História Ventos Uivantes - Deusa da noite

Eu acompanho aquele olhar hipnotizante a distancia, nossos contatos e fixações sempre foram plenos, cobertos de mistério e tentações, ela não é o tipo de mulher que se deita com qualquer um, muito menos aquela que dá o braço a torcer.

Ela bancava mais o jeito malandra, sempre com aqueles cabelos loiros soltos, e coberto com os lábios envoltos de sarcasmos e ironias, parecia dominante das linhas tradições e de conversas normais. Seu jeito bancava do fofo à até mesmo a vadia que todos os caras gostariam de por a mão.

- Vai continuar secando a Temari até quando? – Sasuke, interrompeu a análise completa daquela loira, me fazendo soltar a fumaça do cigarro em seguida.

- E quem disse que estava olhando para ela? – A sensação por poder colocar eu acima, daquela mulher fria era melhor do que qualquer coisa.

- Vai continuar mentindo até quando cara? – Sua palavra envolta de sarcasmos e uma risada abafada infringirem meus ouvidos, e em seguida peguei o copo de uísque em minha frente, tomando sem evitar oque viria em seguida.

Ela continuava a dançar na boate, livre de julgamentos, mexendo seu corpo de um lado para o outro, pouco se importando com sua compostura apenas querendo viver o momento.

- Eu desisto. – O moreno em minha frente, se levantou indo em direção a alguma mulher do local. Mas a única beleza escaldante do local que só de olhar já me saciava minha fome exortadora era da rainha das areias, comandante dos caminhos indomáveis dos infernos e comandante das sete chaves que Hades deveria habitar em seu porão.

O sorriso mais sacana brotou em meu rosto, eu queria aquela mulher comigo, debaixo da coberta e jogada em minha cama meu subconsciente gritará, mas a parte mais solida reivindicava com a parte em que eu poderia ter qualquer uma daquele local com um piscar de olhos.

Aqueles pares de olhos verdes encontraram aos meus e ela veio andando sedutoramente até mim, ficando no meio das minhas pernas, seu corpo encaixa perfeitamente junto ao meu.

- Pensei que nunca fosse tomar uma atitude. – A problemática mordicou o lóbulo da minha orelha.

- Você não é a única bolacha do pacote. Posso ter qualquer uma. – Apertei meus dedos em sua cintura e um gemido suave saiu por entre seus lábios levemente rosados, soavam como uma melodia para o meu ouvido.

- Então porque você age como se eu fosse a única? Sabe Shika você tem que parar de fingir. – Ela lambeu meu pescoço e depositou em seguida um chupão, que provavelmente demoraria duas semanas para ser eliminado.

- Eu nunca finjo.

Parei com as provocações e então saltei do banco, ficando frente a frente com aquela deusa. Seus olhos iluminados acelerava minhas sentenças cardíacas.

- Você tem que parar de bancar o garoto mal Shika, esse estilo não combina com você bebê chorão.

Aquela desgraçada saiu da minha rebolando e mostrando as curvas mais deslumbrantes pelo local. Como ela ainda lembrará da época de escola.