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História Versos de um crime - Capítulo 3


Escrita por: Stydia2608

Capítulo 3 - Capítulo 3


Na manhã seguinte, tomei uma ducha rápida e vesti uma camisa branca, um colete preto e uma calça social, passei um pouco de perfume e saí do quarto.

Derek ainda estava dormindo, no sofá de braços cruzados sobre o peito, o cobertor estava caindo, então eu conseguia ver uma boa parte do seu tórax incrivelmente definido, revirei os olhos e segui para a cozinha.

Lyds observava tudo em silêncio mais uma vez, vestia um vestido de veludo azul marinho, meias finas pretas e saltos de saltos altos, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo simples, ela me olhou e sorriu, sabia que provavelmente ela teria uma teoria conspiratória, sem dizer nada eu passei por ela e comecei a preparar o café da manhã, o que será que ele gostava de comer? Não iria acordá-lo então preparei o café tradicional: ovos, bacon, panquecas, suco de laranja e café.

Estava levando tudo em direção da mesa de jantar quando eu dou de cara com ele e levo um baita susto e quase que o nosso café vai para o chão.

-Bom dia.

Mais uma vez estremeço ao ouvir o som de sua voz.

-Bom dia, não sabia o que gostava de comer, então...

-Eu como qualquer coisa, obrigado. Mais tarde arrumarei outro lugar para ficar.

-Não se incomode. Pode ficar o tempo que quiser.

Nos sentamos a mesa e tomamos nosso café da manhã tranquilamente quando o meu telefone tocou e eu suspirei, pegamos o carro e fomos até uma casa próxima a minha, entramos no local e encontramos uma mulher totalmente vestida com uma camiseta do Mickey e bermuda azul em uma banheira de porcelana, as mãos da vítima tinham sido amarradas com sacos plásticos ao lado do corpo.

-O que você acha que aconteceu aqui?-perguntei olhando para Derek. 

-Afogamento, oras. 

-Sério? Esse é o seu melhor?

-Ela está em uma banheira, na própria casa.

Em silêncio voltamos para casa para esperar a análise sair, indignado eu estava me corroendo por dentro, será que ele era detetive mesmo?

-Você é mesmo um detetive?-perguntei.

-Claro, quer ver minha identificação? -perguntou sem me olhar.

Ele me entregou uma carteira que continham todas as informações necessarias para que ele provasse o que estava dizendo.

-Nossa, então você é um profissional vem fajuto.

-Olha aqui, não venha me ofender, não me conhece e não tem esse direito.

-Que espécie de policial acha que aquilo foi um afogamento?

-O tipo que percebeu que tinham dois caras muito suspeitos olhando em nossa direção quando me perguntou o que eu achava.

Nossa, eu não tinha reparado nisso, bom, talvez ele não seja assim tão burro como eu pensei, mas não tenho coragem para olhá-lo nos olhos.

-Qual sua teoria?-perguntei.

-A causa óbvia da morte foi a garganta cortada, passando direto pela artéria principal, dois ossos estavam quebrados e algumas costelas também. 

-Nossa, descobriu tudo isso só olhando para o corpo?

-Não, enquanto você pensava que eu era burro, fui até a pia do banheiro e li o relatório do legista.- se vangloriou.- mas e você, senhor espertalhão,  descobriu algo?

-Na verdade sim, você se lembra a hora em que o assassinato aconteceu na noite anterior?

-Claro, eram 3:45 da manhã. 

-Exato, a coisa com a mulher da banheira aconteceu exatamente 4 horas depois.

-E daí? São apenas coincidências.

-Não não são, a 5 anos atrás, ocorreram uma série de assassinatos em Vancouver e eles estavam ligados.

-Sim, eu me lembro, mas isso aqui é diferente. 

Nós estávamos ali de pé desde que chegamos e eu nem me deu conta de que Lyds assistia tudo em silêncio, mas sinceramente,  eu não me importo, só queria que ele parasse com esse ar de superioridade. 

-Vamos fazer o seguinte, se eu ganhar, você só vai seguir as minhas ordens.-sugeriu malicioso.

-E se você perder?-perguntei.

-Isso não vai acontecer.

Retirei os olhos. Ele era muito petulante.

-Se você perder, você leva o Sti para jantar. -falou Lyds.

-O que?-perguntei.

-Tudo bem.-respondeu convicto. 

-Como assim tudo bem?-falo.

-Qual o problema, você não se alimenta?

-Não vou sair com um estranho. 

-Se jantar comigo, eu vou deixar de ser um.

-TÁ.



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