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História Vendida. - Capítulo 25


Escrita por: JhennyPaty

Capítulo 28 - Capítulo 25


Dias depois...

-Nikki você...- Paro de falar quando vejo Nikki e Jordan se agarrando no meio da minha sala. -Vocês estão juntos?

Não acredito que esses safados estão juntos e eu só fico sabendo assim, quanta falsidade.

-Pois é.- Nikki diz e da de ombros totalmente sem graça.

-Pois é nada, como vocês puderam esconder isso de mim? A quanto tempo estão juntos?- Esses são os verdadeiros amigos dá onça.

-Cinco meses?- Jordan diz e olha pra Nikki em busca de confirmação.

-Cinco meses? Vocês estão brincando né? E eu só sei agora?- Pergunto indignada, como podem ter escondido isso de mim? Tudo bem que eu estava naquele lugar horrível e longe de qualquer comunicação, mas poxa eu já tinha voltado pra casa a alguns dias. Dava muito bem pra eles me avisarem que estavam juntos.

-Pensamos que você ficaria chateada, não fique com raiva.- Nikki diz já chorosa e eu dou um bufada e abraço os dois fortemente.

-Não estou com raiva, estou feliz. Mas não quero que me escondem mais nada. Agora eu preciso sair, vou visitar minha mãe.- Dou um beijo neles e pego a bolsa, Max vai está me esperando para irmos juntos até a clínica.

Assim que desço do ônibus, Max está sentado no ponto.

-Olá.- Abro um sorriso e dou um beijo em seus lábios.

-É longe daqui?

-Não, é no final da rua.- Ele entrelaça nossos dedos e vamos andando até a clínica.

A ansiedade de vê minha mãe já começa a bater, estou morrendo de saudades da minha mãezinha. Como ela deve ter passado sem ter notícias minhas?

Várias perguntas martelam na minha cabeça.

-Oh meu Deus, menina sua mãe pergunta de você dia e noite.- A responsável pela clínica diz e me abraça, ela me conhece é uma ótima mulher e cuida da minha mãe muito bem.

-Como ela está? Posso vê-la?

-Mais é claro, so digo que ela emagreceu muito desde a última vez que você veio aqui. Ela não queria comer, tivemos que chamar um psicólogo para ela não correr o risco de cair em uma depressão.- Max me abraça e me aperta em seus braços.

A ruindade do meu pai nos destruiu ele acabou com a gente.

-Me sigam por favor.- Andamos pelos corredores da clínica em silêncio. O jardim era espaçoso e muito verde.

De longe eu já reconheci minha mãe, ela estava de costas e seu cabelo estava amarrado em um coque. Sem pensar me soltei do Max e corri até onde ela estava.

Ela parecia ter emagrecido uns cinquenta quilos desde a última vez que a vi.

-Mãe?- Me abeixei e peguei suas mãos, ela me olhou e seus olhos brilharam.

Abracei seu corpo magro e comecei a chorar. Meu corpo tremia a cada soluço, eu chorava de raiva e felicidade.

Minha mãe estava desse jeito por causa do cretino do Maicon, ele botou ela aqui. Minha mãe estava em um juízo perfeito, mas ele drogava ela, injetava coisas em suas veias e com isso ela ficou agressiva. E ele conseguiu internar ela alegando que ela estava maluca. Foi aí que todo o inferno começou.

-Mãe eu morri de saudades, eu prometo que não sumo mais. Prometo que vou lhe tirar daqui.- Antes de eu ser vendida por aquele crápula, eu estava arranjando os papéis para tirar minha mãe deste lugar. A responsável pelo local, Yumi estava ao meu lado, minha mãe estava respondendo bem e eu estava a um passo de conseguir sua alta.

-Eu estava com saudades também meu amor. Onde você estava?- A voz dela sai baixa e fraca, tenho que me esforçar para poder ouvir.

-Eu tive que viajar, foi tudo muito rápido. Não consegui falar com a senhora. Me desculpe por isso por favor.- Minto, pois sou incapaz de dizer a verdade. Ela poderia ficar nervosa e tudo ficar pior.

-Não precisa se desculpar.- Ela abre um sorriso meigo e passa a mão pelo meu rosto.

-Quem é ele em?- Minha mãe pergunta olhando pra trás de mim. Max nos olha de longe.

-Eu vou apresentar para a senhora.- Chamo ele com a mão, e me levanto.

-Boa tarde.- Max diz e beija a mão de minha mãe.

-Mãe esse é Max meu namorado, Max essa é minha mãe Olívia.

-Muito prazer.- Max diz, minha mãe está com um grande sorriso no rosto.

-Digo o mesmo Max, espero que você cuide bem da minha filha.

-Pode deixar, eu vou fazer dela a mulher mais feliz do mundo.- Dou um risada e reviro os olhos.

Ficamos mais um tempão conversando com minha mãe. Um pouco antes de irmos embora, eu fico com ela sozinha novamente.

-Mãe, agora a senhora tem que se alimentar para eu poder lhe tirar daqui. Amanhã eu volto, já sabe né, é pra comer, em breve a senhora estará livre daqui.- Digo animada e abraço ela fortemente.

Quando saímos da clínica eu estou super feliz e com um sorriso no rosto. Minha mãe vai ficar boa, eu estou livre daquele lugar, tenho Max ao meu lado e o Lincoln está morto.

Mas... Algo não está certo, o homem responsável por toda essa coisa ainda está vivendo feliz e livre.

-Eu gostaria de fazer uma visita para uma pessoa.- Falo com Max e ele me olha de lado.

-Quem?

-Maicon.- Ele concorda e eu conto pra ele o que quero fazer.

Quero conversar com ele, mostrar que estou livre, depois ligar pra polícia, Maicon vai ficar o resto dá vida na solitária pelos inúmeros crimes que cometeu. Quer coisa pior que morar na cadeia? E sem contar que o maior medo dele é isso, por isso que é bom ter crescido com seu maior inimigo, você sempre sabe todos os seus pontos fracos.

Residência fixa do Maicon é em um prédio. Muito bom pois a única barreira é o porteiro, e como sou filha vou entrar facilmente.

Max teima que também tem quer entrar, pois lá no apartamento dele pode ter seguranças.

-Olá Gregório.- Cumprimento o porteiro e ele sorrir.

-Quanto tempo Savannah. Vai até seu pai?

-Sim, ele está?

-Chegou agorinha. Quer que eu interfona?

-Não, é uma surpresa.- Abro um sorriso amigável e vou até o elevador.

-Você acha que tem alguém com ele?

-Se ele chegou agora provavelmente não.- Max diz, eu tinha que ter perguntado ao Gregório se ele tinha chego sozinho ou não.

Quando chegamos em seu andar eu ando decidida até a porta de seu apartamento. Aperto a campainha e não tiro o dedo.

Max está de frente pra porta, e com o dedo no olho mágico. Assim que ouvimos o som de chaves eu tiro o dedo dá campainha.

Maicon abre a porta e Max da um belo soco no rosto dele fazendo com que o pedaço de bosta caísse no chão. Entramos na casa e eu fecho a porta.

Só ele está no apartamento.

-Olá papai.- Digo e abro um sorriso, seus olhos estão arregalados. Ele me olha como se eu fosse uma assombração.

-Como?

-Com a ajuda dele.- Aponto pro Max e dou um beijo nele.

-Como o Lincoln pôde da esse mole? Eu pensei que você estivesse morta.

-Eu não. Mas o Lincoln sim.- Digo sarcástica fingindo está triste.

Max não diz nada só nos observa.

-Que incompetente. Ainda bem que ele me pagou adiantado.- Esqueço que ele é meu pai e dou um belo tapa no rosto dele.

-Você vai pagar por tudo que fez comigo e com a minha mãe. Vai apodrecer na cadeia, seu verme. Você vai ser preso e eu vou ficar com todo o seu dinheiro. Vou pegar o que é meu, já que você conseguiu me vendendo.- Pela primeira vez eu vejo pânico em seu olhar.

-Cadeia? Não me faça rir menina.

-Me passa o celular.- Evito de falar o nome de Max.

-Savannah, pare já com isso. Eu pegaria anos de cadeia, se bobear perpétua e eu tenho muitos inimigos na prisão, todos eles vão querer a minha cabeça. Largue já esse celular.- Ele tentou se aproximar mas foi impedido por Max.

-Nem pense em encostar a mão nela.- Ligo pra polícia e faço a denúncia, dou o endereço certinho e abro um sorriso.

-Maicon, procurado por prostituição de menores, tráfico de drogas e assassinato, sua ficha é grande né? E olha que engraçado, ainda vai ter a minha denúncia e a de minha mãe. Acho que você não sai da cadeia antes dos cem anos. Ou será que seus inimigos te pegam antes?- Acho que só agora a ficha dele caiu, pois o homem enlouqueceu tentou me agredir mas o Max não deixou.

Antes da polícia chegar, o Max limpou o cofre. Levou todo o dinheiro que tinha lá dentro e pegou mais algumas coisas de valores, era muita grana. Eu não estava roubando, só estava pegando de volta o que era meu já que fui eu a vendida.

-Eu espero que você morra lá dentro, enlouqueça e sofra muito.- Assim que a polícia chegou, já foram logo algemado ele. Max já não estava mais lá.

Eu fiz questão de ir até a delegacia da queixa dele e levei um policial até onde minha mãe estava. Lá tínhamos várias testemunhas.

Finalmente Maicon estava no lugar certo e só sairia de lá morto.



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