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História Verdade ou Desafio - Two halfs of a whole


Escrita por: lineya21

Notas do Autor


Bom, estamos evoluindo, só um dia de atraso.
Esse capítulo era pra ser grande e acabou ficando pequeno.... mas acho que é melhor do que as vezes que ficou maior que o previsto.
Sem mais enrolação, vamos lá:

Capítulo 20 - Two halfs of a whole


Parte de mim queria ser a boa namorada e encontrar Castiel assim que ele saísse do encontro com o produtor e talvez preparar uma surpresa para ele, mas fiquei com medo que ele achasse que eu o estava vigiando. Mandei uma mensagem de texto para ele depois da escola, dizendo para me ligar quando pudesse, pois eu ia para casa estudar.

Até eu mesma fiquei surpresa quando foi o que fiz: Saí da escola, deixando Rosalya na frente da loja de Leigh para que eles fizessem as pazes, evitando sequer olhar para dentro da loja. Eu nunca deixaria Rosalya em uma posição em que tivesse que optar por um de nós dois (até porque, ele certamente seria a escolha), mas ainda estava chateada com Leigh. E então fui para casa, organizei minha bagunça e comecei a colocar em dia tudo que precisava estudar para não ser reprovada.

Já tinha escurecido quando ouvi uma batida na porta. Como estava sentada no chão da sala, encarando as linhas do caderno sem realmente ver nada, fui correndo atender, feliz por ter uma desculpa para me livrar da matemática.

Castiel estava parado na minha frente, com uma das mãos apoiada no batente da porta. Comecei a abrir um sorriso e logo parei, notando a expressão dele.

- Castiel? – falei, timidamente.

Ele entrou sem pedir licença.

- Por que é que você não atende o telefone?

Encostei a porta e olhei para ele, confusa. Não estava esperando a hostilidade.

- Hum – falei, um pouco nervosa – Você me ligou?

- Não se faça de boba – ele disse sarcasticamente – Liguei umas vinte vezes e você não me atendeu. Não acredito que está sendo tão infantil.

Ergui as sobrancelhas, surpresa. Eu tinha passado as últimas horas sentada na sala, tentando fazer meu dever de casa, com a TV ligada em um seriado de humor qualquer que eu nem estava assistindo.

- Eu não vi, Castiel – falei calmamente, quando recuperei a voz depois do choque – Meu celular ficou no quarto, carregando. Esqueci de verificar depois, estava estudando.

Castiel piscou para mim, surpreso.

- Se quiser verificar – falei, estendendo a mão na direção do quarto.

Castiel ficou instável por um segundo sobre os próprios pés, como se realmente fosse na direção do quarto. Eu ofeguei, indignada.

- Seu idiota.

Fui batendo os pés até meu quarto, sentindo o sangue esquentar. Agora eu fazia questão que ele visse que o celular estava lá, que eu não vi que ele tinha ligado por distração, não malcriação deliberada. Ele obviamente achava que eu o estava punindo por ter ido com Debrah ver o produtor e aquilo fazia meu sangue ferver, principalmente considerando o quanto eu tinha me esforçado o dia todo para não demonstrar meu descontentamento.

Eu já estava no quarto estendendo a mão para o celular quando Castiel me alcançou e me abraçou por trás, me contendo.

- Me desculpe, me desculpe – ele falou no meu ouvido, me apertando contra ele. Eu estava tão irritada que sentir a respiração dele contra a minha pele não me acalmava, pelo contrário. Me soltei, com raiva.

- Você é inacreditável, sabia? – falei com a voz fraca, sentindo a garganta fechar. Apertei os lábios para não chorar e depois de um segundo continuei – Você não sabe como está sendo difícil hoje.

Minha voz saiu frágil contra minha vontade. Inspirei com força e recomecei.

- Estou o dia todo me esforçando pra não estragar as coisas pra você. E por um descuido, você já acha que estou fazendo algo errado.

- Me desculpe, eu sei – ele balançou a cabeça. Parecia ligeiramente confuso – Foi um mal entendido.

Pisquei com força, contendo a vontade de chorar. Me virei e peguei o celular, onde a tela piscava com o aviso de chamadas não atendidas e mensagens não lidas. Estendi o aparelho para ele.

- Não, não foi um mal entendido – falei, fungando – Por que um mal entendido, você poderia pensar várias coisas. Poderia achar que não atendi porque não quis, ou porque perdi o celular, ou porque fui assaltada ou atropelada ou capturada por aliens. Mas não, você pulou exatamente pra pior conclusão pra você: a de que eu não atendi de birra por você estar com Debrah, mesmo eu demonstrando o tempo todo que te apoiava.

Castiel suspirou, baixando os olhos. Quando olhou para mim ele estava triste.

- Você tem razão. Sinto muito. Eu estava esperando que você reagisse mal à coisa toda e na primeira oportunidade te julguei mal. Você está certa, fui um idiota. Me desculpe.

Eu meio que esperava que ele continuasse discutindo comigo. Quando ele se desculpou eu me senti um pouco perdida. Me lembrei de como ele tinha rabiscado “NEOQEAV” na minha mão, e em como ele andava falando sempre com cuidado comigo. Lembrei do começo do nosso relacionamento, antes mesmo do namoro, quando eu estava sempre pisando em ovos com ele, medindo as palavras, os gestos, esperando a todo momento que ele perdesse a paciência comigo. E de repente tínhamos trocado os papéis – era ele tomando cuidado para não me irritar, e ficando em pedaços quando falhava.

Fui me sentar na minha cama, emburrada. Preferia não dizer nada do que dizer a coisa errada. Aquilo sim, era o que eu fazia, era o meu papel.  Me perguntei se algum dia eu e Castiel saberíamos como seria um relacionamento sem viver brigando.

Ele se sentou do meu lado e ficamos em silêncio por algum tempo. Então ele pegou uma das minhas mãos que eu apertava no colo e apertou.

- Sinto muito, de verdade. – ele murmurou.

De repente eu não conseguia continuar brigando com ele. Não aguentava ver como ele estava se esforçando em me agradar, como eu costumava tentar agradá-lo. Me forcei a sorrir com o máximo de sinceridade possível.

- Tudo bem. Não é como se eu não estivesse com ciúme algum – falei, dando de ombros.

Castiel sorriu e me abraçou. Eu tentei relaxar nos braços dele.

- Então... – falei, sussurrando – você quer me contar como foi?

Nos deitamos lado a lado na minha cama, apertados um contra o outro devido ao pequeno espaço. Eu gostava da sensação.  Me aconcheguei contra ele.

- Deu tudo certo? – perguntei quando estávamos acomodados. Ele hesitou antes de falar.

- Hum... você tem certeza que é... seguro conversar as coisas aqui? – ele disse, me olhando de modo significativo. Eu sorri.

- Confie em mim. Essa situação está sob controle.

Castiel suspirou e deu de ombros, como se dissesse que ia confiar mesmo.

- Foi ótimo – ele falou, e eu estava perto o suficiente para sentir o modo como ele suspirou de alívio, como se quisesse me dizer aquilo o dia todo – Mais que isso até. O cara pareceu bem impressionado.

- Hum – falei, só para demonstrar que estava ouvindo. Como ele não continuou, ergui a cabeça e olhei para ele, confusa – É só isso que você tem pra contar?

Ele hesitou.

- Não, mas... imaginei que tem um certo nome que você não quer ouvir.

Eu ri. Castiel pareceu achar que era um riso comum, mas era pura amargura.

- Não é como se desse pra evitar – eu disse, sem olha-lo nos olhos – Ela fez isso acontecer, não é? Então... me conte.

Era claro que ele sabia que eu não queria ouvir falar sobre ela. Mas por outro lado, eu sabia que ele queria muito contar.

- Bom, primeiro nós todos sentamos pra conversar – ele disse, um pouco rápido demais, provando que eu tinha razão - Debrah recontou toda a história de como sacaneou todo mundo o tempo todo. Obviamente, o cara não ficou feliz. Então ele me propor fazer o teste que eu devia ter feito na época...

- O que você tocou? – falei distraidamente.

- Starway to heaven. Conhece?

Olhei feio para ele. Aquilo realmente me ofendeu de algum modo.

- Pareço mesmo o tipo de garota que não conhece essa música?

Castiel apenas riu, e eu senti que ele achava que eu era. Suspirei.

- Prossiga – resmunguei.

- Bom. Hum – ele hesitou outra vez antes de falar – O problema começa aí. O cara ficou impressionado, mas quantos guitarristas você conhece que tem carreira solo?

- Hum... – pensei no assunto – Santana e... Jimmy Hendrix...?

- Pois é – ele falou, me interrompendo antes que eu pensasse em outros nomes – Não é muito comum. O produtor explicou que eles dão preferência a bandas. – ele hesitou antes de continuou – Perguntou se eu e Debrah estaríamos dispostos a formar uma banda novamente.

Virei a cabeça para olhar para ele tão rápido que senti um nervo estalar no pescoço.

- Tá de brincadeira.

Castiel riu de um jeito nervoso.

- É, foi o que eu disse a ele. E no entanto, antes que eu pudesse protestar muito, a própria Debrah fez questão de protestar, dizer que já tinha se aposentado oficialmente da carreira de cantora e sugeriu que Lysandre cantasse comigo.

Ergui tanto as sobrancelhas que senti elas sumirem atrás da franja.

- Pois é – Castiel disse ao ver minha expressão – Pra encurtar a história, Lysandre protestou, mas acabou cantando, o produtor ficou impressionado e quer nós dois numa banda.

Minha garganta se fechou. Tive que me esforçar dez vezes mais para sorrir.

- Isso é ótimo pra vocês, não?

Castiel suspirou.

- Seria – ele falou, um pouco chateado – Se Lysandre tivesse concordado. Ele pediu pra pensar. Disse que não quer largar a escola agora, que precisa analisar suas prioridades.

Mordi o lábio para me impedir de sorrir.

- Bom... ele tem razão, não? Seria melhor terminar a escola, e tudo o mais...

Castiel riu e me encarou.

- Você é o único motivo que eu tenho pra ficar naquela escola – ele falou – E, claro, você é muito importante pra mim. Mas a escola? Nem um pouco.

- Por que você ainda vai, então? – falei, emburrada.

Ele ergueu as sobrancelhas.

- O que você acha?

Ele me beijou de súbito, mas eu não ia reclamar. Ficamos nos beijando e trocando carícias até que ficamos sem ar. Ele me soltou e ficamos abraçados novamente, ofegantes.

- Então... – Castiel falou, depois de algum tempo em silêncio – Algo de interessante aconteceu no seu dia?

Dei de ombros.

- O de sempre. Matar aulas, preguiça de fazer algo útil, eu e Rosalya demos uns tapas na Bia.

Castiel me empurrou um pouco para me encarar. Estava sério.

- Por quê?

Olhei para ele, confusa.

- Porque ela foi responsável por aquela carta que Leigh recebeu. Não me diga que isso não é motivo.

Castiel se recostou, pensativo, mas sério demais para mim. Ele me puxou em seus braços outra vez.

- Você está chateado... porque eu bati na Bia? Sério?

- Não é bem isso – ele falou, sem olhar para mim – Eu só acho que... eu... não queria que você ficasse entrando em confusão.

Me sentei de súbito, olhando para ele sem acreditar.

- Você está me dizendo isso? Logo você?

Ele se sentou também, revirando os olhos.

- Olha só – ele falou, em um tom que se usaria com uma criança que não entende coisas simples – Todo mundo espera essas coisas de mim. Esperam que eu arrume confusão, que eu não apareça nas aulas, que eu passe sempre raspando. Mas você sempre foi a boa menina. A que ajuda os professores, que defende os colegas, a que mesmo não tirando a melhor nota, se esforça. Quando você sai da linha, as pessoas fazem um escândalo muito maior. Já desistiram de me endireitar, mas com você é diferente. Vão fazer qualquer coisa pra que você volte a ser a mocinha de romance de sempre.

Senti meu corpo ir para trás, como se ele tivesse me empurrado, arregalando os olhos. De todas as coisas que ele tinha me dito em todo esse tempo sobre como me via – doce, teimosa, enxerida, amiga, amorosa – essa era a que mais me surpreendia.

- Eu não quero ser mocinha de romance – falei, um pouco tonta.

Castiel sorriu com complacência. Eu nunca tinha visto ele com aquele ar condescendente, de quem lida com uma criança que não aceita que a água molha e o fogo queima. Ele me puxou para os seus braços.

- Mas você é – ele falou naquele mesmo tom que começava a me irritar, dando um beijo de leve nos meus cabelos – E tudo bem. Eu gosto de você assim.

Eu fiquei em silêncio, aconchegada nos braços dele, tentando digerir o que ele tinha dito. Ele não disse mais nada, provavelmente assumindo que eu estava numa boa.

- Lynn, está me ouvindo?

Olhei para ele . De repente percebi que alguns minutos se passaram e ele começou a falar comigo sem eu perceber.

- Desculpe, o que você disse? – perguntei.

- Eu estava te perguntando – ele falou, me olhando confuso – se nós vamos passar a noite aqui ou na minha casa.

Me afastei dele gentilmente. Eu ainda estava um pouco fora do ar, como se nada do que ele tinha dito fosse real.

- Não dá – falei, com uma firmeza na voz que me surpreendeu – Meus pais voltam amanhã bem cedo. Se eu estiver aqui com você, ou não estiver aqui, vai ser complicado.

Castiel assentiu, compreensivo. Senti meu estômago embrulhar de culpa. Meus pais não voltavam até o fim de semana seguinte.

Me despedi dele na porta, mas quase não sentia ele me beijar. Era como se eu nem estivesse ali. Quando fechei a porta, senti um peso sair dos meus ombros. Podíamos ter trocado de papéis, mas ele ainda esperava coisas de mim, e eu percebia que eu não era quem ele queria que eu fosse.

No dia seguinte, já me sentindo mais como eu mesma, fui procurar Rosalya assim que a primeira aula acabou, pois ela não estava lá. Rosalya nunca faltava ou mesmo se atrasava sem avisar. Encontrei-a no corredor, chegando aos tropeços.

- Onde você estava? – falei, preocupada.

A preocupação sumiu assim que ela sorriu.

- Com Leigh.  – ela respondeu, alargando o sorriso – Nós... ficamos até tarde nos... reconciliando. Perdi a hora.

Comecei a rir, mesmo que ainda não estivesse com muito bom humor. Rosalya franziu as sobrancelhas.

- Conheço essa cara – ela falou – O que houve?

Tomei ar para começar a falar, quando senti uma mão puxar meu braço. Era Debrah, mas ela não parecia hostil. Parecia apressada e um pouco desesperada.

- Lynn, preciso falar com você em particular.

Ergui as sobrancelhas.

- Sobre?

Ela lançou um olhar para Rosalya.

- Em particular – ela falou – por favor.

Rosalya ergueu as sobrancelhas para mim. Eu apenas dei de ombros. Se Debrah quisesse fazer alguma coisa séria, teria feito havia tempos.

Debrah me puxou para a sala do grêmio, olhando para os lados como uma fugitiva. Quando estávamos lá dentro, ela virou a tranca na porta.

- Tenho que falar rápido – ela disse, tirando a mochila das costas – Porque daqui a pouco Melody vem pra cá.

Franzi as sobrancelhas, sem entender.

Então de dentro da mochila, Debrah tirou um laptop e em seguida um pendrive. Estendeu-os para mim.

- Armei pra Peggy – ela falou, dando de ombros, quando peguei o laptop, surpresa – Joguei um copo grande de café com creme nela, e você sabe, isso faz muito estrago. Disse que foi um acidente, mas ela teve que ir tomar um banho no vestiário... e deixou as coisas dela no armário. Eu peguei, mas você tem que sumir com isso. E de preferência, vá pra casa. Ela certamente vai desconfiar de você.

Fiquei congelada por um momento, encarando Debrah com os objetos nas mãos. Eu não conseguia acreditar que ela tinha mesmo feito o que eu tinha pedido. Me esforcei em me concentrar no momento e guardei tudo na minha mochila, às pressas.

- Então... – Debrah falou, quando eu colocava a mochila nas costas.

- Então o que? – eu disse, confusa.

- Você disse que se eu fizesse isso eu tinha sua confiança. Estamos numa boa?

Encarei Debrah. Ela parecia tão sincera, tão desesperada pela minha confiança. Mas claro que ela era boa atriz. Ela andava se esforçando tanto e eu cada dia tinha menos argumentos... mas não podia esquecer da minha intuição sobre ela, nem esquecer todas as coisas que ela tinha feito. Era contra a lógica, contra os fatos, já que tudo indicava uma mudança verdadeira, e ainda assim, eu não conseguia acreditar. Eu tinha certeza que ninguém mudaria tanto em tão pouco tempo.

Deixei o rancor falar mais alto. Abri um enorme sorriso para ela.

- Sim, claro – falei, usando minha voz mais melosa – Te dei palavra de escoteira, até.  – Joguei a cabeça para o lado, fazendo uma expressão inocente – Mas eu nunca fui escoteira, afinal de contas, não é?

O queixo dela literalmente caiu. Ela apertou os olhos, sem acreditar. Eu ri, quase sem querer, e me virei para sair, mas ela segurou meu braço e me encarou.

- Você é horrível – ela disse.

Meu riso morreu.

- Não, você é. – falei – Pode atuar o quanto quiser, eu vejo quem você é de verdade.

- Você não sabe de nada.  – ela respondeu, balançando a cabeça, como se estivesse triste – Você não sabe nada sobre mim. Você sempre me acusa de ser tão mentirosa, falsa, manipuladora, mas você não vê, não é? Você é muito pior que eu.

Senti como se fosse um soco no estômago. Era verdade que eu tocava o terror com Rosalya, roubava coisas de colegas, batia nas pessoas e mentia deliberadamente, mas...

Lembrei de Castiel, como se fosse muito tempo antes, dizendo que eu era igual ela.

- Não sou nada como você – falei em um murmúrio.

Ela me largou e me olhou com decepção.

- Nisso você tem razão – Debrah falou, destrancando a porta e abrindo-a para sair – Não é mesmo.


Notas Finais


Nível de loucura da Lynn: total. Daí pra frente é só morro abaixo.
Deixa perguntar: Alguém leu meus contos da amazon?
Esse ano lanço um livro ~de verdade~ com editora e tals, vou pra bienal e tudo.
Nem sei pq to contando isso, whatevs
Isso aí.
(Nota final: você que desfavoritou a fic, vai sonhar com a Nina, humpf)


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