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História Vênus - Novato.


Escrita por: JIMn1c0JIM

Notas do Autor


gente, eu JURO que essa é a última vez que vou editar
antes tinha muitos erros pq estava fazendo a edição pelo celular e estava dificil, agora já recuperei o meu pc e agora posso editar a vontade e a vontade



mas se tiver algum erro, perdoa a mamae

Capítulo 1 - Novato.


Não conseguia olhar para a estrutura de outra maneira que não fosse com receio, era incerto se seu lugar era mesmo ali, mas não podia fazer nada além de suspirar. Mesmo com incerteza em seus olhos, ainda olhou para o lado encontrando os semelhantes de seu pai.  

– Você vai gostar daqui. – Reconfortou. Ou pelo menos tentou. – Sua mãe vai te buscar. Quer que eu entre?  

– Não! – O desespero era visível; seria vergonhoso entrar com o seu pai como se estivesse na quarta série, tinha arrepios só de pensar. – Não precisa pai, sério. – James só podia rir.  

– Boa sorte, meu filho. – Desejou antes de partir.  

Harry tomou fôlego respirando fundo e criando coragem para entrar em sua nova residência escolar, os portões eram exageradamente grande de ferro grosso, e era grande o suficiente para ter uma placa indicando os locais e seguiu para o prédio administrativo. Era tosco a forma em que a escola dividia seus próprios alunos em quatro casas apenas em um teste de personalidade chamado de Chapéu Seletor, já tinha feito antes do seu primeiro dia e foi zero surpresa ao ver que caiu na mesma casa que os seus queridos pais. Deu leves batidas na sala do diretor e com a permissão entrou na mesma, o diretor era velho, tipo, muito mesmo, e lia papéis desinteressantes com seus óculos meia-lua.  

– Receio que é o aluno novo. – Ele tinha quase um sorriso de lado. Dumbledore era quase uma lenda. 

– Professor Dumbledore. – Cumprimentou antes de se sentar. – Harry Potter.  

– Oh, Sr. Potter! É quase impossível não saber quem é o senhor, é a cara de seu pai; exceto os olhos, eles são de sua mãe. – É, ele ouvia isso com frequência.  

– Obrigado. – Agradeceu, Dumbledore não era o primeiro a dizer aquilo e não seria o último, o diretor lhe estendeu o papel que tinha acabado de imprimir.  

– Como já está com seu uniforme, pode ir para a primeira aula, no intervalo o Sr. Weasley irá te apresentar a escola. E seja bem-vindo para conversar comigo sobre qualquer coisa. – Sorriu gentil e Harry retribuiu o sorriso um pouco acanhado.  

Saiu da sala se perguntando a onde diabos tinha se enfiado. E aquilo parecia um labirinto infinito, não conseguiu achar sua sala e se desesperou ao ouvir o sinal soando e ele nem mesmo tinha ideia da onde estava; era grande demais até mesmo para ele. Os corredores cheios de alunos iam se esvaziando e mesmo assim Potter continuava mais perdido do que agulha no palheiro, subia e descia as escadas, passava por corredores e nada da sala.  

– O que pensa que está fazendo zanzando pelo corredor depois do sinal? – Teve o azar de dar de cara com um velho, ele tinha uma carranca seria e em seus pés como companheiro tinha um gato de olhos incrivelmente vermelhos.  

– Eu... eu sou novo e estou perdido. – Explicou com um pouco de medo do velho; ele parecia um tipo de bruxo do mal que sacrificava seus alunos.  

– Meu nome é Filch, se eu te pegar de novo zanzando por aí, terá o castigo que merece. Qual é sua primeira aula? – Perguntou grosseiramente, mas no momento Harry não se importou com a ajuda de má fé.  

– Artes. – Respondeu temeroso e o Sr. Filch riu de lado, um pouco medonho.  

– Com a Trelawney, siga-me. – O velho tomou a frente e o fato parecia muito bem treinado em não deixar de segui-lo. Ele não achava a sala de artes porque a maldita sala não ficava naquele prédio, era um prédio atrás donde Harry estava, era no último andar e o caminho ainda eram uma grande escada espiral. – Boa sorte. – Filch voltou a sua atividade com o seu gato deixando o novato na porta com cara de tacho. Com o pulmão cheio de ar bateu na porta sendo atendida pela provável professora; mulher com cabelos de vassoura e óculos redondos fundo de garrafa. 

– Sim? – Falou com um sorriso gentil, o grau de seus óculos era tão alto que faziam seus olhos azuis parecerem enormes e com certeza mais visíveis.  

– Sou o aluno novo. – A mulher sorriu largamente e deu espaço para Harry entrar na sala.  

– Temos um aluno novo! – Exclamou tão alegre para a sala como se fosse uma boa notícia ter um aluno novo, Harry se sentiu intimidado com todos os olhares sob si; não eram bem olhares amigáveis. – Apresente-se.  

– Meu nome é Harry, Harry Potter. – A sala encheu de murmúrios.  

– Ótimo, Harry, sou a professora Trelawney, pode se sentar. – A única carteira livre na sala era uma do lado direto, sem se importar com nada se jogou lá cansado de tanto andar.  

A aula de artes não era tão interessante quanto pensou que seria quando viu, mas tentou se concentrar quando sentia seu corpo inteiro queimar com os olhares constantes dos seus adoráveis colegas, olhou distraidamente em volta tentando não ficar nervoso até que achou um olhar mais interessante; pálido, cabelos tão brancos e olhos tão cinzas que não tinha certeza se era um fantasma ou apenas um aluno mesmo. Harry sabia que estava sendo avaliado, mas seu sistema nervoso não evitou de se sentir intrigado quando seus olhos se encontraram com os cinzas; o garoto desconhecido então levantou as duas sobrancelhas e desviou seus olhos. 

E na manhã inteira, o novato percebeu que só tinha uma aula com o garoto bonito e esquisito, claro que ainda tinha outras aulas restantes da tarde, mas só tinha visto o garoto no seu primeiro horário, as chances de ter outras aulas eram escassas; o intervalo estava chegando e não evitou de se sentir particularmente ansioso para sair das quatro paredes. 

O sinal finalmente ecoou pela escola inteira fazendo o novato Potter sair quase que correndo de sua sala de aula, podia respirar finalmente ares diferente do que os do ar condicionado desnecessariamente gelado, só depois de estar bem longe do prédio de exatas que percebeu que não tinha a mínima ideia de quem seja o Weasley na qual o diretor falou, e nem mesmo cogitou passar na sala dele novamente. 

– Ei! – Olhou por reflexo um ruivo tão laranja que era até estranho de encarar, ruivo e sardento, andando em sua direção. – Era para me esperar na sua sala.  

– Ah... desculpe, quem é você? – Não quis fazer inimizade, mas gostaria de saber seu nome; o sardento fez uma expressão de esquecimento.  

– Ronald Weasley ao seu dispor! – Harry automaticamente apertou a mão estendida. – Me chame de Ron. 

– Harry Potter. – Agora era a parte que o ruivo iria lhe apresentar a escola. 

– Aqui é bem grande, fácil de se perder, eu também sou da Grifinória. – Potter gostaria de encarecidamente rolar os olhos em descontento com essa idiotice de casas; além de tudo, os detalhes do uniforme eram diferente entre as casas. Ridículo, era como colar uma estrela na testa de um judeu. – Eu também sou, na verdade, a minha família inteira que estudou aqui foi da Grifinória. – Riu de si próprio, como se fosse algo interesse ou engraçado.  

– Sua família inteira?  

– Esse corredor fica os laboratórios, são oito, as aulas de química são aqui. – O corredor que passou era branco e bem tecnológico; mas Ron passava com pressa quase deixando Harry para trás. – Bom, meu pai estudou aqui, meus tios, minha mãe, e meus irmãos também estudaram. Esse aqui é a ala de matemática aplicada, pegou alguma aula? – Virou com tudo para Harry que olhou para o papel das aulas para responder.      

– Ah sim, peguei álgebra. – Ron andava rápido e já estavam nos jardins. 

–Com a Sra. Vector. Boa sorte, vai precisar. Aqui fica a área de biologia e humanas, ali é a nossa estufa e a professora Grubbly Plank bem ali, ela é diretora da Lufa-Lufa. – Mais um outro prédio. – Tem que prestar atenção nas escadas, elas foram feitas justamente para confundir os que estão com pressa e atrasados. Aqui em cima é a biblioteca, é bem grande, eu quase não entro lá. Esse é a ala de línguas; qual você escolheu? 

– Francês.  

– Ah, eu escolhi espanhol e... Hermione! – Sua atenção logo foi tomada por uma garota que estava passando; ela tinha lindos cabelos encaracolados e castanhos; ela não estava tão longe para que o ruivo pudesse gritar tão desesperadamente. 

– Ron! Quem é você? – Ela tinha um rosto sério com um sorriso gentil. 

– Harry Potter.  

– Hermione Granger, prazer. Novato?  

– Novato. 

– O próximo prédio é o salão comunal da Sonserina. – Ron parou numa das janelas enormes observando uma das enormes torres, essa em especial tinha janelas fechadas como se estivessem abandonadas; devia ser o salão que comentou, parecia misterioso. – Não há tantas pessoas boas na Sonserina. – Harry se sentia mais curioso; talvez gostasse de se aventurar nas ruindades das pessoas. 

– Cada casa tem o seu salão comunal?  

– Sim. O salão é uma coisa só dos membros, sabe? Tem sofás, livros e outras coisas que os próprios membros levam. Serve para você mesmo relaxar. – Deu de ombros.  

– O sinal já vai bater, qual o seu próximo horário, Harry? – Tirou seu papel do bolso para responder a garota; iria demorar muito para decorar?  

– Sociologia.  

– Olha, temos essa aula juntos. – Ficou minimamente aliviado, iria ter pessoas conhecidas agora. – Esse outro prédio fica outras matérias como literatura, filosofia e sociologia; o incrível prédio de humanas! – Ron exclamava com tanta felicidade, mas Hermione o olhava com tanta estupidez e risada que não conseguia entender se era realmente bom ou realmente ruim. – Mas acho que temos que te avisar da maior cobra desse colégio. 

– Maior cobra? – Não entendeu o uso do termo pejorativo, mas nem se esforçou, seu esforço estava reservado para não cair da escada. 

– Tipo Regina George, mas sem ficar legal no final. – Hermione emendou; Harry pensou se deveria perguntar quem era Regina George. 

– Ele é ignorante, arrogante, irritante e mal-humorado, acha que pode mandar em todo mundo e comprar o que quiser com o dinheiro do pai dele. – Eram tantos pejorativos que Harry se sentiu ansioso para saber quem é; não que fosse querer se aproximar. 

– Mas quem é? –Interrompeu a cessão de ofensas de Ron, ele tinha um dicionário extenso disso. 

– A fantástica doninha saltitante é o Dra...  

– Falando bem de mim, Weasley. – Harry fez uma nota mental de nunca virar bruscamente em um corredor, principalmente quando estava falando mal de alguém. Pelo que deu a entender, a doninha era o albino do primeiro horário, ao seu lado uma garota com expressão de tédio e do outro um garoto negro com um rosto inexpressivo. 

– Vai irritar outro, Malfoy. – Ron foi grosseiro, mas o Malfoy não ficou ofendido, apenas riu. 

– Você sabe, tem um espaço no meu coração reservado para você. – Os olhos azuis tão foscos que pareciam cinzas foram parar no novato, Harry não deixou de achar seus olhos tão calmos; mas Ron foi legal com sigo desde o começo, não gostou do desprezo que ele se dirigiu ao ruivo. – Mais um novato. Eu sou Draco Malfoy. – Sua voz soava mais agradável agora, mas isso foi interrompido da sua cabeça quando ouviu a risada debochada do ruivo. – Achando graça do meu nome? Tem certeza que esse é o tipo de pessoa que quer andar? 

– Absoluta, Malfoy. - Não gostava de pessoas elitistas e arrogantes; era tudo ao contrário do que Harry acreditava. 

– Vamos embora, Malfoy. – O garoto inexpressivo se pronunciou; sua voz era suave, mas ainda assim era tão morta quanto a sua expressão, isso trouxe um pouco de curiosidade para o novato, uma pessoa inteira não se junta a turma dos quebrados, e um quebrado não se junto com a turma dos inteiros; não é compatível, logo, esse trio de prata tem rachadura em cada parte de sua alma. E Harry era bom se metendo em rachaduras. 

– Passe bem, água de salsicha. – Sua última olhada foi para Ron; e sumiu tão rápido quanto tinha aparecido. 

– Eu disse, Regina George puro. – Harry ainda tentava entender quem era Regina George, ignorando isso, não entendia porque o ruivo ligava tanto, talvez Ron fosse apaixonado pelo loiro e não sabia ainda.     

– Ótimo, Harry, você foi tipo a Cady Heron contra Regina George. – Hermione sorriu tão animada que Harry se perguntava quantas pessoas já escolheram sua amizade. 

– É Harry, foi brilhante. – Ron abraçou seus ombros. – Vamos, Minerva vai acabar nos deixando para fora.  

Não fazia tanto tempo assim que ele tinha se mudado, por incrível que pareça ele era de outra cidade e estudava em um internato. Não tinha nada contra ao antigo colégio, mas nunca achou que ia se formar em outro lugar; foi seu pai que pediu com muita veemência para que estudasse no mesmo colégio onde conheceu sua mãe. Harry negou muitas vezes, não queria, não gostava da ideologia daquele colégio; mas James estava motivado a continuar insistindo. Hogwarts era concorrida, e Harry sempre teria uma vaga ali. 

Sentia plena saudades de Manchester, e de tudo lá, dos colegas que deixou para trás; já estava em Londres a sete dias e ainda assim, não tinha se acostumado, mas já era um avanço fazer dois colegas logo no primeiro dia e também, um cara que não foi com a cara, mas mesmo assim; Malfoy era curiosamente estranho, ele era um típico membro de elite, mas Harry gostou dele. 

Deixou Manchester para isso? 

Poderia facilmente rir e bater palmas para os fundadores daquela escola ridícula, observou calmamente com um sorriso debochado em como separavam os alunos, cada casa tinha sua própria mesa; e isso só reforçava a pessoas como Malfoy a continuarem com uma aristocracia que não se cabe mais. Além disso, ver tantas pessoas com o mesmo brasão de leão lhe dava um certo enjoo.  

Não veio esperando algo dessa escola, e continuaria sem esperar absolutamente nada; o que de bom poderia vir de pessoas divididas, estranhas, arrogantes e todas com algum traço de peculiaridade em suas personalidades. Se perguntava como seu pai achava isso incrível e mágico. Respirando calmo enquanto pensava nisso, talvez seu pai achava mágico unicamente pelo fato que conheceu sua mãe, o amor em teoria poderia mudar tudo, se ele se apaixonasse, esqueceria que tinha uma vida em Manchester?  

– Dia difícil, Potter? – Mesmo reconhecendo a voz; teve ainda o trabalho de virar a cabeça encontrando o loiro de novo. Harry nem mesmo o quis responder, estava calmamente esperando sua mãe em frente aos portões da escola, pelo que sabia, Malfoy podia muito bem pegar o seu carro e se mandar para bem longe, de preferência, bem longe de Harry. – Dê lembranças a sua mamãe por mim. 

– Você não cansa de ser inconveniente? – Malfoy era um cara legal só se você pensar nele de uma forma totalmente diferente do que ele realmente é. 

– Com você não, Cicatriz. – Retribuiu o sorriso sarcástico que o loiro pôs aos lábios. 

– Agora eu tenho um lugar reservado no seu coração? Ron vai ficar com ciúmes. – Então Draco piscou galanteador para si e sem desmanchar o sorriso entrou para as dependências do colégio mais uma vez. 

Sua mãe buzinou chamando sua atenção, já que ele estava igual a um otário parado olhando para onde a doninha tinha entrado. Entrou no carro podendo descansar desse dia cheio no banco do carro de sua mãe. 

– Como foi a aula? – Lily e seu enorme bom humor atacou Harry.  

– Legal. – Ela sabia bem o que achava daquela escola, mas mesmo assim perguntou de bom humor esperando respostas da mesma forma. – Conheci duas pessoas hoje. – Na realidade tinha conhecido outras na qual nem lembrava mais, e também tinha aqueles da Sonserina que não iria citar.  

– Quem, meu amor? – A ruiva estava interessada; diferente do filho.  

– Ron Weasley e Hermione Granger.  

– Que ótimo, mas quem era aquele loiro que falava com você no portão? – Perguntou parecendo duas vezes mais interessada nele do que nos seus colegas. – Você parecia interessado na conversa, nem me viu chegar. – E provavelmente ela esperou até buzinar; esperta. 

– Era só... sei lá, nem sei.


Notas Finais


eu mudei principalmente o final que não estava sendo compativel com a ideia que eu tinha do Harry, espero que tenham gostado das referências


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