História Various L.s - Almost perfect first time. (lbottom)

Harry. 

O dia acabara de começar. Digamos que a varanda não é o melhor lugar pra se tomar café-da-manhã, mas Louis sempre gosta de comer olhando o amanhecer, lentamente, uma bela vista.

Ele era realmente adorável, um ótimo garoto. Nós namoramos à dois meses, mas moramos com nossos pais. Eu era apaixonado por ele, o jeito que ele tem me deixa sempre agradecido por ter encontrado uma pessoa tão doce. 

Sentado na pequena escada, molhando seus pés na poça de água e segurando uma xícara de café, ele cantarolava sua música preferida, na qual eu não sabia o nome, mas sempre amei quando ele sussurrava em meu ouvido pra que eu dormisse tranquilo, mas quase nunca isso acontecia, já que dormíamos juntos poucas vezes. 

Louis me olhou com seus grandes olhos azuis que brilhavam, assim que me sentei na escada ao seu lado. Logo, um sorriso tomou forma em seu rosto e me senti encantado com tamanha beleza. Uma de minhas mãos foi até seu ombro, fazendo carinho ali por alguns segundos. 

-Harry -Louis começou a falar, suspirando em seguida. -Eu andei pensando naquela conversa que tivemos ontem à noite, e tive algumas conclusões. -Suspirei pesadamente. 

-E o que foi que você decidiu? 

-Eu não consigo decifrar essa história de 'primeira vez', pra mim não desce. Eu não me sinto seguro suficiente, tenho medo de que dê errado mas... No fundo quero isso, você entende? 

-Saiba que eu respeito seu tempo e estou disposto a te ajudar no que precisar. Não precisa ficar desesperado com isso, é uma coisa natural, quando estiver tudo pronto, que você sentir confiança, conta pra mim, eu posso te ajudar. -Ele abriu um sorriso e agradeceu minha compreensão. 

A verdade é que eu também não me sinto seguro com isso. Acho que somos muitos novos, mesmo Louis com seus dezesseis e eu com dezoito, me sinto imaturo. Respeitar seria a melhor maneira de escapar desse assunto por enquanto, mesmo com toda essa tensão sexual, a atração que sinto por ele e vice-versa, nós tentamos nos controlar para nosso bem, mas acho que o tempo expirou.

Nós dois entramos para casa. Hoje era sábado, nós não precisaríamos ir para a escola, mas mesmo assim meus pais estavam trabalhando e eu precisava cuidar da casa, como fazer uma faxina e cozinhar. Louis era tão teimoso, sempre queria me ajudar a fazer as coisas, quanto menos eu esperava, ele já estava arrumando toda a bagunça.

E foi assim mais uma vez, ele começou a arrumar a cozinha, sem ao me dar de ouvidos. Eu o segurei pela cintura, o impedindo de continuar. 

-Harry, você não pode fazer isso, estou querendo te ajudar querido. 

-Quer me ajudar? Então pare, por favor. Sério, você não precisa fazer isso. -Ele se deu por vencido. O soltei, dando um sorriso em seguida. Sua cara estava fechada, como se estivesse bravo, e seus braços cruzados. -Não faz essa cara. Você sempre consegue o que quer sendo mimado. 

-Eu não vou discutir, faz teu trabalho todo sozinho então. Seu mal agradecido. 

-Opa, não fala assim, se eu quisesse ajuda eu pediria. -Ele suavizou a expressão, descruzando os braços. 

-Desculpa, você tem razão, não vou mais ser teimoso. -Revirei meus olhos, voltando a atenção aos serviços. 

Enquanto eu terminava de limpar a cozinha e secar a louça, Louis estava na sala, sentado no sofá assistindo à TV. Eu o olhei de soslaio pela porta, vendo o quão ele estava entediado.  

-Loueh... -O chamei e ele respondeu com um ''Hm'' do outro lado. -Venha aqui, por favor. -Ouvi um suspiro e passos pesados sobre a madeira. Ele apareceu na porta. -Por que você tirou sua bermuda? 

-Eu me senti meio... Desconfortável. Tem algum problema pra você? Eu posso colocá-la de volt...

-Não Lou, problema nenhum. Eu já estou terminando aqui e queria saber o que vai querer comer hoje. 

-Hmmm, não sei, na hora você vê o melhor. -Assenti, enxugando as mãos no guardanapo. 

O acompanhei para a sala e Louis se sentou sobre o sofá novamente, prestando atenção na TV. Começei a arrumar alguns papéis que estavam espalhados pela mesa, e nesse meio tempo passei a observá-lo mais, parecia tão... Incomodado com alguma coisa. 

Cheguei por trás do sofá e passei meus braços sobre seu delicado pescoço, o abraçando e deixando um leve beijo em sua bochecha rosada. Ele segurou meus braços, ainda concentrado na TV. 

-Você tem algum problema? -Ele fez que não com a cabeça, piscando seus olhinhos. -Porque parece, quer me contar alguma coisa?

-Não Harry, tudo bem. Por enquanto. -Descansei meu queixo em seu ombro, pensativo. 

-Por enquanto? 

-É... Me deixa ver o desenho. -Assenti, o soltando devagar em seguida. Voltei a arrumar as coisas sobre a mesa. 

Abri as cortinas e as janelas, deixando o sol tomar conta da casa, que ficou um pouco mais quente. As risadas de Louis chamavam minha atenção. Era apenas um desenho infantil, e mesmo assim o entretia que era uma beleza. Nesse tempo, tirei o tapete e coloquei pra fora, afim de varrer tudo e passar um pano. 

Quando voltei à sala, Louis estava deitado no sofá com suas pernas para cima, as balançando. Revirei meus olhos e pensei se ele fazia isso para me provocar ou porque era infantil (ou inocente) demais. Sem ele perceber, me aproximei e segurei em seus joelhos, o assustando. 

-Acho melhor você parar com essa brincadeirinha, se não quiser me fazer perder o controle. E você sabe bem do que estou falando. -Ele me olhou sério e depois desandou a rir, tentando tirar minhas mãos dali. Nós começamos a brincar um pouco. Agora, eu estava de joelhos no sofá, entre suas pernas, segurando seus pulsos e o impedindo de se mexer. Louis não parava de rir, e era contagioso, eu estava na mesma situação. 

-Para... Para! -Ele rapidamente se levantou e me empurrou, fazendo com que eu caísse no chão. Segurei em sua camisa e o puxei, fazendo cair também. Só que Louis parou de rir e ficou sério do nada, me deixando confuso. 

-O que foi? -Ele me olhou e depois começou a rir novamente. -Ah, idiota! -Investiu em mim, me fazendo deitar por completo no chão e rapidamente se sentou sobre meu colo.

Reprimi um gemido e Louis me encarou com seus olhos um pouco tanto dilatados, suspirando pesadamente em seguida. Suas mãos pousaram ao lado de minha cabeça e ele mexeu um pouco seu corpo, mordendo levemente o lábio. 

Eu não queria que ele rebolasse. Não agora, no chão de uma sala. Mas estou me segurando tanto, tentando manter o controle... É difícil com Louis sentado sobre meu colo, dessa maneira. Sem eu ao menos perceber, minhas mãos já estavam em sua fina cintura, a acarcando um pouco. 

-Harry, o que devo fazer? -Por favor Louis, não faça nada, não quero te... Por Deus, eu estou ficando sem ar. Ele está me sufocando, me encarando dessa maneira. 

-Mexe só um pouco o quadril, meu anjo. -Pedi meio tenso, e Tomlinson pareceu um pouco surpreso. Ele mexeu sua cintura para frente e para trás, fazendo um gemido rasgar minha garganta. 

-O que foi isso? 

-Continua, não foi nada. 

-Eu te machuquei? Desculpa, achei que... -Puxei a gola de sua camisa e o fiz deitar sobre meu corpo, puxando seus lábios para o meu, os beijando cuidadosamente. Ele soltou um suspiro, levando suas mãos até meu rosto.

Louis era delicado e fazia tudo com muita 'ternura'. Seus dedos acariciavam levemente minha bochecha, enquanto minhas mãos deslizavam por suas costas, chegando até sua cintura novamente. 
Paramos os beijos por alguns segundos e fitei seus olhos, suas pupilas estavam mais dilatadas que antes. Não faço ideia do que se passa por sua cabeça nesse momento, mas eu já perdi totalmente minha sanidade. 

Nós dois nos levantamos do chão. Meus braços entrelaçaram a cintura dele e o ergui com facilidade. Pedi para que passasse suas pernas ao redor de mim e assim ele fez, voltando a me beijar. O prensei sobre a parede, com cuidado, claro, e beijos desceram por seu delicado pescoço, o fazendo soltar suspiros cada vez mais pesados. Minhas mãos seguraram suas coxas, as apertando com certa força. Louis então deixou um gemido escapar e se assustou, me olhando. Um sorriso invadiu meu rosto, e voltei a beijá-lo novamente, dessa vez pressionando levemente meu corpo sobre o seu.

Louis gemeu contra o beijo, eu sei que não é tempo certo pra isso, mas não consigo me controlar, não dá para parar. 

-Harry, eu estou... Dolorido. -Suas mãos puxavam meus cabelos, sua boca sobre meu ouvido sussurrava as palavras, deixando tudo pior. Eu o coloquei no chão e tirei sua camisa, tratando de marcar seus ombros com mordidas e chupões mais doloridos. Minhas mãos agora estavam em sua bunda farta, a apertando, mas devagar, para não assustá-lo. 

Ficar entra beijos e carícias não era o suficiente para nenhum de nós dois. Guiei Louis para o sofá e o deixei de bruço sobre a parte mais alta. Ele, num reflexo, acabou empinando, me dando a visão de seu corpo maravilhoso. 

Não me segurei e toquei a parte mais sensível de seu corpo: a parte interna de suas coxas, e como imaginado, ele soltou um gemido manhoso, abrindo suas pernas. Minha mão foi subindo devagar, o causando arrepios por todo o corpo, e cheguei até sua entrada, tratando de roçar meus dedos por cima do pano.

-Ow... -Ele jogou sua cabeça para trás e chamou por mim. 

-Estou aqui amor, te fazendo meu. -Apertei meus dedos naquela região, sentindo sua entrada macia se contrair com os toques. Soltei um gemido rouco, depositando, com a outra mão, um tapa forte em sua bunda. Continuei o estimulando e ouvindo seus gemidos calorosos, gemidos de quem estava gostando. 

Rapidamente, abaixei sua cueca até a altura de seu joelho e meus dedos voltaram ao mesmo lugar, agora sentindo ainda mais o calor. Era a visão mais... Maravilhosa que eu já havia visto. Louis me olhou por cima do ombro, querendo dizer alguma coisa.

Ele soltou um gemido escandaloso, se continuasse assim, seus gemidos seriam suficientes para me dar um orgasmo. Foi então que percebi, Louis já havia manchado o sofá com gozo. O xinguei mentalmente e acariciei suas costas, o esperando se recuperar de seu orgasmo doloroso. Antes que ele pudesse dizer alguma coisa, o virei de frente para mim e desci minha mão até seu pau, o agarrando. Louis soltou um gemido sôfrego, respirando por sua boca entre aberta. 

Mordi o lábio com força, o masturbando lentamente, bombeando devagar. Suas mãos pousaram sobre minhas costas e ele cravou as unhas ali, me tirando um pequeno grunhido. Sua franja quase já colava em sua testa, e ele tremia com tamanha facilidade. Rapidamente, me ajoelhei e coloquei minha boca ao redor de seu membro ainda melado, o sugando lentamente. 

-P-por Deus Harry... -Louis mal conseguia se manter em pé. Agora, ele chupava seus próprios dedos enquanto eu, tratava de chupar cada milímetro de sua extensão. Minhas mãos pararam em suas coxas fartas, deixando um tapa dolorido ali, recebendo como resposta um puxão de cabelo. 

Era ele quem movimentava minha cabeça, eu o deixei me dominar por um pouco tempo, até que se sentisse mais tranquilo. Louis quase revirava seus olhos, as vezes o deixavam entre abertos e gemia. 

O chupava com vontade, brincava com minha língua em sua glande e o calor nos rodeava cada vez mais. A tensão era alta, cada um de nós queria sentir uma sensação diferente, deixar as coisas mais excitantes era meu dever. 

Me levantei do chão e voltei a beijar seus lábios com ferocidade, invadindo sua boca com certa possessão. Louis parecia gostar, às vezes tive a impressão de que ele se sentiu inseguro por não poder me dar prazer, assim como estou fazendo. Mas tê-lo já me é suficiente. 

Ele levou sua mão até meu cinto, tentando tirá-lo enquanto ainda nos beijávamos, mas não conseguiu. Eu o ajudei, pacientemente, mas por dentro nós queimávamos em desejo. Depois que a fivela bateu contra o chão, ele me ajudou a tirar a camiseta, traçando um caminho de beijos por meu pescoço. Segurei seus baixos ombros, os massageando um pouco como agradecimento por estar me fazendo gemer desta maneira. 

Louis foi descendo beijos por meu peito, abdômen e barriga, chegando a ajoelhar no chão e tirar minha calça. Ele a abaixou até o chão e esperou que eu a tirasse por completo. Depois, chupou os próprios lábios observando meu pau, ainda coberto. 

-Você... Me deixa te chupar? 

-Acha que consegue? -Comentei, o vendo me fitar com seus olhos azulados. Eu conseguia ver que ele queria aquilo, um pequeno sorriso caminhava por seus lábios enquanto ele puxava devagar um lado da cueca, beijando os locais descobertos com cuidado. 

Arrepios percorreram todo meu corpo quando senti sua boca se apertar contra meu pau. Foi a melhor sensação que já senti até hoje. Louis roçava seus lábios levemente em mim, usando sua mão para masturbar o resto. Eu estava com medo de já sujar seu lindo rosto com gozo, mas não aguentaria por muito tempo. 

Raspar em seus dentes doeu um pouco, me tirando um gemido sofrido. Louis me olhou curioso, ainda com meu pau em sua boca, como se quisesse perguntar o que aconteceu. Segurei seus cabelos com força e manuseei sua cabeça para frente e para trás, tocando o fundo de sua garganta e o fazendo gemer por isso. 

Sua língua deslizou em um movimento circular sobre minha glande, a levando para dentro de sua boca novamente e sugando. O ar não me fazia presente, tanto que me segurei no sofá para não desabar no chão. Louis continuava, sem ao menos se preocupar, talvez experimentando novas coisas. 

-Lou... Porra. -Mordi o lábio com força e tentei me controlar. Sem brincadeira, estava tão praseroso que eu estava quase chorando. É uma sensação muito boa, mas também dolorida em certas partes. Ele abriu sua boca e colocou a língua para fora, olhando para mim 'inocentemente'. Foi o suficiente. Em segundos, eu já gemia alto, derramando gozo por sua boca e rosto, o fazendo rir. Não estava nada engraçado, eu estava sofrendo. 

Louis se levantou do chão e fez questão de me provocar, mesmo no pior estado. Começou a se masturbar levemente, gemendo baixo, chamando por mim.  Limpei o canto de minha boca e o puxei pela cintura, o guiando até a mesa que eu já havia arrumado, o debruçando ali. Joguei uma de suas pernas por cima da mesma, o deixando totalmente exposto para mim. Mais uma vez acariciei sua entrada com meus dedos, o fazendo arfar com pouca delicadeza. 

Meu dedo escorregou para seu interior novamente, ouvindo um gemido da parte de ambos. Agora ele estava mais relaxado, era mais fácil me empurrar para dentro. 

-Isso não tá sendo s-suficiente, eu preciso de você. -Louis sussurrou entre gemidos, ainda dolorido. Atendi seu pedido sem pensar duas vezes, então meu membro tomou lugar de meus dedos, e calmamente fui me afundando, sentindo-o apertar contra mim. 

-F-faz isso não... Me machuca... -Pedi gemendo, debruçando meu corpo junto ao seu, sobre a mesa. Meus lábios beijavam seu ombro calmamente e levei minhas mãos até as dele, as apertando. 

-Não é porque quero... Você tá me rasgando. -Soltei um riso e saí devagar de seu interior, voltando para dentro em seguida. Começamos com movimentos leves até que Louis se sentisse confortável. Assim que ele pediu mais, começei a me movimentar com mais força, ouvindo seus gritos. 

Como da primeira vez, achar sua próstata não foi difícil. Ele estava tão sensível que no primeiro toque, seu corpo tremilicou embaixo do meu, no segundo, Louis já estava totalmente sem forças. Ele jogou sua cabeça para trás, tremendo os lábios com gemidos de prazer, sussurrando coisas sem menor nexo e me deixando louco. 

Ele tirou sua perna da mesa por não conseguir mais mantê-la ali por muito tempo, mas isso não me impediu de continuar me afundando em si. Tudo durou praticamente uns dez minutos, eu já começava a me sentir fraco, assim como ele estava a bastante tempo. 

-Ha-harry, de novo... -Ele iria ter seu segundo orgasmo em instantes. Pra tornar tudo mais prazeroso, levei minha mão por baixo de seu corpo e o masturbei na mesma velocidade das surradas, o deixando em gritos, e assim, ele se derramou sobre minha mão, totalmente extasiado, acabado. 

Foi preciso só mais dois de seus longos gemidos e acabei sujando suas coxas fartas. Mesmo debruçado sobre seu corpo, parece que iríamos cair a qualquer momento. Me levantei e segurei Louis pela cintura. Ele se virou de frente pra mim, ainda gemendo e descansou sua cabeça sobre meu peito. O guiei até o sofá, e nós dois deitamos ali para se recuperar. Tirei os cabelos da testa de Louis e beijei sua testa, o vendo fechar os olhos em seguida.

-Lou... -O chamei baixinho e ele roçou seu nariz em minha bochecha. -Você gostou? 

-Que tipo de pergunta é essa? Eu amei... Foi... Maravilhoso Harry. -Soltei um sorriso, deixando um beijo em sua testa. 

-Eu te amo pequeno, você não sabe o quanto.