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História Veela, Draco? - Chapter IV


Escrita por: SofiaDuarte

Notas do Autor


ADIVINHA QUEM PASSOU COM 10 NA MATÉRIA MAIS DIFICIL DO SEMESTRE E AGORA PODE DESCREVER OS BRASÕES DE HOGWARTS???

Capítulo 4 - Chapter IV


Já era meados de Novembro e Draco ainda cumprimentava Hermione pelos corredores, fazendo a garota acostumar-se com sua presença. Tão acostumada que quem quer que fosse a biblioteca por algum motivo se deparava com ambos sentados na mesma mesa estudando, um de frente para o outro de vez em quando fazendo uma pergunta sobre a matéria. Madame Pince olhava desconfiada e divertida para os sorrisos que o loiro lançava para Hermione quando ela estava concentrada. Mesmo que a maioria dos funcionários da escola estivessem cientes de qualquer dano que pudesse ocorrer devido a uma necessidade mágica do garoto para com sua companheira, aquele olhar não vinha da criatura, mas sim unicamente do adolescente.

Ele definitivamente estava apaixonado por Hermione, sem precisar de ajuda nenhuma do veela,

E embora esses dois meses tenham passado rapidamente, nenhum dos dois percebeu. Draco por se encontrar cada vez mais encantado pela garota e Hermione por acabar gostando da presença dele (mesmo que não contasse isso para ninguém). E por incrível que pareça, nenhum dos seus amigos havia desconfiado ou visto os dois até então. Harry estava ocupado demais tentando sufocar os sentimentos por Gina, e Rony, bem, Rony se entregava e fugia de Lilá.

Ocupados demais para sequer repararem em Hermione ou com quem ela falava.

Ela já havia reparado no comportamento esquisito de Draco? Talvez, mas não era algo com que se preocupasse a princípio. Mas foi no início de noite daquele 29 de Novembro que algo finalmente despertou o interesse de Hermione.

Ela voltava apressadamente para o Salão Comunal da Grifinória quando escutou seu nome ser chamado de longe.

-HERMIONE! - Draco gritou enquanto dava uma corrida e puxava levemente seu ombro.

Porque ele só se permitia chamar a garota pelo primeiro nome.

-Oi, Malfoy. – ela sinceramente não sabia como ninguém dava a mínima para ele estar falando com ela e ainda segurando seu ombro, relativamente próximo demais da zona de segurança entre amigos.

Se é que eram amigos mesmo.

-Eu não sei se eu devia te perguntar isso agora, ou devesse esperar até nosso encontro na biblioteca. – ao perceber o claro nervosismo do garoto, ela não se aguentou em ficar quieta.

-Encontro? – o interrompeu fazendo sua melhor cara de surpresa.

-É. Quer dizer, não um encontro encontro tipo um encontro, mas sim um encontro de dois amigos estudando, entendeu? – ele olhava nervosamente para os lados, sem conseguir sustentar por muito tempo o olhar. Obviamente, este era seu lado adolescente envergonhado de falar com uma garota tão bonita.

-Nós somos amigos, Malfoy? – perguntou desconfiada.

-Infelizmente apenas isso...- sussurrou o garoto com a voz mais grossa que o habitual.

Aquilo havia sido esquisito. Não apenas a mudança no timbre da voz, mas a frase.

-Como?

-Mas é claro que somos, Hermione! Você não vai se livrar assim tão fácil de mim. - seu sorriso sacana já estava de volta ao seu rosto.

-Malfoy, eu estou atrasada. O que te fez me gritar no meio do corredor? – até poderia parecer impaciente, mas não queria ficar naquela enrolação toda. Gostava de ser direta.

-Ah, claro. Onde vai passar o natal?

-Mas ainda faltam pelo menos três semanas pra isso! Eu ainda não sei, talvez eu vá para casa, talvez eu viaje. Eu realmente preciso ir agora, Malfoy. Boa noite.

E no meio de uma pequena multidão apressada, Hermione se virou e sai caminhado, subindo a escadaria. Mas em meio a confusão de seus livros, não notou quando um pergaminho dobrado cuidadosamente caiu e parou aos pés do sonserino. Draco abaixou-se rapidamente e pegou a carta. Ele não queria abrir, mas ao identificar um sinto sua falta em uma leta masculina, imediatamente sentiu seu corpo esquentar. De certa forma sentia-se traído...? Não sabia ao certo, apenas que uma raiva descomunal se apossou se seu corpo. Aquilo era um convite para passar o recesso na Bulgária, com um cara quatro anos mais velho, bonitão e bem resolvido? Seu lado veela não aguentou e enquanto o coração do menino dava uma leve apertada, ele rapidamente (com suas passadas mais largas que o habitual) alcançou Hermione no topo das escadas e sem medir sua força, apertou seu braço, forçando ficar de frente para ele.

Não foi apenas o movimento que a assustou, mas sim o fato dele estar visivelmente mais alterado: respirava com um pouco de dificuldade, seus olhos completamente pretos, a voz audivelmente mais grossa e aquilo impressão sua ou seus caninos haviam crescido?

-Certeza que ainda vai se decidir, Hermione? Certeza que não vai para a Bulgária? – perguntou raivoso.

-Mas o que...? Como você pegou isso?

-Você deixou cair, caso não tenha percebido. Mas parece que já é do seu feitio não perceber as coisas.

-Como é?!

-Não consegue ver o que está bem a sua frente! - estava um pouco mais alterado. Por sua sorte os corredores haviam ficados desertos com a hora do jantar próxima.

-Malfoy, o que eu não consigo perceber? – perguntou elevando o tom de sua voz.

Não seja burro, ela perguntou. Beije-a e diga a verdade. - Sua consciência sussurrava cada vez mais.

-Que... que ele só quer te usar! Não percebe isso, Hermione? Já se passaram dois anos e ele continua te iludindo!

-Olhe bem como fala, em momento algum Viktor me iludiu. Nós somos apenas amigos. E desde quando você se preocupa com quem quebra o meu coração ou não?

-DESDE SEMPRE!

-Se realmente se importasse, não teria gasto a maior parte do tempo me xingando...- Hermione falou baixinho, olhando bem no fundo dos seus olhos. Ela não era burra, estava testando ele. Sabia que tinha alguma coisa errada.

Viu diante dos seus olhos Draco voltar ao normal: os dentes diminuíram, seus olhos clarearam e a voz voltou a ser rouca novamente, com um tom levemente preocupado.

-Hermione...

-Não fique assim, eu ainda não me decidi para aonde vou. Não precisava desse chilique todo se me queria por perto. Quase não te reconheço mais, Malfoy.

E virou as costas para voltar ao seu destino, não se antes pegar a carta de volta.

-Nem eu, Hermione. Nem eu...- Draco sussurrou a acompanho com olhar, completamente envergonhado de ter perdido o controle.



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