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História Verdades Secretas - Rede de mentiras


Escrita por: tripletfriends , Deborajosy e bcrdso

Notas do Autor


Capítulo cheeeio de revelações heinnnn... acabou o mistério (ou quase).
Esperamos que gostem e perdoem uns erros que vcs vão achar por aí, a correção dessa vez não foi feita com muita atenção kkkkkkk
Boa leitura!!!

Capítulo 30 - Rede de mentiras


Fanfic / Fanfiction Verdades Secretas - Rede de mentiras

POV Jennifer

Quando estava a investigar os arquivos de Colin, logo quando demos uma trégua para as brigas, me deparei apenas com informações escolares,uma ou outra multa de trânsito e diversas outras coisas que qualquer pessoa normal poderia ter em sua ficha. Depois disso, dei o assunto por encerrado e me convenci de que ele era apenas um cara normal, e que eu deveria confiar nele. Mas devido ao meu histórico, eu deveria ter procurado informações até mesmo na dark web, já que nenhum dos meus namorados é realmente quem diz ser.

– Jennifer... – Colin estava com as mãos erguidas e seus olhos me fitavam enquanto ele se aproximava cuidadosamente. – Abaixe essa arma para que possamos conversar.

– Não dê mais nenhum passo, Colin. – Esbravejei e encostei meu dedo no gatilho.Um filme de todo nosso relacionamento parecia passar diante dos meus olhos, desde a primeira vez que o vi até a última noite que dormimos juntos. Uma mentira, tudo havia sido uma completa mentira. Eu respirava e inspirava com dificuldade, mas me recusava a me sentir mal por ele.

– Para quem você trabalha? – Perguntei tentando controlar minha voz.

– Você precisa se acal...

– Para quem você trabalha? – Gritei e aproximei a arma do corpo dele.

– Division Secret Spy, ou D.S.S. como preferir chamar.

Fiquei tão atordoada, que nem percebi quando o pé de Colin foi até a minha mão e chutou minha arma para longe. Jogue minha adaga no seu braço e o ouvi grunhir de dor, depois, deferi um golpe contra o seu rosto e girei meu corpo para atingir seu flanco com minha perna. Colin não parecia interessado em retribuir os meus golpes, apenas desviava de todos os possíveis, mas eu não me importava. Queria que ele sentisse dor como nunca havia sentido.

Ele era da D.S.S., uma agência terrorista e contrabandista que havia se rebelado e agora agia por dinheiro e poder. O ódio parecia ter cegado os meus olhos e eu atingi minha perna na sua barriga e ouvi suas costas se chocarem contra a parede.

– Eu já disse quem eu sou... – Limpou o sangue que escorria da sua boca e murmurou. – Acho que mereço saber que tipo de mulher minha namorada é.

– Não me chame assim. Eu não sou mais sua namorada – Rangi os dentes. – Você está preso, Colin.

Chamei dois dos agentes da minha equipe pelo comunicador, e em segundos eles apareceram. Pedi que levassem o prisioneiro até o heliporto, onde nosso transporte de ida para Los Angeles nos aguardava. Por nenhum segundo Colin protestou ou tentou se libertar, apenas quando já estava a certa distância se virou e me encarou com o olhar determinado.

– Nossa conversa ainda não acabou, Jennifer Morrison. – proferiu cada palavra bem devagar, como se pensasse cada uma delas antes de dizer. – Isso se esse for mesmo o seu verdadeiro nome.

Sequei meus olhos e alisei meu vestido, determinada a ignora-lo, então apenas esperei até que Colin saísse do meu campo de visão para deixar meus ombros caírem e a expressão de derrotada tomar conta de mim. Eu sei que também havia mentido sobre quem eu era, mas havia uma grande diferença entre nós: eu não trabalhava para terroristas e criminosos de alto escalão.

O salão do baile parecia não ter sido afetado por nada que havia acontecido nos andares superiores e eu dei graças a Deus por isso. Fiz alguns sinais para agentes da nossa equipe que estavam espalhados pelo salão para que pudessem se retirar, ergui dois dedos e os movimentei em círculos, avisando que a missão estava finalizada. Minutos depois encontrei Lana e Ginnifer ofegantes na sala onde havíamos montado os computadores.

– Algum sinal do Nikolai? – Perguntei assim que entrei na sala e as meninas me olharam com compreensão. Eu sabia que elas queriam perguntar o que havia acontecido. – Ele está preso. – Murmurei e fui até um dos computadores para ver o que elas procuravam. – O que falta para terminarmos?

– Nada. – Lana falou e tocou o ombro de Ginny. – Ele não está aqui, Ginnifer. Já procuramos por todas as câmeras possíveis. Você acha que viu Josh, mas não viu.

– Eu não estou ficando louca, Lana – Ginny estava brava e frustrada.

– Eu desisto. Você precisa esquecê-lo! – Lana também estava ficando irritada. Essa missão estava tirando o pior de nos três e, nesse momento, Ginnifer estava se deixando levar pelas emoções e colocando algumas coisas a perder.

– Nossas vidas estão em jogo aqui, Ginnifer. Eu perdi todo o contato no meu comunicador por que você decidiu correr por aí para procurar por ele, enquanto eu estava escondida naquela merda de sala de conferências.

Apoiei minhas costas na parede mais próxima e fechei meus olhos. Minha cabeça estava latejando, e vê-las brigar não iria me ajudar em nada.

– Eu perdi o sinal! – Ginny levantou da cadeira e isso não era nada bom. – Ou você acha que eu te deixaria lidando com valentões de propósito? Nem mesmo a sala que Jennifer pediu para que averiguasse eu consegui identificar.

– Você podia ter ficado e tentado interceptar.

– Chega! – Gritei e as duas olharam para mim. – Preciso que vocês mantenham o foco, não podemos brigar agora ou tudo vai por água abaixo. Que droga! Nós precisamos ficar mais unidas do que nunca. – As duas continuaram em silêncio e eu dei o assunto por encerrado. – O pai de Meghan também estava na festa?

Lana soltou um suspiro antes de responder. Seu rosto estava sério e suas mãos na cintura.

– Não, e ela já está com um dos nossos agentes no avião. Nós perdemos o possível Wholdinov.

– Ele é bom, muito bom mesmo. – Ginny suspirou e continuou. – Com certeza era altamente treinado.

– Pelo que eu pude entender, enquanto estava na sala de conferências, Nikolai estava vendendo os arquivos da agência com as identidades dos agentes. – Lana murmurou. – Então os arquivos não estão aqui.

Passei a mão na nuca e analisei tudo que havia acontecido.

– Jen, você está bem? – Senti a mão de Ginny tocar o meu ombro, mas não quis abrir meus olhos.

– Estou. – Foi à única coisa que consegui dizer, mesmo que não fosse nem perto da verdade.

– Acabei de receber de um de nossos agentes que conseguiram pegar Marshall Volg. – Ginnifer disse.

– Então vamos logo embora daqui. – Lana abriu a porta e nos olhou. – Vamos acabar logo com isso e voltar para a agência.

***

Os seres humanos são, sem sombra de duvidas, criaturas muito estranhas. Nós mentimos todos os dias nas mais diversas situações, e a mentira que se tornou universal foi: “Estou bem”. De algum modo queremos ser forte e mostrar que nada pode nos afetar, mesmo que algo esteja nos corroendo e nos matando por dentro. E devo dizer que sei bem como disfarçar meus sentimentos e mostrar minha falsa força. De algum modo, algumas pessoas acreditam que atores são mentirosos profissionais, pagos para criar personalidades que não são as deles e interpretar emoções que realmente não sentimos. De certa forma, um ator e um espião não são pessoas tão diferentes, e no meu caso, eu sou os dois. Duas partes de mim que se completam. Somos bons em enganar os outros. Somos treinados para isso, mas a única coisa que não nos ensinaram foi como enganar a nós mesmos. E tudo que eu sentia no momento era dor. Eu não conseguia mais lidar com as minhas emoções.

Durante todo o voo de volta, eu e as meninas permanecemos em silêncio absoluto. Ficamos em um local separado das celas, então não tive mais contato nenhum com Colin, e aquilo era exatamente o que eu precisava para pensar, mas se engana quem acha que consegui colocar meus pensamentos em ordem. No momento, ansiedade me define.

Decidi trancar minha paixão e a tirar de vista. Coloquei-a num cofre e a cobri com concreto. Eu não queria mais sofrer e essa era minha única solução.

– Vamos para a sala de Jerry. – Sequei uma lágrima teimosa que descia pela minha bochecha e me levantei da poltrona. Havíamos acabado de chegar a Los Angeles e eu estava exausta, mas precisávamos fazer alguns relatórios e decidir o que faríamos com os prisioneiros.

– Precisamos mesmo fazer isso agora? – Lana se espreguiçou e me fitou. – Estou morta.

– Amanhã já é quarta-feira, então a menos que queira faltar mais um dia na faculdade terá que resolver suas coisas na agência. – Ginnifer respondeu secamente e nem sequer olhou para Lana, apenas desceu os degraus e saiu do nosso campo de visão.

– Talvez ela ainda esteja brava. – respirei fundo.

– Eu não fiz nada demais, então não moverei um dedo sequer para mudar essa situação. – Saiu de dentro do avião e me deixou sozinha com meus pensamentos. Pronto, os próximos dias seriam um inferno com essas duas brigadas. Era tudo que eu precisava.

Depois de alguns minutos repassando tudo que falaria para Jerry, finalmente fui até a sua sala. Lá, me deparei com as meninas paradas como estátuas na porta da sala.

– O que houve? – perguntei ao me aproximar, mas Lana apenas se afastou um pouco para que eu pudesse ver por mim mesma.

Colin estava sentado em uma das poltronas de frente para Jerry, e assim que me viu, abriu um sorriso sarcástico e se levantou.

– Olá, Jennifer.

– Você só pode estar de brincadeira. – Passei por ele e fui até a mesa do meu chefe. – O que ele faz aqui, Jerry? E por que diabos está solto?

– Jennifer, acalme-se e sente aqui. Precisamos conversar. – apontou para a cadeira e eu me sentei enquanto tentava controlar minha respiração.

Lá vem bomba.

Percebi que as meninas também haviam se sentado e que as portas da sala haviam se fechado. Colin até então estava em silêncio e Jerry começou a explicar:

– Nós não podemos prendê-lo, Jennifer. – Entrelaçou os dedos e se apoiou na mesa.

– E por que não? – Ginnifer questionou. – Ele trabalha para uma empresa que não tem ligação com o governo, então nada nos impede de prendê-lo.

– Ele não trabalha na D.S.S. – Jerry suspirou.

Me surpreendi com a fala do meu chefe e me virei para fitar o Colin, que não havia falado absolutamente nada. Ele estava sério e com a cara fechada, nunca o havia visto daquele jeito.

– Como não? – me levantei e falei para o Colin. – Você mesmo me disse que...

– Eu sou o diretor da D.S.S., então tecnicamente eu não trabalho para ela – Se levantou e ficou na minha frente, a ponto de me fazer sentir sua respiração ofegante, e ele não parecia se importar com as demais pessoas que estavam na sala. – Aquela agência me pertence.

E foi como se eu tivesse levado um soco na boca do estômago.

– Não...

– Jerry, sobre a proposta que você me fez... – Desviou os olhos de mim e fitou meu chefe. – Eu aceito ajudá-lo, mas só se puder conversar a sós com a minha namorada.

– Eu não sou sua namorada. – esbravejei. – E não trocarei mais nenhuma palavra com você.

– Jerry, vamos? – Lana o chamou e eu a fuzilei com o olhar. – O que foi? Vocês precisam conversar.

Cruzei os braços e esperei até que todos saíssem da sala e ele começasse a falar.

– Entendo que você esteja zangada. – Disse Colin após alguns segundos em silêncio.

– Estou furiosa. – berrei.

As mãos dele tocaram meu rosto e deslizaram pelo meu pescoço. O toque dele era tão intenso quanto na noite em que realmente ficamos juntos e nos entregamos ao nosso falso amor, mas diferente daquela noite eu não me estremeci e mantive a postura firme. Ele apertou um pouco os polegares contra minha garganta e jogou minha cabeça para trás. Senti seus lábios se colando contra os meus com tanta força que foram capazes de silenciar qualquer xingamento que estivesse prestes a sair. As mãos dele desceram até meus ombros, pelos meus braços e pararam no final das minhas costas. Pequenos calafrios de pânico e prazer atravessaram o meu corpo, mas de repente tudo parecia ter voltado de uma vez. Ele tentou me apertar contra seu corpo e aprofundar os beijos, mas eu mordi seu lábio com força e ele se afastou e levou a mão ao local.

– Você me mordeu? – Lambeu o lábio com a ponta da língua e, ao contrário do que gostaria de adimitir, a visão me causou arrepios.

– Isso tudo é uma brincadeira para você? – Andei nervosa de um lado para outro.

– Nem tudo.

– O que não é?

– Você, Jennifer. – Me olhou com intensidade. – Você nunca foi e nunca será uma brincadeira.

– Foi tudo pela sua missão?

– Não. – Alterou a voz. – Eu te amo! Caramba, eu te amo muito! Eu não pretendia me apaixonar, não podia, mas o que sinto por você não é algo que se possa controlar.

Ele esbravejava e gesticulava, parecia estar tão bravo quanto eu, mas seus olhos estavam com algo diferente. Talvez fosse medo, mas não posso dizer.

– Se você é o diretor da DSS, por que partiu em uma missão? Não podia ter mandado um agente de campo? – Parei um pouco e liguei alguns pontos. – Na verdade, qual é a sua missão?

Ele parou de andar e respirou um pouco.

– Eu vou te contar tudo, mas peço que apenas me escute, ok? – Ele suplicava com os olhos, e eu apenas confirmei com a cabeça e me sentei, esperando que ele começasse a falar. – Eu não menti totalmente para você. Meu avô e meu pai realmente foram donos de uma “empresa” – Movimentou os dedos em forma de aspas e logo continuou. – E a empresa que passou por gerações na minha família foi a D.S.S., mas antes disso, ela era uma entidade do governo que prezava a ordem e justiça.

– É, isso realmente deve ter sido há muito tempo mesmo. – Ironizei.

– Apenas escute. – Voltou a se mover pela sala e continuou. – Acontece que meu avô, enquanto era o diretor, havia feito muitos serviços secretos para partes corruptas do governo, e com isso, ele continha provas de certas missões em outros países que se fossem reveladas poderiam destruir os Estados Unidos e até mesmo causar diversas guerra. – Olhei assustada para ele e ele confirmou. – Pois é, coisas como assassinatos de ministros, embaixadores, de herdeiros de tronos de alguns países menores, rebeliões e muitas outras coisas. Eu não deveria estar te contando isso, mas quero que me entenda...

– Colin, quero entender o que houve. – Não deixei transparecer nenhuma emoção. – Mas não sei se quero perdoa-lo.

– Enfim, com essas provas em mãos, meu avô subornou o governo e se desvinculou dele, podendo atuar com total liberdade com a agência secreta, e meu pai seguiu por esse mesmo caminho. – Se ajoelhou ao meu lado e tocou minha mão. – Quando minha mãe morreu quando eu era pequeno, eu fui estudar fora do país e fiquei por lá até receber a notícia de que meu pai estava com uma doença crônica e terminal. Se eu não assumisse a direção da agência, outra pessoa assumiria, e eles poderiam usar todas as informações contra o governo em algo pior.

– Então você está tentando me dizer que foi forçado a isso?

– Não, estou tentando explicar que eu não sou como eles. – Suspirou. – Eu estava usando o HD para reverter o máximo dos danos acusados pela minha organização, e quando tivéssemos finalizado tudo eu acabaria com essa agência mercenária que tem estado todos esses anos causando destruição.

– Eu não consigo acreditar em você, Colin. – me levantei e fiquei de costas para ele. – Isso é absurdo.

– Eu fiz com que todos lá acreditassem que sou como o os antigos diretores, rude e arrogante que só pensa no quanto pode lucrar com as missões, mas eu tenho um grupo reservado de agentes que querem tanto quanto eu que a agência acabe, assim como alguns membros do governo, incluindo Jerry. – Falou as ultimas palavras devagar.

– Como assim o Jerry? – fitei o seu rosto.

– Há muito tempo estamos juntos nisso. Ninguém mais além do nosso círculo de confiança sabe. Para os de fora, a S.I.O.H.P. e D.S.S. são agências rivais. Já até dei ordens para que matassem as agentes alfa daqui. – Sorriu sem Graça. – Nunca as vi, mas elas geralmente nos ajudam atrapalhando algumas missões que sou obrigado a ordenar para manter a fachada de uma agência mercenária.

– Você já mandou que matassem a mim? – Perguntei, incrédula.

– Como assim? Não me diga que...

– Lana, Ginnifer e eu somos as agentes alfa da agência, Colin. Você mandou que nos matassem!

– Em minha defesa eu sempre avisava ao Jerry sobre o que estava acontecendo e pedia que ele mandasse alguém até o local para intervir na missão dos meus agentes. – Tentou se explicar. – E vocês são as melhores, nenhum dos meus agentes seriam páreos.

Ele aproveitou para se aproximar de mim e tocar meu braço. Eu não sabia o que pensar sobre tudo aquilo. Desde quando minha vida havia ficado tão confusa?

– Não venha com bajulações. – revirei os olhos. – História tocante. Um garoto bom tentando reverter os erros da família, mas até agora você não me contou por que saiu em missão.

– O HD foi roubado. – Ele estava sério. – Em um dos arquivos que tínhamos havia informações comprometedoras da família Wholdinov, então eu fui atrás do meu ladrão. Eu não podia confiar em qualquer agente para o trabalho. Teria que ser feito por mim.

Nesse momento, Jerry bateu na porta e perguntou ao Colin se ele já havia terminado de me contar os fatos. Minha cabeça já estava lotada de tanta informação, e tudo o que eu queria no momento era ficar sozinha, mas como nada na minha vida tem sido fácil ultimamente tive que continuar ali. Colin havia pedido para que Jerry e as meninas entrassem, afirmando que minhas amigas também precisariam ouvir o restante da história.

– Enfim, como eu dizia, o HD foi roubado da D.S.S. por um homem conhecido como o exterminador, mas vocês o conhecem como o filho de Nikolai. – gesticulou e foi para o lado do Jerry. – Eu tenho informações sobre ele e por isso trabalharemos juntos para pegar essa família. Eu recupero o que é meu e vocês conseguem pegar seus respectivos alvos. No fim, todos ganham.

– Jerry, não me diga que você concorda com isso... – Ginnifer indagou. – Você nos explicou algumas coisas lá fora, mas quem garante que ele não é uma farsa?

Jerry abriu a boca para responder, mas Colin se adiantou.

– Ginnifer, eu sei que talvez você esteja chateada pelo que houve ou por eu não ter contado nada para vocês, mas espero que compreenda que eu não sou o verdadeiro vilão aqui.

– Então o que você foi fazer na Whestein? – Lana perguntou.

– O meu alvo estava lá. – Respondeu secamente, mas eu podia perceber que ele estava escondendo algo.

– Como assim? – levantei da cadeira e me aproximei da mesa onde estávamos antes. – Quem era o seu alvo?

Ele olhou para Jerry e o mesmo acenou com a cabeça. Em seguida, Colin apertou em algumas teclas do computador, mas antes de colocar o que quer que fosse no telão para que víssemos, ele nos encarou, uma por uma.

– Antes, quero deixar claro que eu não podia falar nada. Não com tantas incertezas... – ele suspirou fundo e fez com que uma foto de Josh aparecesse no telão. Imediatamente olhei para Ginny, seu rosto havia ficado pálido no mesmo instante. – Josh era o meu alvo. Ou melhor, Joshua Dallas Wholdinov.

– Não, não... – Ginnifer passou a respirar com dificuldade, e tentou se apoiar nos móveis da sala, até que chegou até o telão e tocou o rosto de Josh. – Não é possível.

Suas mãos tremiam, e então ela soltou um grunhido de dor e colocou a mão sobre a barriga. Corri para tentar segura-la, mas já era tarde. O corpo de Ginny havia caído desacordado no chão.


Notas Finais


E ai???? Quem ja sabia sobre o Colin? E sobre o Josh??? 🌚
O que vocês acharam?
Ate o proximo capitulooo! Um beijo 😘❤


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