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História VENDETTA! VENDETTA! (Uma história sobre amor e vingança) - Sinistro


Escrita por: LyWildBay

Notas do Autor


Ei, desculpa pela demora, desculpa mesmo, mas são provas e trabalhos ocupando meu tempo, então, tá difícil. Mas tá aqui, espero que gostem e desculpa qualquer erro. Bjos. 😘

Capítulo 26 - Sinistro


Ester não queria levar o terrorismo que espalhava por Nova York, para Londres. Depois do casamento, ela e Jem voltaram para casa um pouco cansados, e Ester não disse a ele que passaria a madrugada acordada, usando os sistemas de localização de Scott para procurar por Loss.

Encontrá-lo não foi muito difícil. Loss estva hospedado em um hotel próximo à casa de repouso, onde se recuperava. Às 3h da madrugada, Ester estava do lado de fora do hotel, ponderando se invadiria o quarto ou não. Criando uma teia de acontecimentos que poderia alterar drasticamente o seu futuro.

Enquanto decidia como pôr em prática seu plano final, ela sentiu uma picada no lado esquerdo do pescoço. A princípio, achou que fosse algum tipo de inseto, mas, segundos depois, uma leve corrente elétrica atravessou seu corpo, e Ester sentiu como se uma força sobrenatural a puxá-se para baixo, para uma escuridão profunda e sonolenta. Naquele mesmo instante ela desmaiou.

Ao acordar, Ester deu de cara com seu reflexo em um espelho preso ao teto. Parecia uma cena de filme medieval. Seu cabelo estava espalhado pelo travesseiro branco; usava uma camisola dourada, bem clara, e os lençóis sob seu corpo também eram brancos. Ela sentou-se na cama espaçosa e olhou em volta. O quarto todo parecia trazido direto do século XIIX. Ao seu lado direito, havia uma jarra de água e um copo, sobre um criado-mudo. Do lado esquerdo tinha outro criado-mudo e, sobre esse, estavam suas roupas. À sua frente tinha uma janela alta, e sobre ela, um relógio grande marcava 8:30h.

Tudo parecia estranho de mais. Antiquado de mais. E, enquanto Ester tentava se acostumar ao excesso de luz, a porta se abriu. Ela se virou, rápido, e viu um homem, parado ao lado da porta, com uma bandeja de frutas e pequenos sanduíches.

A princípio, ela não reconheceu o homem, e continuou a considerá-lo estranho enquanto ele se aproximava.

- Bom dia, senhorita Cook. - disse ele, colocando a bandeja sobre o criado-mudo. Seus cabelos levemente grisalhos, o corpo grande e forte e os olhos azuis trouxeram a memória de Ester de volta.

- Sr. Essex? - perguntou ela, nervosa. - O que está acontecendo? Por que eu estou aqui? Que lugar é esse?

O homem sentou ao lado dela, na cama. Sorrindo.

- Ester... Posso te chamar de "Ester", né? Bom, na verdade, é tudo muito simples, mas eu não garanto que você me compreenda.

- Fala logo! - ordenou, tentando manter a calma.

- Estou a muito tempo procurando por algum mutante que ainda não tenha sido adestrado pelo famoso Professor Charles Xavier. E você, minha querida menina selvagem, é perfeita pra isso. Além disso, também posso te dar algo do seu interesse.

Ester passou alguns segundos encarando os olhos azuis de Nathaniel, sem entender.

- Como é? - ela indagou, ficando, cada vez mais, atônita conforme a pele de Nathaniel mudava, aos poucos, sob a luz, até ficar completamente prateada, seus olhos ficando inteiramente vermelhos, e uma pedra vermelha e brilhante surgiu em sua testa.

- Não preciso mais desse disfarce. - ele disse, ficando em pé. - Me chamam de Senhor Sinistro. Nem sei porquê. Bom, tenho mais de trezentos anos (mas isso não importa); não nasci assim, não sou mutante, na verdade, sou um humano geneticamente modificado.

- E quem modificou você? - Ester o interrompeu.

- Eu mesmo.

- Por que?

- Na época, eu só queria salvar a vida da minha esposa, e eu, como médico e geneticista, tentava descobrir formas de salvá-la. Mas testar minhas teorias nela seria arriscado de mais; então, eu testava tudo em mim, primeiro. E acabei assim. - ele fez uma pausa, depois prosseguiu. - Querida, espero que entenda que eu tenho muitos planos para o futuro da humanidade; e eu não odeio os mutantes; na verdade, até gosto de vocês, mas os "X-Man" são um grupo muito fechado e de difícil conversação. Então, preciso dos meus próprios mutantes. E você... É o melhor começo que eu poderia querer. - Essex fez outra pausa e olhou pela janela. - E, a propósito, ainda existem muitos lugares como esse na Europa. Eu tenho essa propriedade há muitos anos. Comprei logo após o casamento. Mas não se engane, isso não é perversão nem nostalgia. Não. É só um lugar afastado do caos da cidade e onde eu tenho um pouco de privacidade. É perfeito.


Depois da conversa, Essex deixou que Ester ficasse sozinha no quarto, para se trocar, e disse que esperaria por ela na sala de jantar. A casa era grande, e ela teve um pouco de dificuldade para encontrar o cômodo, mas em poucos minutos, encontrou Essex sentado à mesa, esperando por ela.

A roupa de couro, preta e pesada, de Ester contrastava com o resto da decoração, que era leve e clara, com tecidos finos, louças delicadas e muita luz do sol. Estava envolvida pela luz, mas ainda era escuridão.

- Fique à vontade. - disse Essex, gesticulando para que ela sentasse.

- Obrigada. - ela respondeu. Passaram-se alguns minutos de silêncio enquanto Ester comia, e ela percebeu que Essex apenas a observava, mas sem comer nada. E isso a deixou desconfortável. - Você não vai comer? - ela indagou, por fim.

- Agora não. Estou apenas esperando que você termine. Ainda temos que conversar.

- Está bem. - ela resmungou e terminou de comer.


- Ester, me responda: - ele disse, enquanto caminhavam pela varanda da casa, ao lado de um belo jardim. - você gostaria de poder ajudar a proteger a humanidade? Ser o pontapé inicial de uma legião que arriscaria a própria vida pelo bem de todos?

Ester parou no meio do caminho, olhou, pensativa, para Essex; depois, deu mais alguns passos e parou ao lado dele antes de responder.

- Não.

- Não? Como assim "não"?

- Olha, Sinistro, a humanidade já tem muitas pessoas para protegê-la e algumas delas já fazem besteira suficiente. Eu só iria causar problemas, pode acreditar.

- Mas não precisa ser você. Eu me refiro a pessoas como você; com asua força, sua flexibilidade, suas técnicas de luta naturais, seu fator regenerativo... Quem sabe, até suas garras!

- Do que você está falando? - Ester perguntou, detendo o passo. Aquela história ficava cada vez mais estranha, e ela começava a se sentir presa naquele lugar. - Querida, - ele respondeu com calma - como eu disse antes, eu sou geneticista há mais de dois séculos, já vi e já fiz muita coisa, e o que eu quero nesse momento não é você, sim o que você tem. - ele fez uma pausa e olhou para ela, como se perguntasse se ela tinha entendido. - Há alguns anos - ele continuou - eu ajudei a fazer algo parecido. Junto com um parceiro de exército americano, criamos uma arma superpoderosa; juntamos, em uma só pessoa, os poderes de vários mutantes que tinham sido capturados. Ele deveria ser mais poderoso e mais forte que qualquer outro mutante no mundo. Nosso experimento Deadpool deveria ser perfeito.

- "Deveria ser"? Então, está me dizendo que não deu certo?

- Ele tinha tudo para dar certo, obedecia todas as nossas ordens, mas eu cometi o erro de confiar demais na mutação e acabei tirando dele todas as técnicas de luta que ele aprendeu em anos de treinamento. Foi o maior erro que cometi em toda minha vida.

- Certo. Mas se deu errado da primeira vez, quem garante que você vai acertar agora?

- Eu sei exatamente onde eu errei. - ele disse, e sua voz começou a se alterar. - Não vou errar dessa vez.

- E do que você precisa, exatamente?

- Preciso do máximo da sua mutação que conseguir. No final você pode acabar ficando sem seus poderes, mas você mesma disse que escolheria não tê-los, se pudesse; então, considere isso como um favor. Mas, vai doer. Muito. Então, eu pensei que, talvez, eu pudesse te dar algo em troca. Como um pagamento.

- No que você está pensando?

- No seu irmão. David. Posso trazê-lo de volta para você. Basta dizer 'Sim'. 


Notas Finais


Gente, falei que tinha personagem novo, e aí tá ele. Espero que estejam gostando, e me digam o que vocês estão achando da história. Bjo e até breve. 😚😝


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