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História Viajante - Bônus: wolfstar e Jily


Escrita por: SaphirePrince

Notas do Autor


Faz tempo, eu sei, mas a vida real me chamou.


ps:
Bônus sem um título real pq a criatividade se foi.

Capítulo 16 - Bônus: wolfstar e Jily


Havia em Potter Manor uma peculiaridade que dificilmente seria encontrada em outra propriedade mágica, afinal não eram todos que podiam dizer que tinham em casa uma réplica exata de um dormitório Gryffindor.

Pode até não parecer algo espetacular a quem escuta, mas para os três adolescentes que desfrutam do espaço, aquilo era o máximo. E os Potter, que não conseguiam negar quase nada a seu filho e adoravam agradar seus dois melhores amigos, realizaram o desejo dos três sem hesitar e aquele passou a ser o local favorito dos adolescentes que poderiam permanecer juntos mesmo nas férias. 

Dos três adolescentes em questão, apenas dois se encontravam no dormitório vermelho e dourado. James Potter, o jovem anfitrião, acordara antes mesmo de o sol nascer e saíra tão logo o grande astro deu o ar de sua graça no horizonte. Algo completamente fora de caráter para o Gryffindor, se sua real motivação não fosse certa ruiva de olhos verdes.

Assim que a porta se fechou separando James dos outros dois ocupantes daquele dormitório, outro adolescente se pôs de pé.

Afastando os cobertores e ajoelhando-se no chão, Remus aproveitou a ausência de seu amigo para recuperar um pequeno baú debaixo de sua cama. Dentro dele uma caixinha de veludo descansava, esperando pelo momento em que iria para as mãos de seu dono de direito.

O fato era que Remus amava Sirius e seu lobo, Moony, o tinha escolhido como companheiro de alma desde o primeiro momento que o grande cão negro correu e brincou com ele nas noites de lua cheia. Há tempos ele queria reivindicar o rapaz para si, e o teria feito se apenas seus sentimentos e a vontade de seu lobo fossem levados em consideração. Mas o lado racional do lobisomem era mais forte que seu lado primitivo, e Remus recusou-se a ter Sirius enquanto ele não mudasse seu comportamento e, determinado, ele conseguiu subjugar Moony para que as coisas acontecessem segundo a sua vontade. 

Por sorte o susto que Sirius levou meses antes conseguiu fazer com que ele repensasse e mudasse sua atitude. No fim seus esforços estavam dando resultados e Remus agora poderia orgulhar-se de tê-lo como companheiro e até mesmo Moony ronronava de prazer ao ver que Sirius tinha abandonado a arrogância e a irresponsabilidade pelo bem de seu amado. Agora o lobo mal podia esperar para reivindicar o que era seu por direito! 

Decidido, Remus atravessou o quarto, colocou a caixinha no criado mudo ao lado da cama de Sirius, afastou suas cobertas e mergulhou na cama, colando seu corpo ao corpo do animagus e desfrutando o calor confortável que se desprendida dele. 

Sua mão automaticamente entrou em contato com a pele macia do braço exposto sentindo-a arrepiar-se ao seu toque. Com um pouco mais de ousadia, Remus mergulhou a mão por baixo do tecido da camisa de Sirius, acariciando o abdômen plano e subindo até o peitoral definido e firme. 

Encorajado pelo suspiro baixo que escapou dos lábios do animago, afastou levemente os cabelos de Sirius passou e depositar beijos e leves mordidas no pescoço agora livre de qualquer obstáculo enquanto sua mão acariciava com ainda mais ousadia o corpo do outro. Sirius, ainda adormecido, mas consciente de todas as sensações provocadas pelo carinho do outro, fez a única coisa que poderia fazer naquele momento: gemeu languidamente o nome do amado!

O efeito do som foi abrasador e varreu de Remus qualquer grama de autocontrole que ainda lhe restava. Em um único impulso ele virou ao animago para que ele estivesse deitado de costas na cama e pôs-se em cima dele, acomodando-se entre as pernas bem torneadas. Sirius mal teve tempo de acordar sobressaltado e logo seus lábios foram tomados em um beijo sôfrego e cheio de fome que o fez gemer na boca de Remus antes que ele relaxasse e se derretesse contra o colchão.

Lamentavelmente, para Sirius que esperara e se esforçara tanto para ter aquele tipo de atenção do lobisomem, o beijo teve sua intensidade diminuída e logo ele se viu encarando os olhos ambarinos que tanto amava.

- Não era exatamente assim que eu pretendia acorda-lo, mas não posso queixar-me! - Remus disse quando seu ritmo cardíaco e respiração errantes lhe permitiu.

- Apesar do susto não me oponho a ser acordado assim mais vezes! - Sirius respondeu com um sorriso malicioso enfeitando os lábios agora vermelhos e inchados.

- Ficarei feliz em fazê-lo, mas isso vai depender da resposta que dará à minha pergunta.

- Pois muito bem, sou todo ouvidos!

Remus muito relutantemente saiu de cima do corpo quente de Sirius e se sentou na cama enquanto o outro apoiava-se contra a cabeceira. Os olhos amabarinos jamais se desviaram dos olhos tempestuoso de Sirius enquanto ele estendia a mão em direção ao criado mudo e recolhia a caixinha de veludo e a abria diante do amado. Dentro se via duas discretas e finíssimas alianças de platina que eram mais do que suficientes para fazer a respiração de Sirius engatar e seus olhos brilharem.

- Eu as tenho guardado por muito tempo, esperando o momento certo para te entregar e agora não posso esperar mais um segundo sequer. Eu amo você e não vejo para mim um futuro em que você não seja meu companheiro. Não é um pedido de casamento, ainda temos muito que fazer antes de pensar nisso, mas se você aceitar, quero que a use como símbolo da minha promessa de estar ao seu lado e faze-lo feliz até o fim dos meus dias!

Ele não recebeu uma resposta verbal, mas o fato de Sirius ter se lançado sobre ele e o beijado com mais ardor do que antes era toda a comprovação que ele precisava de ter sido aceito. A partir daquele momento Sirius era dele, somente dele, e nada no mundo poderia deixá-lo mais feliz!

 

-----x-----

 

Contrariando o senso comum, que ditava que as manhãs de natal existiam essencialmente para se abrir presentes, tudo o que Lily Evans queria era dormir pelo maior período humanamente possível.

Até mesmo a sabe tudo de cabelos de fogo tinha ficado paranoica na semana de provas, valendo-se de inúmeras poções revigorantes para manter-se acordada e revisar todos os conteúdos sozinha, já que seu fiel companheiro de estudos tinha arrumado um novo parceiro – algo que deixava a ruiva feliz- e muito corada ao se lembrar do beijo que presenciou, mas isso não vem ao caso. Agora que toda essa maré de tensão havia baixado, tudo o que ela queria era aproveitar o carinho dos pais, a companhia da irmã - nos raros momentos em que ela era um ser sociável, pelo menos. – e o conforto de sua maravilhosa e enorme cama.

Infelizmente nem todos pareciam de acordo com os planos brilhantemente elaborados por ela, e algum ser maligno resolveu que às 07h30min de um feriado era um bom momento para esmurrar sua porta ate pô-la abaixo!

- Oh, por Merlin, basta de escândalo! – ela gritou com raiva. – A porta está aberta, apenas entre de uma vez.

Uma quantidade considerável de resmungos veio do outro lado da porta antes que a mesma fosse aberta e a irmã de Lily, Petúnia, passasse por ela. Certo, definitivamente Túnia não estava de bom humor hoje.

- Arruma-se e desça, você tem visita!

E saiu sem nada mais dizer, deixando a irmã com mil e uma questões sem resposta. Resignada com o fato de não mais poderia voltar a dormir, Lily levantou-se e fez o que sua irmã disse: arrumou-se e desceu!

Enquanto se dirigia a sala de estar imaginou que era Sev quem a visitava. Quem mais além de seu melhor amigo se disporia a sair de casa apenas para vê-la? Seu julgamento mostrou-se equivocado quando, ao adentrar o recinto, encontrou ninguém menos que James Potter à sua espera.

Ele sorriu brilhantemente quando a viu, mas nada disse, apenas extinguiu qualquer distancia que existia entre os dois e beijou-lhe os lábios castamente. Quando se afastou, colocou em suas mãos um embrulho, desejou-lhe um feliz natal e saiu, deixando-a atônita e imóvel no meio da sala de estar.

Quando Lily finalmente se recuperou, sentou-se no sofá e abriu o embrulho que ele lhe deixara. Envolto em papel vermelho e dourado estava uma caixinha de cristal com uma única flor dentro. Para qualquer desavisado não passaria de uma pequena e delicada lembrança de um amigo querido, mas para ela era muito mais que isso.

O belo crisântemo vermelho, obviamente encantado para durar e permanecer belo por toda uma vida, tinha um único significado:

“Eu te amo!”



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