História Vendida - Verme maldito

O loiro se remexe na cama. Ele abre os olhos lentamente e não a vê alí. 

Ele olha em seu relógio, lá marcava que ele estava atrasado. Justin se levanta e vai para o banheiro. Nada mais que 5 minutos ele ficou lá. A ducha o relaxou e ele estava pronto pronto para mais um dia. 

Seu terno estava perfeito, seu relógio russo perfeitamente pontual, seus sapatos brilhavam tanto que era possível ver seu reflexo. O seu cheiro amadeirado impregnava todo o cômodo. 

— Droga, isso nunca aconteceu. — Ele estáva uma hora atrasado. 

Ele andou até a sala vendo a bagunça que ele e Ava tinham feito. O loiro deixou um riso escapar. O cheiro de sexo predominava na sala. 

Ele se virou vendo uma cena que nem em seus melhores sonhos ele imaginou ver. 

Ava estáva de costas vestida com sua camisa, Justin tinha uma visão privilegiada de sua bunda empinada e redonda. 

Ela quer acabar comigo, logo de manhã? 

Ela finalmente se vira e sorri boba ao ver ele mas do nada seu sorriso desmancha. 

— E-eu...

— Tudo bem? — Justin estranha sua completa mudança de humor. 

— Sim. — Sorri. — Bom dia. 

Justin estava surpreso. Ela nunca sorria assim, e tão pouco dizia uma palavra a ele de manhã. Estaria ela fingindo? 

— Bom dia. — Ele soa desconfiado. 

Justin começa a mecher em seu celular vendo os e-mails e mensagens que Ryan e alguns funcionários da empresa tinham mandado para ele. 

Ava tentava ao máximo se conter. Justin não estava com nenhum envelope em mãos. Ele acordou atrasado, isso significa que Ava o cansou na noite passada. A morena estava finalmente com ele em mãos, então ela podia pedir qualquer coisa, isso segundo Barb. 

— Vai tomar café em casa, hoje? — Ava pergunta. Ela não estava com intenções, na verdade ela não queria pedir nada a Justin ela estava só feliz com o fato de que ele parecia diferente. 

— Estou atrasado. — Ele responde seco. — Preciso ir. 

— Justin... — Ela o chama com uma voz meiga fazendo ele se virar. 

Ava empurra a xícara com um prato cheios de ovos, bacon e torrada. 

Ele suspira pesadamente. O que é um peido pra quem já está cagado, não é mesmo? Que mal teria ficar ali com ela? 

A morena sorri enquanto dava um gêneroso gole em seu suco de maracujá. 

Eles não trocaram muitas palavras mas foi o suficiente para Justin. 

— Tenha um bom dia. — Ava diz da porta enquanto acenava feliz para Justin.

Todos os dias ela fazia isso, mesmo quando estava chateada. 

A morena estava sozinha, novamente. Ela anda até a sala e liga a TV mas nada prendia sua atenção. Ela sentia falta de Justin, ou talvez fosse só a solidão batendo na porta. Em cima do sofá havia um notebook, Ava não tinha percebido ele ali. 

A morena sem medo pega o notebook. Não havia senha, pois era de Justin e nenhum louco nessa terra teria a coragem de mecher sem a permissão dele. Só Ava Benaut. 

Não havia nada além do logotipo da empresa como papel de parede. 

Tinha vários documentos mas ela não estava interessada nisso. Ela entra em seu Facebook, não havia outra rede social. Não havia nada de importante a não ser várias fotos da faculdade, seus colegas fazendo projetos incríveis. 

— Mas que raiva...

Melânia tinha assumido a sala como aluna representante. Esse era meu lugar... Pensava Ava.

Havia tantas mensagens, principalmente da faculdade. 

Universidade de Loimora, Atlanta. 

Cara senhora, Benaut. 

Solicitamos sua presença a faculdade imediatamente. Sua ausência será aceita como desistência e infelizmente a senhorita será retirada do progama jovem trabalhador. 

Agradecimentos, equipe gestosa. 

Isso só podia ser um pesadelo. Hoje era o último dia para que Ava recuperasse sua bolsa ou então estaria fora. Ela precisava agir. Imediatamente. 

[...]

— Secretaria da Universidade Loimora, bom dia. 

— B-bom dia. Eu sou Ava Benaut e gostaria de saber se meu nome ainda está no programa de vocês. 

— Um segundo, Senhorita Ava. 

— Tudo bem...

— ...

Tudo que se ouvia atrás do telefone era o som da respiração e as teclas do computador. 

— Ah, sim mas vai esse nome tem um prazo para ser retirado até a semana que vem se não comparecer as aulas. 

— Eu irei hoje. — Ela responde sem pensar. 

— Tudo bem, tenha uma ótima tarde. 

Ava andava de um lado para o outro sem saber o que fazer. Ela prometeu comparecer a faculdade mas não pediu a permissão de Justin para isso. O que ele diria? Ele negaria algo a ela depois da noite de ontem? Não, não era isso que ela queria que Justin pensasse. Ava, não quer agir como interesseira, vender seu corpo para ganhar algo em troca. 

— Mas eu preciso...

Sem escolhas ela decide ir a ele pessoalmente. Tudo que ela veste é um vestido extremamente colado,  camurça bege de alcinha. Seu salto preto, básico. Pegou sua Tessunto Navi preta e foi em direção a Christian que conversava animadamente com outro homem. 

— Com licença, Sr. Christian você pode me levar até às empresas Bieber's&Hastings?.  — Pergunto sorrindo sem mostrar os dentes. 

— Sr. Christian? — Ele a olha sem entender. — Ava por que está vestida assim igual a uma ...—

— Igual a uma? — Ela arqueia a sombrancelha. — Continua, Sr. Christian. — Ela enfatiza seu nome. 

— Nada. — Ele diz sério. — Você está diferente. — Ele limpa a garganta desconfortável. — Vem, eu te levo até lá, Senhorita Benaut. — Ele provoca usando a mesma formalidade que ela. 

O silêncio se instalou na Mercedes. Ava mordia o lábio inferior indecisa se puxava assunto ou não. Christian ouviu falar que Justin levou ela na casa Ynara. Mas ele não pensou que Ava fosse mudar tanto. 

— Eu mudei muito mesmo? — Ava o olha de relance. 

— Não. — Ele responde rápido. — Não muito, ainda é a Ava de antes, agora eu sei. — Ele ri. 

— Como sabe? — Ela questiona. 

— Eu ouvi você falando bem sedutora com o porteiro, e olhando como inseto para uma menina no saguão. Mas agora você está sendo só você, não usou nem um tom sedutor ou manipulador comigo e me fez perguntas, como sempre. 

Ambos dão risada. 

— Eu vou voltar para faculdade. — Ela diz quebrando o silêncio. Christian encara ela seria através do retrovisor. — Estou indo pedir a permissão de Justin. — Ela suspira. — Eu sei que é uma idéia estúpida mas eu quero tentar, eu preciso. 

— ....

Christian encarava a estrada sério sem dizer ou olhar para, Ava. A morena estava aflita, não saber o que Christian pensava era como tortura. Imagina quando ela disser isso a Justin? 

— Chris? ...

— Eu acho uma idéia incrível. — O moreno responde sincero. — Você é diferente, Ava. 

— A é? — A mais nova suspira aliviada. 

— Sim, você mora na cobertura mais cara de toda a cidade, vive com a família mais importante da alta sociedade. Você, Ava Benaut tem um homem que faz o que você quiser mas ainda sim, ainda tendo tudo isso você ainda quer correr atrás de seus sonhos, você ainda quer crescer por si só e isso é o que eu mais admiro. — Christian sorri. 

Eles param em frente ao prédio. 

— Quando foi que o nome Hastings passou a fazer parte da logomarca de vocês? — Ava diz descendo do carro. — Quem é a família Hastings? 

— Boa sorte, Ava. — Ele fecha o vidro e sai com o carro. 

Ela respira fundo antes de passar pelas enormes portas de vidro. Ao entrar no saguão novamente os olhares caem sobre ela, mas dessa vez não era como antes, ela não estava vestida a trapos não parecia mais a menininha de antes. 

Ela passa direto para o elevador.

— Com licença, posso ajudar? — A recepcionista olha ela de cima a baixo com um sorriso forçado. 

— Ah não, eu vim ver o  Justin. — Sorrio sem mostrar os dentes. 

— Está vendo aquela fila ali a direita? — Ela aponta apaga homens e mulheres com cara de tédio. — Eles estão aqui a oito horas só para tem 5 minutos com o senhor, Bieber. — Ava de assusta com a qualidade de pessoas que necessitam do trabalho dele, Justin é realmente importante. — Se você quiser falar com ele, sugiro que preencha esse papel e espere no fim da fila como todo mundo. 

Isso realmente parecia injusto, eu chegar e atrapalhar o horário dessas pessoas mas eu sou Ava a—.... Bom, eu não sei exatamente o que eu sou do Justin, mas sei que sou importante não é? Ava pensava. 

— Desculpe, mas eu não vou esperar oito horas para falar com o meu namorado. — Ava mente na cara dura. A morena precisava muito falar com ele e por isso apelou dessa maneira. — Se quiser pode ligar a ele e avisar que eu estou subindo, assim ele se prepara para nós conversarmos, se é que me entende. — Ela sorri maliciosa. Ava pisca deixando a mulher boquiaberta. — Tenha um bom dia. — O elevador fecha. 

Ela suspira fundo. 

— Que mulher convencida. 

[...]

O elevador abre no último andar. Novamente Ava estava diante daquela pessoas robotizada. Eles encaram ela e novamente o burburinho começa. Ela engole seco mas não se abala. A menina empina o nariz e sai rebolando até a sala de Justin. 

Duas batidas é suficiente para ela escutar a voz rouca e abafada do outro lado. 

Ela adentra a sala ainda receiosa. 

— Quem será? Ryan não bate na porta eu não estou esperando ninguém então....

— Tem muitas pessoas lá embaixo querendo ver você Sr.Bieber. - Ela ri. Justin estava surpreso Ava estava ali diante de seus olhos sem ele ordenar. 

            -  o que faz aqui? - Ele pergunta se levantando. 

            - Eu vim pedir uma coisa. - Ela responde sincera. - Na verdade eu vim avisar um coisa. - Sua pose firme e confiante volta fazendo Justin ri nasalado.

            —  A resposta é não. - Ele cruza os braços rindo. — Sem chances. 

          — Mas eu nem pedi ainda-...

            —  Não é preciso. Eu escutei sua ligação para a faculdade hoje de tarde. - Ava estava chocada. — Não tem necessidade de você ir a faculdade. 

            — Você tem medo de eu fugir? - Ela o olha com raiva. - Justin por favor, esse é meu sonho.

            —  Eu posso realizar qualquer sonho seu. - Ele mantinha seu sorriso. - Eu posso dar tudo que você quiser, se você quiser eu te compro uma ilha, uma professora particular, o mundo Ava.  - Ele diz calmo. Ava estava surpresa com sua resposta, ele praticamente se declarou para ela. A morena hesitou por um momento, sua pose de durona foi para o ralo em questão de segundos.

              —  Se for pra ter o mundo, quero ter ele fazendo faculdade. - Justin sorri nasalado. - Por favor, Christian disse que você  faria qualquer coisa por mim. - Ela resmunga a ultima frase. 

              — Ele não mentiu. - Justin fica sério. - Volta pra casa ou vai se atrasar para seu primeiro dia de aula. - Ava levanta a cabeça feliz. Justin revira os olhos. 

                 — Então eu posso ir? - Ela pergunta sorrindo de orelha a orelha. - Mesmo?

                 —  A resposta foi sim desde o inicio, eu não nego nada a você, Ava. - A morena sorria impressionada mas confusa. - Quando eu te vi aqui, com essa pose. - Ele encara ela de cima a baixo. - Eu não resisti, eu gostei da sua alto confiança. Achei interessante e quis saber até onde você iria. - A morena ri negando com a cabeça. - Você cedeu fácil. 

—  Então tudo que você disse foi mentira? - Ela arqueia a sobrancelha.

— Talvez sim, talvez não. - Ele da os ombros.- Você é esperta pode descobrir isso sozinha. - Justin desencosta da mesa e anda até ela. - Você vai se atrasar.

 
           - Tá me expulsando? - Ela provoca. - Você espera alguém? 

          - N-não. - Justin vacila. - Apenas alguns infratores que não pagaram os juros. Quer mesmo estar aqui e ver o que eu e Ryan vamos fazer com eles? - A morena desvia o olhar. - Foi o que eu pensei. 

                - Você disse que não sujava as mãos de sangue. - Ela rebate. 

               - Só vai logo, e leva o celular que o Christian te entregar. - Ele ordena. - Vejo você mais tarde. 

     Ava se da por vencida e sai a caminho da saída. Justin estava escondendo algo mas ela não sabia o que exatamente era. 

                 - Não vai pedir nada em troca? - Ela levanta a sobrancelha. 

                 - Quem disse que não? - Ele ri malicioso. - Mais tarde vamos conversar. 

                 - Essa "conversa" eu posso te dar de graça e todos os dias. - Justin fica estático. - Pensei que fosse pedir algo diferente. 

Ela sai do escritório sorrindo. Ava tinha aprendido a arte da manipulação mas ainda faltava praticar para domar Justin Bieber por completo. Ela caminha pela recepção e manda um beijo para a recepcionista que lhe tratou com descaso. 
           Lá estava seu fiel chofer encostado em sua Mercedes.

                       - Pelo sorriso em seu rosto vejo que conseguiu o que queria. - Ele diz abrindo a porta do carro para Ava. 

          - Consegui. - Ela ri. - Que sacolas são essas?

                    - Suas roupas e tudo que você precisa para a faculdade. - Christian responde deixando Ava em total confusão. - Olhe no relógio, está atrasada, precisa se trocar aqui. 


                      - Tudo bem, se você olhar  eu conto pro Justin.-  Christian ri.- A-I  M-E-U  D-E-U-S D-O C-É-U. 
                     

— O que foi? -  O moreno pergunta assustado. 

                 

  - Que roupas são essas, você é maluco? Como eu vou para a escola desse jeito?

                

  - O que foi? A Barb deixou essas roupas para você o que eu posso fazer? Só sigo ordens. 

        

         - Sera que alguém vai notar que essa bolsa é da nova coleção da  Gucci? 

          

       - Eu não notaria. - Ele da os ombros. - Desce logo, ou vão fechar os portões. 

          

     - Você vem me buscar? 
       

     
              - É obvio. - Ele sai com o carro. 


                  Ava respira fundo e entra na faculdade. 




       Já nos corredores Ava atraía olhares de todos os cantos. Todos olhavam ela de cima a baixo, seu novo corte de cabelo e maquiagem. Ela sempre se cuidou mas não ousava como agora, seus jeans eram do tamanho certo e não dois números menor. Ninguém  nunca pensou em ver Ava em um salto tão alto, quanto aos 15cm que ela estava. 

  Perdida ela procurava seus livros no armario. Fazia tempo que ela não colocava os pés ali. 



     - Droga! -  Ela resmunga ao deixar seu livro de ciências contábeis cair no chão. Antes que ela pudesse pegar alguém faz por ela.

- Ava? - Era Mêlania que sorria falsa. - Como você está diferente.

   - É né, isso é bom? - Ela pergunta.

 
                       - Ao julgar pela sua tentativa falha de me copiar, sim. - Ela responde venenosa. - Pode tentar quanto quiser, vadia. você nunca sera como eu. - A loira diz e faz questão de derrubar os outros livros no chão. 
      

  - Não chora, não Ava. - Ervelyn diz debochada. 



Em outros tempos ela choraria até o fim da tarde, mas depois de tudo que já passou, depois do que Barbara e Ynara ensinaram a ela nada mais abala as estruturas de Ava Benaut. 


              - Eles são uns babacas mesmo. - O moreno ajuda Ava com os livros. 

     - Mas mesmo assim você é apaixonada pela loira de farmacia, não é Andrew. - A morena olha de relance para seu único amigo na faculdade toda. 

            - Por onde andou? Você esta diferente. 

            - É uma longa historia. - Ava bufa. - Gostou da minhas roupas. - Ela zomba enquanto ri. 

           - Se essa Gucci for mesmo original, acredito que ela seja o preço da minha moto mais a minha casa junto. 
       

    - Ela é original. - ela tira o recibo que mais parecia um covite de casamento. - Viu só. 

          - UOU, onde você tirou dinheiro para comprar essa coisa feia e cara? -  O menino diz analisando cada parte da bolsa. - Meu Deus você é louca. 


  

        - Será que os pombinhos podem ficar quietos? -  O professor reclama. 

  A sala ri do comentário. 


        - Além de faltar dois meses inteiros, quando vem atrapalha a aula. - Jean comenta arrancando mais risadas. 

     

   - Se você quiser eu te passo as lições pendentes. - Andrew diz a Ava que sorri balançando a cabeça. 






                                                                                                                                                                              [ .... ] 



 

             A aula finalmente havia acabado e a morena esperava Christian que estava atrasado. 

            - Ei cara para com isso, me devolve. - Era a voz de Andrew. Ava caminha até onde vinha o som vendo um rodinha envolta dele. Ervelyn, Maylon, Gisele e Mêlanie. Eles riam enquanto jogavam as coisas do garoto no chão.

     Ava sente seu sangue ferver. Ela não ligava em ser maltratada por eles, mas Andrew é outra historia. 

      - Ei parem com isso. - Ela ordena. Ultimamente, graças a Justin, ela tem mandado de mais nas pessoas. - Devolvam as coisas dele agora. - Ela dita. - Você é surda?

  O grupo começa a ri enquanto Mêlanie encarava Ava mortalmente; a morena sustenta o olhar. 
 

- Quer dizer que a ratinha sumiu por dois meses e perdeu a noção do perigo? - Mêlanie se aproxima mais de Ava que move um dedo. - Quem você pensa que é? Só porque comprou roupas novas e falsificadas você se acha no direito de dirigir a palavra a mim verme?
 

- Ava vamos embora. - Andrew tenta puxar a morena mas a mesma se recusa. - Vamos, não vale a pena, estão todos olhando. 

              - Que se foda, eu estou cansada dessa vadia me atormentando. - Ela responde atraindo olhares. Ninguém falava com Mêlania Edwards assim. - Você é minha fã encubada. Acha que eu sinto inveja de pessoas fracas e podres como vocês, daqueles mais fracos que eu, não sinto ódio, eu só sinto pena. - As pessoas ficam boquiabertas. 

            - Você pode tentar o máximo que for, mas nunca, nunca será como nós. Você sempre será um verme do lixo. - Melania cospe as palavras que não atingiu Ava em nada ao contrario quem foi atingida foi Melania por um tapa muito bem dado em seu rosto. 

        - Se você acha que palavras como essas vindas de uma puta como você me atinge, sinto te informar que, não fizeram nem cocegas. - A morena junta as coisas de Andrew e da as costas para eles. 

      - Volta aqui sua vadia de merda. - Era Maylon namorado de Melania que segurava Ava pelo braço com força. - Nunca fale assim com a minha garota. - Ele se prepara para soca-la quando uma mão o impede. 

           - Se não soltar a minha senhora agora eu vou dar uma surra em você na frente da sua garota. - Christian segurava a mão do menino sem poupar forças. - AGORA, VERME.