-Não é sua cara, Vegeta? –disse a mamãe.
Olhei para mamãe. Só estávamos nós três ali. Ela, eu e meu pai.
-Do que você está falando, mamãe? Ficou louca?
-Ahn? Onde está o jovem Vegeta? Ele estava aqui atrás de mim agora a pouco!
-Como é que é?? O Vegeta voltou?? Ele estava aqui e você não me disse nada?? – eu quase gritava.
-Bom, eu estou dizendo agora. Eu acho que ele foi para o quarto dele.
Eu tinha que falar com ele agora. Coloquei o Trunks no bercinho.
-Mãe. Olha o Trunks pra mim por uns minutos. Eu preciso falar com o Vegeta.
-Claro!
Fui até o quarto do final do corredor. Entrei no quarto. Ele estava tirando sua roupa de treinamento que eu tinha feito pra ele e com a qual havia viajado. Primeiro tirou as luvas e a armadura. Ele me viu e seguiu tirando agora suas botas. Parecia cansado.
-Vegeta! Onde você esteve todo esse tempo?? Você nunca ficou tanto tempo assim fora!!
-Humpf!
-Qual o seu problema? Acha que eu não ficaria preocupada? Podia ao menos ter atendido as minhas chamadas na tela de comunicação interna da nave!
-Tsc!
-E ainda por cima eu precisei muito de você e .... – ele me interrompeu.
-Quando a criança nasceu?
-Ahn?! Ah! Tem apenas dez dias.
-Porque não me disse nada?
-Porque quando eu soube que estava grávida você já tinha partido com a nave.
-É um menino??
-Ahn?! Sim, é um menino. Nasceu saudável e é muito forte como o pai. Ele se chama Trunks.
-Humpf! Veremos.
Ele foi em direção ao banheiro. Ia tomar um banho. Peguei no armário uma toalha, roupas limpas e tudo o mais que fosse precisar e deixei para ele. Peguei a roupa dele suja que tinha deixado no chão do quarto e desci para colocar para lavar lavanderia. Passei na cozinha para beber um copo de água. Enchi novamente e o trouxe comigo. Eu estava amamentando e tinha que beber muito líquido. Quando passei pela sala olhei pela janela de casa e não pude ver a nave em nossa entrada. Onde ele a tinha deixado?? Subi as escadas e o encontrei terminando de se vestir.
-Escuta Vegeta. Onde você deixou a nave? Não a vejo na entrada! – coloquei meu copo no móvel do quarto.
-A deixei em um campo aberto próximo daqui. Deve estar desregulada porque pousou no lugar errado.
-Hum! Entendo. Vou mandar algum funcionário ir buscar.
-Faça como quiser.
-Digo isso porque imagino que você ainda vá querer treinar na gravidade. A luta contra os androides já é amanhã.
-Eu não preciso treinar mais. – ele disse.
Nossa, o Vegeta parece muito confiante. Só podia ser uma coisa...
-Hum! Imagino que você conseguiu se transformar em um Super Saiyajin, não é verdade?
-Ahn?! Como sabe?
-Você está com um olhar diferente e muito confiante...
-Tsc!
-Venha comigo. Eu tenho algo para você. Está no meu antigo quarto.
Saí do quarto indo em direção a onde agora era o quarto de Trunks. Ele me seguiu. Eu abri o guarda roupa na parte de cima e puxei um pacote.
-Toma Vegeta. É pra você.
-O que é?
-São roupas de batalha que fiz para você. Busquei fazer o mais semelhante possível com as roupas de Saiyajin que você tanto gosta. Mas tenho certeza que são mais confortáveis e resistentes que elas. E ainda por cima protegem contra fortes golpes. Deve ser útil na luta contra os androides.
- Porque me dá isso? – ele perguntou envergonhado.
-Humpf! Eu não ia deixar você aparecer lá vestindo aquelas roupas rasgadas que você estava usando.
-Isso será perfeito! -ele disse sorrindo pegando o pacote.
-Você não quer ver o Trunks? – eu perguntei como quem não quer nada.
Eu fui até o bercinho. Trunks dormia então o peguei no meu colo com muito cuidado e o mostrei para o Vegeta.
-Veja, ele não parece com você?
-Humpf! – e o Vegeta fazia como quem não se importasse virando o rosto.
-Dormindo assim ele parece um anjinho, mas ele me dá muito trabalho igual o pai, não é bebê?? – e eu estava rindo e ninando meu filho.
-Escute, Bulma. Onde está o rabo dele? – e ele perguntava irritado.
-Ah! Aquela coisa feia? Eu cortei ainda no hospital. Olha a cicatriz aqui. – e mostrei para ele onde tinha ficado a marca do rabo cortado.
-Como é que é?? Não deveria fazer isso? Faz parte de nossa natureza!
-Fale baixo!!! Quer acordaá-lo??
-Tsc!
-E deixar ele se transformar naquele monstro ao olhar para a Lua que nem vocês? Nunca!! E porque se importa? Nem você, nem Gohan ou Goku tem mais os seus rabos! Ia ser estranho pra ele ser o único.
-Tsc!
Eu o coloquei novamente no berço com muito cuidado. Não queria que acordasse e voltasse a chorar. Ainda não estava na hora de amamentá-lo.
-Venha. Vamos voltar para o outro quarto. – quando saímos fechei a porta. Voltamos para o quarto no fim do corredor.
Peguei meu copo de água que tinha deixado no móvel e por fim o bebi.
-Acha que pode derrotá-los? – perguntei. Teria seu treinamento sido suficiente? Ser um Super Saiyajin asseguraria a vitória?
-Tsc! Isso é lógico! Agora mesmo sou o saiyajin mais poderoso do Universo. Acabarei com aqueles robôs assim que aparecerem para logo depois acertar minhas contas com Kakarotto.
-Sim. Claro. – isso me deixava triste. Mas esse era o Vegeta. Egoísta e orgulhoso como sempre. Mas tinha uma coisa que me intrigava.
-Tem uma coisa que está me deixando confusa, Vegeta. O rapaz do futuro falou que o Goku ficaria doente, mas eu falei com a Chichi e ela estava feliz porque o Goku estava bem e saudável e não tinha sentido nada no coração. E se os androides não aparecerem?
-Isso só saberemos amanhã. Só nos resta esperar.
-Tome cuidado. E não morra!!!
-Humpf!
Vegeta desceu para comer e depois passou o dia descansando para a batalha. Eu fui amamentar o Trunks. Eu estava preocupada. Não conseguia parar de pensar nessa luta. Quando terminei de amamentar o Trunks, o coloquei para arrotar e pouco tempo depois ele já estava dormindo novamente.
Desci e sentei no sofá para descansar um pouco. Vi que havia chegado um novo exemplar da minha revista científica favorita e resolvi ler para passar o tempo.
Eu estava na capa mais uma vez. Aquilo já estava ficando cansativo. Não se cansavam de me elogiar e mostrar as minhas invenções. Virei algumas páginas e por fim achei uma matéria que chamou e muito a minha atenção. Falava sobre um cientista brilhante chamado Dr. Maki Gero!!! Era ele!!
O cientista da Red Ribbon que construiria os androides! A revista dizia que ele era muito reconhecido por seu trabalho, porém que já estava com mais idade e que por causa de alguns problemas de sua personalidade ele tinha perdido prestígio na comunidade científica. Diziam que ele estava trabalhando em um laboratório em uma gruta nas montanhas próximo a capital do norte. Hum. Que estranho.
-Ahhhh!!! – bocejei.
Fechei a revista e quando ia tirar um cochilo o telefone toca.
-Alô??
-Bulma? Sou eu o Yamcha!
-Yamcha? Quanto tempo! Como esta?
-Sim, é verdade. Não nos vemos faz muito tempo. Eu estou bem. Estive treinando muito e amanhã irei com o Tenshinhan para o local onde os androides devem aparecer.
-Sim. Claro! Já imaginava. Você lembra o local?
-Lembro que o Piccolo disse que eles iriam aparecer às 10h em uma pequena ilha na a 9 km da capital do sul.
-Sim é verdade.
-Bulma, eu queria falar sobre o que aconteceu...
-Yamcha, eu quero que independente do que acontecer nessa luta nós possamos continuar sendo amigos. – eu disse.
-Que bom porque eu também penso assim.
-Ótimo!
-Cuide-se, Bulma. Tchau.
-Tchau.
Desliguei o telefone e fui descansar.
Quando acordei decidi que eu iria até o local onde os androides apareceriam. Eu precisava ver se tudo o que o rapaz do futuro disse era verdade. Desci as escadas e vi que o Vegeta já não estava. Ele já devia ter saído para ir ao local.
Como minha mãe estava ocupada eu tive que levar o Trunks comigo. Então peguei minha nave e dirigi até aquela pequena ilha que ficava a 9km da capital do sul. Quando cheguei lá encontrei o Yamcha e o Tenshihan.
-Bulma! O que faz aqui?
-Eu vim ver se esses androides são mesmo tão terríveis. Isso se eles aparecerem mesmo!
-Não sabe como esse lugar é perigoso? E ainda trouxe esse bebê?
-Esse bebê é meu filho se você não sabe. Humpf!
-O QUÊ?? Seu filho??
-Sim! E o Vegeta é o pai!
A reação do Yamcha e do Tenshinhan foi de bastante surpresa. Foi então que vimos Gohan, Goku, Kuririn e Piccolo chegarem.
- Bulma? – disse Goku.
- Mas Bulma!! – disse Gohan.
-Olá! Mas que grande surpresa. Gohan cresceu muito! - eu disse sorrindo.
Todos estavam surpresos em me ver ali.
-Você ficou louca. EU posso saber o que está fazendo nesse lugar tão perigoso? – perguntou Goku.
-Ah! Eu vim dar uma olhada nesses robôs avançados. Não se preocupe tanto, Goku. Depois de vê-los eu volto pra casa.
- Eu não sei quanto a vocês, mas o que mais me surpreendeu foi esse bebê que está no colo da Bulma. – disse o Kuririn.
Eu ria internamente. Eu tinha escondido que estava grávida porque queria surpreendê-los. Ainda mais quando soubessem quem era o pai.
-Então você se casou com o Yamcha, Bulma? – perguntou o Gohan.
-Hum! Esse menino não é meu filho. – disse Yamcha.
-O que? – disse Kuririn surpreendido.
-Se ainda não sabe nos separamos faz muito tempo. Mas ficarão surpresos quando souberem de quem ele é filho. – disse Yamcha.
Então o Goku caminhou até mim e disse.
-Ah! Eu já sei. Seu pai deve ser o Vegeta. Não é Trunks??
Como ele sabia disso?? Eu não tinha contado a quase ninguém!!
-O que?? – disse Gohan.
-Mas como você soube disso Goku?? – eu perguntei –Eu não contei pra ninguém pra que quando vissem o bebê tivessem uma surpresa!!!
-Aaaahh!!!! Foi só uma suposição! Não leve tão a sério. E depois ele tem a cara do Vegeta. Olha só!! – disse o Goku. Ele parecia bem nervoso.
-Até adivinhou o nome dele!!!!!
-É sério??? Incrível!! Acho que tenho poderes mentais!!
-Eu não entendo. Ele é mesmo filho do vegeta?? – disse o Kuririn ainda chocado.
Então o Piccolo se aproximou.
-Por falar nisso, onde está o Vegeta. Eu não o vi por aqui.
-Eu não faço a menor ideia. Ele não está o tempo todo comigo. Mas acho que não vai demorar muito tempo pra chegar. Além do mais ele esteve treinando bastante especialmente para esse dia.
-Ele já vem. Eu tenho certeza que já vem. – disse Goku.
-Bulma, que horas são?
-Vamos ver. São 9:30am. Em trinta minutos eles vão aparecer.
-Bulma, é melhor você voltar para casa agora. Falo isso principalmente porque você está com esse bebê. – disse Goku.
-Calma! Eu já disse que depois de ver os androides eu vou.
Apareceu o Yadirobi apenas para trazer umas sementes dos deuses e depois foi embora. Era um covarde mesmo!
Já eram mais de 10:15 e os androides ainda não haviam aparecido.
-É vai ver aquele cara estava mentindo. Vai ver esses androides não existem – disse Yamcha.
-Ah! Ele disse que eram por volta das dez da manhã. Agora são 10:17. Ainda não dá pra falar nada, Yamcha!
-É eu sei. Mas não percebemos a presença deles. Se fossem seres poderosos nós perceberíamos a presença deles em qualquer parte da Terra.
Quando de repente aconteceu uma grande explosão. Eu protegi Trunks em meus braços. A nave de Yadirobi foi atacada por dois sujeitos estranhos que foram voando para a cidade. Não consegui vê-los. Eram muito rápidos até para os rapazes. Goku me pediu para segurar o saquinho com as sementes dos deuses e depois partiram para a cidade.
Gohan foi salvar o Yadirobi que tinha caído no mar. Pouco tempo depois chegava o Kuririn carregando o Yamcha muito ferido. Rapidamente eu peguei uma semente e dei para o Kuririn que deu ao Yamcha. Por muito pouco ele não tinha morrido. E então toda a cidade começou a explodir e pegar fogo. Esses androides deveriam ser mesmo muito fortes.
Goku, Piccolo e Tenshinhan voaram para lutar com os andróides em um lugar distante da cidade e das pessoas. Então o Yamcha nos revelou.
-Essa não. Eles precisam saber que esses androides absorvem a energia das pessoas!!!!
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