinal quem mandou a louca da Hirai me ajudar? Eu pedi por ajuda? Não mesmo, eu já estava aceitando o que o destino havia me proporcionado, isso tudo não era necessário, mas o mesmo não teria morrido se eu não tivesse que pegar este livro de volta, não era uma questão de escolha, não mesmo. Eu nem ao menos havia o lido, além daquela página, e não era agora que o faria.

– Você estava lá, não estava?

– Pare com isso, Nayeon, já está me aborrecendo. – disse sem manter contato visual com a garota, me afundando ainda mais no sofá, eu só queria sumir, se fosse possível fundir com aquele sofá agora mesmo e virarmos um só.

– Eu sei que você estava lá, Kim, acha que me engana?

– Se você sabe tanto, porque ainda me pergunta? Por Deus... – resmunguei, cruzando os braços, continuando com o rosto tão virado que poderia ser capaz de sentir o mesmo latejar por uma dorzinha fina.

– Porque eu quero ouvir da sua boca. – disse, aguardando minha resposta, mas ela não veio. – Vamos Kim, eu não tenho todo o tempo do mundo. – alertou-me, mas eu apenas continuei calada, era mais fácil, evitariamos uma discursão maior caso eu explodisse. – Dahyun... – me chamou mais calma, dessa vez, fazendo meu coração se amolecer por completo, lhe encarei, fazendo uma esperança crescer na menina, mas apenas voltei á minha posição normal, eu não iria discutir com ela. – Ok. – suspirou alto, bagunçando seus cabelos e pegando sua bolsa na mesa. – Eu tenho que sair, de manhã eu volto para lhe visitar ok, a comida está na mesa.

– Para onde vai? – questionei seca e objetiva, antes que a mesma fosse embora. 

Apesar de não querer ser questionada pela garota, eu exigia questiona-la, afinal em minha mente não tinhamos direitos iguais e eu também era curiosa demais para ficar quieta, minha língua coçava para perguntar logo e se ela fosse seria capaz de eu segui-la para saber do que se tratava.

– Jihyo me chamou para jantar com ela, ela disse que precisa desabafar sobre algumas coisas com ela, sabe como ela é... – contou, abrindo a porta. – Ela já está aqui, quer falar com ela Dah? 

– No carro? – perguntei, e Nayeon confirmou, então apenas neguei, não me daria o trabalho de ir até lá, apenas pedi para que a mesma mandasse abraços para a Park, e perguntei que horas a mesma viria para cá. Sete e meia.

A biblioteca abria as seis, terei que ser rápida.

Subi correndo as escadas, e me preparei para dormir, ligando o despertador várias vezes e conferindo o mesmo até pegar no sono. Eu não poderia perder a hora de forma alguma.

Sana.

Já eram duas horas da manhã, e nada de Jihyo chegar com Nayeon, talvez não fosse tão fácil assim, ambas saira para jantar juntas á 4 horas, talvez convencer Nayeon á ficar quieta após a dentuça perceber que estavam indo para o outro lado da cidade seria mais fácil.

Pra quem se pergunta, já que eu morava na mansão dos Hirai's, eu tenho essa simples casa á muito tempo, é uma casa típica de Seoul e passa despercebida por todos por ser afastada do centro e igual á qualquer outra casa da rua.

A mesma foi uma herança do meu avô, que morreu faz alguns anos, ele me deixou isso alegando que eu iria precisar, e é, ele acertou.

– Que demora... – bufei, me levantando da cadeira, e indo até a porta checar no olho mágico se as garotas não estavam próximas, mas nenhum ruído se ouvia naquela rua irritantemente silenciosa vinte e quatro horas por dia. Eu até mesmo duvidaria de ter vizinhos se os carros não denunciassem que saiam e entravam dentro de suas garagens, mas até os mesmos eram mais silenciosos que os carros do centro, tudo aqui cheirava a tranquilidade e não era disso que eu gostava, óbvio.

– Eu lhe disse, Nayeon não é fácil, bem capaz dessa Jihyo estar dormindo esta hora e ter furado com você, estamos aqui a toa. – disse Momo, roendo as unhas, apesar de fingir não estar, a mesma estava nervosa sim, era nítido em seu olhar misto em descaso e preocupação, e também suas unhas que já foram todas embora em menos de 20 minutos, eu mesma não sabia o que mais aquela garota roía.

– Cale a boca, Momo. Jihyo virá sim, ela não é que nem você. – rebati, ouvindo a garota bufar e se jogar por completo no sofá. A mesma respirava forte encarando o teto, pensativa, aquilo já estava me irritando, então chutei o sofá, fazendo a loira me xingar.

– O que a madame quer? Chamar atenção? Coloca um penico na cabeça e sai na rua desgraça.

– Eu até faria, mas acho que nem gritando meus vizinhos apareceriam, e sim a polícia porque nessa rua a lei é silêncio vinte e quatro horas por dia. MERDA! – gritei alto, ouvindo o eco pela casa. Que raiva de calmaria dos infernos.

– A calma te irrita, você é estranha.

– Obrigada, você também.

– Já se resolveu com Tzuyu? – questionou Momo mudando de assunto radicamente, talvez estivesse tentando sair do tédio, me encarando de forma que a fazia parecer interessada no assunto.

– Não... Nem um pouco, ela não quer olhar na minha cara, e nesse momento eu tenho coisas mais importantes para me preocupar. – finalizei, fugindo do olhar de Momo e de suas perguntas, e graças á Zeus ou quem sabe até mesmo Hades, um estrondo alto da porta da frente -que estava trancada- se abrindo e batendo na mesa que havia ao seu lado, derrubando um jarro com flores e alguns porta-retratos.

Por um estante morri de ódio, um porque eu teria que limpar tudo isso, dois porque eu não sei consertar isso então eu gastaria o dinheiro que não tenho, três porque eu receberia reclamações em carta dos meus vizinhos, já que nem fazer barulho com ligação e suas vozes eles fazem. 

Isso tudo até vez de quem se tratava e um sorriso implantar meu rosto, saltitando até Jihyo que trazia uma Nayeon relutante abaixo do braço.

– Uau, como ela fez isso? – perguntou Momo, se ajoelhando no sofá e nos encarando, enquanto eu fechava a porta, que por incrivel que pareça não tinha estrago nenhum, magia é algo perfeito mesmo não é? Ri encarando a menina, que parecia uma criança da forma que estava, mas a mesma não gostou e me olhou feio.

– Chegamos na hora e isso é o que importa. Quando começamos? 

– Agora! – Eu e Hirai respondemos juntas e imediatamente, correndo para pegar as coisas, faltavam meia hora para as três horas da manhã em ponto de uma lua cheia, e eu precisava me livrar dessa merda o quanto antes.

Quebra de tempo.

Momo.

Nayeon e Jihyo tinham as mãos dadas com força, caso elas soltassem colocariam tudo a perder, Sana estava dentro da roda que as bruxas faziam, com os olhos fechados assim como ambas as coreanas, Momo estava na diagonal que lhe fora delimitada, elas tinham tudo em perfeita ordem. Faltavam exatamente trinta segundos para o horário, quando Nayeon e Jihyo começaram á dizer palavras em diversas línguas, línguas que ninguém ali e fora entendia além delas e outros bruxos. Línguas talvez nem existissem para humanos normais e "mortais", mas o que importava era o pó mágico azul que saia do círculo e rodeava Sana, azul, então esta era sua cor. Momo mordia o canto do lábio com força, não sabia o que aconteceria, era um tipo de magia forte, que fazia o chão tremer, e as paredes se racharem, Hirai tampou os ouvidos pois os mesmos haviam se tornado sensiveis á quantidade de magia presente no local, pode ouvir apenas gritos de dor de Nayeon e Jihyo, um enorme lobo dos olhos azuis piscinas lhe encarar de modo gentil, substituindo a forma de Sana, ele parecia três vezes maior do que de outros lobsomens que havia visto na vida, mas mesmo esbanjando doçura, seu olhar mudou rapidamente e passou assim á correr em minha direção para atacar-me, tudo que pude ver depois disso fora algo parecido com uma explosão, e minha visão se tornar totalmente branca. Eu havia me entregado.