História Vendida - Esqueça ela de uma vez.

— Por favor senhor assine aqui. — A mulher entrega a prancheta para Christian. — Ela vai estar melhor dentro de meia hora. — A enfermeira sorri. — Ela é muito nova, e provavelmente mãe de primeira viagem, talvez esteja em dúvida sobre ter o bebê ou não, o melhor remédio agora é a família ou os amigos, ela está emocionante muito afetada. — A mulher de meia idade aconselha. 

— Obrigada. — Christian sorri. 

Com cuidado ele pega Ava que ainda estava sonolenta. Christian suspira pesadamente ao coloca-la no banco. 

— Que droga, Ava. — Ele bate a porta do carro. 

[...]

Justin estava deitado em sua cama, já era noite e ele observava o céu através da enorme janela aberta de seu quarto. 

Ele fecha os olhos brevemente, lembrando dos momentos que teve com ela. 

Flashback

Eu observava as estrelas, a tempos eu não fazia isso. Eu estava tão cansado, e Ava ainda estava chateada comigo. 

Me viro bruscamente ao ouvir a porta do quarto ser aberta. Fico surpreso em ver ela com minha camisa social branca, com os grandes cabelos preto caindo sobre seu rosto. Ela estava emburrada e segurava um travesseiro. 

— Não diz nada. — Ela ordena fazendo eu ri nazalado. 

Ava se acomoda em meu peito e olha o céu junto de mim. 

— Teve um pesadelo? — Pergunto olhando pra ela. 

— Eu disse pra você não falar nada. — Responde ríspida. 

Sorrio.

— Ah qual é garota, não fiz por mal. — Tento me redimir. — Você está muito provocante com essa roupa. — Acaricio sua cocha. 

— Garota? O que ouve com "Mulher" — Ela me olha com a sombrancelha arqueada. — Estou provocante é? — Ela sorri. 

Ava sobe em meu colo ficando de frente para mim, e com uma perna de cada lado de meu corpo. 

— Se não vai transar, não provoca caralho. — Bufo tentando ao máximo não me excitar com aquilo. 

Ela ri. 

— Não posso mais sentar no seu colo? — Ela cruza os braços bancando a sonda. 

— Você não presta, já sentiu o que te espera? — Pergunto  referindo-me a minha ereção que acaba de se formar. 

— Então o modo, Christian Gray está ativado? — Ela pergunta rodiando seus braços em meu pescoço. 

— Assim você me ofende. — Sussurro em seu ouvido. 

— A é, e por quê ser comparado aquele Deus grego é uma ofensa para você? — Ela me olhando provocativa. 

— Porque eu faço muito mais gostoso que ele. — Mordo sua orelha. 

Ava gargalha. 

— Você está duvidando? — Pergunto apertando sua cintura. 

— Como eu vou saber que você faz mais gostoso que ele, se eu nunca transei com ele. — Ela ri. 

— Não transou, e nem vai. — Respondo fingindo estar bravo.  

— Ele é um personagem fictício Justin, para de ser bobo. — Ela ri me dando um selinho. 

— Foda-se. — Ele enfia a língua na minha boca e lentamente vai se jogando por cima de mim. — Você é só minha, de mais ninguém. Quem ousar se aproximar eu mato, porque você me pertence, acostume-se Ava, você é uma Bieber agora. — Ela me olhava de um jeito diferente. Parecia surpresa, e eu também. 

— Mostre que você é muito melhor que Christian Gray. — Ela sussurra em meu ouvido. 

....

→ Flashback off. 

Aquela foi a noite de sexo mais quente que tivemos. Ela se entregou a mim de corpo e alma, deixou que eu fizesse o que bem queria mas respeitosamente. Ela foi obediente, mas ficou no controle em algumas partes.

— Justin? — Uma voz calma e melodiosa me chama. 

Justin vira seu rosto na mesma hora pensando na possibilidade de ser Ava. Mas era só Melissa com uma camisola super sexy ao pé da cama. Sua "mulher" era gostosa ele admitia, mas quando você tem outra pessoa não consegue ver beleza maior que a dela. 

— O-oi? — Ele encara ela sério. — O que você quer. 

— Se importa se eu dormi com você, mesmo que a gente não precise mais, afinal já estou grávida. — Ela sorri sem graça. 

— O que? — Franze o comprovante 

— E-eu ... Esquece, tudo bem eu durmo no outro quarto. — Ela se vira para ir embora. 

— Deite na cama. — Ele ordena. — Só não se aproxime muito. — Ele avisa. 

Ele sente o corpo de Melissa próximo. 

— Boa noite Justin. — Ela diz. 

Bieber franze o cenho. Melissa nunca foi e nunca será uma menina gentil, ela sempre fazia as coisas de caso pensado. Bieber se vira rapidamente para a direção dela, com medo de que ela possa ter uma faca em mãos, prestes a ser enfiada em seu coração pelas costas. 

— B-boa noite. — Responde aliviado, porém ainda descofiado. 

Justin passou alguns segundos olhando para ela, Melissa não era feia. Seus olhos foram direcionados para os seios, não eram fartos como o de sua morena, mas eram médios e caberiam certinho em sua boca. 

Ele se desfaz de seus pensamentos quando percebe a burrada que está fazendo. 

Quando se deu conta, Melissa estava a cêntimos de distância. Ele sentia sua respiração bater contra seu rosto. 

Em questão de segundos ela já estava em cima dele o beijando com voracidade. Justin, odiava essa mulher, com todas as suas forças e nunca será capaz de ama-la, mas não podia resistir aos desejos carnais. Ambos devassos, entregues ao prazer. 

[...]

— Christian fala alguma coisa. — Ava pede chorando. 

— Ava o que você pensa que estava fazendo? — Ele altera um pouquinho a voz. — Se você estivesse em dúvida sobre o bebê, me ligasse e eu iria com você, você tomaria os comprimidos abortivos e acabou. — Ele diz simples. 

— Eu não estava com dúvida eu só queria ter certeza de que tê-lo era melhor que tirá-lo. — Enxuga as lágrimas. 

— E isso não é dúvida? — Ele questiona. 

— Você quer tirá-lo? Quer tomar os comprimidos e sentir o feto derreter? Quer esperar ele se formar mais, para arranca-lo do seu ventre e colocá-lo em um pote de vidro para servir de cobaia no hospital? — Ava soluçava. — Quer que aquela máquina sugue tudo os ossos dele para depois o médico vim com aquela maldita pinça grande e esmague a cabeça dele, apagando de vez a existência ou qualquer sinal de gravidez que você teve? — Christian já assistiu vídeos sobre aborto na escola, e para ele esse ato era um dos mais cruéis. — Ele pode ser filho do homem que te magoou, mas não tem culpa de nada, você abriu as pernas para o Justin. 

— E-e-eu sei. — Ela funga. 

— Você quer ter esse bebê? — Pergunta. 

— Sim. — Responde Ava chorando. 

— Ainda não acreditei. — Ele cruza os braços. — Você quer ter esse bebê, Ava? 

— Quero, eu quero. — Ela berra. — Quero mais que tudo, ele não tem culpa de nada me desculpa, eu achei que estaria fazendo a coisa certa ao assistir aquele aborto me perdoa Christian. — Chora descontrolada. — Me desculpe bebê. — Ela abraça a barriga. 

— Só descansa, e por favor fale comigo antes de qualquer decisão, afinal estamos juntos nessa. — Ele beija sua testa. 

— B-boa noite. — Ava sorri em meio às lágrimas. 

Christian saí do quarto deixando a morena sozinha. Ava pega o controle remoto que abria as cortinas, e assim faz. 

O céu estava iluminado de estrelas. 

— Seu pai é um desgraçado. — Ava diz para seu filho. — Um desgraçado lindo, que ficou com metade do meu coração para si. — Ela suspira pesadamente. — Mas eu estou amando novamente, e se eu der o que restou do meu coração para você meu bebê, você promete não quebra-lo como seu papai fez? — Ela pergunta. — Eu acho que você não fará isso, vou confiar em você. — Ela deita de lado e observa o céu. 

[...]

Spoiler do próximo capítulo. 

— Parabéns senhorita Melissa, é uma Menina. — O médico sorria. 

....

— Uma Menina, mirou muito errado Justin, nunca tivemos uma menina como herdeira. 

— O que eu posso fazer, eu não controlo as leias da natureza. — Justin bate as mãos na mesa. 

— Acho bom ter um menino logo, ou vai ser deserdado, conhece nossas leis. — Jeremy saí da sala. 

...

— E então doutor? — Christian estava anscioso. 

— Parabéns, é um menino. — Ele sorri e Ava se desespera. Ela estava feliz, mas pelo que Christian contou, meninos são muito valiosos para os Biebers. 

...

— VOCÊ AINDA NÃO A ESQUECEU? 

— EU NUNCA PODEREI ESQUECE-LA ELA SEMPRE SERÁ A MINHA GAROTA, A MENINA POR QUEM EU TIVE MEU PRIMEIRO E ÚNICO AMOR. — Ele berra contra Melissa que chorar horrores. 

— EU ODEIO VOCÊ. — ela taca o jarro em sua direção. 

— É RECÍPROCO. — Ele sai do quarto. 

....

— Ava? 

Ela se vira para trás assustada. 

— J-justin? — Gagueja. 

— Oi morena. — ele diz com seus olhos cheios de lágrimas, mas com um sorriso único na boca. — Eu estava com saudades.