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História Vende-se Um Véu de Noiva - O Acordo


Escrita por: SnillyHayffie

Notas do Autor


Olaaar, tudo bem com vcs? Capítulo novo, espero que vocês gostem, de vdd

Enfim, qualquer erro, sugestão, ideia, elogio, crítica construtiva, dúvida, opinião, etc., podem deixar nos comentários. Livro de visitas e Inbox sempre abertos, EXCETO para divulgação.

Beijos, amo vcs <3

PS: Não esqueci as outras fics
PS 2: Isto é uma short fic

Capítulo 5 - O Acordo


Fanfic / Fanfiction Vende-se Um Véu de Noiva - O Acordo

 

(...)

 

Alguns minutos depois

 

Neville chegou à enfermaria Jano Thickey para doenças prolongadas, o setor em que costumava acompanhar atendimentos de pacientes e outros procedimentos, quase correndo, pois não sabia se já havia feito seu chefe esperar muito — e isso não era bom para alguém que não queria perder a chance de ser promovido a medibruxo naquela enfermaria de jeito nenhum. Quando chegou lá, doutor Leath o recepcionou com uma desgostosa expressão de reprovação na cara.

 

— Está atrasado, Longbottom — repreendeu-o o homem. — Eu mandei chamarem você há um bom tempo.

 

— Eu sei, doutor Leath, mas o que... — Neville ia começar a se justificar, contudo foi logo interrompido.

 

— Não quero saber de explicações, Longbottom — afirmou o medibruxo num tom extremamente duro e com o dedo em riste. — A sua sorte é que nenhum dos outros curandeiros concorrentes chegou ainda.

 

— Claro, doutor Leath. Perdão pelo deslize, juro que não se repetirá.

 

O homem deu de ombros, indiferente ao pedido de desculpas, e depois continuou:

 

— Que seja — então fez um gesto para que o rapaz à sua frente o acompanhasse. — Bem, agora vamos até a minha sala.

 

O chefe de Neville começou a andar e ele foi atrás, seguindo-o. Não demorou muito para que estivessem em frente a uma porta, a qual foi aberta pelo proprietário da sala, e os dois entraram. Lá dentro, doutor Leath indicou uma cadeira à frente da escrivaninha para que o curandeiro sentasse e foi tomar seu lugar no assento de espaldar alto posicionado no lado de trás daquele mesmo móvel, com um olhar altivo e um ar de autoridade ao seu redor, dizendo assim que se acomodou:

 

— Certo, Longbottom, não vou fazer rodeios porque não quero gastar meu precioso tempo com trivialidades, sendo assim — anunciou doutor Leath, virando-se para uma das gavetas em sua mesa, abrindo-a e tirando de lá uma pasta suspensa fechada com um prontuário médico e ainda não identificada por fora, o que só acontecia quando o caso era dado por encerrado. — Espero que o senhor tenha aprendido a trabalhar com prontuários porque este aqui vai ser quase que o seu melhor amigo na fase final do seu processo de avaliação para promoção a medibruxo. — ele posicionou a pasta adiante de Neville, que a olhou com um certo receio.

 

— O que está querendo dizer, doutor Leath?

 

— Ora, Longbottom, é natural que, a esta altura do campeonato, os chefes de cada setor proponham um último teste mais complexo para os curandeiros que estão concorrendo às vagas. O seu vai ser esse, já o dos outros idiotas que estão sobre a minha responsabilidade eu penso depois.

 

— Desculpe, doutor Leath, eu ainda não entendi. — insistiu mais uma vez, vendo o próprio chefe revirar os olhos.

 

— Achei que já dava para ter compreendido que esse caso que vamos receber hoje é seu, Longbottom.

 

Neville não sabia o que sentir, em dúvida se deveria se alegrar por confiarem nele para cuidar de algo daquele naipe ou se aterrorizar por receber tanta responsabilidade em suas mãos de uma hora para outra.

 

— Claro, doutor Leath — respondeu, tentando parecer confiante. — Mas posso saber por que optou por mim? Quero dizer, para colocar algo de tamanha importância em minhas mãos sem nem ter sido promovido.

 

— Ora, porque, do grupo que tenho disponível, você é quem eu acho que consegue fazer menos estrago — doutor Leath admitiu, não se preocupando em ser direto com as palavras ou atenuá-las. — E, sinceramente, porque eu também não quero dispor de meus melhores profissionais já efetivados para cuidar de um caso recente que ainda não sabemos direito como está quando já temos pacientes mais graves, urgente e antigos para tratar.

 

— Entendo. Fico lisonjeado que... — Neville abriu a pasta para conferir de quem era o prontuário colocado ali, no qual só estavam inseridas algumas poucas informações pessoais até aquele momento, e calou-se na mesma hora em que viu a identificação da pessoa, chocado. — Doutor Leath, deve estar acontecendo algum engano... I-Isso está errado.

 

— Impossível, Longbottom. Eu mesmo preenchi esses primeiros dados e eu não costumo falhar com tal tipo de coisa. — afirmou, taxativo.

 

— Então não posso fazer isso. Não vou cuidar deste caso em particular sozinho.

 

Doutor Leath fez uma cara de pura raiva e cerrou os punhos enquanto, em sua testa , era possível ver uma de suas veias laterais latejando, contudo tão subitamente quanto se irritara, ele fechou os olhos e respirou fundo. Pensativo, disse a Neville num tom explicativo:

 

— Olha, Longbottom, além desse caso ser prioridade, eu não posso deixar de aplicar uma avaliação final para você antes de aprovar ou negar a sua promoção e, ao mesmo tempo, não posso deixar os outros medibruxo da enfermaria Jano Thickey na mão. Sem falar que encaixá-lo em outro procedimento para testá-lo implicaria em ter que mexer com a ordem de funcionamento habitual deste setor aqui no St. Mungus e isso causaria uma grande confusão.

 

— Doutor Leath, veja bem, se eu me sentir desconfortável com o que estiver fazendo, não vou conseguir atender de forma satisfatória — Neville continuou insistindo para ver se conseguia deixar a situação favorável a ele. — E estamos tratando de uma pessoa, de uma vida, que precisa ser bem cuidada nas melhores condições

 

Doutor Leath resmungou, suspirou, retirou os óculos, esfregou as têmporas e depois colocou-os de novo, como se refletisse sobre o que devia fazer.

 

— Longbottom, o que posso fazer por você é permitir que faça uma parte do trabalho acompanhado e amparado, caso você ache que vá precisar — concluiu. — Mas, vou avisando que pelo menos uma parte do processo o senhor terá que cumprir obrigatoriamente sozinho.

 

Neville hesitou, porém acabou por reconhecer:

 

— Bem, é justo.

 

— Obviamente. Agora, Longbottom, vá preparar a recepção da paciente — ordenou. — Não podemos permitir que ela seja menos que muitíssimo bem recebida.

 

— Claro, doutor Leath — a resignação presente no tom de voz dele era perceptível. Afinal, olhou um pouco para a pasta que largara em cima da mesa e depois a pegou.

 

Dirigindo-se à saída, Neville percebeu que não podia estar mais nervoso. A única questão que passava pela sua cabeça era: como eu vou lidar com tudo isso?

 

(Continua...)

 


Notas Finais


Obrigada por ler até aqui =D


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