— E quem disse que o meu novo brinquedo é um caçador? — perguntou Laura dando um pequeno gole em seu drinque mantendo a calma, com um ar inocente.
— Vamos Laura nenhuma de nós duas quer perder tempo com de enrolação — disse Renata — e você sabe que seria um crime contra a sua própria espécie, não sabe?
— Muita coisa divertida é um crime contra a própria espécie — disse Laura mostrando um pequeno sorriso.
— E aí estar a língua afiada que eu conheço — disse Renata.
— E quem é a culpada por eu possui-la? — perguntou Laura limpando com a língua a bebida em seus lábios.
— Admito fui uma má influencia pra você — respondeu Renata sorrindo com malícia — foram bons tempos, mas você não deveria usá-la contra a pessoa que lhe deu a sua segunda vida.
— Mas eu estou dizendo a verdade — disse Laura abrindo o mesmo sorriso antes de alivia-lo para algo próximo de inocente — eu não tenho nenhum caçador, sobre, o meu teto.
— Sabe que poderá ser executada caso esteja mentindo, não sabe? — perguntou Renata num tom sério.
— E você sabe que eu já estou morta e isso não faz a menor diferença, não é? — perguntou Laura começando a mostrar como aquilo tudo a estava divertindo.
— Tá aí uma coisa que eu não sentir falta nas nossas conversas — disse Renata se levantando — mas tudo bem o importante aqui é que você saiba o que estar fazendo, então até a próxima reunião.
— Até a próxima vou adorar recebê-la novamente na minha boate — disse Laura repousando o copo na mesa acompanhando a mulher sair de seu estabelecimento com os olhos.
— Me chamou senhorita? — perguntou um homem alto de cabelos loiros curtos, com uma barba rala começando a crescer, de olhos azuis, vestindo um terno num tom claro de preto perfeitamente alinhado, que aparecerá em suas costas.
— Chamei Victor, mas antes que eu diga o porquê quero saber o motivo do meu braço direito não está por perto quando preciso dele — disse ela segurando o copo novamente o levando lentamente aos lábios dando um leve gole.
— Desculpe-me tive que me ausentar para resolver um problema de insubordinação que acabou demorando mais que o previsto — respondeu Victor sem se alterar perante a ameaça entre aquelas palavras.
— E o que tem de tão demorado em arrancar um coração? — perguntou Laura num tom de reprovação.
— Permitiria que eu me explicasse?
— Já não estou lhe dando a brecha pra isso? — perguntou brincando com o palito da azeitona sem olha-lo.
— Muito obrigado senhorita — disse Victor curvando a cabeça brevemente — e o motivo para que eu demorei a lidar com o insubordinado foi porque fora difícil rastrea-lo e não arranquei o seu coração porque supôs que você mesma gostaria de fazer isso.
— Supôs certo — disse Laura finalmente se virando para ele — mas antes que você me leve pra ele, Victor eu quero que você cuide do caçador não é vantajoso a sua morte... ainda não.
— Se assim desejar eu farei — disse Victor — mas alguma coisa que gostaria de me pedi?
— Quero que termine o que eu comecei com o caçador — disse ela se levantando e se aproximando dele — tire tudo que puder dele, mas não machuque o rosto isso seria uma lástima.
— Como queira, mas antes poderia me tirar uma dúvida? — perguntou Victor.
— Com todo prazer — disse Laura em seu ouvido.
— Por que você mesma não continua? — perguntou ele sem um pingo de ousadia.
— Porque eu vou acabar enrolando e não vou tirar o que quero — admitiu fazendo um biquinho começando a se afastar, mas é impedida por Victor a puxando pela cintura.
— E o que exatamente eu deveria tirar dele? — perguntou Victor a mantendo perto de seu corpo.
— Tudo que eu puder usar contra ele depois — disse Laura num tom manco — agora me solte ou me leve até o meu quarto lá podemos ter um pouco mais de privacidade.
Continua...
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