História Vegeta e Bulma - Como tudo aconteceu - 130 dias com Vegeta e 130 dias com Yamcha

Essa garota terráquea é muito insolente. Eu tento evitá-la mas está sempre atrás de mim. Ela deve imaginar que nós os saiyajins formávamos famílias como os humanos. HUmpf! Ela não podia estar mais enganada. O sentimentalismo era o ponto fraco dos humanos coisa que o idiota do Kakarotto assimilou deles. Era o que o impedia de matar os seus rivais. Para nós isso era bobagem. Lutávamos para subjugar os nossos oponentes e matá-los. Os filhos servem apenas para perpetuar a espécie. Os homens escolhem mulheres guerreiras fortes vindas de famílias de classe alta para que pudessem gerar filhos tão ou mais fortes que eles. Os filhos fracos seriam enviados a planetas com seres tão ou mais fracos que eles. Se a mulher fosse capaz de gerar filhos forte lhe seríamos fiéis visando gerar mais filhos. Não se buscava a a formação de uma família. Os casais pouco se viam já que muitas vezes estavam viajando pelo universo conquistando planetas. Eu, é claro, estava sempre lutando, buscando ficar mais forte para me tornar o lendário super saiyajin e ser capaz de derrotar Freeza. Eu pouco ia ao planeta Vegeta. Além do mais eu ainda não via necessidade de gerar uma linha sucessória minha, por isso ainda não buscava uma companheira.

-E agora que barulho é esse?

Será que todos eram loucos nessa casa? Me aproximei para ver do que se tratava e vi que eram os pirralhos namekuseijins e a mãe daquela garota terráquea. Aqueles insetos estavam cantando sem parar e aquilo me irritava. Eu ia de encontro a eles quando dei de cara com Picollo.

-Aonde vai Vegeta?

Como ele ousa falar assim comigo??? Perdeu a noção do perigo???

-Não fale assim comigo seu verme verde!

Gritei para aquele Namekuseijin impertinente.

-Se for fazer algum mal a alguém nesta casa terá que passar por cima de mim primeiro.

- Será um prazer.

Sorri ao dizer isso e nos encaramos mas então a mãe da terráquea se aproximou de mim.

- Jovem Vegeta, o que foi, também quer participar do coral? Infelizmente já está completo mas precisamos de um pianista. Por acaso você ou Picollo saberiam tocar algum instrumento???

Do que que ela estava falando??? De repente o cientista gritou de longe.

-Querida, venha ver! Os namekuseijins são incríveis jogando golfe!

Aquela mulher estava completamente louca. Decidi ignorar ela e aquele maldito do Picollo e saí daquela casa. Teria que esperar esses 130 dias para poder lutar contra Kakarotto e ser o mais forte do universo.

*******

Hum Vegeta era realmente um grande mistério para mim. Mas interpretei seu "não" como que ele fosse realmente sozinho. Pobre Vegeta. Mas porque eu estou pensando isso?? Esses saiyajins são uns selvagens que só pensam em lutar e lutar. É como o Picollo disse eles não gostam de ninguém. Seria difícil até imaginar eles formando uma família. Eu preciso parar de pensar no Vegeta e ocupar minha mente com trabalho. Já sei! Vou terminar a nave que o meu pai construiu. Só falta pôr o rádio mesmo e isso eu resolvo em 2 segundos. Fui até o laboratório pegar minha caixa de ferramentas e segui até a frente da casa. Entrei na nave e para minha surpresa dei de cara com quem que queria evitar. Vegeta!

-Vegeta, o que faz aqui na minha nave?

-Me responda agora terráquea. Como vocês construíram essa nave? Como conseguiram essa tecnologia?

-Já te disse que meu nome é Bulma! B-U-L-M-A!

-Tsc Responda!

-Quando o irmão do Goku chegou na Terra ele veio numa nave semelhante a esta e depois você e aquele outro saiyajin também. Então Goku pediu a meu pai que construísse uma nave semelhante usando como base a nave que o próprio Goku usou quando era um bebê para chegar a Terra, pois essa era a única que se encontrava intacta. Meu pai estudou a nave para poder compreender esta tecnologia. Depois de alguns dias foi capaz de desenvolver essa nave bem maior e até mais veloz com a qual o Goku foi capaz de viajar até Namekusei.

-Eu imaginava. E você o que faz aqui? O que tem nas mãos?

-Isso? Ah é minha caixa de ferramentas. Eu vim terminar o projeto da nave.

-Você? Achei que aquele homem era o cientista.

-Pois saiba que eu sou tão ou mais inteligente que meu pai. Já ganhei muitos prêmios pelas minhas invenções. Não trabalhei nessa nave mas construí a que levou Gohan, Kuririn e eu a Namekusei com base na nave de Kami Sama. O que me deu muito trabalho porque tive que aprender a ler a língua dos namekuseijins. Era muito difícil compreender a forma de propulsão, estabilidade, pouso e alimentação de combustível da nave mas por fim eu consegui e em tempo recorde, é claro.

-Então eu não sou o único inteligente, misterioso e orgulhoso aqui.

Eu sorri com sua lembrança de nossa conversa na cozinha e ficamos nos olhando por um breve momento que pareceu durar muito mais. Por fim ele pareceu envergonhado e desviou o olhar. Eu naõ entendi ao certo e resolvi começar a trabalhar na instalação do rádio. Decidi que o melhor lugar seria no centro da nave, porém conclui que deveria instalar os controles em 3 lugares diferentes, no centro, na cabine e próximo a cama. Seria mais confortável para os usuários.

Vegeta me observava trabalhar e eu puxava assunto para não ficarmos em silêncio.

-Sabe Vegeta, imagino como era viajar naquela nave pequena por todo o universo, sentado, sem espaço para dormir direito ou sem um rádio para escutar alguma música. Devia ser bastante cansativo.

Ele não respondia nada.

-Pensando nisso meu pai criou esse projeto de uma nave semelhante porém numa versão maior. Tem até cozinha, banheiro e uma cama para dormir. Mas Goku foi muito esperto e o pediu que fizesse um upgrade em sua nave o qual meu pai me disse que lhe deu muito trabalho.

-Do que está falando?

-Da sala de gravidade.

-Sala de Gravidade??

-Sim. Goku pediu uma sala de gravidade onde ele treinou com uma gravidade aumentada em até 100x até chegar a Namekusei.

- Gravidade aumentada em 100x??

- Exato. Hum onde está? Hei Vegeta me passa a chave estrela, por favor.

Nada.

-Vegeta??

Olhei e ele já tinha saído. Aquele imprestável não serve nem para pegar uma ferramenta.

******

Tsc. Então foi isso! Aquele desgraçado do Kakarotto foi muito esperto pensando nisso.

Nunca pensei na possibilidade de uma máquina de simulação de gravidade aumentada. Muitos planetas possuíam gravidade maior ou menor que a da Terra porém 100x era muito radical. Sem dúvida foi um treinamento muito difícil. Mesmo treinando assim o miserável do Kakarotto conseguiu morrer na luta contra Freeza. Deve ter sido uma luta impressionante. Aquele verme vai me pagar.

******

Terminei a instalação da nave e fui até o jardim. Lá estavam Picollo e todos os outros namekuseijins. Uns jogavam golfe, outros jogavam cartas e até se divertiam com uma bola de futebol mesmo sem saber ao certo o que fazer com ela. Mamãe estava radiante. Nossa casa é muito grande mas não costumávamos receber muitas visitas e agora que a casa estava cheia ela não poderia se sentir mais animada.

Subi para o meu quarto e fiquei deitada pensativa sobre minha cama. Como seria quando o Yamcha fosse revivido? Seria igual como antes? E como estávamos? Estamos juntos a tantos anos que as vezes parece que somos mais irmãos e amigos do que namorados. De fato sinto sua falta porém mais da companhia do que seu carinho ou afeto. Eu percebia muitas vezes que o Yamcha me dizia sempre o que ele achava que eu queria escutar. Sendo assim ele nunca era muito sincero. Não dava pra ter uma conversa franca com ele. Tudo era superficial demais. Sem dúvida precisávamos conversar. Ás vezes eu sentia que lhe faltava um pouco ais de personalidade ou determinação.

Acordei assustada e já era de noite. Devo ter pegado no sono. Olhei o despertador na mesinha de cabeceira e eram 2:30 da madrugada. Nossa eu dormi demais! Levantei da cama, coloquei meus sapatos e desci. Minha boca estava seca e eu precisava beber um pouco de água. A luz da cozinha estava acesa. Devia ser papai. Ele tem insônia. Quando entrei percebi que era Vegeta que estava na cozinha.

- Vegeta? O que faz aqui a essa hora? Não consegue dormir? Ahhhhhh!! bocejei.

Fui até a geladeira pegar um pouco de água. Mas ele não me respondeu.

-Escute terráquea. Quanto tempo seu pai levou para construir a sala de gravidade na nave de Kakarotto??

- Quanto tempo?? Ah, eu não sei ao certo porque eu estava a caminho de Namekusei e não pude ajudá-lo. Mas pela pequena diferença de tempo em que Goku chegou lá eu diria que menos de uma semana. Porque me pergunta isso?

-Apesar de terem uma tecnologia inferior a nossa vocês aprendem muito rápido. E ainda a desenvolvem.

-Ah mas é claro, isso é porque você está à frente de pessoas extraordinárias da Terra. Eu e meu pai somos grandes inventores.  A Corporação Capsula é uma das empresas mais importantes desse mundo e temos crescido de uma maneira estrondosa. Mas me diga Vegeta como era a tecnologia que vocês usavam? Se você me ensinasse mais eu poderia desenvolver mais coisas úteis para este mundo.

- Não me interessa para nada ajuda-los.

-Tenha um pouco mais de educação! Eu tenho algo pra te mostrar. Acho que está guardado numa gaveta na sala. Venha comigo.

É claro que ele não me seguiu.

- O que está esperando??? Seja um cavalheiro e venha ver o que tenho pra te mostrar. Tenho certeza que será de seu interesse.

-Tsc

Por fim ele me seguiu. Abri a gaveta e ali estava o que eu procurava.

-Está reconhecendo, Vegeta?

-Um rastreador! Um rastreador que os soldados do Freeza usavam!! Como conseguiu um???

-Bom, vejo que ficou surpreso não foi? Bem, quando o irmão de Goku veio para a Terra ele usava um desses mas é claro que durante a luta ele quebrou.

-Esse aparelho servia para fazer traduções simultâneas e principalmente para medir o poder do adversário durante as lutas.

-Sim, eu já sei.

-Mas é inútil já que muitos conseguem controlar seu nível de luta como Kakarotto e os outros. Foi por isso que Raditz perdeu a luta. Confiou demais no rastreador.

-Não importa. O que interessa é que eu pude mexer nele e compreender para que servia. Facilmente eu pude consertar apesar de ser uma tecnologia mais avançada que a nossa. E isso também me ajudou a desenvolver a nossa tecnologia da Terra.

-O que você quer de mim?

-Quero que me ensine mais sobre essa tecnologia. Me conte o que você sabe e sobre o que você teve contato. Poderíamos formar um império. Bom eu não seria uma princesa ou rainha como você mas eu teria muito poder neste mundo.

-Esse tipo de poder não me interessa. Eu só quero ser o mais forte para subjugar o meu adversário nas lutas.

-Mas imagine Vegeta, se apenas conhecendo uma nave meu pai foi capaz de construir uma sala de gravidade capaz de fazer Goku se transformar em um Super Saiyajin imagine o que ele e eu poderíamos fazer com mais conhecimento???

Ele abriu a boca surprese com minhas palavras e pareceu pensar por um instante.

Por fim se decidiu. Vegeta passou o resto da noite me contando sobre a tecnologia que ele presenciou em outros mundos e era um relato impressionante. Tudo aquilo me parecia tão interessante que eu não conseguia deixar de escutar mais e mais. Pela primeira vez tivemos uma conversa mais longa e foi realmente muito bom. Eu podia ser eu mesma com Vegeta e ele também se abria mais comigo do que com os outros. Quando percebemos já tinha amanhecido.

-Vegeta tudo isso foi tão interessante. Obrigada por ter compartilhado comigo. Estou com tantas ideias que acho que vou começar a desenhar e fazer uns projetos agora mesmo antes que eu esqueça tudo.

- Terráquea, essa nave que está pousada ai fora ela tem também o simulador de gravidade aumentado em até 100x??

-Não. Era um trabalho realmente muito grande e meu pai só instalou na nave que o Goku usou para ir a Namekusei porque ele pediu muito. Infelizmente essa nave explodiu junto com o planeta. A nave que está aqui é outra construída com a intenção de levar a Chichi e os outros para buscar o Gohan mas acabou não sendo necessária porque voltamos graças as esferas do dragão, não é verdade? pisquei para ele.

-Tsc

*******

Essa humana estava me surpreendendo cada vez mais. Realmente era mais inteligente do que eu pensava e aprendia muito rápido sobre a nossa tecnologia. Contei tudo o que sabia para ela. Apesar de ser vulgar e metida ela era bastante determinada e junto com seu pai ainda me seriam úteis. Agora faltava pouco para Kakarotto ser revivido e eu iria poder saber o quão forte ele teria ficado e o derrotaria.

******

Chegou o grande dia. As esferas amanheceram regeneradas após os 130 dias que correspondiam a um ano em Namekusei. Todos fomos para fora de casa carregando as esferas. Elas eram maiores e mais pesadas. Vegeta estava com os braços cruzados encostado no muro da casa vendo tudo de longe.

Dendê chamou o Porunga usando a língua nativa de seu planeta. O 1º pedido foi trazer as almas de Kuririn e Goku para a Terra. O Porunga trouxe a do Kuririn porém para a surpresa de todos ele não trouxe a de Goku e disse que não poderia realizar este desejo porque ele estava vivo!! Que bom! Goku estava vivo! Concluímos que por algum motivo Goku não conseguia voltar para a Terra. Talvez sua nave tivesse quebrado. Poderia estar perdido no espaço. Decidimos então pedir ao Porunga para trazer Goku para a Terra. Ao tentar realizar o nosso desejo o Porunga disse que Goku não queria voltar e disse que voltaria a Terra por sua própria conta. Nessa hora a nave que estava no pátio decolou. Era Vegeta. Ele tinha levado minha nave. Picollo disse para não dar atenção e seguir fazendo os pedidos. Ressuscitamos enfim Kuririn. Em seguida ressuscitamos Yamcha.

*****

Kakarotto está vivo?? Isso é impossível!! Porque não volta para a Terra?? É claro, ele deve estar treinando em outro planeta para ficar mais forte. Eu também não posso ficar aqui sem fazer nada. Corri até aquela nave e dei a ignição.

-Vou encontra-lo Kakarotto, Onde quer que você esteja eu vou encontra-lo e vou te derrotar.

*****

Vegeta se foi e agora Yancha ficaria aqui comigo e os Namekuseijins pelos próximos 130 dias até podermos chamar novamente as esferas do dragão e ressucitar os outros. Ele estava todo molhado porque ao voltar a Terra tinha caído num lago.

- Yancha que bom que você está de volta.

-Claro Bulma! Mas se era pra ter me revivido que fosse num lugar seco.

Eu estava feliz em vê-lo novamente e o abracei.

- Jovem Yancha, que bom revê-lo. Vejo que está mais forte. Andou malhando????

- Ahh! hehehe Sra Briefs também é bom revê-la.

- Não vai acreditar no que estamos realizando aqui. Sabia que os Mamelukos são excelentes cantores?? E você chegou no dia certo. Hoje é o último capítulo da nossa novela preferida. Vamos fazer um jantar para celebrar.

Eu pus a mão na minha cabeça. A minha mãe não tinha jeito mesmo.

No outro dia de manhã acordei cedo e desci para procurar o Yamcha mas ele não estava. Que estranho. Achei que teríamos tanto para conversar mas ele saiu e me deixou aqui. Aonde terá ido???

-Mamãe você viu o Yamcha??

-Ah querida, ele saiu bem cedinho, disse que ia no shopping.

-Ahh que estranho ir tão cedo no shopping.

-Querida, agora que Vegeta não está e Yamcha não te dá atenção você se sente tão sozinha, não é?? Logo logo ele estará de volta.

-É mãe mas o Vegeta só voltará quando o Goku chegar eu tenho certeza.

-Filha, eu me referia ao Yamcha...

******

Eu rodei diversos Planetas em diversas galáxias atrás do Kakarotto. Parecia sentir o seu ki mas quando chegava no planeta o ki tinha desaparecido. Cheguei a pensar que estava sonhando ou tendo visões porém uma das vezes aquela presença deixou um sinal de destruição para trás e eu pude então ter certeza que Kakarotto esteve ali. Mas como conseguia aparecer e desaparecer tão depressa? Teriam aqueles humanos desenvolvido uma tecnologia assim tão superior? Estaria eu imaginando coisas?? Aquela humana de cabelos azuis era realmente uma mulher rara. Os humanos não possuíam grande força mas compensavam com inteligência e determinação.

- Chega de pensar naquela terráquea. Eu preciso encontrar Kakarotto.

********

-Yamcha onde você estava? Eu estava preocupada com você.

-Bulma eu fui comprar essas flores para você. Muito obrigado pelo que você fez por mim e pelos rapazes. Não iremos nos esquecer.  Eu amo você.

-Ahh é... Eu.. eu também Yamcha. E o abracei. Não sei porque mas não conseguia dizer a ele que o amava. Eu nunca disse. E quando ele dizia simplesmente não parecia ser real, não me emocionava. Era um desses momentos que ele parecia dizer o que ele achava que eu queria ouvir e não o que ele realmente sentia.

Muitos dias depois.

-Alô

-Oi é o Gohan?? Oi é a Bulma!

-Oi Bulma pode falar.

- Oi Gohan eu queria saber se o Goku já voltou ou se ele falou com vocês.

-Não, Bulma, o meu pai ainda não retornou. E minha mãe está bastante chateada com isso. Ela acha que ele está fugindo dela para não ter que trabalhar.

-É rs isso seria bem a cara do Goku. Rsrsrs

-Amanhã vamos reviver os outros rapazes e os Namekuseijins vão ir embora. Venha se despedir do Dendê.

-Claro, Bulma. Estaremos lá.

Chegou o dia e revivemos Chaos e Tenshinran e os Namekuseijins nos agradeceram pela hospitalidade e se preparavam para ir embora. Minha mãe chorava desconsoladamente.

- Não acredito que vocês terão que ir. Eu me apeguei tanto a vocês. O que será do nosso coral??? E vocês nem poderão ver o último capítulo da nova novela. Sentirei falta de todos vocês, Namekuseijins.

Todos riram ao ver que finalmente ela acertava o nome da raça daqueles seres simpáticos. Dendê se despediu de Gohan e eles se foram.

*******

Dias depois num fim de semana o sol brilhava forte e o dia estava muito bonito e eu resolvi convidar o Pual e Oolong para se juntarem a mim e Yamcha para um almoço em minha casa.

Eu olhava o céu e não pudia deixar de pensar no Vegeta.

-A propósito Yamcha, o que você acha que o Vegeta está fazendo nesse instante?

-Eu acho que nesse instante Vegeta está perseguindo Goku por todo o espaço.

-Puxa mas que cara teimoso. Toda vez que eu olho pra ele eu começo a tremer. disse Oolong

-Apesar de tudo eu não acho que ele seja um cara mal.

-O que, Bulma? Ele não é um cara mal?? Ele é um ladrão de nave!!

-Ele faz o possível para perseguir o Goku e eu acho ele um homem de personalidade!

-O que está dizendo, Bulma???

-Ahh Yamcha para de ficar com ciúmes. disse o Oolong.

-Não estou. Humpf

Não era óbvio para todos o quão interessante era Vegeta? Ele era único.

-Meu marido disse que acha que ele não demora porque ficará sem combustível. disse minha mãe.

-Será que ele encontrou o Goku no espaço?

Eu olhei para o céu desejando que ele voltasse são e salvo. Estava preocupada com ele. Já fazia muito tempo que não o via. Ele pensa que a gente não ia se preocupar???? Senti um aperto no coração e então ouvimos um forte estrondo e minha mãe diz: - Oh meu Deus! É o ladrão de naves. Ele voltou!

Yamcha e eu descemos correndo e o vimos saindo da nave. Era mesmo o Vegeta.

-Vegeta, o que você está fazendo aqui?

-Hum Kakarotto ainda não voltou, não é verdade?

-Não me diga que você não encontrou o Goku, responda!

-Não tenho porque responder essa pergunta idiota!

Essa discussão do Vegeta com o Yamcha já estava indo longe demais. Resolvi intervir.

-Calma rapazes. Porque é que você não deixa ele tomar um banho primeiro, ahn?

Eu toquei no seu peito e sentir ele estremecer um pouco ao meu toque.

-Anda Vegeta, você precisa de um banho porque está muito sujo. Vem é por aqui.

-Tsc

Como sempre ele pareceu irritado ao receber ordens. Eu fui andando mas ele ignorou meu comando.

-Quer andar logo!! Será que não sabe ser gentil com uma dama?

Agora sim ele parecia irritado de verdade mas por um segundo se conteve e decidiu me seguir para surpresa de todos. Ele sabia que precisava mesmo de um banho.

O levei até o banheiro. Peguei a roupa que ele deixou no chão e pus para lavar porque estava muito suja. Coloquei umas roupas limpas para ele. Não eram muito atuais nem combinavam muito mas foi o que eu consegui mais rápido. Vi Yamcha e os outros rapazes falando sobre o Vegeta e disse a eles. 

–Eu só espero que ele não faça nenhuma barbaridade aqui na Terra.

*******

Ahn? O Que? Essa terráquea ainda teima em querer me dar ordens? E como ousa falar comigo nesse tom! Ela não sabe o risco que corre? Respirei fundo e decidi ignorá-la. Precisava mesmo de um banho e de relaxar um pouco. Por mais que procurasse Kakarotto não pude encontrá-lo. Entrei em baixo da água do chuveiro.

-Kakarotto volte logo para eu poder ver os seus poderes de super saiyajin.

Humpf Saí do Banho e não pude encontrar minhas roupas. Onde estavam? Gritei pra ela.

-Hey garota! Garota terráquea! Venha! Preciso de você! Venha logo!

-Ei Escuta aqui, se você não sabe o meu nome é Bulma e vê se me chama pelo meu nome, seu grosso! Humpf

Ela tagarelava mas não fazia o que eu mandava. Porque?!

- E cadê a minha roupa?

-Pus na máquina de lavar porque estava suja.

-Ahn?! Como é que é??

-Eu deixei umas roupas aí, não deixei?

-O príncipe dos saiyajins não pode vestir esses trapos!

-Pois se não quiser pode ficar sem roupa.

-Ahn! Ah droga! Você é uma mulher muito mal criada!

Vesti aquelas roupas terráqueas e me senti muito mal. Saí do banheiro e os encontrei.

-Humpf Isto é horrível!

-Hum Ficou bonitão, hein?!? Hahaha

Todos riam sem parar. Eu me sentia repugnante e humilhado. Queria acabar com todos aqueles malditos insetos.

-Se não querem encrenca não riam. SILÊNCIO!

Por um momento se calaram, mas é claro, aquela terráquea logo começou a tagarelar.

– E porque você não fica aqui até que o Goku volte? Ainda que seja muito forte não tem nenhum dinheiro, não é? E se ficar vai ser o primeiro a saber quando ele voltar.

-Ahn?

Está me convidando outra vez para ficar em sua casa mesmo depois de eu ter levado sua nave? Devia ser uma tonta mesmo. Mas não. Ela era uma mulher muito inteligente, devia ter algo em mente. Decidi ficar para saber do que se tratava e também esperar Kakarotto.

-Venha Vegeta, vamos comer alguma coisa.

Ela tocou no meu ombro e passou muito próximo de mim, sorriu e piscou seus estranhos olhos azuis para mim. Seguiu andando e desceu as escadas. O que ela estava pensando?? Seu comportamento era muito estranho!!

Desci para comer quando de repente eu senti um ki muito poderoso e estava vindo para a Terra. ERA FREEZA!!